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Eles envelheceram... E AGORA?: Inteligência Emocional para lidar com a realidade da longevidade nas famílias
Eles envelheceram... E AGORA?: Inteligência Emocional para lidar com a realidade da longevidade nas famílias
Eles envelheceram... E AGORA?: Inteligência Emocional para lidar com a realidade da longevidade nas famílias
E-book89 páginas1 hora

Eles envelheceram... E AGORA?: Inteligência Emocional para lidar com a realidade da longevidade nas famílias

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Sobre este e-book

Desafios como o da pandemia do coronavírus nos colocam de frente com a efemeridade da vida, nos escancaram a inversão de valores de uma sociedade adoecida em sua cultura de consumismo desenfreado e evidenciam a urgência de potencializar comportamentos inteligentes que nos levem a cuidar melhor de nossos relacionamentos familiares.

A proposta deste livro é proporcionar reflexões para que, a partir delas, os leitores possam adquirir conhecimentos e habilidades para praticar atitudes que ajudem a melhorar a qualidade de seus relacionamentos familiares, principalmente com seus idosos queridos, assim como entender o processo de envelhecer de uma forma mais consciente e saudável.

Ao ler este livro você poderá aprender o exercício de gerenciar seus pensamentos e, por meio deles, seus sentimentos e com-portamentos. Esse aprendizado poderá abrir tua mente para que um maior entendimento das fragilidades humanas te fortaleça, te ajude a fazer melhores escolhas diárias e também, te leve a entender a beleza do processo chamado vida.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de dez. de 2020
ISBN9786586369144
Eles envelheceram... E AGORA?: Inteligência Emocional para lidar com a realidade da longevidade nas famílias

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    Eles envelheceram... E AGORA? - Marilda Sene

    CAPÍTULO 1

    Por que escrever sobre isso

    Asociedade está envelhecendo. É grande o número de pessoas que chegam a mais de oitenta anos atualmente. As famílias, como menor célula social, também estão.

    As dinâmicas familiares, ou a maneira como as famílias se relacionam, trazem muitos desafios como: vencer profissionalmente, financeiramente, educar filhos com valores humanos em harmonia com a tecno­logia, cultivar relacionamentos saudáveis e felizes, se depara, ainda, com a difícil tarefa de cuidar dos familiares idosos que já não possuem total autonomia para exercerem seus próprios cuidados.

    Diante dessa realidade, fica a pergunta: como manter a saúde emocional para lidar com tudo isso?

    Não existe uma resposta simples, pois essa situação envolve muitas reflexões que, ao serem praticadas, podem nos levar a um verdadeiro aprendizado.

    A proposta deste trabalho é justamente proporcionar reflexões para que, a partir delas, os conhecimentos e as habilidades adquiridas levem você a praticar atitudes que melhorem a qualidade dos relacionamentos com seus idosos queridos. Isso acontecerá a partir do conhecimento e do exercício de gerenciar seus pensamentos e, através deles, seus sentimentos e comportamentos. 

    Esses aprendizados abrirão sua mente para que o entendimento das fragilidades humanas o fortaleça e o leve a entender a beleza do processo chama­do VIDA.

    Você pode estar se perguntando: quem é essa pessoa que tem a pretensão de me ensinar alguma coisa sobre co­mo cuidar dos meus queridos pais, avós ou familiares mais próximos?

    A pergunta é válida, pois afinal, quem tem a intenção de ensinar, deve, no mínimo, ter conhecimento técnico e experiência proporcionada pela vida, não é mesmo? 

    Pois bem! Acredito que eu tenha os dois, e neste livro vou partilhar com você, além dos conhecimentos, a forma como os adquiri e alguns dos acontecimentos que vivi, que me marcaram e me fazem ser quem sou.

    Nasci em uma família convencional: pai, mãe e três filhos. Sou a do meio. Tenho um irmão dois anos mais velho e uma irmã três anos mais nova.

    Meu pai Victor conheceu minha mãe Catarina quando foi trabalhar de motorista de caminhão para o meu avô materno. Ele se apaixonou pela filha do patrão, foi correspondido e eles enfrentaram tudo e todos para ficarem juntos. Casaram-se e viveram felizes para sempre... 

    Bem... o final não foi exatamente esse. 

    As diferenças nas dinâmicas das duas famílias eram muito grande. Minha família materna e a paterna eram quase como água e vinho, pois os valores, o jeito de lidar com os conflitos, de ver e viver a vida eram totalmente diferentes.

    Meus irmãos e eu fomos criados nesse ambiente paradoxo, com muito amor, mas sem muita coerência. Muita rigidez em alguns pontos; em outros, sem muitas regras. Isso, para qualquer criança, é péssimo. Imagine para uma como eu que, desde cedo, queria entender o mundo. Era um caos! 

    Minha fase dos porquês se estende até agora! 

    Sempre tive muita curiosidade sobre a vida, principalmente sobre os comportamentos humanos. Estudar sobre esse tema me encanta. Observar os núcleos sociais e familiares, suas formas de se relacionarem, seus erros e acertos é fantástico! 

    Antropologia, sociologia, teologia, psicologia, filosofia, neurociências e tantas outras ciências voltadas à busca de entender o comportamento humano sempre foram áreas estudadas por mim. 

    A mente humana, voltada a se entender individual e coletivamente, desperta-me uma sede de saber que deveria atingir a todos.

    A vida é uma dádiva! Um dom precioso que precisa ser cuidado, pois tudo surge a partir dela.

    Na perspectiva do desenvolvimento humano, uma pessoa vive a fase dos porquês por volta dos três ou quatro anos de idade. Uma curiosidade para entender como as coisas são e acontecem toma conta da mente da criança, visto que ela está construindo a própria identidade e precisa de respostas para compor sua própria forma de pensar. Muitas vezes, emendam um porquê atrás do outro, deixando os adultos sem ação ou

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