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Olhando para o Futuro: As Crônicas de Kerrigan - Gabriel - Livro 3, #3
Olhando para o Futuro: As Crônicas de Kerrigan - Gabriel - Livro 3, #3
Olhando para o Futuro: As Crônicas de Kerrigan - Gabriel - Livro 3, #3
E-book247 páginas3 horas

Olhando para o Futuro: As Crônicas de Kerrigan - Gabriel - Livro 3, #3

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Sobre este e-book

O passado é sua lição. O presente é seu dom. O futuro é sua motivação.

Da autora best-seller do USA Today, W.J. May traz para você um spin-off das Crônicas de Kerrigan. Esta é uma série independente ou pode ser lida com a série Crônicas de Kerrigan.

Finais felizes são apenas histórias que ainda não terminaram. 

Quando a garota que ele ama é sequestrada pelo mesmo homem que matou seu pai, a felicidade recém-descoberta de Gabriel desaparece em um piscar de olhos e ele se vê caindo em velhos hábitos. O romântico apaixonado é colocado em hiato para que o assassino frio possa sair para brincar.

Reforços são chamados, velhos amigos fazem novas aparições repentinas, quando um velho inimigo finalmente se revela.

As sombras que perseguem Gabriel finalmente o alcançarão?  A escuridão em seu passado é forte o suficiente para superar seu futuro? Ele mudou o suficiente para conseguir seu próprio felizes para sempre? Ou isso é apenas outra lembrança ruim?

Os jogadores estão prontos, o tabuleiro está pronto, tudo que resta fazer é jogar o jogo …

As Crônicas de Kerrigan: Gabriel
Vivendo no Passado
Presente para  Hoje
Olhando para o Futuro

LEIA TODA A SÉRIE:

Série Prequela:
Christmas Before the Magic
Question the Darkness
Into the Darkness
Fight the Darkness
Alone in the Darkness
Lost in Darkness

Série As Crônicas de Kerrigan
Um Raio de Esperança
Nebulosa Escura
Castelo de Cartas
Chá Real
Sob Fogo
Fim à Vista
Escuridão Oculta
Entrelaçados
Marca do Destino
Força & Poder
O Último Em Pé
Raio de Luz

As Crônicas de Kerrigan Sequência
Uma Questão de Tempo
O Pêndulo do Tempo
Segunda Chance
Falha no Tempo
Nosso Tempo
Tempo Precioso

Kerrigan Crônicas
Stopping Time
A Passage of Time
Ticking Clock

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento12 de fev. de 2021
ISBN9781071588352
Olhando para o Futuro: As Crônicas de Kerrigan - Gabriel - Livro 3, #3
Autor

W.J. May

About W.J. May Welcome to USA TODAY BESTSELLING author W.J. May's Page! SIGN UP for W.J. May's Newsletter to find out about new releases, updates, cover reveals and even freebies! http://eepurl.com/97aYf   Website: http://www.wjmaybooks.com Facebook:  http://www.facebook.com/pages/Author-WJ-May-FAN-PAGE/141170442608149?ref=hl *Please feel free to connect with me and share your comments. I love connecting with my readers.* W.J. May grew up in the fruit belt of Ontario. Crazy-happy childhood, she always has had a vivid imagination and loads of energy. After her father passed away in 2008, from a six-year battle with cancer (which she still believes he won the fight against), she began to write again. A passion she'd loved for years, but realized life was too short to keep putting it off. She is a writer of Young Adult, Fantasy Fiction and where ever else her little muses take her.

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    Olhando para o Futuro - W.J. May

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    Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares, marcas, mídia e incidentes são produtos da imaginação da autora ou são usados ficticiamente. Qualquer semelhança com uma pessoa real, viva ou morta, eventos ou locais, é mera coincidência. A autora reconhece o status de marca registrada e proprietários dos vários produtos citados nesta obra que tenham sido usados sem permissão. A publicação/uso destas marcas registradas não está autorizada, associada ou patrocinada pelos proprietários da marca registrada.

    Todos os direitos reservados.

    Copyright 2016 por W.J. May

    Capa por: Book Cover by Design

    Nenhuma parte deste livro pode ser usada ou reproduzida de qualquer maneira sem a permissão por escrito, exceto nos casos de citações breves incorporadas em artigos e revisões

    Você Já Leu A Série Prequela das C.o.K

    Uma Subsérie das Crônicas de Kerrigan.

    Uma prequela sobre como Simon Kerrigan conheceu Beth!!

    Download for FREE:

    C:\Users\wanitajump\Documents\aCoversNew2016\2016-17summercovers\Heistdom+\Cok Prequel Poster.jpg

    As Crônicas de Kerrigan: PREQUELA –

    Christmas Before the Magic

    Question the Darkness

    Into the Darkness

    Fight the Darkness

    Alone in the Darkness

    Lost the Darkness

    C:\Users\wanitajump\Documents\CoK Series\CoKBanner.png

    As Crônicas de Kerrigan

    Livro I – Um Raio de Esperança está GRÁTIS!

    Book Trailer:

    http://www.youtube.com/watch?v=gILAwXxx8MU

    Livro II – Nebulosa Escura

    Book Trailer:

    http://www.youtube.com/watch?v=Ca24STi_bFM

    Livro III – Castelo de Cartas

    Livro IV – Chá Real

    Livro V – Sob Fogo

    Livro VI – Fim à vista

    Livro VII – Escuridão Oculta

    Livro VIII – Entrelaçados

    Livro IX – Marca do Destino

    Livro X – Força & Poder

    Livro XI – O Último Em Pé

    Livro XII – Raio de Luz

    C:\Users\wanitajump\AppData\Local\Microsoft\Windows\INetCacheContent.Word\Poster TCOKS.JPG

    As Crônicas de Kerrigan SEQUÊNCIA

    Uma Questão de Tempo

    O Pêndulo do Tempo

    Segunda Chance

    Falha no Tempo

    Nosso Tempo

    Tempo Precioso

    As Crônicas de Kerrigan: Gabriel

    Vivendo no Passado

    C:\Users\Wanita\AppData\Local\Microsoft\Windows\INetCache\Content.Word\Living in the Past Facebook Cover Art.jpg

    Presente por Hoje

    C:\Users\Wanita\AppData\Local\Microsoft\Windows\INetCache\Content.Word\Present For Today Facebook Cover Art.jpg

    Olhando para o Futuro

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    Encontre W.J. May

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    Olhando para o Futuro Sinopse:

    C:\Users\Wanita\AppData\Local\Microsoft\Windows\INetCache\Content.Word\Staring at the Future Facebook Cover Art.jpg

    Finais felizes são apenas histórias que ainda não terminaram.

    Quando a garota que ele ama é sequestrada pelo mesmo homem que matou seu pai, a felicidade recém-descoberta de Gabriel desaparece em um piscar de olhos e ele se vê caindo em velhos hábitos. O romântico apaixonado é colocado em hiato para que o assassino frio possa sair para brincar.

    Reforços são chamados, velhos amigos fazem novas aparições repentinas, quando um velho inimigo finalmente se revela.

    As sombras que perseguem Gabriel finalmente o alcançarão?  A escuridão em seu passado é forte o suficiente para superar seu futuro? Ele mudou o suficiente para conseguir seu próprio felizes para sempre? Ou isso é apenas outra lembrança ruim?

    Os jogadores estão prontos, o tabuleiro está pronto, tudo que resta fazer é jogar o jogo ...

    Conteúdo

    Você Já Leu A Série Prequela das C.o.K

    As Crônicas de Kerrigan: PREQUELA –

    As Crônicas de Kerrigan

    As Crônicas de Kerrigan SEQUÊNCIA

    As Crônicas de Kerrigan: Gabriel

    Encontre W.J. May

    Olhando para o Futuro Sinopse:

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Epílogo

    Reflexões sobre a minissérie de Gabriel:

    Encontre W.J. May

    As Crônicas de Kerrigan

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    COMPARAÇÃO TUDOR:

    Capítulo 1

    No ano anterior, mais de quatorze mil pessoas foram declaradas desaparecidas na cidade de Nova York. Mais da metade dessas pessoas eram mulheres. Mais da metade dessas pessoas tinham menos de vinte e cinco anos. No grande esquema das coisas, o mundo não mudava muito pelo desaparecimento repentino de uma garota.

    Mas o mundo de Gabriel? O mundo de Gabriel parou bruscamente.

    No segundo em que entrou pela porta, ele saiu novamente, caminhando para o corredor sujo em uma explosão de velocidade. Seus olhos semicerraram com uma emoção que ameaçava dominá-lo enquanto ele colocava o braço sobre a boca para abafar um grito feroz. Houve um rangido silencioso do outro lado do corredor quando a mulher que morava ao lado abriu sua porta uma fresta para espiar o lado de fora. Uma olhada no rosto dele e ela fechou a porta com um baque novamente, trancando a fechadura por precaução.

    Ele nem registrou a presença dela.

    Um chute forte na parede e em seguida ele afundou contra ela, enterrando o rosto entre as mãos enquanto tentava se controlar. Seu coração estava batendo em explosões rápidas e irregulares e não importa quantas vezes tentasse, ele não conseguia recuperar o fôlego. Todos seus truques e técnicas habituais falharam com ele, substituídos por um mantra arrepiante. Um que ecoava cada vez mais alto em sua cabeça.

    Eles a levaram. ELE a levou. Ele a tem NESSE MOMENTO.

    As paredes começaram a tremer. Os canos de metal abaixo deles gemeram e ameaçaram explodir. No outro lado do corredor, o elevador balançou de maneira precária em seus suportes, as portas de metal cedendo enquanto a caixa pendia sobre uma queda de dez andares.

    O que está acontecendo?!

    Estamos tendo um terremoto?!

    Vozes começaram a gritar de apartamento em apartamento. Elevando-se em pânico enquanto as próprias fundações do prédio tremiam e sacudiam. Felizmente, nenhuma delas teve o bom senso de olhar para fora e ver que o resto do mundo estava firme. Em vez disso, pegaram seus telefones, atualizaram o status das suas mídias sociais para ‘sentindo-se condenado’ e em seguida, provavelmente se amontoaram na porta do banheiro.

    A única pessoa que permanecia impassível era o homem agachado contra a parede do corredor. As mãos cerradas em punhos maníacos e os olhos verdes queimando um buraco no chão.

    Controle-se, Gabriel! Você tem que voltar lá! Você precisa pensar!

    Pela primeira vez em sua vida, Gabriel era incapaz de fazer isso. Pela primeira vez em sua vida, os centros da lógica e da razão em seu cérebro se fecharam por completo, deixando nada além de um emaranhado de emoções puras por baixo. Ele havia se tornado uma daquelas pessoas que sempre odiou. Do tipo que ficava olhando boquiaberto do lado errado da fita da polícia. Um espectador impotente, deixado de lado sem utilidade.

    Aquela voz interna tentou mais uma vez. Apelando para o lado dele que havia recentemente jurado tentar evitar assassinato em massa. Acalme-se e respire ou todas essas pessoas vão morrer.

    Foi um esforço valente, mas caiu em ouvidos moucos. No momento, Gabriel não poderia se importar menos se todos no prédio, bairro ou até mesmo a cidade inteira caíssem vítimas de uma morte violenta. Sua única preocupação era com uma vida em particular. Uma vida que prendia sua atenção total. Distraindo-o ao ponto do frenesi enquanto as paredes ao redor dele estilhaçavam e rachavam.

    Então aquela voz disse a única coisa no mundo que poderia fazer uma diferença.

    Você está perdendo tempo.

    De repente, o tremor parou. As fundações do prédio se estabilizaram e o mundo de repente ficou muito parado. Gabriel se levantou. Um pouco tonto, um pouco abalado, mas acometido de uma determinação de olhos arregalados enquanto voltava para dentro.

    Era impossível ser objetivo, mas ele tentou de maneira sincera. Impossível abordar a situação de maneira desapegada, ele deu tudo que tinha, compartimentalizando o melhor que pôde enquanto fazia uma rotação lenta ao redor do apartamento.

    Cada pedaço de vidro quebrado era uma pista. Cada mesa virada contava uma história.

    Seus olhos afiados não perderam um único detalhe enquanto ele virava em uma órbita lenta, catalogando tudo que via na memória. Então ele voltou e fez tudo de novo.

    Ela lutou, isso estava muito claro. Na verdade, pela aparência das coisas, ela tinha lutado muito. O espelho no banheiro ainda estava embaçado com o menor indício do vapor do seu banho matinal, mas as gavetas da sua cômoda estavam tortas, então ela teve tempo para se vestir novamente antes de colidir com seu agressor. A cafeteira estava cheia de água, mas a bebida em si ainda não tinha sido servida, significando que muito provavelmente ela estava na cozinha quando o homem chutou a porta. Uma porta que ainda pendia em pedaços quebrados na moldura estilhaçada.

    Os músculos de Gabriel se contraíram de raiva enquanto ele seguia a trilha sinistra de um cômodo para o outro, interpretando o caos com a habilidade de alguém que já teve que fazer isso muitas vezes antes.

    A luta principal tinha acontecido na sala de estar, depois que o homem a agarrou e estava arrastando-a de volta para a porta da frente. Havia uma trilha nítida de destroços, pontilhada com manchas de sangue de onde ela tentou fugir ao se agarrar a tudo que estava à vista. Uma unha quebrada estava enfiada na prateleira. Uma mecha de cabelo estava presa na moldura ao lado da porta.

    Finalmente, Gabriel chegou à última peça do quebra-cabeça. Um lenço amarrotado, meio chutado por baixo do cabideiro virado. Com mãos deprimentemente experientes, ele se ajoelhou no chão e pegou-o com cuidado. Dando uma cheirada desinteressada, ele rapidamente o deixou cair de volta no chão.

    Clorofórmio.

    O cheiro doce e enjoativo mal disfarçava o fedor forte dos produtos químicos logo abaixo. Era uma ferramenta deselegante, mas altamente eficaz. Considerando a quantidade de luta que ela havia aparentemente tolerado, era provavelmente a única coisa no mundo que garantia parar seus gritos incessantes.

    O tecido estava encharcado. Ou eles pretendiam que ela dormisse por muito tempo, sugerindo uma casa segura fora do perímetro da cidade ou o homem que o despejou tinha uma mão pesada. Gabriel não conhecia o nível de habilidades das pessoas com as quais estava lidando. O homem que ele havia encontrado no metrô não havia lutado muito e as pessoas que ele tinha visto no mercado haviam nitidamente sido atraídas por Stryder com base em nada além de lealdade cega e intimidação.

    De certa maneira, isso piorava as coisas ainda mais.

    Gabriel estava acostumado a lidar com pessoas cujas habilidades e talento correspondiam aos seus. Pessoas que não cometiam erros ou deixavam trilhas de migalhas de pão para seguir. Pessoas que teriam tido o bom senso de colocar fogo no lenço, em vez de deixá-lo no chão.

    Essas pessoas, ele entendia. Essas pessoas, ele tinha passado a vida inteira rastreado. Esse era todo o motivo pelo qual Cromfield o treinou todos aqueles anos. Para vencer o invencível. Para assumir as missões impossíveis. Para resolver casos que ninguém mais poderia.

    O fato de que ele poderia estar lidando com amadores tornava toda a situação muito menos previsível. Abria cada pista a uma centena de novas perguntas e interpretações. Perguntas e interpretações que não surgiam com tanta facilidade. Perguntas e interpretações que levavam muito tempo.

    Tempo que não tenho...

    Gabriel olhou ao redor do apartamento por um segundo a mais antes de se agachar para pensar. O grupo de bandidos poderia ser um curinga, mas ele conhecia Stryder. Ele não voltaria ao apartamento onde Gabriel o encontrou na primeira vez, esse lugar estaria deserto há muito tempo. E ele não correria o risco de deixar a cidade. Aluguel de carros e voos deixavam uma trilha de papel que seria fácil de rastrear. Depois havia o fato de que Stryder havia escolhido Nova York. Ele havia realmente trabalhado para construir uma vida ali, tão certo quanto Gabriel havia trabalhado para construir uma em Londres. Ele não queria deixar a cidade. Ele não queria queimar seja qual fossem os contatos que havia feito. Ele apenas queria esperar o momento certo, evitar chamar a atenção e confiar que — sempre que Gabriel o encontrasse — ele estaria pronto.

    O que trouxe Gabriel de volta à estaca zero.

    Quase nove milhões de pessoas na cidade. Cinco bairros. Quatrocentos e noventa metros quadrados. Um labirinto subterrâneo com uma infinidade de lugares para se esconder.

    Na época em que ele estava trabalhando com Cromfield, ele tinha toda uma rede clandestina. Um sistema intricado de pessoas inseridas por toda a Europa Ocidental, que ele ativaria em momentos assim. Pessoas que ficariam de ouvidos atentos. Pessoas que conheciam histórias antes de serem impressas. Pessoas com as quais você poderia contar para fechar todo o Planetário de Londres só para roubar um uniforme de docente por causa do prazo insensato de Cromfield de cinco horas da manhã.

    É verdade que este último só aconteceu uma vez ...

    Mas Gabriel não conhecia essa cidade. Ele não conhecia esse país. A maioria das pessoas com tatuagem havia ficado em algum lugar do continente europeu e não era frequente que seu trabalho o trouxesse para o litoral dos Estados Unidos. Mesmo se pudesse ressuscitar um ou dois dos seus antigos contatos, era pouco provável que eles o ajudassem agora. Não depois de ter trabalhado de maneira bastante notória para o outro lado.

    Onde você está?

    Ele disse as palavras em voz alta, murmurando-as de maneira febril para si mesmo enquanto segurava as mãos sobre os lábios, absorto em seus pensamentos. Repetidamente, as ideias fracassavam. Repetidamente, suas tramas e esquemas falharam e ele ficou procurando mais uma vez por um lugar para começar.

    O que eu preciso é de um rastreador. Não tenho nenhuma foto de Natasha para enviar para Kraigan e até onde eu sei Jules ainda está preso na Islândia enquanto Devon tenta obter um visto de viagem. Mesmo se eu fosse de alguma maneira entrar em contato com Rae, não haveria tempo...

    Isso o atingiu como uma tonelada de tijolos. Aqui estava ele, preso em Nova York, sem o uso de um rastreador. Mas Peter não havia dito que ele era um rastreador? Era um pouco difícil de lembrar por causa da perda de sangue e desorientação daqueles primeiros dias, mas ele tinha quase certeza.

    Uma centelha minúscula de esperança se agitou em seus olhos. Sim, Peter era um rastreador. Foi assim que ele e Canary o encontraram sangrando no prédio de Stryder.

    É assim que vou recuperar Natasha.

    No segundo em que pensou no nome dela, ele estava em pé novamente, voando pelo que restava do apartamento em ruínas enquanto corria para o corredor. Ele não parou de correr até voltar para a calçada ensolarada de Nova York. O vento em seu cabelo e a luz brilhante da manhã batendo em seu rosto.

    Parecia que fazia apenas alguns instantes que ele estava deixando o apartamento pela primeira vez. Acordando da cama de uma linda mulher. Passeando pelas ruas da cidade para comprar flores para ela, tão feliz como nunca esteve. Como era possível que ainda fosse a mesma manhã?

    Foi uma prova do pânico ofuscante em que Gabriel estava, que ele não pensou duas vezes em pegar o metrô. Ele apenas saltou sobre o balcão de passagens e disparou para a multidão, empurrando as pessoas bruscamente para fora do seu caminho bem a tempo de pular a bordo da composição que partia. A partir daí, foi um terrível jogo de espera. Tamborilando os dedos com impaciência no poste de metal enquanto o metrô parava várias vezes para permitir a entrada e saída de passageiros. Vivendo e morrendo a cada parada.

    Quando ele finalmente chegou à sua própria plataforma, havia um espaço enorme ao seu redor. Nova-iorquinos tinham um senso aguçado para malucos e naquele momento Gabriel estava correndo com o melhor deles. Eles observaram com um interesse casual enquanto ele empurrava as mãos de maneira maníaca para a porta. Quando sua mão contraiu e a porta pareceu abrir um pouco antes do que o normal. Quando ele soltou para a plataforma aberta e disparou escada acima, o cabelo dourado logo se perdeu

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