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Educação e Fonoaudiologia: Práticas Colaborativas de Ensino
Educação e Fonoaudiologia: Práticas Colaborativas de Ensino
Educação e Fonoaudiologia: Práticas Colaborativas de Ensino
E-book120 páginas1 hora

Educação e Fonoaudiologia: Práticas Colaborativas de Ensino

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Sobre este e-book

Por que algumas crianças "não aprendem"?Já tentei de tudo! É melhor encaminhar para uma avaliação.Como ensinar essas crianças sem prejudicar aqueles que aprendem?Tais narrativas estão presentes no cotidiano escolar. Os problemas de aprendizagem são desafios diários enfrentados pelos gestores, professores e equipe escolar.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de ago. de 2020
ISBN9786555230062
Educação e Fonoaudiologia: Práticas Colaborativas de Ensino

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    Educação e Fonoaudiologia - Paula Mieco Koizumi Masuyama

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE

    Ao Jorge e à Larissa. É imensurável a gratidão que tenho por ter

    e estar com vocês ao meu lado nessa trajetória!

    Paula

    Ao Gilberto, pelo amor, companheirismo, força e união

    em toda minha trajetória pessoal e profissional desde o nosso encontro.

    Renata

    APRESENTAÇÃO

    Inclusão… palavra que carrega a constitucionalidade de nosso país e que, apesar de estar em vigor há mais de 20 anos, contempla diferentes opiniões e atitudes. Em face disso, continua sendo um tema atual e polêmico nas diversas esferas, principalmente na educação e na saúde, desencadeando algumas ações que caminham na contramão do seu verdadeiro sentido: a educação para todos.

    O tema remete a muitas divergências, pois carrega em seu bojo preconceitos, valores e crenças, os quais comprometem o entendimento da sua complexidade e acabam fadando a um futuro predeterminado, difícil e sem concerto. Além desses aspectos, existe a confusão de compreensão a respeito da modalidade da educação especial. Alguns profissionais têm um conceito equivocado por utilizá-los – inclusão e educação especial – como sinônimos, sem saber diferenciá-los, ou ao entender que a inclusão faz parte apenas da educação especial.

    Nesse ínterim, entendemos que a inclusão é um termo mais abrangente e que contempla a educação especial, não o contrário, mesmo que esta seja uma modalidade da educação.

    Desse modo, as divergências e os equívocos somados ao preconceito acabam interferindo e limitando o espaço de ser e de pertencer, bem como as possibilidades para o devido aprendizado e desenvolvimento da criança ou adolescente. Ademais, nessa perspectiva, o aprender é visto como um processo exclusivamente orgânico, biológico.

    Como consequência, eleva-se o número de encaminhamentos com queixas de aprendizagem aos setores da saúde para endossar o fracasso escolar, ou seja, a defasagem no aprendizado, ou o não aprender, é designada como própria do estudante porque ele tem uma patologia, isentando, dessa forma, a escola de seu real compromisso, que é o ensino e a aprendizagem.

    Não há como pensar em problemas de aprendizagem apenas a partir do desempenho da criança em provas padronizadas ou em aplicação de testes clínicos. É necessário considerar a sua história, a história da educação brasileira, o trabalho do professor e, também, a realidade e as necessidades da escola contemporânea.

    Tais conhecimentos são considerados peças-chave aos profissionais da saúde, mais especificamente, aos fonoaudiólogos, que não podem ser omissos estigmatizando a criança com um diagnóstico e propor somente um tratamento, em total desarticulação com a realidade, as ações e as práticas pedagógicas da escola.

    É nesse universo que estamos inseridas, no movimento intenso e constante de uma via de mão dupla entre discursos e práticas, conceitos e interpretações, flexibilidade e inflexibilidade, crítica e acrítica, individualismo e coletividade, inclusão e exclusão, entre outros. É esse movimento que nos inquieta, preocupa, desafia e nos move a pensar e agir de forma colaborativa, articulando os saberes das áreas da educação e da fonoaudiologia para que nos apoiem na reflexão sobre como é possível contribuir com o trabalho pedagógico nas/das escolas face à realidade de exclusão, medicalização, fracasso escolar.

    Dá-se início, então, a um caminhar conjunto de estudos e colaboração entre as autoras por meio do projeto de pesquisa Programa de desenvolvimento profissional de formadores de professores dos anos iniciais do ensino fundamental no local de trabalho: uma parceria entre universidade e escola, com fomento do CNPq. Sob a coordenação de Rinaldi (2010), esse projeto teve origem da demanda de uma escola pública em lidar com crianças dos anos iniciais do ensino fundamental que apresentavam problemas socioculturais, comportamentais e de aprendizado.

    Os resultados dessa parceria apontaram para a relevância de articular os conhecimentos da fonoaudiologia na formação continuada de professores (MASUYAMA; RINALDI, 2013, 2012), uma vez que esses profissionais da educação não se veem como protagonistas do processo de aprendizagem, o que acaba interferindo em suas condições de superação do fracasso escolar.

    Isso norteou o desenvolvimento do trabalho de pesquisa de mestrado em Educação de Masuyama (2015), tendo em vista suas experiências no campo da Fonoaudiologia Educacional. O

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