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Seus Grandes Lobos Maus
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E-book101 páginas1 hora

Seus Grandes Lobos Maus

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Sobre este e-book

Bem-vindo ao Moon Moon… onde minha vida está se tornando uma piada de lobisomem.

Sienna Luna sempre soube que havia algo de estranho em sua família.

Ela não sabia que a maioria deles eram lobisomens.

Não até que a herança de seu tio a nomeasse como lobo-Alfa e ela fosse forçada a lidar com um legado que ninguém havia se preocupado em prepará-la para assumir.

Para a sorte de Sienna, ela também herdou o Moon Moon, o bar lobisomem de mais alto nível em São Francisco, junto de uma matilha de lobisomens ansiosos por ajudá-la em seus primeiros passos. E até mais.

Mas para liderar a matilha, ela terá que escolher um parceiro antes da próxima lua cheia — e há três lobisomens maravilhosos prontos para se oferecer. Se ela ao menos conseguisse decidir…

IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de abr. de 2020
ISBN9781071540626
Seus Grandes Lobos Maus

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    Seus Grandes Lobos Maus - Margo Bond Collins

    Seus Grandes Lobos Maus

    Margo Bond Collins

    Sobre Seus Grandes Lobos Maus

    Bem-vindo ao Moon Moon... onde minha vida está se tornando uma piada de lobisomem.

    Sienna Luna sempre soube que havia algo de estranho em sua família.

    Ela não sabia que a maioria deles eram lobisomens.

    Não até que a herança de seu tio a nomeasse como lobo-Alfa e ela fosse forçada a lidar com um legado que ninguém havia se preocupado em prepará-la para assumir.

    Para a sorte de Sienna, ela também herdou o Moon Moon, o bar lobisomem de mais alto nível em São Francisco, junto de uma matilha de lobisomens ansiosos por ajudá-la em seus primeiros passos. E até mais.

    Mas para liderar a matilha, ela terá que escolher um parceiro antes da próxima lua cheia — e há três lobisomens maravilhosos prontos para se oferecer. Se ela ao menos conseguisse decidir...

    Seus Grandes Lobos Maus Copyright © 2018 por Margo Bond Collins

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desse livro pode ser usada ou reproduzida de qualquer forma ou através de qualquer meio eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópias, gravações ou por quaisquer sistemas de armazenamento ou requisição de dados sem permissão escrita prévia da autora, exceto onde permitido por lei.

    Publicado pela Bathory Gate Press

    Os personagens e eventos retratados nesse livro são fictícios. Qualquer similaridade com pessoas reais, vivas ou mortas, é coincidência e não foi a intenção da autora.

    Capítulo 1

    — Sienna, querida, o que estou tentando te dizer é que você é uma lobisomem.

    Ai, Deus.

    Finalmente aconteceu. Minha mãe tinha perdido sua bela cabeça.

    Virei-me dela para o meu pai, tentando medir sua reação. Normalmente, dava para contar com ele para oferecer uma influência racional e comedida nas ideias mais criativas da mamãe. Dessa vez, no entanto, ele estava do lado dela.

    — Você sabe que isso é loucura, certo? — esperei por suas respostas. Nenhuma chegava. Eles só olhavam para mim com expressões resignadas, como se não soubessem exatamente o que fazer comigo. Acredite, o sentimento era mútuo.

    — Esperávamos nunca ter que te contar — meu pai puxou a gola da camisa, como sempre fazia quando estava nervoso.

    — Como você nunca se transformou, supomos que você fosse uma das poucas que não houvesse herdado os genes lupinos dos dois lados da família — minha mãe estendeu a mão para segurar a minha como se quisesse me reconfortar. Não sei por quê... Era ela que estava ficando louca. Não eu.

    — Espera um pouco — minha mente foi parando até estacionar. — Vocês estão dizendo que... — Meu dedo sacudia no ar, apontando alternadamente para cada um dos dois. — Vocês acham que vocês são lobisomens também?

    Mas que diabos?

    — Ah, não — disse minha mãe. — Isso não. Não exatamente, de toda forma. Nunca fomos mordidos. — Pus as mãos de volta na mesa.

    — Mordidos?

    — Tem tudo a ver com genética — papai usou sua voz de professor, a que usava quando dava aulas para os estudantes de Literatura em uma faculdade próxima. — O gene lobisomem é recessivo. Ambos os pais precisam tê-lo para haver a chance de que algum filho seja totalmente lobisomem.

    — E os que não são totalmente? — perguntei. Eu quase não queria ouvir a resposta... só precisava saber até que distância exatamente meus pais haviam se afastado da sanidade.

    — Há dois tipos de lobisomem — mamãe se aproximou, com a voz tenra — aqueles que nascem assim e os que são transformados.  Se você nasce com a habilidade de se transformar, então você é lobisomem, não importa o quê — meu pai olhou para ela com uma expressão que eu não soube interpretar. — Mas se você não nascer com essa habilidade mesmo que os pais sejam lupinos, ou se for apenas portadora do gene, é possível se tornar lobisomem se outro te morder.

    — Então, vocês estão me dizendo que ambos acreditam ter genes lupinos, mas não podem se transformar em lobisomens... porque nunca deixaram um deles mordê-los?

    Ambos consentiram entusiasmados, e suspiraram como se estivessem aliviados que eu tivesse entendido o que tentavam me contar. Eu não entendi muita coisa — quase nada — mas estava determinada. Ainda assim, não sabia como dizer isso a eles. Eu não queria que eles achassem que eu estava acreditando em toda aquela loucura.

    — Vocês sabem que há uma falta de evidências notável nisso que estão me contando, certo?

    — Eu sei, querida — mamãe acariciou minha mão mais uma vez. — Isso virá depois.

    — Depois?

    — Porque tem mais — papai acertou o óculos no nariz e respirou fundo. Seja o que fosse que ele ia me contar, ele não gostava nem um pouco.

    E se só estávamos chegando agora na parte que ele não gostava, depois de todo aquele papo sobre lobisomens, então eu tinha certeza de que também não ia achar bom.

    — Nunca planejamos te contar isso — lágrimas corriam pelo rosto da minha mãe.

    Ótimo. Ambos meus pais eram malucos. Mas eu precisava escutá-los. Eu precisava saber o quão psicóticos eles realmente eram.

    — Por que estão me contando isso agora? — minha mãe havia insistido que eu viesse para uma reunião familiar imediatamente depois do trabalho. Já era algo tão incomum que eu fiquei nervosa o dia inteiro.

    Aparentemente, não tinha ficado nervosa o suficiente.

    Lobisomens. Sério?

    Quem tinha trazido à tona aquela insanidade?

    Meus pais se entreolharam daquele jeito — o jeito que casais casados há muito tempo usam para se comunicar em silêncio.

    Ou, inferno, até onde eu sei, talvez seja o jeito que lobisomens usam. Segurei a risadinha que arriscou sair com aquele pensamento. Meu pai respirou fundo.

    — A questão é que seu tio Desmond...

    — Meu tio, na verdade — interrompeu a minha mãe, e papai consentiu como se a descrição precisa da conexão familiar fosse algo importante naquele momento.

    — Seu tio-avô Desmond faleceu há uma semana.

    — É, eu lembro de vocês mencionarem — não pareceu algo tão importante. Eu nem conhecia o homem.

    — Bem, parece que ele deixou uma certa herança para você.

    — Para mim? — franzi o cenho. — Que tipo de herança?

    — Uma propriedade — disse minha mãe, que então fez uma pausa. Não daquelas terminei-de-falar, mas de uma forma mais isso-não-é-tudo, então esperei.

    Ambos olhavam para mim ansiosos, mas eu não sabia o

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