NEFERTITI A Rainha Faraó - História da XVIII Dinastia
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NEFERTITI A Rainha Faraó - História da XVIII Dinastia - Ondina Balzano
Ondina Balzano
NEFERTITI
A Rainha-Faraó
A História da XVIII Dinastia
1a edição
img1.jpgIsbn: 9786586079517
LeBooks.com.br
PREFÁCIO
Prezado Leitor
Desde a mais remota antiguidade, nos primórdios dos tempos e na origem da Criação, a Humanidade vem cumprindo o seu inexorável destino. Ao longo desses incontáveis milênios, esse Homo Primevo tem marcado a sua existência terrena entre luzes e sombras, nas incertezas de brilhos e de trevas, na implacável voragem das dimensões cósmicas incomensuráveis, na incessante busca de uma vida eterna.
Eis que, brilhando nos páramos dos tempos, um desses momentos de luz e de esplendores, cristaliza-se no âmago do Antigo Egito, mais precisamente na XVIII Dinastia Faraônica, nos fastos gloriosos do Médio Império.
Entre nuvens de incenso e de galas, uma brilhante constelação de reis e de rainhas, de simbolismo, de novas concepções religiosas, artísticas e culturais, surge magnífica, no universo da História, como um círio iluminando os recônditos das eras e dos tempos.
É exatamente esse momento histórico que a consagrada e renomada escritora, pesquisadora, cientista e Cromoterapeuta, Ondina Balzano, focaliza em sua nova e admirável obra A Rainha-Faraó Nefertiti
, na qual a autora nos brinda com um trabalho sério, objetivo e bem elaborado.
Essa obra, fruto de acuradas pesquisas e estudos, nos remete a uma época de grandes realizações humanísticas que caracterizaram a XVIII Dinastia Faraônica.
Em seu contexto, a autora dirime dúvidas, analisa e esclarece fatos, define conceitos e estabelece sua própria opinião sobre os acontecimentos ocorridos.
O estilo é objetivo, simples, bem cuidado e de fácil compreensão. Há também um breve resumo sobre as primeiras dinastias, com seus soberanos, datas e temas correlatos.
É um trabalho que não necessita maiores elogios. Fala por si só e nos impressiona pela sua transparência e pela sua magnitude.
À insigne escritora, Ondina Balzano, os nossos mais sinceros parabéns, nossas congratulações e nosso aplauso pelo lançamento dessa obra, que vem, indiscutivelmente, abrilhantar o tão rico acervo cultural da autora.
Dr. Geraldo Rosa Lopes
DEDICATÓRIA E AGRADECIMENTOS
Dedicatória
Dedico esta obra às minhas filhas, companheiras de trajetória na busca da evolução espiritual: Márcia, Olga Maria, Cristina e Helena (in memorian); e ao meu genro Alberto Junqueira, que me incentivaram com seu amor, carinho e apoio para a realização desta obra.
Agradecimentos
Deixo aqui consignada a minha gratidão aos queridos amigos: ao Comte. Roberto Miranda, a Maria Cristina Modesto e ao Dr. Geraldo Rosa Lopes, pelo incentivo e apoio que me deram para eu escrever este livro, e de maneira especial a este último que muito colaborou com seu conhecimento de Antigo Egito e na revisão geral do texto, e ao José Carlos Medeiros pela confecção da capa e trabalho editorial na versão original.
Ondina Balzano
Sumário
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO I
Rainha-Faraó Nefertiti – Ankh-Kheperure-Semenkare – 1349 a 1346 a.C.
CAPÍTULO II –
Novo Império – ....................1552 a 1305 a.C. (12 Faraós)
a) Faraó Ahmés I – Nebpentire –1552 a 1527 a.C.
c) Faraó Thutmés I – Ankhperkare –1506 a 1494 A.C.
d) Faraó Thutmés II – Ankheperenre –1494 a 1490 a.C.
e) Faraó Thutmés III – Menkhepere –1468 a 1436 a.C.
f) Rainha-Faraó Hatchepsut – Maatkare –1490 a 1468 a.C.
g) Faraó Amenhotep II – Ankheperure –1436 a 1412 a.C.
h) Faraó Thutmés IV – Menkheperure –1412 a 1402 a.C.
Thutmes IV e Rainha Mutemuia
i) Faraó Amenhotep III – Nebmaatre 1402 a 1364 a.C.
j) O EGITO DE AMENHOTEP III
k) A CORREGÊNCIA:
l) AMENHOTEP IV E SEU GRANDE MESTRE
m) Faraó Amenhotep IV – Neferkheperure –1364 a 1337 a.C.
(Akhenaton)
n) AKHETATON – A CIDADE DO SOL
o) HINO AO SOL
p) A REVOLUÇÃO POLÍTICA, SOCIAL, RELIGIOSA E ARTÍSTICA
q) A POLÍTICA EXTERIOR E A TRAIÇÃO
r) AKHENATON E SUA ETERNA MENSAGEM
s) Faraó Tutankhaton – Nebkheperure –1346 a 1337 a.C.
CAPÍTULO III –
Período Pré-dinástico
Rei Escorpião
– Horus Serekh
CAPÍTULO IV
– Antigo Império – 3200 a 2130 a.C.
a) I Dinastia Thinita – 8 Reis (Menés)
b) II Dinastia Thinita – 9 Reis (Khasekhem)
c) III Dinastia Menfita – 9 Reis (Djoser)
d) IV Dinastia Menfita – 8 Reis (Snefru)
d1) QUÉOPS - QUÉFREN - MIQUERINOS
e) V Dinastia Sakkara – 8 Reis (Unas)
f) VI Dinastia Menfita – 6 Reis (Pepi I e II)
g) VII Dinastia Menfita – 70 Reis
h) VIII Dinastia Menfita – 76 Reis
i) IX Dinastia Herakleopolitana – 19 Reis
CAPÍTULO V –
Médio Império – ........2.130 a 1575 a.C.
a) X Dinastia Dinastia Herakleopolitana – 19 Reis
b) XI Dinastia Tebana (Dióspolis) – 16 Reis (2130 a 1990) –
c) XII Dinastia Tebana (Dióspolis) – 7 Reis (1990 a 1786) – (Sesóstris)
d) XIII Dinastia de Tebas – 60 Reis
e) XIV Dinastia de Sóis – 70 Reis
f) XV Dinastia – 6 Grandes Reis Hiksos
g) XVI Dinastia – 32 Pequenos Reis Hiksos
h) XVII Dinastia – 43 Reis Hiksos e 43 Reis de Tebas
h1) XVII dinastia e a expulsão dos Hiksos.
ANEXOS
Outras obras publicadas pela Autora:
APRESENTAÇÃO
A civilização egípcia se revela como a mais extraordinária de todas as épocas. Ao contemplar pirâmides e templos, estátuas e esfinges, o rio e o deserto, sente-se a grandeza de um povo que deixou gravada na pedra sua mensagem de sabedoria e de espiritualidade, através da sua escrita hieroglífica e da sua arte de profundo significado sacro.
Sua história se divide em dinastias e períodos com o nome de impérios
: Antigo Império, Médio Império e Novo Império, onde está inserida a XVIII Dinastia, que é o fundamento da nossa pesquisa.
Entretanto o primeiro período foi iniciado na Época Pré-dinástica, com o Rei Escorpião
.
Doze Faraós participaram da XVIII Dinastia: Ahmés I, Amenhotep I, Tutmés I, Hatchepsut, Tutmés II, Tutmés III, Amenhotep II, Tutmés IV, Amenhotep III, Amenhotep IV (Akhenaton), Nefertiti, que adota o nome de Ankh-Kheperure-Semenkare e Tutankhaton.
A maioria dos egiptólogos ainda considera mais dois faraós como pertencentes à XVIII Dinastia: Ay, que foi ministro, e Horemheb, que foi general, porém nenhum dos dois possuía sangue real. Então, não se pode mencioná-los como faraós dessa dinastia.
Os templos, seja o de Karnak, ou de Luxor, ou de Aton, demonstram o poder, a serenidade e o equilíbrio dos governantes da mais gloriosa nação da Antiguidade.
Os seus ensinamentos ficaram impressos nos vários papiros, bem como no Livro dos Mortos, que na verdade significa Livro para Sair à Luz
, pois contém os fundamentos espiritualistas da iniciação.
O arqueólogo alemão, Carl Richard Lepsius, no ano de 1842, viajou por todo o Egito e estudou os hieróglifos desse papiro, que considerou como uma preparação para a vida no além-túmulo, denominando-o de Livro dos Mortos
.
Os diversos deuses e deusas em realidade representam os atributos de um único Deus, como símbolo das verdades perenes: Amor, Verdade, Justiça, Magia, Ciência...
Os egiptólogos classificam a civilização egípcia em 30 dinastias, iniciando em 3000 a.C., com Menés, 1º Faraó da I Dinastia que fundou a cidade de Mênfis; e terminando em 342 a.C., com Nectanebo II, último Faraó da XXX Dinastia, que reinou em Tebas.
Entretanto, a autora considera que o Egito Faraônico chega ao final com o último soberano da XVIII Dinastia, Tuthankaton (Tuthankamon), o qual pertencia à linhagem divina. O jovem Rei assume o trono egípcio com nove anos de idade, de início sob a tutela da Rainha Nefertiti, em Akhetaton; e após o retorno a Tebas, teve como tutor o ministro Ay. Tutankhaton reinou por apenas nove anos, porque faleceu aos dezoito anos de idade, após um acidente em sua biga, ocasionando uma fratura exposta em um dos joelhos, que provavelmente infeccionou, sendo um dos motivos de sua morte prematura.
Depois de seu breve reinado, teve início a XIX Dinastia com o ministro Ay, o qual para satisfazer a sua ambição de se tornar Faraó, casa-se com a viúva de Tuthankamon que, em realidade, era sua neta. O seu governo teve a duração de quatro anos, terminando com sua morte.
Assume, então, o trono egípcio o General Horemheb, que tinha servido ao exército do Faraó Akhenaton e depois foi ministro de Tuthankamon.
Horemheb deixa como seu sucessor um general, que sobe ao poder com o nome de Ramsés I; este indica como seu sucessor o Faraó Seti I, também general, o qual teve um filho que subiu ao trono como o famoso Faraó Ramsés II, exercendo um dos reinados mais longos da história do Egito (1290 a 1224 a.C.), num total de 67 anos.
Horemheb, não obstante ter ocupado o cargo de general no governo do Faraó Akhenaton, renegou esse passado, bem como de seus sucessores, porque fez contar o seu reinado a partir da morte do Faraó Amenhotep III, retirando da história oficial quatro faraós: Akhenaton, Nefertiti, Tuthankaton e até Ay (que era seu amigo), situação considerada muito estranha pelos estudiosos que buscam a verdade sobre o período de reinado e de sucessão de Akhenaton.
Segue-se o período dos reis da Pérsia, (342 a 332 a.C.), iniciado com Dario I e finalizado com Hakôris. Após, surgem os reis da Macedônia (332 a 305 a.C.), com Alexandre, o Grande e termina com Alexandre IV. Depois, começa a fase dos imperadores da Grécia (305 a 30 a.C.), com os Ptolomeus e conclui com o reinado de Cleópatra VII.
Finalmente, no ano 30 a.C., com a derrocada de Cleópatra e Marco Antônio, o Egito passou a ser governado pelo Império Romano até o ano de 640 d.C.
Então, observa-se que os faraós da XIX Dinastia não pertenciam à família real, pois eram generais. A partir da XX Dinastia, os faraós não tinham nem mesmo sangue egípcio, porque, na realidade, eram estrangeiros que invadiram o Egito e se apossaram do governo.
A descoberta do Egito mostra um verdadeiro universo de poderes divinos, um mundo em que vibraram as vozes de personalidades cujos nomes evocam infinitas lembranças, como:
Queops, Kefren, Miquerinos, Amenemat (I - IV), Sesóstris (I - III), Ahmósis, Thutmés (I - III), Hatshepsut, Amenhotep (I - II), Thutmés IV, Amenhotep III, Akhenaton, Nefertiti, Tuthankaton e tantos outros que conduziram o destino da Terra de Kemi com todo o seu esplendor.
Dentre todos os reis egípcios do período faraônico, salientam-se os famosos Faraós Amenhotep III e seu filho Amenhotep IV, o qual passou para a história com o nome de Akhenaton.
O Faraó Akhenaton mostrou um dinamismo e uma coragem ímpar, porque além de construir a nova capital - Akhetaton - realizou a grande reforma religiosa, social, política e artística, que teve imensa influência