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A viageira da felicidade
A viageira da felicidade
A viageira da felicidade
E-book200 páginas2 horas

A viageira da felicidade

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Sobre este e-book

Miriam teve uma vida difícil. Sofreu abuso psicológico, perdeu a autoestima, se sente frustrada e sofre de ansiedade. Quando está o ponto de chegar ao limite de suas forças, conhece Verônica, quem lhe fará participante de um revelador conhecimento. A escrita é uma maravilhosa ferramenta para superar os problemas e alcançar a felicidade. 


Ao escrever conecta com seu subconsciente e lhe fala em uma linguagem que é capaz de entender. Permite que a mente consciente descanse e alivie sua carga emocional. Quando os pensamentos recorrente e negativo te atormentam, o sensível ato de pegar uma caneta é uma autêntica liberação. Ler depois o que escreveu, é revelador. Descubra como curar a dor e a frustração! É um autêntico poder que tem em suas mãos! Prove-o!

Este livro contém exercícios reais de coaching e de outras terapias. Aparecem na história de forma dramatizada, mas são um grande exemplo de como a escrita pode ajudar-nos a voltar a sermos nós mesmos, quando nos perdemos em prol dos demais. Se você mesma/o, bilhar como só você pode fazer, amar-se e centrar-se em você, são aspectos muito importantes de sua vida, sem eles, não pode alcançar a felicidade. Por isso, a felicidade é uma viagem, uma decisão, um caminho que só pode andar sendo você mesma/o.

Quando foi golpeado, maltratado, de qualquer forma, ainda que só seja emocionalmente, não se acabou tudo, é possível regressar a você mesmo/a e ser feliz. Todos temos uma maneira, encontre-a. Se esta história te servir de exemplo, me fará muito feliz saber e conhecer sua história.

Algumas frases do livro:

.Agir e reagir são duas coisas muito distintas.

.A escrita é um belo poder que temos em nossas mãos..O fato de não entender nada indica que está em um momento de aprendizagem.

.As palavras são igualmente importantes como as imagens, pois nos educam com elas.

.A escrita é muito mais que arte, é o idioma que entende seu subconsciente.

.Utiliza a escrita para usar sua imaginação ao seu favor.

.Chora tudo o que necessita até que um dia se esgotem as lágrimas.

.Você também se equivocar e sabe, o melhor é que não tem problema.

.Seu medo não apareceria se não de não sentir-se culpada em tudo o que faz.

.A prepotência é um signo de complexo de inferioridade, tem que demonstrar a si mesmos continuamente quão perfeitos são. Quando compreende, é muito fácil abstrair-se das provocações que recebe dos outros.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento3 de jun. de 2020
ISBN9781071512920
A viageira da felicidade

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    A viageira da felicidade - Mar Cantero Sánchez

    A você, que sofre e tem medo...

    ...Só os que voam, podem viver...

    Esta frase me disse meu sobrinho Jorge aos 7 anos, referindo-se ao animais selvagens, mas para mim, se estende também ao ser humano.

    Comentários de leitores

    <>

    Alex Rovira, autor de a Bússola Interior, A boa crise e coautor de A boa sorte.

    <>

    <<É desses livros que te ajudam a fazer com eles desde o princípio. Passei bons momentos e me ajudou a desatar os meados de meu pensamento de uma forma mais favorável a mim mesmo>>

    <<Um livro que te fará encontrar-se a si mesmo, conhecer-se, aventurar-se a viver a vida que queres e mereces. O recomendo>>

    <Viagem do herói a uma história absolutamente íntima. Miriam é a heroína que luta para vencer os obstáculos mais difíceis, os da sinceridade consigo mesma. E o melhor, é que me fez avançar também e crescer em meu próprio caminho. Isso me encantou!>>

    ÍNDICE

    Negro Universo

    Negro noite sem lua.

    Negro grisalho.

    Cinza muro.

    Cinza tormenta.

    Cinza manhã de inverno.

    Cinza alma machucada.

    Cinza medo de tudo.

    Cinza azulado verdade = liberdade.

    Cinza azulado primeira luz do dia.

    Cinza azulado compreensão.

    Palavras cinzas, palavras azuis.

    Azul verdade.

    Azul liberdade.

    Agradecimentos

    A Luis Barbuto, por estar ao meu lado, apoiando-me e sustentando-me, sem permitir que me renda. Obrigada sempre por tua nobreza de alma e coração, por ser meu amante e compartilhar ao meu lado sonhos e alegrias.

    Aos meus amigos, aqueles que me incentivaram a seguir, lendo meus livros e desfrutando de cada frase, de cada palavra.

    A minha mãe, por desfrutar da leitura dos meus livros e meus artigos sempre.

    A Alex Ravira, autor de A boa sorte e A bússula interior, pela bela crítica que fez sobre este livro, quando foi o primeiro a lê-lo.

    A Paloma Corredor por seu maravilhoso prólogo, com suas palavras carregadas de realidades, e por ser uma grande companheira de letras, ideias e sonhos.

    Prólogo

    Por Paloma Corredor, escritora e articulista.

    Durante anos, Mar Cantero Sánchez e eu fomos colaboradoras habituais na revista Psicologia Prática. Todos os meses lia seus artigos e ás vezes bisbilhotava sua página web, porque nunca havíamos falado mas ela me despertava simpatia e tinha vontade de conhecê-la. Por umas dessas jogadas do acaso, um dia a própria Mar me escreveu um email dizendo que tinha vontade de saber mais coisas sobre mim e que gostaria que estiverámos em contato.

    A partir de então intercambiamos livros, nos fizemos perguntas e confidências e nos conectamos nas redes sociais, esses modernos cafés de artistas. Agora posso dizer orgulhosa que somos duas colegas que se apoiam e inspiram, longe das supostas invejas e batalhas de egos entre os escritores.

    Assim que antes de conhecê-la já sabia que Mar era uma das minhas... E ao ler A viageira da felicidade o confirmo. Também a protagonista do livro é. Essa Miriam que perdeu sua voz, que caminha tropeçando, sem bússola interna, a mercê de suas angústias e seus terrores , e que não é Mar, nem sou eu (quando se pergunta aos escritores que partes do romance que escreveram são autobiográficos, as respostas mais adequadas seriam tudo e nada). Mas estou segura de que Miriam podia ter sido Mar em um dado momento de sua vida. E também podia ser eu com 20 anos, devorando os artigos dessa mesma Psicologia Prática, anos antes de escrever nela, tratando de encontrar respostas depois da morte do meu irmão mais novo aos 17 anos, vítima de um dos cânceres mais cruéis imagináveis.

    Os artigos de Mar e seus livros são um bálsamo, uma luz e uma chave para outras pessoas como Miriam,

    que caminham através dos dias ansiando encontrar-se, reconhecer-se, voltar a ouvir sua própria voz. São livros que despejam caminhos, arejam os depósitos interiores e abrem portas aos que estão dispostos a sanar através da leitura e da escrita; do poder das palavras.

    Graças às palavras é como Miriam se reconcilia com a outra Miriam, a que vive dentro dela, algemada em seu mundo de sombras. E as palavras compassivas,  livres e até descaradas de Verônica são a chama que acende o pavio em Miriam. Porque as palavras sabiamente guiadas se convertem em água, em rio que flui límpido e imparável, rompendo a teia de aranha tecida pelo sofrimento, o medo, a culpa, essa capa pegajosa formada pelas palavras de outros, que se sobrepõem ao nosso silêncio como uma armadura que nos isola do mundo e nos congela por dentro, penetrando em nosso interior como vírus mortíferos.

    Eu estou segura de que Miriam, em um futuro não muito longe, será escritora. E muito provavelmente o universo fará que se cruze no caminho de Mar e no meu, e seremos amigas as três. O sei porque quando Miriam se encontra a si mesma através da escrita não só descobre a paz e a alegria de viver sem medo, obedecendo a sua própria voz, senão também seu desejo de compartilhar com os outros o que aprendeu, como uma menina mostrando seus desenhos aos demais para arrancar-lhes um sorriso. Ao fim e ao cabo, esse é um dos maiores prazeres de escrever. Não só para ser feliz, senão também para ajudar a outros a sê-lo, como tão generosa e gentilmente faz Mar.

    Paloma Corredor

    O viajante

    O viajante sonhou que caminhava pela pala praia enquanto falava com Deus. Andamos um longo caminho juntos, lhe disse ao Criador, olhando para trás. No céu pode ver como aconteciam as cenas de sua vida, e sobre a areia da praia, iam ficando marcadas as pegadas de dois caminhantes. Umas eram as suas, as outras as de Deus. O viajante continuou falando.

    Tú, meu Deus, tem me acompanhado em todo momento, salvo quando mais te necessitei. No pior momento, quando maior era meu sofrimento, quando me sentia rendido e perdido, me abandonaste. Não te entendo senhor, quando decidi seguir-te me disseste que sempre me acompanharias

    O viajante olhou novamente para trás. Umas pegadas haviam desaparecido.    

    - Dás-te conta? - lhe disse - Me deixais-te caminhar só.

    Deus lhe olhou sorrindo, com os olhos em calma, e respondeu - Meu querido filho. Tua falta de fé te confundes. Eu te amo e nunca te abandonei. Menos ainda nos momentos de sofrimento. Esse trecho de areia em que só aparecem as pegadas de uns pés, não é porque te abandonei como pensas. Nunca te deixei caminhar só. Ao contrário. No pior momento, quando maior era teu sofrimento, quando sentias-te rendido e abandonado, é quando aparecem as pegadas de uns pés. Sim, mas são minhas pegadas, porque então, eu te levava nos braços. 

    Anônimo

    A modo de explicação

    Decidi escrever este romance para dar a conhecer através de uma história, a forma em que me encontrei pela primeira vez, com a surpreendente possibilidade de que a escrita , é muito mais que arte. Já me parecia maravilhosa em si mesma por este motivo, mas ao dar-me conta do muito que podia conseguir graças a ela, foi uma bela e importante revelação. Quero transmitir este conhecimento aos demais porque não é de minha propriedade somente. O levo fazendo durante anos, através da escrita, em artigos que publico em várias revistas literárias e de bem estar. e sobretudo com a escrita mesmo. Com este livro, pretendo dar aos demais o conhecimento que a mim também me foi dado, para que sejam eles os que com sua experiência, obtenham a sabedoria reveladora do grande poder da escrita, como ferramenta de auto-ajuda para alcançar o bem estar. Ao escrever conectamos com nossa criança interior, com nosso subconsciente, e lhe falamos em uma linguagem que é capaz de entender. Permitimos ademais, que a mente consciente descanse e alivie sua carga emocional. Quando os pensamentos recorrente e negativos nos atazanam, quando não somos capazes de manejar nossas emoções, quando parece que ser positivos é um esforço impraticável, é quando o sensível ato de pegar uma caneta e um papel em branco supõem uma autêntica liberação. Deixar nos levar escrevendo, pelo que sentimos, o que pensamos, por como nos encontramos neste precioso momento, é muito revelador também, quando o lemos esse mesmo dia ou vários meses depois...

    Escrever por e para nós,utilizando pela primeira vez a imaginação ao nosso favor, é o melhor exercício e dom que podemos utilizar para ajudar-nos. E não necessitamos esperar, já que não se trata de escrever bem, senão de escrever, sem mais, utilizando um caderno como um espaço ao qual recorremos quando o necessitamos. Mas não ao modo de diário, senão através de uns exercícios e técnicas de escrita guiada, como os que se mostram neste livro. Nele, Miriam aprende como pode utilizar a escrita como ferramenta poderosa para ajudar a si mesma, em suas relações, em seu entorno, na busca de seus sonhos e no alcance de seus objetivos. Descobre ademais como curar a dor da frustração que sente em relação a sua vida. Aprende a conhecer-se redescobrindo-se interiormente, e o mais importante, se converte em sua melhor amiga.  Tudo isso pode-se alcançar graças ao sensível gesto de escrever. É rápido, fácil e,  sincero. E não necessitamos saber escrever bem para fazê-lo, senão ser sinceros e traduzir sobre o papel, aquilo que sentimos. É um belo poder que temos em nossas mãos. Acredito que o leitor saberá apreciar e utilizar este dom que todos temos. Sei que sua própria experiência lhe será muito mais válida, que a história que transmito neste romance, já que a vida de cada um é o melhor aprendizado de sabedoria que podemos ter, não obstante,as experiências de outros, às vezes são uma magnífica ajuda.

    Mar Cantero Sánchez

    1

    NEGRO UNIVERSO

    O pior de perder o conhecimento, não é o ato de cair de um de repente contra o chão, nem tampouco a sensação de abrigar um alien no estômago, nem a progressiva perda de visão, nem o incômodo formigamento na parte de trás da cabeça, nem o inevitável tremer das mãos, nem sequer a aceleração do coração que parece que sairia pela boca. Sensações, todas elas anunciadoras do desastre que se aproxima. Não, o pior de perder o conhecimento, é o regresso a realidade. Regressar a realidade depois de um desmaio não é só uma merda, é crer que todo o mal que nos passa, o merecemos. É pensar que o mal que pudera ocorrer-nos, nos ocorrerá. É sentir-se um grande NADA. E o pior das reações físicas do primeiro parágrafo é a reação ante o pensamento do segundo, é que nos pode leva a uma única e terrível consequência, depois de ter agitado a coqueteleira das cruéis circunstâncias da vida; unida ao mal-estar físico.

    Miriam estava envolta em uma sonolenta e avassaladora tristeza, que lhe dilacerava desde dentro até os muitos olhos que a olhavam, como dardos de incompreensão e de distância, aliviados ao mesmo tempo por não estar sofrendo o que viam, por sentir-se diferentes. Alheios a dor, a lástima e ao pânico. Se sentiu como quem tentou alcançar em vão uma meta, em várias ocasiões. Rendida não, acabada. Terminada e ao fim inexistente... Se realmente acabara...desejou. O pranto lhe enchia os olhos, as bochecha e a boca, de sal e de explicações entrecortadas. Seus ouvidos transbordavam perguntas sem respostas. Como explicar a razão? se nem ela mesma sabia porque ocorria e nem como, nem quando ia acontecer, nem qual gatilho o começaria.

    Respondeu com com um debilitado sim, a pergunta de se lhe havia ocorrido mais vezes e com um rotundo não, a de se estava doente ou grávida. Depois, começou a fraqueza de seus joelhos, e o tremor de suas mãos persistia, a angústia no peito, a boca seca, o cansaço, os bocejos, e o frio. Já sabia de sua palidez. Ademais de tudo isso estava a lembrança de retalhos de um sonho incompreensível, de imagens rápidas e loucas.

    Agradeceu a ajuda para levantar-se e começou a caminhar distanciando-se de tantas mãos boas que atendem as urgências da rua. Outro desmaio depois de um intenso calor...Outra vez, uma mais. Quando foi a última? Quando será a próxima?

    O medo que lhe impedia fazer quase qualquer coisa por si voltava a perder o conhecimento, estava ali perene, e parecia que queria ficar dentro dela para sempre. Si se fosse, se ocorrera o milagre que havia pedido à Deus não sabia quantas vezes, saberia o que é o verdadeiro descanso.

    Mentras tanto, sobrevivia limitada por ela mesma, como sendo duas em seu interior, lutando em meio de uma batalha sem final, sem ganhador, sem resultados. Aceitando de vez a carga, a cruz que lhe cabia levar, salvo em ocasiões como aquela, depois de um desmaio ou uma taquicardia, após um fluxo de pensamentos negativos e aniquiladores. Então, o levava com certa dignidade e com um fastio disfarçado de calma. Calma começava a ser uma palavra mais utilizada mentalmente para auto tranquilizar-se e auto proteger-se. Havia acostumado ao sofrimento, a doença psicológica oculta por uma saúde física que podia dizer-se boa, ao resto de sua vida de merda de agora e a sua vida de merda passada. E só sentia realmente machucado seu coração quando ao ingênuo lhe dava

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