Ocre Azul

De Sergio Bertovi

Imerso no simbolismo, na subjetividade e na representação, Ocre Azul, uma novela poética, ou seja, uma prosa poética de tamanho médio, trata sobre a relação entre as pessoas, as coisas, o mundo, a vida. Por vezes, convida o leitor à reflexão e a acompanhar, de forma intimista, a jornada do eu-lírico, na tentativa de decifrar o enigma do amor e de suas relações. É um livro substancialmente poético composto por haicais, versos livres, poemas concretos, minimalistas, epígrafes... usando de uma poética reflexiva, de maneira peculiar, não muito convencional. Além de se aproximar de reflexões filosóficas, percepções do cotidiano, o livro traz em si uma escrita poética de inquietações, que perpassam o mundo real e surreal, convidando o leitor a se conectar com a sua história e com a sua vida.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 31 de dez. de 2021

Pré-visualização do livro

Título Original: Ocre Azul

Autor: Sergio Bertovi

Revisores: Ana Talita Borlicoski e Sergio Bertovi

Capa: Ana Talita Borlicoski

Ilustrações e Designs: Criados na Plataforma Canva

Organização e Diagramação: Hiperbólica Produções

Ano: 2021 (1.ª Edição)

Edição do Autor

Editora / Distribuidora: Clube de Autores

Contato com o Autor: [e-mail]

Mais Informações: https://linktr.ee/hiperbolica

NOVELA POÉTICA

Ocre Azul

AUTOR

Sergio Bertovi

ARTE DA CAPA

Ana Talita Borlicoski

REVISÃO

Ana Talita Borlicoski e Sergio Bertovi

PREFÁCIO DA 1.ª EDIÇÃO

Guido Viaro

DIAGRAMAÇÃO

Hiperbólica Produções

Copyright © 2021

Todos os direitos reservados e protegidos pela

Lei 9.610 de 19/02/1998.

Aos meus pais,

Therezinha e Benedito,

pelo apoio.

À minha família amorosa,

Ana,

Violeta e Valentim,

pelo incentivo.

Gratidão infinita

A todos que me aturam!

prefácio

Ocre e azul, que encontro inusitado. Talvez os casarões romanos se chocando contra um céu de verão enquanto a vida explode ao redor e faz Roma ser o que é, ou melhor, continuar sendo o que sempre foi. Mas esse encontro não acontece apenas lá, há muitas cores procurando pares inusitados por toda parte. Há muita vida semeada nessas sombras, germinando e dando vida a outras combinações inusitadas, não somente de cores, mas de pessoas, situações, palavras e poemas.

Ocre Azul é um livro diferente, promete cores e as entrega, mas elas vêm acompanhadas por suas respectivas sombras. Há receitas para existir que não precisam ser lidas ao pé da letra, e isso é ótimo. Há buscas, mistérios, e certezas contaminadas pelas mais poderosas dúvidas. Há uma honestidade cortante de um poeta que não segue a corrente, constrói seu caminho e é fiel a ele. Nada em sua velocidade e direção, sem se importar com as ondas ou tubarões.

O livro atravessa regiões onde o realismo é mais e menos contundente, experimenta o verso solto, formas mais rígidas e outras quase romanescas. Mas as formas, quaisquer que sejam, continuam coloridas, cheias de sombras e de segredos escondidos entre as palavras. São terras férteis para qualquer semente. E o que nasce delas, são verdes perguntas: nascemos, crescemos e vamos morrer, qual é o sentido disso? E depois da primeira colheita, quando os campos de Ocre Azul estão vazios e nada mais se espera deles, surge um novo broto rasgando o quase ocre daquelas terras, é outra pergunta: Haverá um sentido para a vida?

Sergio Bertovi construiu um prédio com sólidos alicerces e materiais de