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Introdução à historiografia da linguística
Introdução à historiografia da linguística
Introdução à historiografia da linguística
E-book121 páginas1 hora

Introdução à historiografia da linguística

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Sobre este e-book

A partir de uma proposta didática, o livro pretende introduzir alunos de graduação e pós-graduação nas perspectivas historiográficas de tratamento dos estudos sobre a linguagem. Considerando diretrizes teórico-metodológicas de autores reconhecidos no campo da Historiografia da Linguística, como Konrad Koerner e Pierre Swiggers, são apresentados os tópicos principais que definem a disciplina e área de pesquisa e também são discutidos alguns dos direcionamentos adotados pelos pesquisadores no estudo descritivo, analítico e crítico da história da linguística.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de jun. de 2016
ISBN9788524922350
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    Pré-visualização do livro

    Introdução à historiografia da linguística - Ronaldo de Oliveira Batista

    COMITÊ EDITORIAL DE LINGUAGEM

    Anna Christina Bentes

    Edwiges Maria Morato

    Maria Cecilia P. Souza e Silva

    Sandoval Nonato Gomes-Santos

    Sebastião Carlos Leite Gonçalves

    CONSELHO EDITORIAL DE LINGUAGEM

    Adair Bonini (UFSC)

    Arnaldo Cortina (UNESP – Araraquara)

    Fernanda Mussalim (UFU)

    Heronides Melo Moura (UFSC)

    Ingedore Grunfeld Villaça Koch (UNICAMP)

    Leonor Lopes Fávero (USP/PUC-SP)

    Luiz Carlos Travaglia (UFU)

    Maria das Graças Soares Rodrigues (UFRN)

    Maria Helena Moura Neves (UPM/UNESP)

    Maria Luiza Braga (UFRJ)

    Mariângela Rios de Oliveira (UFF)

    Marli Quadros Leite (USP)

    Mônica Magalhães Cavalcante (UFC)

    Regina Célia Fernandes Cruz (UFPA)

    Ronald Beline (USP)

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Batista, Ronaldo de Oliveira

    Introdução à historiografia da linguística [livro eletrônico] / Ronaldo de Oliveira Batista. -- São Paulo : Cortez, 2014.

    1,5 Mb ; e-PUB

    ISBN 978-85-249-2235-0

    1. Linguística 2. Linguística - História I. Título.

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Linguística: História 410.9

    INTRODUÇÃO À HISTORIOGRAFIA DA LINGUÍSTICA

    Ronaldo de Oliveira Batista

    Capa: aeroestúdio

    Preparação de originais: Nair Kayo

    Revisão: Elisabeth Matar

    Composição: Linea Editora Ltda.

    Coordenação editorial: Danilo A. Q. Morales

    Produção Digital: Hondana - http://www.hondana.com.br

    Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou duplicada sem autorização expressa do autor e do editor.

    © 2013 by Autor

    Direitos para esta edição

    CORTEZ EDITORA

    Rua Monte Alegre, 1074 – Perdizes

    05014-001 – São Paulo – SP

    Tel.: (11) 3864-0111 Fax: (11) 3864-4290

    e-mail: cortez@cortezeditora.com.br

    www.cortezeditora.com.br

    Publicado no Brasil – 2014

    Para Cristina Altman

    Tais trabalhos tentam nos auxiliar na compreensão das razões por que os homens chegaram às reflexões que chegaram; por que eles nem mesmo consideraram possibilidades alternativas que para nós parecem óbvias; por que certos tipos de problemas e padrões de solução foram obsessivamente perseguidos; a partir de quais contextos sociais e intelectuais problemas surgiram; em que medida discussões empreendidas sobre esses problemas básicos fizeram progredir a investigação científica.

    J. Passmore (1967)

    Sumário

    Prefácio

    Introdução

    Capítulo I

    Breves reflexões sobre História e Linguística

    O registro da História

    Teorias e explicações sobre a linguagem: o objeto de análise

    Capítulo II

    O que é a Historiografia da Linguística?

    História, Historiografia e o historiógrafo

    Narrativa e crônica

    Modelos de reconstrução historiográfica

    Dimensões interna e externa na reconstrução historiográfica

    Capítulo III

    Princípios e procedimentos da Historiografia da Linguística

    A narrativa historiográfica

    Parâmetros de análise

    Princípios da pesquisa historiográfica

    Etapas de elaboração da narrativa historiográfica

    Conclusão

    Indicações para leitura

    Prefácio

    Recentemente implantada nos Cursos de Letras, a Historiografia da Linguística é uma disciplina que tem despertado grande interesse por parte de alunos e pesquisadores brasileiros. Faz parte do processo de institucionalização de uma disciplina a publicação tanto de trabalhos que atestem a teoria como de material didático que ajude os iniciantes a ingressarem na nova área de estudo. Para cumprir essa dupla função, Ronaldo de Oliveira Batista nos apresenta Introdução à Historiografia da Linguística e nos revela sua maturidade como pesquisador, por reunir com extrema clareza o que há de mais relevante na área, e como docente, por propor um caminho de reflexão que leva o leitor a uma verdadeira prática historiográfica.

    O fazer historiográfico implica as tarefas de descrição e interpretação. A Historiografia da Linguística, nesse sentido, é a disciplina que, utilizando um arsenal metodológico, descreve e interpreta como o conhecimento linguístico foi adquirido, desenvolvido, transmitido e até mesmo esquecido no decorrer do tempo. Para dar conta dos conceitos e da metodologia, o autor organizou o livro em três capítulos, nos quais estabelece o objeto de análise da Historiografia da Linguística (Capítulo I), delimita o campo de atuação da disciplina (Capítulo II) e comenta os princípios e os procedimentos dessa nova área de estudo (Capítulo III). Em cada capítulo, há explanações teóricas e sugestões para reflexão. O livro encerra com a indicação de uma rica bibliografia para quem quiser um maior aprofundamento na área.

    Ao longo do livro, o autor discute com muita propriedade as proposições teórico-metodológicas de Konrad Koerner, Pierre Swiggers e Sylvain Auroux e nos deixa transparecer as lições de Cristina Altman, precursora da disciplina no Brasil e sua orientadora no Programa de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) na Universidade de São Paulo. Assim, o livro é o resultado do amadurecimento científico do autor e de sua prática no magistério da disciplina.

    Por fim, cabe ainda reconhecer o caráter didático da obra, que introduz os postulados da disciplina e leva o leitor a desenvolver um caminho de aprendizado sobre os conceitos explicados. Desta forma, o livro pode ser considerado um manual que serve simultaneamente de convite à iniciação na disciplina e de estímulo a novas pesquisas na área.

    Maria Mercedes Saraiva Hackerott

    Universidade Paulista (Unip)

    Colaboradora na Universidade Presbiteriana Mackenzie —

    Curso de Lato Sensu Língua Portuguesa e Literatura

    Membro do Grupo de Pesquisa em Historiografia

    Linguística do IP-PUC/SP

    Introdução

    Uma das questões em destaque na constituição do que reconhecemos como o mundo contemporâneo é a que se coloca em torno de uma necessidade de resgate, de busca por memórias, de valorização dos registros — não é longe de implicações de caráter mais amplo o fato de que vivemos em uma era tecnológica que disponibiliza às pessoas cada vez mais aparelhos que registram, armazenam e reproduzem experiências pessoais e coletivas. Nessa busca pelo registro e pela memória, que parece não poder ser apenas individual e subjetiva, olhar para a História é atitude presente. A nossa época é rica de efemérides, comemorações que relembram momentos, fatos e pessoas situados há mais de um século. O tempo é urgente e exige reflexões. Assim, vemos, de forma crescente, literaturas se expandindo em torno da História, exposições que trazem fatos passados para discussão, cursos que colocam em pauta o estudo de momentos fundadores de reflexões que nos são contemporâneas. O presente é, por assim dizer, o momento da História.

    Como a História é feita pelos membros das sociedades, que elaboram, desenvolvem e divulgam saberes, cabe lembrar, então, que o arranjo social só se dá porque existe um elemento fundamental que permite não só a troca social, mas também a expressão das individualidades (que acabam por elaborar o imaginário social). Esse elemento essencial é a linguagem verbal. De fato, a constituição do homem em sociedade se dá porque temos a linguagem, que recorta espaços sociais, permite a formação e o reconhecimento de identidades em meio aos agrupamentos ideológicos e nos insere num espaço de comunicação, em diferentes situações de interação verbal.

    Seguindo nessa corrente de pensamento, a busca pelo histórico não deixa de lado uma procura por entender essa linguagem que nos insere no

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