A Igreja Pós-Quarentena: Seis Desafios e Oportunidades Urgentes que Determinarão o Futuro de sua Congregação
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Sobre este e-book
prepararem as igrejas para o mundo pós-quarentena, além de identificarem
oportunidades-chave para suas congregações, tais como:
• Maneiras novas e melhores de liderar a igreja reunida;
• Uma porta totalmente aberta para o crescimento da igreja digital;
• Um momento para repensar as instalações;
• Novas estratégias para o crescimento da igreja… e muito mais!
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A Igreja Pós-Quarentena - Thom S. Rainer
Todos os direitos reservados. Copyright © 2020 para a língua portuguesa da Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina.
Título do original em inglês: The Post-Quarantine Church
Tyndale House Publishers, Carol Stream, Illinois, EUA
Primeira edição em inglês: 2020
Tradução: Heber Rodrigues de Souza
Preparação dos originais: Daniele Pereira
Revisão: Ester Soares
Capa, projeto gráfico e editoração: Anderson Lopes
Conversão para ePub: Cumbuca Studio
CDD: 250 – Congregações cristãs, prática e teologia pastoral
e-ISBN: 978-65-86146-46-2.
As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Corrigida, edição de 2009, da Sociedade Bíblica do Brasil, salvo indicação em contrário.
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Casa Publicadora das Assembleias de Deus
Av. Brasil, 34.401, Bangu, Rio de Janeiro – RJ
CEP 21.852-002
1ª edição: 2020
SUMÁRIO
Capa
Folha de Rosto
Créditos
Introdução:
Após a Quarentena
Desafio 1:
Reunir-se de Maneira Diferente e Melhor
Desafio 2:
Aproveitar sua Oportunidade de Alcançar o Mundo Digital
Desafio 3:
Reconectar-se com a Comunidade Próxima à sua Igreja
Desafio 4:
Levar a Oração a um Nível Novo e Poderoso
Desafio 5:
Repensar suas Instalações para as Oportunidades Emergentes
Desafio 6:
Fazer Mudanças Duradouras que Farão a Diferença
Considerações Finais:
De Desafios a Oportunidades
Notas
Sobre o Autor
Landmarks
Capa
Folha de Rosto
Página de Créditos
Dedicatória
Sumário
Introdução
INTRODUÇÃO
APÓS A QUARENTENA
Você se lembra de onde estava?
Essa é uma pergunta comum quando se conversa sobre eventos históricos. Gostamos de lembrar exatamente onde estávamos e o que estávamos fazendo quando tomamos conhecimento de algum grande evento ou momento trágico. Além de lembrarmos as façanhas históricas como a chegada do homem à lua, a queda do muro de Berlim e a conquista da World Series da MLB (Master League Baseball) pelo Chicago Cubs, já vivi o suficiente para lembrar quatro tragédias distintas, cada uma separada da outra por cerca de vinte anos.
Embora eu só estivesse no terceiro ano naquela época, jamais esquecerei o dia 22 de novembro de 1963.
Meninos e meninas
, disse minha professora com uma emoção surpreendente, quero que todos vocês se concentrem nas palavras que estou para dizer. Quero que vocês se lembrem claramente deste momento pelo resto de suas vidas. O presidente Kennedy foi atingido por tiros e morreu. Ele foi assassinado. O presidente está morto
.
Foi uma dura realidade para uma classe com alunos de 8 anos, mas desde aquele exato dia, fiquei fascinado
pelo assassinato de Kennedy. Tenho minhas próprias teorias sobre o que aconteceu, e alguns dos meus objetos de coleção e artefatos mais valiosos estão relacionados àquele triste dia.
Passadas mais de duas décadas, eu era um estudante seminarista em período integral, trabalhando trinta horas por semana em um banco para sustentar a minha família. Ainda me lembro de estar no saguão do banco em 28 de janeiro de 1986, assistindo na televisão à nave espacial Challenger sendo lançada do Cabo Canaveral. Lembro que fiquei confuso quando, em menos de um minuto de vôo, o foguete se tornou uma bola de fogo com nuvens de fumaça saindo em todas as direções.
Levei cerca de trinta minutos para perceber completamente que a Challenger tinha desaparecido. Perderam-se sete vidas, incluindo a de Christa McAuliffe, a primeira professora a ir ao espaço.
Quinze anos após a explosão da Challenger veio o trágico evento conhecido simplesmente como 11 de Setembro. Eu era um reitor do seminário e fui ao culto naquela manhã de 2001 sabendo que dois aviões tinham se chocado com as torres gêmeas do World Trade Center em Nova York. Mas eu não sabia o porquê. Até o final do culto, as torres já tinham desabado.
Duas décadas mais tarde, fomos impactados com a pandemia global do coronavírus e passamos a ver nação após nação entrando no modo lockdown. Em dois meses, o complicado nome do vírus — o novo coronavírus 2019
ou 2019-nCoV
tinha se tornado COVID-19
ou simplesmente o vírus
.
Quatro momentos trágicos na história. Quatro eventos de que jamais me esquecerei. Quatro desastres que resultaram em mortes. Mas há algo na quarta tragédia. Eu não me lembro de onde eu estava quando ouvi pela primeira vez sobre a COVID-19.
As três catástrofes anteriores estavam ligadas a datas e tempos específicos, mas eu tomei conhecimento do vírus pouco a pouco. Não se tratava de um evento único como um assassinato, a explosão de uma nave espacial ou aviões colidindo com altos edifícios. Só fomos nos conscientizando do que se tratava à medida que o vírus se espalhava.
A pandemia da COVID-19 provavelmente se disseminou nos Estados Unidos em janeiro de 2020. Passamos a ouvir sobre pessoas morrendo na China, Itália e em outros lugares, mas poucos de nós atentamo-nos para a ameaça iminente à nossa própria nação. As primeiras mortes por COVID-19 anunciadas nos Estados Unidos ocorreram no mês seguinte.
Não estou muito certo de quando minha esposa e eu iniciamos a nossa quarentena da COVID-19. Lembro-me de gravar dois podcasts com dois amigos em meu escritório em algum momento de março. Recordo-me de um deles dizendo que estava indo para sua casa em Kansas City, onde teria que ficar por um tempo porque sua empresa tinha suspendido todas as viagens. Minha autoquarentena teria começado logo após aqueles podcasts, mas não me lembro precisamente da data.
Há aqui duas outras diferenças que observei: os primeiros três eventos provocaram uma corrida às igrejas. O quarto evento, o vírus, fechou as portas das igrejas por uma temporada. E nós sabemos quando os três primeiros eventos terminaram, mas ainda não estamos completamente certos a respeito do quarto.
Tenho somente uma vaga lembrança do governo Trump declarando emergência em saúde pública em 31 de janeiro de 2020. Mas eu me lembro da quarentena. Eu me lembro claramente da quarentena.
A Igreja de Quarentena
Os historiadores registrarão a pandemia de 2020 a partir de inúmeras perspectivas. Eles olharão para a tragédia da morte disseminada e outras questões de saúde. Eles mencionarão o estado de urgência nos hospitais e nas casas de repouso. Eles se lembrarão das contínuas atualizações pela televisão e por outras mídias e dos indicadores que se assemelham aos relatórios de guerra: casos confirmados, mortes registradas e casos recuperados.
Certamente, histórias serão contadas do ponto de vista econômico. Empresas e lojas fechando. Algumas encerrando as suas atividades permanentemente. As principais ruas, os centros de compras e teatros e cinemas esvaziados. Os altos índices de desemprego. Os auxílios e os fundos governamentais afluindo, encorajando alguns e frustrando outros. O mercado de ações desabando, se recuperando, para depois se tornar imprevisível novamente.
Levará anos até que o custo emocional e mental como um todo possa ser avaliado. Porém, certamente, será um tópico de interesse para historiadores, psicólogos, conselheiros e as mídias de notícias. Não conhecemos toda a história. Mas provavelmente nos surpreenderemos com o nível de devastação que a COVID-19 provocou na psique global.
Através de meu blog, conferências por internet e consultorias às igrejas, eu caminhei ao lado de dezenas de milhares de