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Segunda Visão: Hollows Ground, #1
Segunda Visão: Hollows Ground, #1
Segunda Visão: Hollows Ground, #1
E-book180 páginas2 horas

Segunda Visão: Hollows Ground, #1

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Sobre este e-book

USA TODAY e INTERNATIONAL BESTSELLING SERIES por J.A. Culican
 
Quando se trata da morte, prever é acreditar.

Mirella pode profetizar a morte de quem quer que ela veja. Ela passa seus dias trancafiada em seu apartamento, evitando as pessoas e o dom que ela considera uma maldição. Até que, em uma visão devastante, ela vê a morte de um menino pequeno.

Só ela pode ajudar.

Só ela pode salvá-lo.

Este sentimento de urgência força ela a deixar seu apartamente e sair para o mundo que ela sempre ignorou.

Encontrar o lindo Luka, um Sombra, muda o mundo de Mirella. Ele é encantador, até mesmo mágico, e a leva para uma cidade subterrânea escondida embaixo de Atlanta, povoada por empatas, telepatas, videntes e pessoas com dons como o dela.

Ainda assim, nada é como parece.

Uma guerra secreta envolve os Sombres a os Fantasmas, um grupo mortal de feiticeiros que desejam dominaro o mundo. Presa entre os dois grupos perigosos, Mirella deve escolher entre lutar ao lado de Luka ou acreditar no aviso de Talon, um Fantasma elegante e perigoso, que desperta algo dentro dela como nunca antes.

Se Ella escolher o lado errado, então todos os seres mágicos irão perecer.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de nov. de 2020
ISBN9781071575017
Segunda Visão: Hollows Ground, #1

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    Segunda Visão - J.A. Culican

    1

    7anos atrás …


    Drina! Eu gritei, pulando de minha cama e caindo no chão duro. Eu retirei meu cabelo longo, preto e encharcado de suor do meu rosto enquanto lágrimas escorrem pelas minhas bochechas. Um arrepio frio percorreu minha nuca enquanto empurrava o chão e corria para a porta. Cambaleando pelos dois degraus de metal, eu saí como um furacão para o trailer ao lado do meu.

    Eu joguei meu ombro contra a porta para destrancá-la, abrindo-a com força, batendo contra uma parede fina, fazendo com que os quadros pendurados chacoalhassem. Arrancando a colcha de Drina de sua cabeça, encontrei seus olhos azuis e assustados olhando para mim.

    Mirella? Suas mãos agarrado seu peito. Você quase me matou de susto.

    Eu cerrei os olhos no escuro para ver melhor. Você está bem? Eu sussurro, desmoronando na cama ao lado dela.

    Claro que eu estou bem. O que você está fazendo? Está tarde. Ela agarra sua colcha, ainda emaranhada firmemente entre meus dedos.

    Eu deixei sua colcha cair e esfrego os olhos. Eu… Eu tive um sonho terrível.

    Não pode ter sido tão ruim assim. Drina empurrou meu ombro e rolou para o lado. Você tem sorte que meus pais ainda estão fora.

    Os meus também. Suspirando, eu peguei meu cabelo e o ajeitei para trás.

    Você está tremendo. Drina me puxou para perto dela. Como foi o sonho? Ela perguntou, esfregando meus ombros.

    Eu respirei fundo, deixando seu calor me acalmar. Nós estávamos brincando perto do rio. Você caiu nele e eu não consegui te encontrar. Eu…

    Eu estou bem. Você provavelmente só está cansada por causa do seu aniversário hoje. O grande 1-3. Mal posso esperar pelo meu. Ela retirou seu braço de mim e apoiou sua cabeça em suas mãos. Vamos dormir agora. Ela falou enquanto se aconchegava perto de mim.

    Estrelas cintilantes rodavam no quarto enquanto a luz prateada da lua passava pelas cortinas velhas acima da cama de Drina. A luz atingiu o par de asas cheias de gemas pendurado em uma corrente de ouro pesada em meu pescoço. Fechando meus olhos, eu segurei o colar em minha mão. Este colar foi um presente que eu recebi de meus pais há algumas horas durante minha festa de 13 anos. Hoje foi um dia perfeito. Risadas e danças por horas enquanto todos os membros de nossa comunidade acolhiam minha adolescência.

    Drina roncava suavemente ao meu lado enquanto o pesadelo de sua morte rodeava em minha cabeça, sufocando-me mais uma vez. O sonho começava muito inocente. Nós estávamos perto do rio, brincando como fizemos várias vezes antes. Só que, desta vez, Drina caiu no rio. Eu procurei e procurei até meus gritos me acordarem.

    Eu respirei fundo e espantei a visão de sua morte para longe. Era apenas um sonho. Drina estava sã, salva e roncando ao meu lado. Eu suspirei de alívio. Fechando meus olhos, eu rezei para não sonhar mais esta noite.

    Vamos, Ella, acorde. Drina me sacudiu até acordar.

    Meu olhos se abriram lentamente e foram atingidos pelo brilho suave da manhã. Era cedo. Muito cedo.

    Drina, volte a dormir. Eu murmurei enquanto me virava para o outro lado.

    Vamos lá. Está um dia lindo e todos os adultos ainda estão dormindo. Ela me sacudiu novamente.

    Ignorando ela, eu retirei sua mão de meu ombro e fechei os olhos.

    Tudo bem, eu vou para o rio sem você. Ela bufou enquanto se afastava da cama.

    O sonho da última noite me veio como um trem. Drina caindo na água, eu procurando por ela desesperadamente. Um arrepio subiu minha nuca enquanto eu me virava em sua direção. Abrindo meus olhos, eu vi Drina amarrar seu tênis velho enquanto estava sentada no chão. Seus cabelos longos e emaranhados estavam presos em um rabo de cavalo todo torto. Eu retirei o meu cabelo do rosto e me sentei, a colcha caindo até meu quadril.

    Por que não fazemos outra coisa? Eu perguntei a ela. Vem cá, eu vou pentear seu cabelo.

    Não seja besta. Levante e pegue seu tênis. Vamos mandar esse sonho que você teve para longe. Drina puxou minha mão até eu ficar de pé na frente dela. Vamos! Ela falou com duas palmas. Está um dia lindo.

    Por favor, Drina. Eu não quero... Eu sussurrei enquanto olhava para o chão.

    Ella, olhe para mim. Ela pôs a mão em meu queixo e o levantou. Você é minha melhor amiga. Eu te amo, mas você ficou me chutando e se revirando a noite inteira. Vamos provar para você mesma que tudo vai ficar bem.

    Tudo bem. Eu falo derrotada. Apenas me prometa tomar cuidado.

    Eu prometo. Drina colocou um dedo sobre o outro e me puxou em direção à porta.

    Eu calcei meu tênis que estava ao lado da porta. Eu não me lembrava de tê-los tirado ontem a noite. Meu palpite é que um dos pais tirou eles em algum momento durante a noite. Drina me apressou porta afora e passamos pelo acampamento improvisado. Ninguém estava acordado ainda e a fogueira da noite anterior ainda estava fumegando. Nosso bando cigano havia montado acampamento no lado oeste da Pensilvânia apenas há uma semana. O plano era continuar seguindo para o leste nas semanas seguintes. Nós estávamos nos movendo mais rápido nas últimas semanas, embora nenhuma de nós, crianças, soubéssemos o porquê.

    Nós chegamos à margem do rio quando os primeiros raios de sol cortavam as copas das árvores. A água corria por nós com pressa enquanto a correnteza quebrava nas rochas que pontilhavam o rio. Folhas laranjas e vermelhas caíam silenciosamente no chão em torno de nós e o ar soprava com uma brisa gentil. Drina estava certa, hoje era um lindo dia. Mas eu estava muito aterrorizada com minha visão para apreciá-lo.

    Ella! Drina chamou. Olhe aquele tronco. Ela apontou para uma árvore que havia caído, criando uma ponte para o outro lado. Vamos! Ela acenou enquanto corria para o tronco.

    Drina… Eu murmurei enquanto lampejos de meu sonho me cegavam. Drina rindo. Drina caindo. Eu procurando. Não chegue perto daquela árvore. Drina. Pare! Eu grito enquanto corro atrás dela.

    Drina ri enquanto pula no tronco. Pare de se preocupar tanto. Ela pulou sobre o tronco. Está firme como uma rocha.

    Drina, por favor, desça agora. Eu imploro ao tropeçar em uma raiz destacada do chão.

    Eu caio pesadamente no chão, ralando minhas mãos e joelhos. Um som de rachadura atrai minha atenção enquanto eu me levanto do chão. O tronco havia rachado e eu assisti aterrorizada enquanto Drina caía, desaparecendo com a correnteza forte. Minha respiração travou em minha garganta enquanto eu cambaleava para a margem do rio.

    Drina! Drina! Eu gritei, procurando o rio por algum sinal dela. Drina! Eu corro desesperadamente para cima e para baixo pela margem enquanto o suor escorria pelo meu rosto.

    Eu sabia que precisava arranjar ajuda, mas eu não queria deixar ela. Eu esfreguei meus olhos antes de olhar mais uma vez. Nada. Eu suspirei decidida e corri de volta para o acampamento.

    Socorro! Socorro! Eu arfava enquanto corria pelos trailers. Por favor, qualquer um. Chorando.

    Ella? Minha mãe apareceu na porta de nosso trailer. Ella, o que foi? Ela disparou até mim e colocou as mãos em minhas bochechas cheias de lágrimas.

    Drina. É a Drina. Eu apontei para o rio. Ela caiu no rio. Eu solucei.

    Os olhos de minha mãe se arregalaram de preocupação enquanto eu via os homens de nosso clã correrem para o rio. Eles pareciam se mover em câmera lenta enquanto gritavam um para o outro, desaparecendo finalmente de minha vista. Eu caí de joelhos enquanto meu corpo tremia. Minha mãe me acompanhou até o chão e me abraçou com força. Eu sabia o que eles encontrariam. Tudo tinha acontecido exatamente como em meu sonho.

    Mirella, o que aconteceu? A voz da mãe de Drina soou acima de mim. Onde está Drina?

    Desenterrando minha cabeça do ombro de minha mãe, eu olhei para cima. Seu rosto estava pálido, acentuando seus olhos azuis que Drina havia herdado. Sua mão logo cobriu sua boca tentando segurar os soluços que estavam por vir. Eu balancei minha cabeça. Eu não tinha ideia do que dizer ou se eu seria até mesmo capaz de falar nesse momento. Isto não deveria ter acontecido. Enquanto meus olhos se encontravam com os da mãe de Drina, eu rezava para que eles a encontrassem. Eu rezava para encontrarem ela viva.

    Ella, querida, conte para nós o que aconteceu. A voz de minha mãe ecoou em meus ouvidos enquanto ela esfregava meus ombros. Está tudo bem.

    Não está tudo bem... Eu sussurrei, soluçando. Não está nada bem. Nada disso estava bem.

    O chão tremeu com os sons de passos. Os homens estavam voltando. Eu enterrei minha cabeça novamente no ombro de minha mãe, sem querer ver o que eles encontraram, mas já sabendo a resposta.

    Não. Não. Não! As mulheres em volta de mim começaram a gritar e chorar enquanto minha mãe me apertava com ainda mais força.

    Lágrimas caíam livremente de meu rosto enquanto eu fechava meus olhos com força. Meu peito parecia prestes a explodir de dor enquanto a comprovação de que meu sonho era real começava a me sufocar. Os gemidos e choros dos outros me envolviam na escuridão. Drina se foi. Drina estava morta.

    Ella. Minha mãe murmurou. Ella, olhe para mim.

    Eu abri meus olhos e encontrei o rosto de minha mãe. Lágrimas silenciosas escorriam em suas bochechas e suas mãos acariciavam meu rosto enquanto ela me falava dobre Drina. Mal sabia ela que eu já sabia. Eu sabia.

    É minha culpa. Eu gaguejei. É tudo minha culpa.

    Querida, isso não é sua culpa. Ela me confortou.

    Sim, é sim. Eu vi. Eu sabia que aconteceria. Eu deveria ter impedido ela. Eu cobri meu rosto com minhas mãos enquanto os soluços tomavam conta de mim.

    Shhh, você não tinha como saber. Você fez a coisa certa em vir procurar ajuda. Minha mãe respondeu.

    Não, você não entende! Eu gritei em meio aos soluços enquanto a raiva começava a transbordar dentro de mim. Eu vi, antes de acontecer. Eu sabia. Eu…

    Como assim, Mirella? A velha May perguntou.

    May era nossa vidente. Eu juro que ela deveria ter uns cem anos. Ela andava toda corcunda e sempre usava vestidos longos e com cores vibrantes. Ela empurrou seus óculos enormes nariz acima enquanto se aproximava de mim e minha mãe. Ela olhou para nós com seus olhos enormes.

    Mirella, diga o que você quis dizer. Você falou que viu. Ela se ajoelhou perto de nós.

    Eu sonhei. Um pesadelo… Murmurei.

    Você viu tudo como tinha visto em seu sonho? May perguntou enquanto se movia para mais perto de mim.

    Eu assenti. Exatamente. Eu implorei para ela não ir, mas ela falou que iria com ou sem mim. Eu sabia. Eu sabia e ainda não pude impedir. Eu gaguejei, virando minha cabeça para o abraço caloroso de minha mãe.

    Faz tantos anos desde que tivemos uma criança nascida com um dom. May falou.

    Eu virei minha cabeça para ela. May piscava rapidamente enquanto olhava para mim. Rapidamente, ela inalou e seus olhos se arregalaram com um suspiro.

    Não é um dom qualquer. É o dom da precognição. É um dom muito raro e muito perigoso.

    Perigoso… Eu ecoei. Como assim?

    Você tem o dom da segunda visão. Você pode ver a morte de qualquer um que entrar em contato com você.

    Isso é impossível! Minha mãe gritou. Isso nunca aconteceu antes.

    Ele despertou no seu aniversário de treze anos. Assim como toda magia. May colocou sua mão em minha cabeça. Seu dom é muito poderoso.

    Ela é amaldiçoada! O pai da Drina gritou. A morte reside nela. Ele apontou para mim enquanto sua mulher estava agarrada nele em luto.

    Assim como em todos nós. May se aproximou de mim. Você é uma dádiva. Lembre-se disso sempre.

    A morte não é uma dádiva. Eu solucei. Eu não quero isso. Tire isso de mim. Faça isso parar. Eu implorei.

    A ideia de ver a morte toda vez que eu me aproximava de alguém me aterrorizava. Como que ver que alguém estava prestes a morrer era uma dádiva? Eu balancei minha cabeça. Era uma maldição. Eu era amaldiçoada. Eu me afastei da segurança dos braços de minha mãe e cambaleei para ficar de pé, olhando para os rostos da única família que já conheci. Como que eu poderia viver com visões de como eles morreriam? Seus rostos estavam pálidos, olhos cheios de medo. Muitas das mulheres estavam chorando enquanto abraçavam seus amados.

    Mirella. Minha mãe se levantou ao meu lado. Nós vamos dar um jeito. Tudo vai ficar bem.

    Sua voz tremeu ao falar. Até mesmo ela não acreditava em suas palavras. Nada ficaria bem novamente. Enquanto eu olhava para os outros desmoronarem em luto, eu sabia o que tinha que fazer. Antes de poder mudar de ideia, eu corri.

    2

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