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Um príncipe e uma tentação
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Um príncipe e uma tentação
E-book176 páginas2 horas

Um príncipe e uma tentação

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Sobre este e-book

Coberta pelos diamantes do príncipe do deserto...
Kasim, o príncipe herdeiro de Zhamair, para se certificar de que o casamento da sua irmã correria bem, teria de acabar com a aventura que, segundo se dizia, Angelique Sauveterre tinha com o seu futuro cunhado. No entanto, quando Angelique afirmou que não tinha nada a ver com isso, Kasim não resistiu à tentação de conquistar aquela beleza.
Angelique também se sentia tentada com a oferta de Kasim de ter um caso com ele. Afinal, ela sempre se comparara com a sua irmã gémea e nunca se permitira ser ela mesma.

Eles não podiam pertencer a mundos mais diferentes, mas Angelique renascia com as carícias de Kasim. Contudo, ele poderia oferecer-lhe algo que não fosse paixão e joias preciosas?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de nov. de 2021
ISBN9788411050906
Um príncipe e uma tentação
Autor

Dani Collins

When Canadian Dani Collins found romance novels in high school she wondered how one trained for such an awesome job. She wrote for over two decades without publishing, but remained inspired by the romance message that if you hang in there you'll find a happy ending. In May of 2012, Harlequin Presents bought her manuscript in a two-book deal. She's since published more than forty books with Harlequin and is definitely living happily ever after.

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    Pré-visualização do livro

    Um príncipe e uma tentação - Dani Collins

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2017 Dani Collins

    © 2021 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Um príncipe e uma tentação, n.º 118 - dezembro 2021

    Título original: Pursued by the Desert Prince

    Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

    Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-1105-090-6

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Créditos

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Epílogo

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    Angelique Sauveterre respondeu à chamada dos seguranças do exterior que lhe anunciavam que Kasim ibn Nour, o príncipe herdeiro de Zhamair, chegara.

    Suspirou e recostou-se na cadeira. Não tinha vontade de estar com outras pessoas depois do dia que tivera.

    – Claro. Acompanhem-no ao meu escritório, por favor.

    Hasna já a avisara de que o irmão a visitaria quando estivesse em Paris.

    Angelique não entendia porque o irmão da noiva queria conhecer a costureira que estava a fazer o vestido de casamento, mas supôs que quereria preparar-lhe uma surpresa. Por isso, não esperava que aquele encontro fosse comprido ou horrível. O dia que passara com a princesa Hasna e o cortejo nupcial não fora horrível. Na verdade, fora muito agradável.

    Só era introvertida quando havia muita gente e muita animação. Quando falava disso com alguém, estranhava sempre e dizia que não era tímida. No entanto, fora tremendamente tímida quando era pequena e tinham-na obrigado a superá-lo à força. Já conseguia falar com todos, mas custava-lhe muito.

    Desejava que a irmã Trella pudesse ser a cara da Maison des Jumeaux. Algo um pouco paradoxal, pois a irmã gémea tinha a mesma cara que ela. Na verdade, queria que Trella falasse com os clientes novos, recebesse os irmãos da noiva e organizasse as festas como a que ela organizara nesse mesmo dia.

    Queria que Trella ficasse bem.

    No entanto, não ia pressioná-la. Trella fizera muitos progressos a superar fobias, sobretudo, durante o ano anterior. Estava decidida a ir ao casamento de Hasna e Sadiq e também estava a progredir nesse sentido.

    Consegui-lo-ia, tranquilizou-se.

    Enquanto isso… Virou o pescoço várias vezes para tentar relaxar a tensão que se acumulara depois de horas a tentar acalmar os últimos nervos do casamento.

    Pelo menos, a mistura de seda que Trella e ela tinham usado não se amarrotara muito.

    Levantou-se para se olhar ao espelho que tinha num canto do escritório. As calças pretas caíam-lhe impecavelmente, o casaco leve com bordados esvoaçava quando se mexia e o top prateado dava-lhe luz à cara. A maquilhagem aguentara e só o coque estava a desfazer-se.

    Tirou os ganchos, penteou-se com os dedos e as madeixas morenas caíram-lhe pelos ombros. Seria demasiado desinibido?

    O guarda bateu à porta e já não teve tempo para se pentear outra vez. Foi abrir a porta e sentiu-se como se tivesse saído para uma noite estrelada e com uma lua cheia que iluminava tudo com o seu brilho.

    Ficou deslumbrada e teve de fazer um esforço para disfarçar, mas o príncipe era impressionante. Era moreno e com uns olhos castanhos tão escuros que pareciam negros. Tinha um nariz completamente reto e o queixo muito bem equilibrado. A boca… Esse lábio inferior era indiscutivelmente erótico.

    O resto era impecável. O seu país tinha fama de ser ultraconservador, mas ele tinha a cabeça descoberta e vestia um fato ocidental feito à medida por baixo do qual os seus olhos experientes adivinhavam um físico atlético.

    Engoliu em seco e tentou reativar o cérebro.

    – Alteza… Sou a Angelique Sauveterre. Bem-vindo. Entre, por favor.

    Não lhe estendeu a mão porque teria sido imperdoável para uma mulher em Zhamair. Ele esticou a mão, o que era um pouco excessivo para um homem fazer com uma mulher em Paris.

    Angelique apertou-a e sentiu algo parecido com uma descarga elétrica quando ele fechou a mão poderosa à volta da dela, minúscula. Sentiu que o rosto corava e ele também pareceu aperceber-se, o que a acalorou ainda mais.

    – Olá.

    Não lhe agradeceu por o receber nem lhe pediu que lhe chamasse Kasim.

    – Obrigada, Maurice – murmurou ela, para se despedir do guarda. – Podes retirar-te.

    Tinha muito cuidado para não ter de ficar sozinha com homens, ou com mulheres, que não conhecia, mas o príncipe chegara por meio de Hasna e Sadiq e isso dava-lhe segurança. Se um homem como o príncipe tencionasse fazer algo ilógico, então, o mundo enlouquecera e ela não tinha hipótese.

    Além disso, tinha sempre o botão do pânico ao pescoço.

    Já estava quase em pânico. O coração acelerara e sentia um nó no estômago. Tinha todo o corpo em estado de alerta. Há uns segundos, sentira-se cansada, mas bastara que lhe apertasse a mão para se sentir cheia de energia, embora também impotente. Estava nervosa como uma adolescente e isso era impróprio dela. Tinha dois irmãos muito teimosos e aprendera a manter-se firme contra a força masculina mais arrasadora.

    No entanto, nunca encontrara algo parecido. Fechar-se com ele no seu escritório parecia-lhe perigoso. Não era o tipo de perigo que aprendera a enfrentar, era um perigo interior, como quando se concentrava por completo numa criação e sustinha a respiração como se estivesse na passarela para que a julgassem.

    – Sente-se, por favor – convidou.

    Era uma sala sem janelas e não havia uma vista linda de Paris, mas era um dos seus lugares favoritos porque podia isolar-se do mundo. Passava muito tempo na sua mesa. A mesa de Trella estava vazia, pois fora a Espanha, mas costumavam trabalhar num silêncio muito agradável.

    – Há café. Quer uma chávena?

    – Não vou ficar muito tempo.

    Devia ser uma boa notícia porque estava a reagir com muita intensidade à sua presença, mas sentiu-se dececionada… E isso era muito estranho. Tentava sempre criar uma distância mental entre os outros e ela. Todos teriam esse efeito nela se não o fizesse, mas bastava que ele olhasse à volta do seu espaço privado para que se sentisse nua, exposta, observada e desejosa de receber aprovação.

    Ele não parecia querer sentar-se e ela pôs as mãos trémulas na poltrona que costumava usar quando recebia a visita de algum cliente.

    – Queria falar de algo em concreto sobre os preparativos do casamento?

    – Tem de me mandar a conta – respondeu ele, enquanto deixava um cartão na mesa de Trella.

    Angelique virou-se para olhar para esse movimento preciso e fascinante. Além disso, quem era o seu alfaiate? Aquele fato era uma obra de arte.

    Surpreendeu-a a observá-lo e ela passou o cabelo para trás de uma orelha para disfarçar o rubor.

    – Sua majestade também se ofereceu. Não era preciso incomodar-se. É um presente de casamento para o Sadiq e a princesa.

    Ele inclinou um pouco a cabeça ao ouvir a naturalidade com que chamava Sadiq pelo nome próprio.

    – A Hasna disse-me, mas prefiro ser eu a pagar.

    Olhou para ela tão diretamente que lhe pareceu um confronto, como se essa conversa fosse um conflito. O coração dela acelerou.

    Porque era tão implacável…? Não estaria a pensar que Sadiq e ela tinham uma aventura…?

    Porque não o pensaria? Segundo todas as revistas, ela fora para a cama com metade da Europa. Isso quando não estava a drogar-se e a discutir com as modelos, claro.

    – O Sadiq é amigo da família há muito tempo – replicou ela, escondendo-se por trás da máscara gélida que mostrava a todos. – É algo que queremos fazer por ele.

    – No plural? – perguntou ele, com os olhos semicerrados.

    Não falou da irmã nem do que a família devia a Sadiq. Era por isso que era um amigo tão querido, porque nunca procurara a glória pelo seu heroísmo.

    – Se era tudo o que queria… – Presumiu que teria a última palavra sobre o assunto. – Tenho de acabar algumas coisas para a sua irmã.

    Kasim tinha de elogiar o gosto do seu futuro cunhado. Angelique Sauveterre deixara de ser uma menina engraçada e transformara-se numa jovem impressionante. Além disso, pessoalmente, tinha uma beleza mais cativante.

    O seu cabelo comprido e moreno era resplandecente e os olhos que, no computador, lhe tinham parecido cinzentos e anódinos, tinham uma cor esverdeada que era hipnótica. Era alta e esbelta, parecia uma modelo, embora fosse estilista, e a pele tinha um tom dourado que se devia à origem espanhola da mãe.

    As máquinas fotográficas quase nunca a capturavam com um sorriso, mas quando acontecia, era parecido com o da Mona Lisa, o que lhe permitia viver de acordo com o sangue francês do seu pai, distante e indiferente.

    Tinha essa expressão nesse momento, mas sorrira abertamente quando o recebera. Tinha uma beleza muito atraente e ele esqueceu, durante um instante, porque estava ali. O desejo de a conquistar apoderara-se dele.

    Era por isso que Sadiq estava tão cativado?

    – Quanto a essas coisas que tinha de acabar… Correu tudo bem hoje?

    Sabia que fora a prova final do vestido de noiva da irmã e dos vestidos das damas de honor, assim como a apresentação de outra roupa que tinham feito para Hasna. Uma vez acabados os arranjos, tudo seria embalado e enviado para Zhamair até ao casamento, que se celebraria dentro de um mês.

    – Devia perguntar às mulheres que estiveram aqui, mas pareciam satisfeitas quando se foram embora.

    Segundo o que ele ouvira nas águas-furtadas, tinham ficado contentes com tudo, desde a roupa à bebida importada, as sandes e os bolos.

    – Acho que a Hasna não teve queixas – declarou ele. – É por isso que quero poupar-lhe o incómodo de ter de substituir tudo o que lhe prometeram.

    Angelique era alta com os saltos. Não tão alta como ele, mas mais alta do que a maioria das mulheres que conhecia. Pareceu-lhe ainda mais alta quando ouviu o que dissera. Ficou rígida e pestanejou várias vezes como se estivesse a pensar em respostas diferentes.

    – Tudo o que fizemos – corrigiu ela, num tom desenvolto que era cáustico e perigoso. – Pode saber-se porque não quer que o receba?

    – Pode esquecer a indignação – aconselhou ele. – Não estou a julgá-la. Eu também tive amantes, mas chega um momento em que tem de acabar… E o seu chegou.

    – Acha que sou amante do Sadiq e que foi por isso que me ofereci para fazer o vestido da noiva e o enxoval. É muito generoso para uma amante, não lhe parece?

    Disse as palavras como se estivesse profundamente ofendida. Ele pôs as mãos nos bolsos das calças e balançou-se.

    – Foi muito generoso que uma costureira de Paris tão famosa e exclusiva tenha organizado uma passagem de moda privada para um cortejo nupcial tão numeroso.

    Não fora apenas a mãe e a irmã, também tinham estado lá a mãe e as irmãs de Sadiq com primas e amigas das duas partes.

    Naturalmente, o custo de tudo isso não ia diminuir a sua fortuna. A família do noivo também podia pagá-lo e, dado o património da família Sauveterre, pois, segundo os rumores, a empresa familiar financiara um projeto artístico disparatado, imaginava que Angelique também não passaria por penúrias.

    – Se a receção desta tarde tivesse sido a única coisa que lhe ofereceu, não me teria incomodado – continuou ele –, mas o vestido? Conheço o gosto da minha irmã. – Sabia que chegaria facilmente aos seis zeros. – Para além dos vestidos do resto do cortejo, incluindo o fato do noivo e o vestido da mãe da noiva.

    – Os pais e as irmãs do Sadiq também são amigos da família.

    – Para além de

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