Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Estruturação de Projetos Gráficos: A Tipografia como Base do Planejamento
Estruturação de Projetos Gráficos: A Tipografia como Base do Planejamento
Estruturação de Projetos Gráficos: A Tipografia como Base do Planejamento
E-book189 páginas1 hora

Estruturação de Projetos Gráficos: A Tipografia como Base do Planejamento

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Este livro apresenta um método de planejamento estrutural de projetos gráficos para produtos editoriais. Com relação aos métodos usuais, há uma diferenciação proposta determinada pela ênfase inicial da escolha da tipografia de texto do projeto. Isso porque, a partir das características e da medida do tipo escolhido, planejam-se as entrelinhas, a grade ou grid, o diagrama, as margens e, consequentemente, a mancha gráfica. Assim, definem-se as dimensões e a composição das páginas, bem como se projeta o formato geral do produto gráfico-editorial.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de ago. de 2020
ISBN9786555239713
Estruturação de Projetos Gráficos: A Tipografia como Base do Planejamento

Relacionado a Estruturação de Projetos Gráficos

Ebooks relacionados

Artes Linguísticas e Disciplina para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de Estruturação de Projetos Gráficos

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Estruturação de Projetos Gráficos - Richard Perassi Luiz de Sousa

    Editora Appris Ltda.

    1ª Edição - Copyright© 2018 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.

    Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores.

    Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO

    Dedico esta obra às mulheres da minha vida,

    Juliana e Laura,

    e aos meus pais, sempre especiais.

    (Luciano Patrício Souza de Castro)

    Agradecimentos

    A produção deste livro não seria possível sem a grande colaboração que tive de alunos, professores e da Universidade Federal de Santa Catarina, especialmente do Departamento de Expressão Gráfica do Centro de Comunicação e Expressão. Dessa forma, agradeço de forma particular ao Richard Perassi, pela parceria, confiança e o incentivo no meu trabalho, sempre. A Israel Braglia e a Mary Meurer, pelo trabalho em conjunto desenvolvido nos Projetos Editoriais do Curso de Design da UFSC, com a aplicação dos conteúdos desta obra nas práticas projetuais. E, por fim, aos alunos cursistas e que já cursaram a disciplina Planejamento Gráfico-editorial do Curso de Design da UFSC, pelo crédito, a dedicação e a incondicional reciprocidade dos ensinamentos desta obra e das práticas desenvolvidas.

    (Luciano Patrício Souza de Castro)

    O lugar do método de Castro

    Neste nosso mundo de mediação pela escrita, somos em parte informados e formados por livros, jornais e revistas, impressos ou digitais. Por trás dessa mediação, encontramos o esforço de designers e tipógrafos. Cada um deles dá ênfase a um ou a outro aspecto de um projeto visual, assim como cada mídia demanda um ou outro enfoque: a estrutura de um jornal prioriza a modulação visando a otimizar o tempo; a estrutura de uma revista prioriza a expressão gráfica e o jogo entre unidade e variedade; e a estrutura de boa parte dos livros almeja principalmente tornar a leitura a mais confortável possível.

    Estruturação de projetos gráficos, de Luciano de Castro e Richard Perassi, não aborda como o jornalismo modula o seu conteúdo, como a revista explora expressões gráficas ou como o livro torna o texto confortável, mas propõe uma forma de subordinar a estrutura de sustentação dos projetos ao desenho do texto – a tipografia.

    Podemos reconhecer a estrutura de uma revista atual no Livro dos Mortos, um papiro egípcio de mais de 23 séculos, portanto, muito antes de surgir o conceito de página com a encadernação de pergaminhos. A partir daí, elaborar novas formas de estruturar as páginas manuscritas e depois impressas nunca cessou. É importante para os estudos de design editorial identificar a gênese de novas linguagens gráficas, com destaque para a tipografia e a estrutura da página, principalmente após a ruptura do Movimento Artes e Ofícios com o academicismo, passando depois pelas contribuições do Art Nouveau e avançando até e após as vanguardas do modernismo.

    A Secessão Vienense, por exemplo, explorou a organização modular do espaço, prática até hoje fundamental para o design de livros, jornais e revistas. A geometrização do design e a racionalização do espaço também foram projetos dos movimentos alemães Jugenstil e Nova Objetividade e, posteriormente, da proposta construtivista da Bauhaus e do design suíço que, com a Neue Grafik, elevou o controle da grade na construção de diagramas.

    Onde se posiciona, então, o livro Estruturação de projetos gráficos? Ao propor um método e exemplificá-lo, Castro provoca-nos a experimentar outra abordagem que, ao contrário do roteiro dos programas gráficos como o InDesign, adotado neste livro, promove o planejamento do espaço gráfico de dentro para fora (da tipografia para a página). Como demonstra Timothy Samara (2007), há designers que adotam a grade como princípio organizador e outros que a utilizam para a desconstrução de leiautes. Há, inclusive, os que preferem não trabalhar com grades e diagramas rígidos. No entanto, além de fazerem parte do instrumental básico, considero as grades e os diagramas modulares mais como uma necessidade do projeto do que o resultado de uma preferência do designer: um jornal exige mais modulação do que uma revista, e um livro de texto corrido em uma coluna pode ser bem desenhado sem contar com uma grade de fundo...

    A projetação de fora para

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1