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Nosso corpo é um robô de outros corpos?!
Nosso corpo é um robô de outros corpos?!
Nosso corpo é um robô de outros corpos?!
E-book234 páginas3 horas

Nosso corpo é um robô de outros corpos?!

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Sobre este e-book

Este livro conta as aventuras de Pedro, o protagonista das histórias, cujo corpo extrafísico, também chamado de corpo astral, se desprende do corpo físico durante o sono. Ele então realiza diversas viagens astrais para várias dimensões existentes aqui mesmo no planeta Terra, como também para outros mundos; alguns mais atrasados do que o nosso e cheios de perigos, e outros mais avançados, com civilizações tão evoluídas, que parecem mais com paraísos perdidos no meio deste grande Universo. Pedro também visita aqui no planeta Terra uma dimensão que popularmente é chamada de "céu", onde há uma civilização muito mais evoluída, tanto moral quanto tecnologicamente, em comparação a nós, seres de superfície chamados de terrícolas. No mesmo sentido, visita uma dimensão mais atrasada, que fica abaixo da crosta terrestre.

Pedro não viaja sozinho neste livro, normalmente ele tem sempre as companhias de quem muito o estima; são os casos de João, Thais e Luíza. Essas pessoas estão continuamente lhe ajudando, dando conselhos e mostrando o que realmente se passa em um mundo que um dia todos nós conheceremos. Embora esta seja classificada como uma obra de ficção, o autor, por considerar que a "Natureza não dá saltos", acredita serem verossímeis muitas das histórias que Pedro conta de suas viagens. O adendo complementar, no final deste livro, aborda assuntos com intuito de dar uma base teórica sobre o tema desta obra. Caso o leitor preferir, poderá ler esse adendo antes de mergulhar nas aventuras do personagem Pedro.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de jun. de 2022
ISBN9788583386292
Nosso corpo é um robô de outros corpos?!

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    Nosso corpo é um robô de outros corpos?! - Carlos Augusto Nicolai

    A primeira experiência de desdobramento parcial

    Certo dia, cheguei em casa muito cansado. Estava realmente exausto do trabalho e, após jantar e tomar banho, sentei-me na poltrona para ler um pouco, mas não podia sequer segurar o livro nas mãos. De tempos em tempos, cochilava, e não conseguia me concentrar na leitura. Eram mais de onze horas da noite e resolvi fazer o que tinha de ser feito… dormir.

    Na madrugada, deveria buscar minha filha, que sairia de uma festa na universidade por volta das duas horas da manhã.

    Estava em sono profundo, quando, de repente, aconteceu… Tocou o telefone celular que estava do meu lado esquerdo, colocado no chão, logo abaixo da cama e ao alcance de minha mão esquerda. Não tive dúvidas, tentei pegá-lo para atender. Reparei que não conseguia. Tentei novamente pegá-lo, a essa altura já em um ato desesperado, mas sem sucesso.

    Enquanto isso, o celular continuava a tocar insistentemente. Eu persistia em agarrá-lo, mas via que minha mão atravessava por ele; entrava até pelo chão, e nada de conseguir atendê-lo.

    Comecei a ficar perturbado e, ao mesmo tempo, pensava: Como isso pode acontecer?! Minha mão deveria alcançar o chão com facilidade, afinal não estou tão acima dele assim!.

    Olhei para o lado e vi uma cena muito estranha… O outro braço esquerdo estava parado e apoiado sobre o meu corpo. Nessa hora, fiquei muito impressionado. Como eu poderia ter dois braços esquerdos? Um tentava pegar o telefone, e o outro descansava sobre meu corpo! Que coisa mais esquisita! De início, achava que eu estava sonhando, mas não, aquilo era muito real.

    Depois resolvi, intuitivamente, colocar aquele braço esquerdo, que não conseguia pegar o celular, junto com o outro braço esquerdo que estava sobre meu corpo, de forma a ficarem coincidentes. Senti que havia uma certa atração de um sobre o outro tal qual um ímã que se aproxima de uma chapa de aço.

    Por fim, o celular parou de tocar em um tempo que durou pelo menos uns quarenta segundos, mas que foi uma eternidade para mim. Aquela sensação horrível de não poder atender ao telefone me deixou muito intrigado.

    Naquele momento, minha esposa acordou e perguntou:

    — Por que você não atendeu o celular? Com certeza era nossa filha; você precisa buscá-la!

    — Sim, estava tentando atender desde o início, mas minha mão não conseguia pegar o telefone! Parecia que eu tinha dois braços esquerdos. Um estava sobre o meu corpo, e o outro igualzinho tentava pegar o celular, mas não conseguia!

    Ela, claramente achando que era tudo uma brincadeira, respondeu:

    — Então está bem, faz de conta que eu acredito nessa história maluca… Agora, entre em contato com nossa filha! Ela está te esperando!

    Finalmente consegui ligar para ela e então fui buscá-la na festa. Depois disso, voltei a dormir, e nada mais houve de estranho naquela noite.

    Embora já tenha uma formação espiritualista, com teorias a respeito das características dos corpos etérico, astral, mental etc., fiquei muito impressionado com essa experiência. Somente no dia seguinte é que comecei a pensar no assunto de estar vivendo uma experiência extrafísica consciente e ao mesmo tempo de desdobramento parcial do corpo astral.

    Depois daquele dia, minha forma de ver o mundo começou a mudar sensivelmente.

    Uma palestra no astral

    Fiquei muito intrigado depois que li alguns livros a respeito do final de ciclo pelo qual o planeta Terra está passando. Estes falavam que, logo após a grande transição, haverá uma transformação do nível conturbado atual para um nível melhor de vida e de relacionamento entre as pessoas, em que a concórdia, a paz, a honestidade, a compreensão serão mais evidentes entre os seres humanos… Tudo isso ficou muito bem fixado em minha mente…

    E foi em uma noite no começo do outono que tudo se revelou para mim… Notei que o céu estava límpido, forrado de estrelas, com uma temperatura muito agradável. A lua cheia no céu envolvia toda a cidade em um belo abraço iluminado. Fui dormir por volta das onze horas da noite. Logo quando adormeci, percebi que aconteceu aquele fenômeno novamente. Só que, dessa vez, não foi somente com o braço esquerdo, mas meu corpo inteiro se descolou do corpo físico e começou a pairar no ar. De início, fiquei um tanto assustado, mas depois resolvi me acalmar; decidi ficar em pé e pisar no chão. Logo quando acabei de fazer isso, notei uma silhueta iluminada no meu quarto. No começo, aquela luz me ofuscava, mas depois fui me acostumando com ela e percebi que dentro daquele foco de luz havia uma linda mulher. Tinha cabelos longos, louros e olhos castanhos. Estava com um vestido longo amarelo-claro e levemente brilhante, como o cetim iluminado pela luz. Docemente, ela me disse:

    — Pedro, meu nome é Thais.

    — Muito prazer em conhecê-la, Thais!

    — O prazer é todo meu! Você está se sentindo bem?

    — Agora sim. Mas, afinal, o que está acontecendo comigo?

    — Você está passando por um processo de desdobramento total.

    — Então isso significa que eu morri e um anjo veio me buscar?!

    — Não, Pedro, você não morreu e tampouco sou um anjo. O que está acontecendo aqui não é muito comum, mas algumas pessoas têm capacidade de se desdobrar conscientemente; e você é uma delas.

    — Puxa! Isso é incrível!

    — Sim, é! Mas muito mais incrível ainda vai ser o que eu tenho para te propor.

    — E o que você tem para me propor? Não se esqueça de que sou casado!

    — É… eu sei muito bem disso, mas vim até aqui para te convidar a participar de uma palestra no astral imediato ascendente. Você gostaria de ir?

    — Sim, gostaria muito! Mas eu posso deixar o meu corpo físico dormindo aqui e simplesmente ir embora?

    — Sim, é claro que pode!

    — E qual será o tema dessa palestra?

    — O tema é A Transição do Planeta Terra.

    — Que bom! Estava mesmo muito interessado nesse assunto. Mas preciso mudar de roupa. Não posso ir assim. O que eu faço?

    — Isso não é problema. Concentre-se agora e pense firmemente que você está usando uma camisa branca, uma calça jeans, um sapatênis branco com meias brancas.

    — Pronto, pensei… Puxa! Que coisa impressionante! Já troquei de roupa! Deveria ser assim no mundo físico também.

    — Sim, deveria, mas infelizmente a matéria do mundo físico não tem essa capacidade.

    — OK, então estou pronto. Podemos ir quando você quiser.

    — Está bem… Então vamos volitando…

    — Volitando? Mas eu não sei volitar!

    — Sabe, sim… Sei que você já fez o curso de volitação no astral e foi aprovado com boas notas.

    — Eu fiz curso de volitação no astral? Não me lembro de nada disso! Será que você não está enganada? Sou eu mesmo quem você está procurando?

    — Sim, Pedro Augusto… É você mesmo quem procuro. Quando você fez o curso de volitação, não estava consciente. Participava das aulas teóricas e práticas, mas quando voltava e acordava no corpo físico, esquecia tudo.

    — E por que eu não me lembro de nada disso?

    — É difícil te dizer o motivo, mas posso adiantar que, antigamente, sua alimentação era muito densa, à base de carnes. Tudo que você fazia no astral era esquecido quando retornava ao corpo físico. Atualmente, sua alimentação vegetarista tem aguçado sua sensibilidade e sutilizado seu corpo astral. É principalmente por isso que ultimamente você tem fixado melhor suas experiências no astral… Bem, mas eu vim até aqui a pedido de um senhor chamado Sheran. Ele está convocando muitas pessoas encarnadas e desencarnadas para assistir a essa palestra. Não podemos perder tempo, porque esse evento começa daqui a vinte minutos.

    — OK, Thais, então vamos logo!

    — Sim. Primeiramente, vou segurar no seu braço para você poder me acompanhar. Depois, aos poucos, vou te soltando no ar, para que você possa ir se lembrando do seu treinamento. Contudo, peço que você se concentre em me acompanhar. Não tem segredo! Você está em corpo astral e não pode mais morrer. Morrer de queda só é possível quando se usa o corpo físico. O mais importante é você não ter medo. Nada poderá te acontecer de ruim.

    — OK. Está entendido.

    — Então, Pedro, vou contar até três… No três, você salta comigo, certo?

    — Está certo, Thais!

    E lá fomos nós volitando no meio daquela noite linda que parecia ter multiplicado por mil as estrelas do céu. À medida que voávamos de pé e para cima, a lua parecia ficar cada vez mais perto. Em um dado momento, Thais foi soltando meu braço, enquanto eu me esforçava para acompanhá-la. No início, afundava no ar e me afastava um pouco dela. Depois, paulatinamente, fui me adaptando e acabei conseguindo acompanhá-la.

    Thais ficou muito feliz e me disse:

    — Eu não falei que você sabia volitar?

    — Puxa! Thais, confesso que agora estou muito surpreso comigo mesmo! Nunca imaginei que eu poderia fazer uma coisa dessas! Impressionante!…

    Continuamos a volitar, e no meio daquele céu estrelado, parecia que uma das estrelas se aproximava de nós. Ao chegarmos perto, vi que na verdade era um túnel iluminado. Entramos nele volitando e saímos do outro lado da mesma forma. A diferença foi que, nessa hora, eu me sentia muito mais leve. Fiquei intrigado com aquele túnel, mas deixei de lado a dúvida e seguimos em frente.

    Assim que saímos do túnel, vi um céu ainda mais belo, e a lua era um enorme disco iluminado. Começamos a descer, e observei que nos aproximávamos de uma cidade. Perguntei à Thais:

    — Que cidade é essa, afinal?

    — Seu nome é Aripati. Fica na região astral logo acima da sua cidade do plano físico, porém em outra dimensão. É uma cidade pequena, mas muito moderna e aconchegante, como todas as cidades do astral superior. Aqui não há muros como em muitas outras cidades, porque todos convivem em harmonia e paz.

    — Mas, Thais, onde fica o lugar em que iremos assistir à palestra?

    — Já estamos chegando lá, Pedro. É aquele teatro ali embaixo…

    Descemos e pousamos em frente a uma construção muito parecida com a Acrópole, na Grécia.

    Entramos e avistamos um grande salão. O lugar era muito bonito e iluminado com belas plantas e flores que exalavam um perfume agradabilíssimo, similar ao do manacá perfumado. Havia muita gente no local, talvez 800 ou 1000 pessoas, entre encarnados e desencarnados, que esperavam ansiosamente pelo palestrante.

    Notei que, nesse salão, dava perfeitamente para perceber a diferença existente entre desencarnados e encarnados, como eu. Os encarnados tinham uma mecha de luz ou espécie de pequena cabeleira luminosa localizada bem atrás da cabeça, mais especificamente na região da nuca. Essa luminosidade é uma espécie de concentração de energia do cordão de prata. Os desencarnados não tinham essa característica. Acredito que a porcentagem, entre as pessoas presentes, era de 70% de desencarnados e 30% de encarnados.

    Estávamos ali aguardando o palestrante, e de repente comecei a sentir uma coisa estranha. A imagem começou a desaparecer, e imediatamente pedi socorro à Thais:

    — Estou sentindo o cordão me puxar. Acho que não vou conseguir ficar aqui por mais tempo.

    — Pedro, aguente firme aí. Volto logo!

    Thais saiu rapidamente pela porta de acesso à rua e sumiu de minha visão. Não se passaram mais do que trinta segundos, e o cordão de prata não deu mais sinal de tração. Alguns instantes depois, ela apareceu novamente, e eu, curioso, perguntei:

    — Afinal, Thais, o que aconteceu? Para onde você foi?

    — Fui para sua casa. Sua esposa estava te cutucando para você parar de roncar. E isso estava quase te acordando.

    — E o que você fez?

    — Intuí-a em pensamento a parar de te incomodar, e ela parou. Você precisa cuidar dessa sua apneia. Isso pode atrapalhar muito suas viagens astrais, assim como seus trabalhos aqui deste lado.

    — É, eu sei disso. Estou com uma das narinas entupida também. Precisaria operar o nariz, mas não estou com coragem. Enquanto isso, vou me esforçar para dormir sempre do lado direito, que é a única posição em que eu não ronco…

    Em um dado momento, apareceu um senhor de cabelos curtos e brancos, vestido com um uniforme levemente prateado. Thais me disse:

    — Aquele é o Senhor Sheran. Ele é comandante-chefe da frota intergaláctica astral do planeta Terra. Escute o que ele tem para dizer e depois tire suas conclusões, OK?

    — OK, Thais.

    Eu estava muito longe desse senhor, mas podia vê-lo e ouvi-lo facilmente, mesmo não havendo telão ou microfone. Lembro-me perfeitamente de que ele começou a palestra dizendo:

    — Que o governador espiritual deste planeta, o mestre Jesus, vos ilumine nesta noite, e que o entendimento seja claro a cada um de vocês. Vou procurar ser o mais objetivo possível, pois sei que aqui estão presentes muitos encarnados, e estão com tempo limitado… Caros amigos, a Terra está passando por um processo de transição, e muitas pessoas que estão desencarnando não podem ficar mais neste planeta… A única solução para elas é o exílio…

    Nesse momento, percebi que todos ficaram perplexos. Não me lembro mais de quais foram exatamente as palavras que ele usou durante toda a palestra. Mas, basicamente, a mensagem foi para que todos nós passássemos a sondar no interior de nosso ser e procurar pelas deficiências que carregamos, esforçando-nos ao máximo para vencê-las ou superá-las, porque o momento é difícil e será preciso muito equilíbrio para ganhar essa batalha íntima.

    Disse também que a seleção espiritual já começou há algum tempo. Portanto, o joio já está sendo separado do trigo, conforme havia previsto o mestre Jesus há dois mil anos… Mas que essa separação não é definitiva, pois todos esses exilados, um dia, alcançarão a luz, e nenhuma ovelha será perdida do rebanho divino. E que o espírito humano é como as águas do rio. Alguns traçam um caminho reto e curto, e outros percorrem um caminho longo e tortuoso, mas todos eles atingem seu objetivo, que é chegar ao mar.

    Pelo que entendi da palestra, o Senhor Sheran está comandando todo o processo de transição e disse que aqueles que persistirem em praticar conscientemente o mal para com seus semelhantes não poderão permanecer no planeta Terra. Deverão ser enviados, por meio das naves astrais, para um planeta mais primitivo. Eles deverão reencarnar naquele orbe com a missão de desenvolver o povo de lá, que está ainda mais atrasado do que os exilados da Terra.

    As naves astrais que devem levar os exilados são de diversas categorias: desde as chamadas naves-mães, que podem carregar muitas outras naves de médio e pequeno portes, além de milhares de pessoas.

    Segundo Sheran, o planeta primitivo, que na Bíblia é mencionado por João Evangelista com o nome de Absinto, começou a receber os exilados da Terra logo depois da Segunda Guerra Mundial e deverá continuar esse processo até meados deste século.

    Depois do saneamento de nosso planeta, reinará aqui a paz tanto desejada pelos mansos, que finalmente herdarão a Terra.

    O comandante Sheran disse também que trabalha com um grupo de pessoas das mais diversas regiões do Universo que se solidarizam conosco, visando à fraternidade entre os povos.

    Lembro-me também de que o ponto crucial da palestra foi um grande apelo de vital importância para a operação de exílio… Ele solicitou a todos que estivessem interessados em pilotar as naves ou fazer parte do grupo de tripulantes que se dirigissem até qualquer uma das salas ao lado do salão. Lá, haveria um grupo de pessoas para registrar a adesão de cada um. Infelizmente, a posição de piloto estaria restrita somente aos desencarnados. Contudo, parte da tripulação estaria aberta também aos encarnados.

    Depois disso, lembro-me de que ele pediu para que o mestre Jesus abençoasse a todos os presentes naquela noite e que voltássemos para nossos lares em paz e com a missão de levar essa mensagem àqueles que têm ouvidos para ouvir.

    Assim que a palestra terminou, todos começaram a sair do grande salão do teatro. Alguns foram para as salas ao lado, a fim de se inscreverem como voluntários. Nessa hora, eu disse à Thais:

    — Sabe de uma coisa… gostaria de me inscrever também como tripulante.

    — Ótimo, Pedro. Eu já esperava isso de você.

    — Gostaria muito de um dia poder acompanhar pelo menos uma viagem ao planeta Absinto. Estou muito curioso para saber como é aquele lugar. E você, Thais, gostaria de ir também?

    — Sim, Pedro. Vou me inscrever como piloto. Fiz curso de pilotagem, assim como você, e já tenho muitas horas de voo. Posso pilotar desde naves pequenas até as de médio porte. Para as de grande porte, como as naves-mães, ainda não estou apta; tenho que fazer mais treinamento para poder pilotá-las.

    — Espere um pouco! Você disse que eu também fiz curso de pilotagem no astral junto com você? Eu não acredito! É

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