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Encantamento: O País das Maravilhas, #3
Encantamento: O País das Maravilhas, #3
Encantamento: O País das Maravilhas, #3
E-book159 páginas1 hora

Encantamento: O País das Maravilhas, #3

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Sobre este e-book

Uma Batalha das Rainhas

Era uma vez, três irmãs destinadas a governarem o País das Maravilhas. Separadas umas das outras para tomarem conta de seus respectivos reinos, maluquice começou a infiltrar-se em seus corações. Uma à uma, as irmãs caíram - uma pela morte, uma pelo banimento, e uma pelo sofrimento e aflição. Apenas duas irmãs, recém chegadas no reino, podem ajudar a Rainha Branca a sobreviver...

Será que podem mesmo?

Harold March tem um objetivo simples: nunca ser pego no ato com uma dama, apesar do fato de amar a companhia das mulheres - atrás de portas trancadas. Quando uma nova descoberta surge. A atração de Marchy faz com que ele sinta que cada aspecto de sua vida tenha sido reescrito, porém, incerto se para o melhor ou o pior. Romance é a coisa certa para ele? Ou só quer uma descoberta para si mesmo por estar com ciúmes da felicidade de seu amigo?

A chefe de April Evans é obcecada por conceitos do País das Maravilhas. Tudo se resume a brincadeiras divertidas, até April acabar sendo jogada através de um espelho mágico e cair nos braços do homem mais lindo que já viu. A partir de então, o que começa como uma aventura e tanto, logo se transforma em um tipo de pesadelo conforme a própria fundação do País das Maravilhas é abalada até a raiz e sua aparição pode ter sido a causa principal.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento8 de jul. de 2020
ISBN9781071554517
Encantamento: O País das Maravilhas, #3
Autor

Rebekah Lewis

Rebekah Lewis has always been captivated by fictional worlds. An avid reader and lover of cinema, it was only a matter of time before she started writing her own stories and immersing herself in her imagination. Rebekah’s most popular series, The Cursed Satyroi, is paranormal romance based on Greek mythology. She also writes Fantasy and Time Travel. When satyrs, white rabbits, and stubborn heroes aren’t keeping her busy, she may be found putting her creativity to use as an award-winning cover artist. Rebekah holds a Bachelor of Arts in English Literature and lives in Savannah, GA with her cat, Bagheera.

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    Encantamento - Rebekah Lewis

    Encantamento

    Rebekah Lewis

    This is a work of fiction. Names, characters, businesses, places, events and incidents are either the products of the author's imagination or used in a fictitious manner. Any resemblance to actual persons, living or dead, or actual events is purely coincidental.

    All characters, themes, locations, and aspects from Alice's Adventures in Wonderland as well as Through the Looking Glass, and What Alice Found There belong to Lewis Carroll. All mention of historical figures and Lewis Carroll himself are used in a fictious way and do not represent the author's personal beliefs.

    Copyright © 2020 by Rebekah Lewis

    Edited by Sandra Sookoo

    Cover Design by Victoria Miller

    All rights reserved. This book or any portion thereof may not be reproduced or used in any manner whatsoever without the express written permission of the publisher except for the use of brief quotations in a book review.

    Printed in the United States of America

    www.Rebekah-Lewis.com

    Dedicação:

    Para Elizabeth Evans, que ama O País das Maravilhas do fundo do coração.

    Parte I

    Maravilha

    Deixe as criaturas do espelho, sejam elas quem forem, juntar-se a Rainha Vermelha, a Rainha Branca, e euzinho em um jantar!

    -Lewis Carroll,

    Através do espelho.

    Prólogo

    Vermelho.

    Tudo era vermelho, como se tudo tivesse sido lavado com sangue. Como se alguém tivesse dado golpes violentos com um pincel em sua vista. Adelaide, a Rainha Branca do País das Maravilhas, gritou e pressionou as palmas de suas mãos sobre seus olhos enquanto caía em seus joelhos. A correria daqueles ao redor dela se apressando para ajudá-la se misturavam com suas vozes preocupadas, as quais ela não conseguia diferenciar quando sua visão foi tomada pelo tom carmesim.

    A fragrância aromática de rosas preenchia seus sentidos e a dor latejava contra seu crânio entre seus olhos.  Pavor, congelante como o gelo, a sufocava, se espalhando, a consumindo por dentro. Agora, pessoas encostavam nela, mas ela não conseguia abrir os olhos. Uma risada soou através das vozes, risada que soava exatamente como as risadas de suas irmãs...

    Mas suas irmãs já não estavam mais entre eles.

    Wilhemina, a Rainha de Copas, foi executada por seus crimes contra o reino. Sua cabeça arrancada, da mesma maneira que, sem razões alguma, fazia com inocentes apenas para se divertir. Matilda, cruel e perspicaz, a mais linda das três. Antes de ser banida, havia planejado controlar o País das Maravilhas e, possivelmente, até mesmo ferir seu próprio sangue para conseguir o que queria. Ela era a Rainha Vermelha.

    Vermelha.

    Matilda não poderia retornar ao País das Maravilhas e, sem o seu reino, sua loucura diminuiria e a deixaria viver uma vida mais leve. A nova Rainha Vermelha não estava no País das Maravilhas a tempo suficiente para sofrer dessas loucuras.

    Já Adelaide...

    Geralmente, as premonições eram rápidas imagens que a mostrava o que iria acontecer, mas ultimamente...essas visões a atacavam com flashes de cores e sentimentos intensos de raiva, de tristeza, de pavor.

    O que quer que seja que acontecerá em futuro próximo, havia escolhido a cor favorita de Matilda para atormentá-la. Talvez, isso possa ser o luto por ter perdido suas irmãs para sempre. Talvez, isso possa ser o remorso de tê-la banido deste mundo e ter ficado em vez de acompanhá-la. Ela sempre temeu se perder, como suas irmãs se perderam, e se tornar cruel. Cada vez que as visões vermelhas vinham, o medo aumentava. A onda de emoções conflitantes. Eles estavam em guerra? E se a pessoa errada tomou o controle e todo o reino estivesse perdido?

    O que quer que fosse, os episódios estavam se tornando cada vez mais frequentes. Vermelho. Tão Vermelho.

    Em breve, o Reino Vermelho daria um grande baile de máscaras e, mesmo se não estivesse tendo as visões e os sonhos durante a maior parte de sua vida, não era muito difícil de assumir que o que quer que venha a acontecer, pode muito bem acontecer nesse evento. A pergunta era... ela conseguiria ser corajosa o suficiente para encarar isso, ou se esconderia em seu castelo?

    Ela não sabia, e isso a aterrorizava mais que tudo. Adelaide nunca se viu como uma pessoa que se esconde amedrontada, mas, se isso continuar frequentemente acontecendo, ela será forçada a ficar em sua cama até que tudo acabe. Como alguém pode lutar contra um golpe incontrolável em sua mente?

    – Vossa Majestade? – palavras começaram a fazer sentindo para seus ouvidos quando a vermelhidão começou a desaparecer de suas visões e a pressão em sua cabeça começou a diminuir. Adelaide abaixou as mãos e olhou para cima, focando seus olhos nos olhos escuros e gentis de seu marido, Nathanial.

    – Meu amor – ele disse abraçando-a. – Estão ficando piores. Tem certeza de que não há nada que eu possa fazer?

    – Esteja aqui comigo – ela sussurrou e agarrou os ombros dele como se fosse afundar se não o tivesse por perto. – Não sei o que faria sem tê-lo ao meu lado. Não me deixe enlouquecer – sem suas irmãs, ela não tinha mais ninguém. A maluquice estava piorando. O luto, a culpa, a tristeza, ou o que quer que fosse. Estava ficando pior. Sem ele, nenhuma outra coisa no mundo inteiro do País das Maravilhas importava para ela.

    Capitulo 1

    A moldura ornamentada de prata ao redor do grande espelho pertencia a um filme de terror. Gótica, retorcida e antiga, o formato veneziano não possuía um design discernível. O espelho emoldurado nela, o qual o tempo, provavelmente, havia deixado manchas marrons e roxas na parte de trás, combinava perfeitamente com a antiguidade sinistra com corres feias e berrantes. Muito reparo seria necessário para vender o espelho, a não ser que um comprador especifico esteja à procura de tal objeto, o que, ainda assim, não explicaria sua aparição repentina no meio do lugar mais chamativo da sala de exibição. Esperançosamente, o item não ficaria na loja por muito tempo. 

    – Feche a porta! Está deixando mosquitos entrarem.

    April Evans fechou sua boca aberta e entrou completamente na loja de antiguidades, o pequeno sino na porta tocando com os movimentos. Nos fins de semana, ela trabalhava nesse lugar quando não tinha aulas na faculdade que ficava na cidade vizinha. Sendo que não queria se endividar até o pescoço com os empréstimos que fez para pagar a escola, ela estava dando o seu melhor.

    Acenando com a mão, a dona da loja, Sra. Matilda Scarlet, a mandou se aproximar. Seus longos cabelos negros estavam amarrados em um grande rabo de cavalo, e poeira havia deixado uma leve mancha cinza em sua bochecha. Ela sorriu para o espelho – um sorriso largo, maníaco, que exibia todos os dentes de sua boca – em seguida, se virou e olhou os olhos de sua funcionária. – Estive procurando por este espelho desde quando cheguei nesse maldito lugar – ela disse quando April chegou ao seu lado. – Não é maravilhoso?

    Hum... Mais para horrível. April confirmou com a cabeça. – Com certeza – não tinha motivos para discutir com sua chefe. Sra. Scarlet não gostava de maneira alguma que descordassem dela, uma lição aprendida e entendida rapidamente no passado. Então, agora, April aceitava suas falas. A discussão não serviria para nada, ela não se importava. Isso deixa a vida mais leve. A mulher pagava muito mais que um salário mínimo para trabalhar apenas dois dias na semana e, uma hora outra, mentir sobre gostar ou não de uma antiguidade acabava valendo a pena.

    Sra. Scarlet foi para trás do caixa, se inclinou para baixo e pegou um caderno de desenho encadernado em couro, ela frequentemente rabiscava quando o fluxo de clientes estava baixo, o que era comum em uma cidadezinha pequena. Fins de semanas, por outro lado, eram bem movimentados por causa dos turistas que passavam e, assim que viam as placas próximas a estrada, paravam para comprar ou dar uma espiada.

    April passou um dedo sobre a moldura bem elaborado. – Esteve procurando por este espelho para um cliente? – sua curiosidade sempre superava suas boas maneiras e, por algum motivo, algo nessa curiosidade parecia ser...um pressentimento. Talvez o espelho tivesse caído e esmagado uma pessoa, que agora o assombrava. O objeto certamente parecia ser mal-assombrado.

    Sra. Scarlet negou com a cabeça e folheou seu caderno de desenho enquanto April se aproximava dela. – Não. Esse é pessoal – uma escolha interessante, sendo que a Sra. Scarlet tendia a ir pelo simples e elegante. Com muito vermelho escuro. Esse estava mais para filme de terror do que elegante.

    – Então por que o trouxe para cá? As pessoas não vão ficar interessadas em comprá-lo? – Por favor, deixa alguém comprar essa coisa. Por quanto tempo ela teria que olhar para essa cena de assombração?

    Sua chefe bufou com a pergunta. – Se qualquer um soubesse o que isso é, eles venderiam seus filhos para ter uma chance de possuir um dispositivo tão único.

    Dispositivo? April olhou para o espelho e de volta para Sra. Scarlet. O que ela não estava conseguindo enxergar?

    – Um espelho tão velho pode ser algo tão importante? Quem era o dono, o Papa?

    – Não é apenas um espelho – dessa vez, o tom dela era mais rude. As perguntas devem ter a deixado irritada, o que significa que April teria que pegar leve para mantê-la de bom humor. Sra. Scarlet levantou o caderno de desenho e apontou para o desenho de um espelho com uma moldura similar, rodeado por um muro com rosas brotando contra uma parede de pedra e arbustos. Se antiguidades não trouxesse dinheiro o suficiente para a mulher pagar suas contas, seu talento em arte provavelmente traria. – É o espelho, bom...um deles. Este é o que foi usado pela maldita, insuportável, idiota da Alice.

    Alice? April ficou ainda mais confusa, pois a única Alice que conhecia e que tinha conexão com um espelho era uma personagem fictícia. Certamente, ela não estava falando que esse era o espelho de Alice Através do Espelho. Sra. Scarlet, não parecia ser o tipo de pessoa que acreditava em contos fictícios. – Tão tá, mas isso pertenceu a alguém importante?

    Sra. Scarlet fechou o livro brutamente e, com a mesma brutalidade, o bateu deixando-o sobre a mesa bufando. Bugigangas nas prateleiras próximas tremeram com a vibração. – Este espelho pertenceu a família Liddell, que o comprou um pouco antes de se mudarem para Oxford em 1856.

    April piscou rapidamente.

    A Sra. Scarlet parecia esperar por uma reação diferente, quando não teve o que esperava, ela bufou revirando os olhos e começou a explicar, sem a menor intenção de esconder sua impaciência. – Charles Dodgsen, o qual você deve conhecer como Lewis Carroll, queria comprar o espelho dos pais de Alice Liddell, mas eles recusaram, queriam mantê-lo como um segredo da família. Nem uma das outras irmãs foram capazes de usá-lo, entende.

    April não entendia, mas concordou com a cabeça.

    – Mais tarde, quando Alice e suas irmãs, Edith e Lorna, viajaram para a Europa juntas. Ela tentou impressioná-lo lhe contando o segredo da família. Isso fez com que Alice se tornasse muito interessante para ele, mas ela enxergou através de suas conspirações. Pouco tempo depois, o espelho misteriosamente desapareceu da casa dos Liddell.

    Bom, isso realmente foi interessante. April sempre gostou de aprender a história por trás das antiguidades, embora essa tenha um tanto de ficção misturada com fatos. – Charles o roubou?

    – Claro que roubou, e manteve o objeto em uma coleção particular, a qual a localização nunca foi revelada.

    – Então como você o encontrou?

    Sra. Scarlet endireitou sua postura empinando o peito, seu queixo levantado em um modo arrogante a dava uma

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