Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Julia Jones - Os Anos da Adolescência - Livro 4: Caos
Julia Jones - Os Anos da Adolescência - Livro 4: Caos
Julia Jones - Os Anos da Adolescência - Livro 4: Caos
E-book105 páginas1 hora

Julia Jones - Os Anos da Adolescência - Livro 4: Caos

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Finalmente, Julia encontrou o verdadeiro amor com o Ky. Tudo em sua vida era perfeito... até que algo terrível aconteceu. 
Mas não vou desvendar mais para não estragar o suspense, mas, até agora, este é o livro mais dramático da série. Por favor, diga se gostou.  

IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de fev. de 2021
ISBN9781071584613
Julia Jones - Os Anos da Adolescência - Livro 4: Caos

Leia mais títulos de Katrina Kahler

Autores relacionados

Relacionado a Julia Jones - Os Anos da Adolescência - Livro 4

Ebooks relacionados

Amor e romance para crianças para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de Julia Jones - Os Anos da Adolescência - Livro 4

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Julia Jones - Os Anos da Adolescência - Livro 4 - Katrina Kahler

    Capítulo Um

    Aquelas imagens loucas  girando em minha cabeça não me davam um minuto de descanso. Sentia um pânico tão grande e intenso que quase não podia respirar. Aflita com a falta de ar, me  agarrei à cadeira que estava à minha frente com medo de cair desmaiada ali mesmo. Mas talvez isso até não fosse assim tão mau. Na verdade, sentia-me tão imersa em culpa que qualquer tipo fuga só podia ser bem-vindo.

    A consciência de que a culpa era inteiramente minha só fazia com que tudo fosse ainda mais difícil de suportar.

    Só eu era a culpada.

    Eu.

    Tinha sido eu a causadora de tudo. E agora, só me restava rezar.

    Desesperada, só me apetecia fugir...escapar para um mundo que não fosse afetado por aquela catástrofe.

    Porquê, meu Deus? Porquê?

    Se ao menos eu pudesse voltar atrás no tempo e mudar o desenrolar dos acontecimentos; apagar tudo e carregar em Play outra vez, criando uma nova realidade - uma realidade muito diferente da confusão e do desespero que tive de enfrentar.

    Se ao menos.

    Capítulo Dois

    Um Dia Antes

    Desde que o Ky regressara que os dias tinham passado a voar. Me sentia em estado de pura graça e nada podia abalar a felicidade que me envolvia. Por vezes, parava para pensar nas duas últimas semanas e tinha de me certificar que o sonho que eu estava vivendo era, na verdade, realidade. Pela primeira vez - pelo menos que me lembre – me sentia segura, protegida e, muito, muito feliz.

    Todas as manhãs, assim que acordava e abria os olhos, me  lembrava do Ky e do seu rosto maravilhoso. O mesmo acontecia todas as noites antes de, finalmente, adormecer. Era como um sonho lindo - um sonho que nunca acabava - e eu ficava maravilhada com o rumo que a minha vida tomara desde que ele fazia parte dela – uma parte muito íntima. 

    Precisamente nesse dia, a Becky me tinha perguntado – de forma inquisitiva como era seu costume – o que eu gostava mais no Ky. Não hesitei um segundo e respondi prontamente, porque sabia muito bem o que mais adorava nele.

    O seu sorriso. Um sorriso lindo, maravilhoso e descarado como só ele tinha. Desde que nos começamos a ver todas as manhãs na escola, aquele sorriso iluminava os seus traços deslumbrantes. E, sempre que o via – sem exceção –sentia borboletas no meu estômago, executando a sua pequena dança, enquanto descargas elétricas de prazer passavam entre nós. 

    Estes pensamentos eram o bastante para que um sorriso enorme e selvagem se formasse no meu rosto enquanto pensava nele  deitada na cama.

    Nessa tarde, quando ele se despediu com um beijo, senti qualquer coisa de frenético dentro de mim. Horas mais tarde, já deitada na cama olhando  através da janela aberta para o longínquo céu escuro,  revivi a sensação dos seus doces lábios nos meus –uma recordação tão vívida que não me deixava adormecer.

    Enquanto dava voltas na cama, outra ideia me sobressaltou. Um  pouco antes, tinha recebido uma mensagem no Facebook da Millie dizendo que, finalmente,  tinha chegado a casa e que estava ansiosa por me ver. Combinámos um encontro para o dia seguinte. Sentia-me terrivelmente excitada com a ideia, mas também nervosa e insegura. 

    Já tinham passado três anos desde a última vez que estive com aquela que eu considerava ser a minha melhor amiga. Eu sei que devia estar muito contente por ser a primeira pessoa que ela queria visitar no primeiro fim de semana que passava em casa – principalmente, depois de uma estadia tão longa no estrangeiro. Mas, as coisas seriam iguais entre nós? Ainda existiria aquela ligação que nos unia?

    Não tinha qualquer dúvida que ela tinha feito muitos amigos durante o tempo que estivemos longe uma da outra. Será que eu me ia encaixar nesse novo grupo dela?

    Eu achava que não tinha mudado muito, mas e a Millie?

    E o meu maior receio... O que iria ela pensar do Ky?

    Capítulo Três

    Recordando os acontecimentos do dia seguinte, me lembro de como me sentia feliz quando acordei de manhã cedo. Os primeiros raios de sol espreitavam pela janela e, delicadamente, acariciavam o meu rosto. Adorava acordar assim, sentindo o calor do sol que despertava um brilho dentro de mim à medida que os raios invadiam o meu quarto e descansavam suavemente em cima da minha cama. Pela frente, teríamos um longo verão e eu rejubilava antecipando o que ele podia trazer consigo. Mal podia esperar pelo fim da escola. Eu e o Ky tínhamos feito tantos planos! Tinha a certeza que ia ser um verão inesquecível.

    Nessa manhã, ainda havia mais uma razão para sorrir. Esperei tanto tempo, mas, finalmente, tinha chegado o dia. Embora a ideia de ver  novamente a minha melhor amiga tivesse causado uma certa ansiedade na noite anterior –o que não esperava de maneira alguma  - decidi afastar aqueles pensamentos malucos e me concentrar na alegria de voltar a ver a minha amiga. Isso era o mais importante. O meu nervosismo desapareceu e deu lugar a um puro e ávido entusiasmo.

    De repente, tive a ideia de oferecer um presente de boas-vindas, enquanto olhava para a foto da Millie, guardada numa moldura retangular de prata em cima da estante perto da minha cama. Era uma foto muito antiga –tirada há muitos anos – mas aquela imagem simples conseguia captar a nossa amizade na perfeição.

    Eu tinha um braço por cima do ombro da Millie. Estávamos sentadas no cimo das escadas da minha casa. A minha mãe tirou a foto quando estávamos distraídas, mas a foto era uma prova irrefutável da boa amizade que outrora partilhávamos. De todas as fotos que tinha de nós as duas, aquela era a que eu mais gostava. Os olhos brilhantes da Millie estavam semi-cerrados, a cabeça ligeiramente inclinada para trás, rindo de boca aberta.  Eu, feliz, olhava para ela, e o meu largo sorriso deixava transparecer como aquele momento era especial. Uma recordação entre muitas, mas aquela foto - em especial - representava fielmente a nossa amizade.

    Eu sabia exatamente que tipo de moldura ia comprar para oferecer à minha amiga. Seria uma moldura para duas fotos; de um lado, ia colocar uma cópia de minha foto preferida, e, do outro –que ficaria vazio – a selfie que eu tencionava tirar quando a visse. Na minha cabeça, conseguia visualizar o produto final: as duas copiando a pose inicial,  eu com o braço por cima do ombro da Millie, sentadas uma ao lado da outra, felizes por estarmos

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1