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A educação escolar indígena vivenciada na etnia Karipuna, do Oiapoque
A educação escolar indígena vivenciada na etnia Karipuna, do Oiapoque
A educação escolar indígena vivenciada na etnia Karipuna, do Oiapoque
E-book108 páginas1 hora

A educação escolar indígena vivenciada na etnia Karipuna, do Oiapoque

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Sobre este e-book

Este estudo aborda a educação escolar indígena na etnia Karipuna, considerando os contextos histórico, político, econômico e cultural do Município de Oiapoque, que afetaram diretamente todo o processo de construção sociocultural da etnia Karipuna. Este trabalho tem como objetivo geral: relatar o processo histórico de construção da educação escolar indígena e suas implicações no processo educacional a partir de um estudo de caso. Como objetivos específicos buscamos: investigar como tem se dado a implementação de uma educação escolar indígena bilíngue, diferenciada, comunitária e intercultural; verificar quais os principais problemas enfrentados pelos docentes da educação escolar indígena na Escola Indígena Estadual Jorge Iaparrá e investigar como a prática metodológica aplicada pelos professores indígenas e não indígenas condiz com os preceitos legais.
À compreensão sobre a historicidade do Município de Oiapoque, buscamos entender como se deu a origem desta etnia, focando os aspectos culturais relevantes desta etnia, enfatizando também a evolução e organização dos indígenas em busca de assegurar seus direitos, principalmente na regularização de suas terras, que são demarcadas e homologadas.
Conhecendo o processo de construção cultural, este estudo buscou verificar a origem da Aldeia Manga e o processo de escolarização tanto da etnia Karipuna como também da Escola Indígena Estadual Jorge Iaparrá.
Neste processo fez-se necessário uma pesquisa documental com intuito de conhecer as leis que fundamentam a educação escolar indígena, a criação do Núcleo de Educação Indígena, as políticas educacionais viabilizadas por este núcleo em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e Universidade Federal do Amapá (Unifap).
Essas políticas educacionais afetaram diretamente o processo de construção e evolução da educação escolar indígena no Amapá, e especialmente o lócus de estudo, que foi a Escola Indígena Estadual Jorge Iaparrá.
Nesta escola desvelamos todo o fazer pedagógico e a relação entre escola e comunidade. Como se dá esta relação, como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais são considerados e respeitados enquanto parte do cotidiano pedagógico da escola.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento31 de mai. de 2021
ISBN9786586882377
A educação escolar indígena vivenciada na etnia Karipuna, do Oiapoque

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    Pré-visualização do livro

    A educação escolar indígena vivenciada na etnia Karipuna, do Oiapoque - Risonete Santiago da Costa

    capa do livro

    Sumário

    Capa

    CONSELHO EDITORIAL BIG TIME EDITORA/BT ACADÊMICA

    PREFÁCIO – por Maurício Silva

    INTRODUÇÃO

    1. O MUNICÍPIO DE OIAPOQUE E A TERRA INDÍGENA UAÇA

    2. A ETNIA KARIPUNA

    3. A ORIGEM DA ALDEIA MANGA

    4. A EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

    5 COMO SURGIU A ESCOLA INDÍGENA JORGE IAPARRÁ

    6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

    7 REFERÊNCIAS

    8. APÊNDICES

    Risonete Santiago da Costa

    A EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA VIVENCIADA NA ETNIA KARIPUNA, DO OIAPOQUE

    Macapá-AP | Brasil | Maio 2021

    1ª Edição Epub

    Big Time Editora Ltda.

    Rua Planta da Sorte, 68 – Itaquera

    São Paulo – SP – CEP 08235-010

    Fones: (11) 2079-3460 | (11) 96573-6476

    Email: editorial@bigtimeeditora.com.br

    Site: bigtimeeditora.com.br

    Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos. Vedada a memorização e/ou a recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte desta obra em qualquer sistema de processamento de dados. Essas proibições aplicam-se também às características gráficas da obra e à sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos do Código Penal), com pena de prisão e multa, busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei 9.610, de 19.02.1998, Lei dos Direitos Autorais).

    CONSELHO EDITORIAL BIG TIME EDITORA/BT ACADÊMICA

    PROF. ANTONIO MARCOS CAVALHEIRO – (Editor)

    Graduado em Letras pela Universidade Nove de Julho – Uninove. Editor de livros Acadêmicos e Literários. Escritor.

    PRESIDENTE

    PROF. DR. JOSÉ EUSTÁQUIO ROMÃO Graduado em História, pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em 1970 e Doutor em Educação, pela Universidade de São Paulo (USP), em 1996. Diretor Fundador do Instituto Paulo Freire do Brasil. Secretário Geral do Conselho Mundial dos Institutos Paulo Freire.

    MEMBROS

    PROF. DR. AFONSO CELSO SCOCUGLIA – Professor Titular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Pós-Doutorado em Ciências da Educação (Université de Lyon, França, 2009) e Pós-Doutorado em História e Filosofia da Educação (Unicamp, 2010).

    PROF. DR. CASEMIRO MEDEIROS DE CAMPOS Graduado em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (1989), mestrado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (1996) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (2013).

    PROF. DR. CÉLIO DA CUNHA – Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1987). Pós-doutoramento na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia(Lisboa).

    PROF. DR. DANTE CASTILLO – Chileno, sociólogo. Académico de la Facultad de humanidades de la Univesidad de Santiago de Chile. Investigador de la Unidad de Recherche de I’École Doctorale (ICAR-UMR5191) de la Université Lumière II, Francia.

    PROF. DR. JASON FERREIRA MAFRA – Doutor (2007) e mestre (2001) em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Graduado e licenciado em História pela Unisal.

    PROFA. DRA. MARTHA APARECIDA SANTANA MARCONDES – Doutora em Educação pela Universidade do Minho/Portugal (2004), validado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

    PROF. DR. MAURÍCIO PEDRO DA SILVA – Doutor em Letras Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (2001). Pós-Doutorado em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (2005).

    PROF. DR. REMI CASTIONI – Graduado (Bacharelado) em Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul (1991) e doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2002).

    MAGALI SERAVALLI ROMBOLI – ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – Graduação em Comunicação Social, com Habilitação em Jornalismo, pela Faculdade Cásper Líbero (1996).

    Ficha Catalográfica

    Ficha Técnica

    Projeto gráfico: Big Time Editora | Diagramação: Marcello Mendonça Cavalheiro | Capa: Big Time Editora com imagem cedida pela autora | Revisão: Autora

    A Ana Carolina, minha filha, pelo amor e companheirismo nos momentos de angústia.

    A minha avó, Maria Santiago, in memoriam, pelos ensinamentos e grande sabedoria.

    A todos os índios do Estado do Amapá, que sempre me acolheram de forma respeitosa, companheira e fraterna em suas terras, o que possibilitou a realização deste estudo.

    Ao querido amigo Leslie Karipuna (Café), pelo exímio apoio em todos os momentos da pesquisa e em nossas viagens pelo Uaça.

    PREFÁCIO

    Maurício Silva

    A ideia de nós, os humanos, nos descolarmos da terra, vivendo numa abstração civilizatória, é absurda. Ela suprime a diversidade, nega a pluralidade das formas de vida, de existência e de hábitos.

    Ailton Krenak

    Se há uma certeza, no mundo de incertezas em que vivemos atualmente, é a de que a diversidade cultural tem se afirmado como um dos principais legados dos muitos povos, nações e etnias aos homens do tempo presente, assumida como uma lição de vida das gerações passadas e como um exemplo de resistência às gerações futuras.

    Evidentemente, a educação – entendida, na ótica freiriana, como processo permanente (FREIRE, 2009) – torna-se elemento crucial nesse processo de valorização do pluralismo e da diversidade, pois é por meio dela que ideias e valores criam raízes, adquirem efetividade e se perpetuam. Entender como se dá, portanto, o processo educativo das mais distintas culturas é, de fato, um notável exercício de diálogo e comunhão entre os seres humanos, que implica não apenas um ato de humanitarismo, mas a mais abnegada aceitação do outro.

    Os povos primitivos – que, entre nós, receberam o nome indevido de indígenas, denominação, contudo, relativamente bem aceita tanto pelo senso comum quanto pelo meio acadêmico – têm, nesse sentido, muito

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