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Art(e)fato
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E-book49 páginas37 minutos

Art(e)fato

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Sobre este e-book


Este livro foi traduzido pelo método de tradução humana. A relação de "fraternidade" entre o francês e o português tem contribuído muito para a preocupação com a fidelidade dos sentidos, bem como para a escolha das palavras mais semelhantes.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento13 de jan. de 2021
ISBN9781071583814
Art(e)fato

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    Art(e)fato - Pierre Matile

    Art(e)fato

    ––––––––

    Pierre Matile

    © Matile

    Todos os direitos de reprodução, de adaptação e de tradução, integral ou parcial, reservados por todos os países.

    O autor é o único proprietário dos direitos e responsável do conteúdo deste Ebook.

    2018

    SUMÁRIO

    ––––––––

    ––––––––

    1 PRIMEIRA DESCIDA AO INFERNO PELO LADO NORTE.

    Hubert-Félix Thiéfaine, Todo corpo com vida conectado à tomada é chamado a se comover..., 1986

    Nesse mundo que não conhecemos e que mal compreendemos, povoado de conjecturas, esforçamo-nos, às vezes consciente, às vezes inconscientemente em dar um sentido a este aglomerado de células que nos constitui. Povoamos o espaço com atos inúteis, publicamos fragmentos de si, fragmentos de ti, fragmentos de nós, fragmentos de vocês às vezes, também, contudo, mais raramente, fragmentos deles, dos outros que observamos através da nossa máquina de decifrar a realidade, em uma busca permanente de identidade, de eternidade.

    Atos heróicos, consequências do acaso, atos funestos, igualmente consequência do acaso, e que, por um toque de varinha mágica, nos impulsionam ao palco, no espaço de um instante. E, depois, todos esses atos inúteis, todos esses atos desprovidos de sentido, desprovidos de valor para a humanidade e que, no entanto, dão à nossa existência um significado parcial, parcial antes que nos tornemos novamente pó.

    O instante, esse instante que dura, às vezes, uma eternidade, essa eternidade que não compreendemos. E, com relação a essa eternidade, esta humanidade que se busca. 6000 anos de história talvez, se retornarmos ao nascimento das civilizações e abstraírmos nossos primos distantes do paleolítico e do neolítico. 6000 anos de história parece muito, mas não diante da eternidade. Diante da eternidade, por definição, qualquer período não é simplesmente relativo, mas, infinitamente curto, derrisório.

    Para dar um sentido a esses 6000 anos de história, poderíamos imaginar sessenta seres humanos tendo vivido, cada um, um século e que se sucederiam, como por um processo de clonagem e não naturalmente. E, então, nossos 6000 anos de história estão aqui, diante de nós, em pé na linha do tempo, uma linha que deve ter uns sessenta metros de comprimento, de ponta à ponta, sessenta seres humanos alinhados. Sessenta metros para 6000 de histórias, sessenta destinos que nos permitem retraçar o percurso da humanidade. Sessenta destinos diante da eternidade.

    É pouco e muito ao mesmo tempo. Pouco demais para intimidar a eternidade. Demais, no entanto, para que não possamos apreender sua dimensão. Estamos preocupados demais em cuidar da nossa própria história

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