Estruturação de Projetos Gráficos: A Tipografia como Base do Planejamento
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Estruturação de Projetos Gráficos - Richard Perassi Luiz de Sousa
Editora Appris Ltda.
1ª Edição - Copyright© 2018 dos autores
Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.
Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.
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COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO
Dedico esta obra às mulheres da minha vida,
Juliana e Laura,
e aos meus pais, sempre especiais.
(Luciano Patrício Souza de Castro)
Agradecimentos
A produção deste livro não seria possível sem a grande colaboração que tive de alunos, professores e da Universidade Federal de Santa Catarina, especialmente do Departamento de Expressão Gráfica do Centro de Comunicação e Expressão. Dessa forma, agradeço de forma particular ao Richard Perassi, pela parceria, confiança e o incentivo no meu trabalho, sempre. A Israel Braglia e a Mary Meurer, pelo trabalho em conjunto desenvolvido nos Projetos Editoriais do Curso de Design da UFSC, com a aplicação dos conteúdos desta obra nas práticas projetuais. E, por fim, aos alunos cursistas e que já cursaram a disciplina Planejamento Gráfico-editorial do Curso de Design da UFSC, pelo crédito, a dedicação e a incondicional reciprocidade dos ensinamentos desta obra e das práticas desenvolvidas.
(Luciano Patrício Souza de Castro)
O lugar do método de Castro
Neste nosso mundo de mediação pela escrita, somos em parte informados e formados por livros, jornais e revistas, impressos ou digitais. Por trás dessa mediação, encontramos o esforço de designers e tipógrafos. Cada um deles dá ênfase a um ou a outro aspecto de um projeto visual, assim como cada mídia demanda um ou outro enfoque: a estrutura de um jornal prioriza a modulação visando a otimizar o tempo; a estrutura de uma revista prioriza a expressão gráfica e o jogo entre unidade e variedade; e a estrutura de boa parte dos livros almeja principalmente tornar a leitura a mais confortável possível.
Estruturação de projetos gráficos, de Luciano de Castro e Richard Perassi, não aborda como o jornalismo modula o seu conteúdo, como a revista explora expressões gráficas
ou como o livro torna o texto confortável, mas propõe uma forma de subordinar a estrutura de sustentação dos projetos ao desenho do texto – a tipografia.
Podemos reconhecer a estrutura de uma revista atual no Livro dos Mortos, um papiro egípcio de mais de 23 séculos, portanto, muito antes de surgir o conceito de página com a encadernação de pergaminhos. A partir daí, elaborar novas formas de estruturar as páginas manuscritas e depois impressas nunca cessou. É importante para os estudos de design editorial identificar a gênese de novas linguagens gráficas, com destaque para a tipografia e a estrutura da página, principalmente após a ruptura do Movimento Artes e Ofícios com o academicismo, passando depois pelas contribuições do Art Nouveau e avançando até e após as vanguardas do modernismo.
A Secessão Vienense, por exemplo, explorou a organização modular do espaço, prática até hoje fundamental para o design de livros, jornais e revistas. A geometrização do design e a racionalização do espaço também foram projetos dos movimentos alemães Jugenstil e Nova Objetividade e, posteriormente, da proposta construtivista da Bauhaus e do design suíço que, com a Neue Grafik, elevou o controle da grade na construção de diagramas.
Onde se posiciona, então, o livro Estruturação de projetos gráficos? Ao propor um método e exemplificá-lo, Castro provoca-nos a experimentar outra abordagem que, ao contrário do roteiro dos programas gráficos como o InDesign, adotado neste livro, promove o planejamento do espaço gráfico de dentro para fora (da tipografia para a página). Como demonstra Timothy Samara (2007), há designers que adotam a grade como princípio organizador e outros que a utilizam para a desconstrução de leiautes. Há, inclusive, os que preferem não trabalhar com grades e diagramas rígidos. No entanto, além de fazerem parte do instrumental básico, considero as grades e os diagramas modulares mais como uma necessidade do projeto do que o resultado de uma preferência do designer: um jornal exige mais modulação do que uma revista, e um livro de texto corrido em uma coluna pode ser bem desenhado sem contar com uma grade de fundo...
A projetação de fora para