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De volta à Atlântida
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E-book258 páginas3 horas

De volta à Atlântida

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Sobre este e-book

No terceiro livro, o diretor geral do Departamento Ultrassecreto do Pentágono solicita ao casal fazer uma viagem no tempo, num passado muito distante.
A missão consistia em verificar a existência do continente de Atlântida, há 18.500 anos e também de comprovar os escritos atlantes impressos em finas folhas de ouro, que foram encontradas no Egito, embaixo de uma das patas da Esfinge.
Nessa viagem, Julia e Andre encontram essa civilização e comprovam a existência de tudo que foi impresso naquelas folhas douradas.
Assim que chegaram lá, foram acolhidos por um casal de atlantes, Dry e Buky, que lhes deram todo o apoio e ajuda para poderem reunir todos os dados que fossem necessários. Só que para isso, eles tiveram que participar de duas batalhas contra os rebeldes lemurs.
Quando retornaram de Atlântida para o século vinte, Andre e Julia conseguem trazer muitas informações sobre a verdadeira história da humanidade, assim como dados de algumas tecnologias que ainda não usufruímos atualmente, como a de antigravidade e de viagens interplanetárias tripuladas além do nosso sistema solar.
Por tudo isso, Andre e Julia passaram a se tornar entidades de grande importância dentro do Pentágono.
Neste quarto livro da série, os membros do Departamento Ultrassecreto desejam que eles retornem a Atlântida para estudar na Universidade de Kalma, que ficava na capital, Poseidon, a fim de aprender tudo que fosse possível sobre o vril (antigravidade) e as tecnologias aeroespaciais empregadas para as viagens interplanetárias, que também incluía uma visita ao planeta Aral, na constelação de Alfa-Centauro.
Tudo estava muito bem planejado, mas o Pentágono não contava com um perigo iminente. A agência secreta russa, mais conhecida como KGB, foi informada, por meio de seus espiões infiltrados nos EUA, que esse casal precisava ser investigado de perto, pois havia um mistério que os envolvia e que ninguém ainda havia descoberto.
Com isso o Pentágono estava sob forte ameaça, mas não mediria esforços para se unir a Área 51, a fim de colocar novamente a "Operação Kalma" em execução.
Quem afinal vai ganhar essa guerra fria? Pentágono ou KGB?
Será que o retorno à Atlântida poderá causar um perigo ainda maior para esse casal?
Andre e Julia conseguirão cumprir com essa difícil missão?
Essas e outras perguntas serão respondidas ao longo dos capítulos deste livro.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento21 de jun. de 2021
ISBN9786589695356
De volta à Atlântida

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    De volta à Atlântida - Carlos Augusto Nicolai

    Sinopse

    O primeiro livro desta série conta a vida de Andre, um dos protagonistas das histórias, e de um meteorito misterioso em forma de esfera, que caiu em sua fazenda na década de 1960.

    Alguns dias depois, ele conhece uma linda garota, Julia, que vem a ser sua namorada e mais tarde conta-lhe sobre o grande mistério do meteorito.

    Em segredo, eles passam a viver as mais fantásticas aventuras que nenhum ser humano pode imaginar.

    Andre e Julia presenciam também a truculência do regime militar instalado no Brasil em 1964. Por causa disso, e a pedido de seus pais, decidem viver nos Estados Unidos.

    Iniciam juntos os estudos na Universidade de Houston. Andre segue o curso de Astrofísica, e Julia, o de Geologia. Com isso, os dois juntam seus conhecimentos para tentar desvendar o grande mistério dessa estranha esfera que caiu do céu.

    Durante o período de estudo na universidade, o casal enfrenta experiências muito difíceis. Mas, aos poucos, eles passam a conhecer as características dessa esfera e a usufruir de poderes que ninguém pôde ainda experimentar.

    Contudo, Andre e Julia percebem que esse segredo corre o risco de ser desvendado por um órgão do governo americano.

    O Pentágono começa a notar movimentações estranhas perto do local onde eles moram e então solicita a presença deles para darem explicações.

    Andre e Julia sabem que não podem, em hipótese alguma, revelar esse segredo. Todavia, aceitam uma proposta de trabalhar para o Pentágono em missões ultrassecretas.

    No segundo livro da série, a saga do casal continua de maneira mais intensa e Andre narra algumas de suas missões junto com Julia. Em uma delas, eles viajam para o ano de 2110, onde um médico cientista troca a esfera de 15 cm, que pesava 5 quilos, por um lindo anel contendo uma pequena esfera, do tamanho de uma pérola negra e que tinha os mesmos poderes daquela maior.

    A essa altura, o Pentágono já tinha descoberto grande parte do segredo e agora sabia que somente esse casal conseguia viajar no tempo, carregar pesos incomensuráveis e também se deslocar pelo espaço em velocidades que ninguém consegue imprimir.

    No terceiro livro, o diretor geral do Departamento Ultrassecreto do Pentágono solicita ao casal fazer uma viagem no tempo, em um passado muito distante.

    A missão consistia em verificar a existência do continente de Atlântida, há 18.500 anos, e também de comprovar os escritos atlantes impressos em finas folhas de ouro, que foram encontradas no Egito, embaixo de uma das patas da Esfinge.

    Nessa viagem, Julia e Andre encontram essa civilização e comprovam a existência de tudo que foi impresso naquelas folhas douradas.

    Assim que chegaram lá, foram acolhidos por um casal de atlantes, Dry e Buky, que lhes deram todo o apoio e a ajuda para poderem reunir todos os dados que fossem necessários. Só que para isso eles tiveram que participar de duas batalhas contra os rebeldes lemurs.

    Quando retornaram de Atlântida para o século vinte, Andre e Julia conseguem trazer muitas informações sobre a verdadeira história da humanidade, assim como dados de algumas tecnologias que ainda não usufruímos atualmente, como a de antigravidade e de viagens interplanetárias tripuladas além do nosso Sistema Solar.

    Por tudo isso, Andre e Julia passaram a se tornar entidades de grande importância dentro do Pentágono.

    Neste quarto livro da série, os membros do Departamento Ultrassecreto desejam que eles retornem à Atlântida para estudar na Universidade de Kalma, que ficava na capital, Poseidon, a fim de aprender tudo que fosse possível sobre o vril (antigravidade) e as tecnologias aeroespaciais empregadas para as viagens interplanetárias, que também incluía uma visita ao planeta Aral, na constelação de Alfa-Centauro.

    Tudo estava muito bem planejado, mas o Pentágono não contava com um perigo iminente. A agência secreta russa, mais conhecida como KGB, foi informada, por meio de seus espiões infiltrados nos EUA, de que esse casal precisava ser investigado de perto, pois havia um mistério que os envolvia e que ninguém ainda havia descoberto.

    Com isso, o Pentágono estava sob forte ameaça, mas não mediria esforços para se unir à Área 51, a fim de colocar novamente a Operação Kalma em execução.

    Quem, afinal, vai ganhar essa guerra fria? Pentágono ou KGB?

    Será que o retorno à Atlântida poderá causar um perigo ainda maior para esse casal?

    Andre e Julia conseguirão cumprir com essa difícil missão?

    Essas e outras perguntas serão respondidas ao longo dos capítulos deste livro.

    Os que conhecem o verdadeiro passado da humanidade são aqueles que estão decididamente preparados para o futuro.

    Carlos A. Nicolai

    Considerações iniciais

    Para o autor, as histórias contadas neste livro, da mesma forma que os anteriores já escritos, têm a intenção de levar o leitor a considerar a possibilidade de ter existido, aqui mesmo na Terra, em um passado muito distante, uma civilização que chegou a ser muito mais desenvolvida do que a nossa, tanto no âmbito moral quanto no cultural e tecnológico.

    Essa ideia poderá causar algum desconforto para aqueles que acreditam somente na história contada nas escolas atuais, em que os especialistas na área de arqueologia defendem uma tese de que nossa civilização teve início com os sumérios, na região da Mesopotâmia, há mais ou menos 10.000 anos.

    No entanto, existem alguns indícios de que os sumérios são descendentes diretos de uma civilização chamada Atlante, que viveu em um continente entre a América do Norte e a África. E que depois espalhou sua colonização pelo mundo todo.

    Diz a lenda que o continente atlante, ou Atlântida, tinha esse nome porque, no início de tudo, era governado por um deus chamado Atlas (um dos filhos de Zeus), juntamente com uma linda deusa, sua esposa, Pleione, que, por sua vez, deu à luz sete filhas, as plêiades: Electra, Maya, Taygete, Alcyone, Celeno, Asterope e Mérope.

    Deixando um pouco a mitologia de lado, vamos pensar razoavelmente… Talvez todos esses personagens tenham sido seres humanos comuns, mas com poderes ancorados por tecnologias muito avançadas. Afinal, se raciocinarmos um pouco, existe um mistério a ser desvendado nisso tudo… Se o homo sapiens surgiu há mais ou menos 250.000 anos, por que ele demorou tanto tempo para se desenvolver moralmente e também tecnologicamente?

    Se observarmos o desenvolvimento de nossa civilização, como relatam as escolas, praticamente começamos do zero, há aproximadamente 10.000 anos, e hoje já estamos explorando o Espaço Sideral. Se tudo isso demorou só esse tempo, e partindo do princípio de que o homo sapiens já tinha capacidade de pensar razoavelmente há 250.000 anos, o que houve então com o ser humano nos 240.000 anos anteriores aos sumérios? Parece que há um vácuo de tempo, em que nada aconteceu de interessante nessa época… Isso me soa muito estranho…

    Será que os especialistas no assunto ainda não pararam para pensar nisso? Resposta: é claro que sim! Mas o fato é: será que eles querem recontar a verdadeira história da humanidade? Será que os principais governos do planeta têm interesse nisso?

    Contudo, temos sempre que nos perguntar: se o homo sapiens já tinha uma caixa craniana igual à que nós temos hoje, de 1600 centímetros cúbicos, em perfeitas condições de pensar e de se desenvolver, não é melhor admitirmos que possa ter existido uma civilização anterior, e quem sabe talvez mais de uma, que não deixaram vestígios em função dos muitos cataclismos sofridos pelo planeta Terra ocorridos no passado?

    Talvez muitos desses vestígios ficaram escondidos no fundo do mar, ou mesmo nas profundezas da Terra, tais como: artefatos, construções e outras coisas que não pudemos ainda ter acesso. No entanto, algumas coisas ficaram expostas, mas nós fechamos os olhos e não quisemos admitir que elas não são construções dessa nossa civilização… As pirâmides do Egito, por exemplo. Até hoje ninguém soube explicar, com sensatez, o verdadeiro motivo de elas existirem… Para servir de túmulo aos faraós, como dizem os arqueólogos?! Ora, façam-me o favor! Não dá para engolir isso. Os túmulos foram colocados lá muito tempo depois da época de suas construções. Na verdade, as pirâmides tinham outras finalidades, como já foi mencionado no livro anterior e que também será amiúde abordado neste livro.

    Alguns relatos antigos dizem que a civilização atlante nasceu, se desenvolveu e depois sucumbiu tragicamente, pois todo o continente imergiu no Oceano Atlântico em menos de 36 horas. Aliás, o nome desse oceano (Atlântico) se originou exatamente em função da lenda de Atlântida.

    Nota: O nome da capital da Atlântida era uma homenagem ao supremo deus do mar, Poseidon, ou Netuno para os romanos. Ele era irmão de Zeus e ambos eram filhos de Cronos, deus do tempo, e de Réia, deusa da fertilidade.

    Sobre o Autor

    Carlos Augusto Nicolai nasceu em 1957 e é natural de Itapira, São Paulo. É formado em Engenharia de Produção Mecânica pela Universidade Metodista de Piracicaba e tem curso de especialização em materiais poliméricos pela Universidade de Campinas.

    Atualmente trabalha como engenheiro de desenvolvimento de produtos em uma empresa de autopeças em Limeira, São Paulo, onde é autor de várias patentes depositadas.

    Seu veículo de mobilidade preferido não é o automóvel, mas sim duas bicicletas elétricas e um triciclo, também elétrico, para andar na chuva, que ele mesmo construiu para ir ao trabalho.

    Escreveu cinco livros antes deste:

    1 – Nosso Corpo é um Robô de Outros Corpos?!: primeiro livro do autor, fala a respeito de Pedro e suas viagens extrafísicas em outras dimensões, popularmente chamadas de viagens astrais.

    2 – O Mundo Fantástico de Pedro: trata do mesmo tema do primeiro livro e encerra uma duologia sobre as histórias desse personagem e de suas viagens.

    3 – O Mistério da Esfera Negra e a Caixa Quântica: terceiro livro, porém o primeiro de uma pentalogia, que relata o início das aventuras dos personagens Andre e Julia e um meteorito misterioso. Agora também na versão em inglês.

    4 – O Mistério da Esfera Negra e a Máquina do Tempo: quarto livro, e o segundo desta série, que relata as primeiras missões secretas de Andre e Julia trabalhando junto ao Pentágono.

    5 – Atlântida, Operação Kalma: quinto livro, e o terceiro desta mesma série, na qual Andre e Julia viajam no tempo, há 18.500 anos, ou 16.500 A. C., para o continente atlante, onde relatam várias histórias sobre a vida cotidiana de uma família, suas tecnologias e seus costumes.

    Preparativos do retorno

    Fazendo um breve relato dos últimos preparativos e também dos contratempos dessa segunda viagem à Atlântida… A Operação Kalma estava terminada apenas para a Área 51, devido àquela emboscada que sofremos, mas que deveria continuar lá na Base 2 do Pentágono, em Houston. E tendo em vista as missões dessa nova fase, a Operação Kalma parecia estar apenas começando, pois o projeto, dessa vez, deveria se estender bem mais do que aquele anteriormente previsto.

    Terça-feira, 5 de agosto de 1980. Quando deixamos o hospital de Salt Lake City e voltamos para Houston, estávamos literalmente exaustos. Assim que chegamos à Base 2, recebemos permissão de Louise para irmos à nossa casa descansar e para, pelo menos, poder passar uma noite de sono tranquila.

    Só que quando chegamos lá, encontramos a porta destrancada. Então comentei com Julia:

    — Amor, antes de sairmos aquele dia, eu tenho certeza de que fechei esta porta!

    — Será que entrou… Puxa! Que esquisito! Caramba! Andre, olha isso! A sala está toda revirada!

    — Meu Deus! Alguém entrou aqui para roubar alguma coisa! Só pode ser isso!

    — Ladrões aqui?! Isso não é possível, Andre! Não neste condomínio!

    — Enfim, amor, parece que sempre tem a primeira vez. O que será que eles levaram?

    — Ainda não sei, mas vamos descobrir logo…

    Bem, fizemos uma ronda pela casa, e absolutamente tudo estava fora do lugar. Na cozinha, gavetas com talheres jogados pelo chão.

    No ateliê de Julia, havia vários frascos de tinta derramados pela mesa… Os quadros estavam caídos e algumas telas, rasgadas.

    Nosso quarto, então…! Mais revirado do que nunca. Roupas, sapatos, cabides… Tudo espalhado pelo chão. Até nosso colchão estava fora da cama e encostado na parede.

    As poucas joias de estimação de Julia e mais alguns dólares guardados na gaveta dela também desapareceram.

    De minhas coisas, foi levado apenas um relógio automático, mas que eu quase não usava.

    O banheiro da suíte estava um caos total, com todas as gavetas dos gabinetes jogadas pelo chão. Algumas até dentro da banheira.

    O sótão igualmente foi todo revirado, mas nada tinha de valor por lá, a não ser o alojamento da antiga esfera negra, que também desapareceu.

    Eles conseguiram entrar até no quartinho de ferramentas, que era uma espécie de bunker hiper-reforçado. O interessante é que ele não foi arrombado, pois a fechadura tinha sido aberta normalmente. Com certeza os ladrões usaram uma chave mestra.

    Se eles observaram bem, acredito que ficaram sem entender como a nossa boa e velha caixa quântica foi parar lá dentro do quartinho, sendo que ela não passa pela porta… Lá também não tinha qualquer coisa valiosa. Acabaram levando apenas algumas ferramentas especiais que eu tinha e a nossa caixa de laser, que não estávamos mais usando.

    Fomos para a garagem a fim de ver se tinham danificado ou levado o Mustang de Julia. Por sorte, ele estava lá, e totalmente intacto. E apesar de terem conseguido abrir o carro, nada levaram, pois também não havia qualquer objeto de valor ali dentro.

    Julia ficou muito triste com toda aquela bagunça na casa e também por perder suas joias de estimação. Nesse momento, peguei na mão esquerda dela e disse-lhe que não tinha problema algum, porque a joia mais importante estava no dedo dela. Aliás, aproveitei para vesti-la em meu dedo mínimo por alguns minutos, somente para dar um melhor contato e manter sempre nossa telepatia em funcionamento… Apesar de que nada disso era necessário, porque apenas o contato com Julia já era o suficiente para manter a ligação com a pequena esfera. Lembrando que só eu tinha essa regalia, pois a esfera somente reconhecia o meu toque em Julia. Se outra pessoa a tocasse, nada aconteceria…

    Pensamos melhor e resolvemos não chamar a polícia para fazer ocorrência; isso apenas iria nos atrasar, pois tínhamos que voltar para a Base 2 logo na manhã seguinte.

    Mas o que era mais esquisito de tudo isso é que os ladrões somente levaram a maioria dos objetos considerados diferentes dos comuns, tais como a caixa de laser, o alojamento da esfera negra, as joias de Julia, etc. E mais esquisito ainda… não levaram o Mustang!

    Julia e eu estávamos muito exaustos e sem poder pensar direito, devido aos estressantes dias anteriores que passamos. A gente não tinha forças nem para namorar.

    Por fim, decidimos deixar tudo desarrumado mesmo. Somente fomos tomar um belo banho. Depois ajeitamos a nossa cama, e só me lembro de ter dado um beijo em Julia. Mal encostei a cabeça no travesseiro e apaguei.

    No dia seguinte, devido àquela bagunça na cozinha, não havia como preparar o nosso costumeiro breakfast. Somente conseguimos fazer contato com nossos pais e parentes a fim de comunicá-los sobre a nossa ausência durante o período que estava por vir. No entanto, prometemos que a cada três meses nós entraríamos em contato com eles por telefone a fim de colocar os assuntos familiares em dia… Nada falamos sobre o assalto em nossa casa, para não criar mais problemas.

    Pegamos nosso carro preferido, o velho Impala 68, paramos na cafeteria do Sr. Douglas, tomamos um café rápido e na sequência seguimos em direção à Base 2 do Pentágono.

    Passamos direto pela fonte, sem poder parar dessa vez para tomar um pouco daquela água mineral deliciosa.

    Nota: A fonte era simples, mas muito bem cuidada. A água vinha através de um cano de uma polegada e caía em uma pequena bacia feita com pedras de granito. Havia também uma pequena cobertura lajeada que partia de uma muralha de pedras naturais de basalto e suportada por duas colunas de concreto aparente. Não havia paredes, mas as pessoas podiam pegar água ali gratuitamente e com certa proteção contra as chuvas ocasionais.

    Tivemos que nos identificar em todas aquelas seis barreiras militares até poder chegar lá. A primeira delas era mais demorada do que as outras cinco.

    E assim que estacionamos o carro, seguimos para a recepção, onde ficava o nosso velho amigo Jim, que continuava firme em seu trabalho e sempre cordial com todos que passavam por ali.

    Pegamos o elevador e descemos para o subterrâneo em direção ao gabinete de Louise. Conforme batemos na porta, logo fomos recebidos pelo Henry.

    Depois que todos os membros da equipe da Operação Kalma chegaram, o Dr. Newman, que também estava presente, disse para seguirmos até o salão nobre, pois gostaria de ver toda a nossa apresentação naquele lugar, devido ao maior espaço existente.

    Conforme adentramos o salão, logo subimos ao palco para fazer a apresentação do relatório oral, bem como mostrarmos os vídeos que gravamos durante nossa estadia lá na Atlântida.

    E assim foi feito… Resumindo a história: todos ficaram de boca aberta de saber que as folhas de ouro não mentiam. Os atlantes realmente estavam muito além do nosso pífio desenvolvimento.

    Depois do encerramento da apresentação, a gente teria que começar a preparar rapidamente nosso retorno, que inicialmente estava marcado para sexta-feira, dia 8 de agosto, às 19h.

    No início do projeto, a intenção era de Julia e eu voltarmos à Poseidon — capital da Atlântida — para nos matricularmos na Faculdade de Engenharia Sideral (FES), que ficava dentro da Universidade de Kalma. Tínhamos que fazer os seis anos necessários para completar o curso de Estudos dos Corpos Celestes (ECC), e sem criar dimensões paralelas, ou seja, sem dar saltos no tempo.

    Mas pelo fato de Dry e Buky nos terem acolhido de uma forma muito cortês e por criarmos laços de confiança entre nós, o Dr. Newman, diretor geral do Pentágono, resolveu que somente eu

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