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Despina: a cidade perdida na Amazônia
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Despina: a cidade perdida na Amazônia
E-book269 páginas3 horas

Despina: a cidade perdida na Amazônia

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Sobre este e-book

Neste quinto livro, durante a missão na Atlântida, Andre e Julia vão conhecer Despina, uma bela cidade na Terra de Pindorama, que era uma das colônias de Atlântida, hoje situada na região amazônica.
Quando o casal volta novamente ao século vinte, mais uma vez são alvos de perseguição da KGB, que deseja sequestrá-los a qualquer preço. Por isso, as aventuras não param de cessar e são muitas as situações de perigo constante, principalmente para Julia…
Afinal… por que a KGB está tão interessada em um casal de novatos que mal acabou de chegar ao Pentágono?
O grande Conselho Geral Estratégico dos EUA vai concordar em divulgar a verdadeira história da humanidade para o mundo?
E o Pentágono? Conseguirá ajudar Andre e Julia a se livrarem de vez da organização russa?
Todas essas questões serão respondidas ao longo dos capítulos deste livro.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de jul. de 2021
ISBN9786589695479
Despina: a cidade perdida na Amazônia

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    Despina - Carlos Augusto Nicolai

    Sinopse:

    O primeiro livro desta série conta a vida de Andre, um dos protagonistas das histórias, e de um meteorito misterioso em forma de esfera, que caiu em sua fazenda na década de 1960.

    Alguns dias depois, ele conhece uma linda garota, Julia, que vem a ser sua namorada e que mais tarde conta-lhe sobre o grande mistério do meteorito.

    Em segredo, eles passam a viver as mais fantásticas aventuras que nenhum ser humano pode imaginar.

    Andre e Julia presenciam também a truculência do regime militar instalado no Brasil em 1964. Por causa disso, e a pedido de seus pais, decidem viver nos Estados Unidos.

    Iniciam juntos os estudos na Universidade de Houston. Andre segue o curso de Astrofísica e Julia o de Geologia. Com isso, os dois juntam seus conhecimentos para tentar desvendar o grande mistério dessa estranha esfera que caiu do céu.

    Durante o período de estudo na universidade, o casal enfrenta experiências muito difíceis. Mas, aos poucos, eles passam a conhecer as características dessa esfera e a usufruir de poderes que ninguém pôde ainda experimentar.

    Contudo, Andre e Julia percebem que esse segredo corre o risco de ser desvendado por um órgão do governo americano.

    O Pentágono começa a notar movimentações estranhas perto do local onde eles moram e então solicita a presença deles para darem explicações.

    Andre e Julia sabem que não podem, em hipótese alguma, revelar esse segredo. Todavia, aceitam uma proposta de trabalhar para o Pentágono em missões ultrassecretas.

    No segundo livro da série, a saga do casal continua de maneira mais intensa e Andre narra algumas de suas missões junto com Julia. Em uma delas, eles viajam para o ano de 2110 onde um médico cientista troca a esfera de 15 cm, que pesava 5 quilos, por um lindo anel contendo uma pequena esfera, do tamanho de uma pérola negra e que tinha os mesmos poderes daquela maior.

    A essa altura, o Pentágono já tinha descoberto grande parte do segredo e agora sabia que somente esse casal conseguia viajar no tempo, carregar pesos incomensuráveis e também se deslocar pelo espaço em velocidades que ninguém consegue imprimir.

    No terceiro livro, o diretor-geral do Departamento Ultrassecreto do Pentágono solicita ao casal fazer uma viagem no tempo, em um passado muito distante.

    A missão consistia em verificar a existência do continente de Atlântida, há 18.500 anos, e também de comprovar os escritos atlantes impressos em finas folhas de ouro, que foram encontradas no Egito, embaixo de uma das patas da Esfinge.

    Nessa viagem, Julia e Andre encontram essa civilização e comprovam a existência de tudo que foi impresso naquelas folhas douradas.

    Assim que chegaram lá, foram acolhidos por um casal de atlantes, Dry e Buky, que lhes deram todo o apoio e a ajuda para poderem reunir todos os dados que fossem necessários. Só que para isso eles tiveram que participar de duas batalhas contra os rebeldes lemurs.

    Quando retornaram de Atlântida para o século vinte, Andre e Julia conseguem trazer muitas informações sobre a verdadeira história da humanidade, assim como dados de algumas tecnologias que ainda não usufruímos atualmente, como a de antigravidade e de viagens interplanetárias tripuladas além do nosso Sistema Solar.

    Por tudo isso, Andre e Julia passaram a se tornar entidades de grande importância dentro do Pentágono.

    No quarto livro da série, os membros do Departamento Ultrassecreto desejam que eles retornem à Atlântida para estudar na Universidade de Kalma, que ficava na capital, Poseidon, a fim de aprender tudo que fosse possível sobre o vril (antigravidade) e as tecnologias aeroespaciais empregadas para as viagens interplanetárias, que também incluía uma visita ao planeta Aral, na constelação de Alfa-Centauro.

    Tudo estava muito bem planejado, mas o Pentágono não contava com um perigo iminente. A agência secreta russa, mais conhecida como KGB, foi informada, por meio de seus espiões infiltrados nos EUA, de que esse casal precisava ser investigado de perto, pois havia um mistério que os envolvia e que ninguém ainda havia descoberto.

    Com isso, o Pentágono estava sob forte ameaça, mas não mediria esforços para se unir à Área 51, a fim de colocar novamente a Operação Kalma em execução.

    E neste quinto livro, durante a missão na Atlântida, Andre e Julia vão conhecer Despina, uma bela cidade na Terra de Pindorama, que era uma das colônias de Atlântida, hoje situada na região amazônica.

    Quando o casal volta novamente ao século vinte, mais uma vez são alvos de perseguição da KGB, que deseja sequestrá-los a qualquer preço. Por isso, as aventuras não param de cessar e são muitas as situações de perigo constante, principalmente para Julia…

    Afinal… por que a KGB está tão interessada em um casal de novatos que mal acabou de chegar ao Pentágono?

    O grande Conselho Geral Estratégico dos EUA vai concordar em divulgar a verdadeira história da humanidade para o mundo?

    E o Pentágono? Conseguirá ajudar Andre e Julia a se livrarem de vez da organização russa?

    Todas essas questões serão respondidas ao longo dos capítulos deste livro.

    A linha horizontal de passado e futuro é cortada pela linha vertical do presente. Do lado esquerdo da linha vertical é passado e do lado direito é futuro. Então a dica é: saiam da linha horizontal de passado e futuro, porque eles não existem, e acompanhem sempre a linha vertical do presente. Só assim é que encontrarão a eternidade.

    Carlos Augusto Nicolai

    Considerações iniciais

    Para o autor, as histórias contadas neste livro, da mesma forma que os anteriores já escritos, têm a intenção de levar o leitor a considerar a possibilidade de ter existido, aqui mesmo na Terra, em um passado muito distante, uma civilização que chegou a ser muito mais desenvolvida do que a nossa, tanto no âmbito moral quanto no cultural e tecnológico.

    Essa ideia poderá causar algum desconforto para aqueles que acreditam somente na história contada nas escolas atuais, em que os especialistas na área de arqueologia defendem uma tese de que nossa civilização teve início com os sumérios, na região da Mesopotâmia, há mais ou menos 10.000 anos.

    No entanto, existem alguns indícios de que os sumérios são descendentes diretos de uma civilização chamada atlante, que viveu em um continente entre a América do Norte e a África. E que depois espalhou sua colonização pelo mundo todo.

    Diz a lenda que o continente atlante, ou Atlântida, tinha esse nome porque, no início de tudo, era governado por um deus chamado Atlas (um dos filhos de Zeus), juntamente com uma linda deusa, sua esposa, Pleione, que, por sua vez, deu à luz sete filhas, as plêiades: Electra, Maya, Taygete, Alcyone, Celeno, Asterope e Mérope.

    Deixando um pouco a mitologia de lado, vamos pensar razoavelmente… Talvez todos esses personagens tenham sido seres humanos comuns, mas com poderes ancorados por tecnologias muito avançadas. Afinal, se raciocinarmos um pouco, existe um mistério a ser desvendado nisso tudo… Se o homo sapiens surgiu há mais ou menos 250.000 anos, por que ele demorou tanto tempo para se desenvolver moralmente e também tecnologicamente?

    Se observarmos o desenvolvimento de nossa civilização, como relatam as escolas, praticamente começamos do zero, há aproximadamente 10.000 anos, e hoje já estamos explorando o Espaço Sideral. Se tudo isso demorou só esse tempo, e partindo do princípio de que o homo sapiens já tinha capacidade de pensar razoavelmente há 250.000 anos, o que houve então com o ser humano nos 240.000 anos anteriores aos sumérios? Parece que há um vácuo de tempo, em que nada aconteceu de interessante nessa época… Isso me soa muito estranho…

    Será que os especialistas no assunto ainda não pararam para pensar nisso? Resposta: é claro que sim! Mas o fato é: será que eles querem recontar a verdadeira história da humanidade? Será que os principais governos do planeta têm interesse nisso?

    Contudo, temos sempre que nos perguntar: se o homo sapiens já tinha uma caixa craniana igual à que nós temos hoje, de 1600 centímetros cúbicos, em perfeitas condições de pensar e de se desenvolver, não é melhor admitirmos que possa ter existido uma civilização anterior, e quem sabe talvez mais de uma, que não deixaram vestígios em função dos muitos cataclismos sofridos pelo planeta Terra ocorridos no passado?

    Talvez muitos desses vestígios ficaram escondidos no fundo do mar, ou mesmo nas profundezas da Terra, tais como: artefatos, construções e outras coisas que não pudemos ainda ter acesso. No entanto, algumas coisas ficaram expostas, mas nós fechamos os olhos e não quisemos admitir que elas não são construções dessa nossa civilização… As pirâmides do Egito, por exemplo. Até hoje ninguém soube explicar, com sensatez, o verdadeiro motivo de elas existirem… Para servir de túmulo aos faraós, como dizem os arqueólogos?! Ora, façam-me o favor! Não dá para engolir isso. Os túmulos foram colocados lá muito tempo depois da época de suas construções. Na verdade, as pirâmides tinham outras finalidades, como já foi mencionado nos livros anteriores e que também continuará sendo abordado neste livro.

    Alguns relatos antigos dizem que a civilização atlante nasceu, se desenvolveu e depois sucumbiu tragicamente, pois todo o continente imergiu no Oceano Atlântico em menos de 36 horas. Aliás, o nome desse oceano (Atlântico) se originou exatamente em função da lenda de Atlântida.

    Nota: O nome da capital da Atlântida era uma homenagem ao supremo deus do mar, Poseidon, ou Netuno para os romanos. Ele era irmão de Zeus e ambos eram filhos de Cronos, deus do tempo, e de Réia, deusa da fertilidade.

    Biografia

    Carlos Augusto Nicolai nasceu em 1957 e é natural de Itapira, São Paulo. É formado em Engenharia de Produção Mecânica pela Universidade Metodista de Piracicaba e tem curso de especialização em materiais poliméricos na Universidade de Campinas.

    Atualmente trabalha como engenheiro de desenvolvimento de produtos em uma empresa de autopeças em Limeira, São Paulo, onde é autor de várias patentes depositadas.

    Seu veículo de mobilidade preferido não é o automóvel, mas sim duas bicicletas elétricas e um triciclo, também elétrico, para andar na chuva, que ele mesmo construiu para ir ao trabalho.

    Escreveu seis livros antes deste:

    1 – Nosso Corpo é um Robô de Outros Corpos?!: primeiro livro do autor, fala a respeito de Pedro e suas viagens extrafísicas em outras dimensões, popularmente chamadas de viagens astrais.

    2 – O Mundo Fantástico de Pedro: trata do mesmo tema do primeiro livro e encerra uma duologia sobre as histórias desse personagem e de suas viagens.

    3 – O Mistério da Esfera Negra e a Caixa Quântica: terceiro livro, porém o primeiro de uma pentalogia, que relata o início das aventuras dos personagens Andre e Julia e um meteorito misterioso. Agora também na versão em inglês.

    4 – O Mistério da Esfera Negra e a Máquina do Tempo: quarto livro, e o segundo desta série, que relata as primeiras missões secretas de Andre e Julia trabalhando junto ao Pentágono.

    5 – Atlântida, Operação Kalma: quinto livro, e o terceiro desta mesma série, no qual Andre e Julia viajam no tempo, há 18.500 anos, ou 16.500 A. C., para o continente atlante, onde relatam várias histórias sobre a vida cotidiana de uma família, suas tecnologias e seus costumes.

    6 – De Volta à Atlântida: sexto livro, e o quarto desta mesma série, onde Andre e Julia voltam novamente ao continente atlante. E de lá, visitam também o planeta Aral, na constelação de Alfa-Centauro, onde os atlantes estavam colonizando, e relatam várias aventuras que tiveram que passar, até energizar novamente o anel da esfera negra para poderem voltar à Terra.

    De Thoth a Poseidon

    Quando finalmente conseguimos escapar dos lemurs, seguimos sobrevoando uma densa floresta do planeta Aral a 5300 T (~4.000 metros) de altitude.

    Apesar de nessa altitude o céu estar aberto, dificilmente alguém poderia nos ver e nos encontrar tão rapidamente. Mas aquele soldado que estava atirando raios em nós, lá no hortifrúti, ainda poderia nos dar trabalho, pois certamente iria avisar seus colegas.

    Enquanto estávamos indo na direção de uma linda e alta montanha, que deveria ter mais de dois mil metros, Julia me falou por telepatia:

    — Andre, se levarmos Nyce conosco, vamos alterar um pouco a história, não vamos?

    — Acredito que sim, mas penso que não vamos mudar a história do nosso planeta, e sim a história do planeta Aral… Sabe, amor, não consigo ver justiça sabendo que os atlantes suaram suas camisas construindo um complexo dessa envergadura, para depois chegar um bando de trogloditas, tomar as cidades e todo esse planeta, como se bate a carteira de um sujeito honesto.

    — Pensando por esse lado, você tem toda a razão, Andre. Agora, até fiquei com mais vontade de mudar essa história… Além do mais, este planeta está ainda começando uma civilização, propriamente dita.

    — Sim, é isso…

    Paramos para descansar um pouquinho sobre aquela montanha. Então, Julia falou:

    — Nyce, nós temos que voltar para Atlântida. Sabemos também que não há mais lugar para você ficar nessa cidade. Mas mesmo assim, temos que pedir seu consentimento… Você gostaria de ir conosco?

    — Ra! Isso é possível?

    — Sim, isso é muito possível. E então você mesma poderá contar a história toda para Dry e Buky pessoalmente. O que você acha? — respondi com outra pergunta.

    — Mas é tudo que eu quero nesta vida! Quando chegar lá, eu mesma vou ajudar a FIA a organizar a retomada desse planeta e de todas essas cidades também.

    — Assim é que se fala… Espera só um pouco, para que possamos nos concentrar, está bem?

    — Sim, o tempo que vocês quiserem!

    Depois disso, entrei em contato com Julia por telepatia, dizendo:

    — Amor, agora temos que planejar nosso retorno.

    — Sim, e como você acha que devemos proceder?

    — Eu, particularmente, acho melhor a gente voltar naquele mesmo dia em que saímos de lá, ou seja, no primeiro dia da lua grande.

    — Acho perfeito, porque assim ninguém vai notar nossa falta.

    — Exatamente! Vai ser como se esses quatro dias que nós passamos aqui não tivessem existido para eles.

    — Boa ideia, Andre. Aprovado! Mas vamos voltar nesse mesmo horário?

    — Pensando bem, amor, acho melhor não fazer isso. Eu não estou com energia suficiente para suportar um dia inteiro pela frente. Acho melhor a gente chegar ao final da tarde. Lembre-se de que ainda temos que enfrentar o nosso primeiro dia de aula, e não podemos faltar.

    — OK, eu sei disso… E assim como você, também estou um pouco esgotada com todos esses acontecimentos.

    — Acho que Nyce também merece descansar. Imagine o estresse que ela passou!

    — Sim, é verdade. Então que tal surgirmos um pouco antes do horário do fim do expediente, por volta das 17h30?

    — Ótimo! Desse modo, vamos ter tempo suficiente para descansar um pouco e repor as energias, antes de ir à faculdade…

    Mal acabamos de conversar telepaticamente, uma frota de vailixis estava vindo em nossa direção, já atirando raios vermelhos sobre nós, mas sem sucesso de nos acertar, pois os raios se desviavam. A gente sentia apenas alguns solavancos causados pela força de repulsão gerada pela esfera do anel.

    De qualquer forma, tínhamos que ir embora mesmo. Então nos abraçamos mais uma vez e rapidamente desaparecemos dali com vailixi e tudo.

    Devido à grande distância que nos separava de nosso planeta, entramos novamente em um buraco de minhoca do espaço-tempo que durou uns oito segundos apenas. E por fim, surgimos a 4.000 metros de altitude, sobre a ilha de Electra… Tudo deu certo, graças a Deus!

    O anel conseguiu nos transportar perfeitamente bem, sem qualquer problema. Julia, que ainda estava com ele no dedo do pé, disse que tinha ficado somente um pouco morno e não tão quente como antes.

    Então, essa viagem serviu também para nos ensinar que a energia do anel não é inesgotável. E que ele tem limites para funcionar, assim como qualquer outro veículo.

    O tempo estava limpo sobre a ilha de Electra e quase não havia nuvens no céu. O sol já começava a se despedir, anunciando um belo crepúsculo multicor.

    Assim que chegamos, Nyce falou:

    — Ra! É inacreditável! Como vocês fazem isso?

    — Vamos ter muito tempo para conversar sobre esse e muitos outros assuntos — respondi.

    — Sim, com certeza. E olha o nosso sol! Estava com muita saudade dele…

    De repente, mais uma surpresa… Uma frota com cinco naves-bolhas nos envolveu e estava pronta para nos abater. Afinal, não era pra menos! Como é que uma nave inimiga apareceu do nada, no espaço aéreo de Atlântida? Só tinha mesmo que dar problema!

    Então puxei o meu zovak e mostrei-o para Nyce se identificar e explicar logo tudo para os pilotos das bolhas; afinal, ela era uma das comandantes da FIA.

    Tivemos sorte que eles acataram o pedido dela e foram nos escoltando até o vimaporto.

    Conforme pousamos, entramos logo em contato com Dry e Buky, que rapidamente vieram ao nosso encontro.

    Assim que descemos do vailixi, nos cumprimentamos ao modo atlante, e então Dry nos falou:

    — Que surpresa você ter vindo com eles, Nyce!

    — Sim, amiga, eu também achei. Para mim foi uma surpresa e uma experiência e tanto. Temos muito que conversar.

    — Mas como conseguiram esse mini-vailixi? E o que aconteceu com a bolha? — perguntou Buky.

    — É uma longa história que iremos contar aos poucos, pra vocês não ficarem muito assustados — respondi.

    — Está bem! Então só me explica uma coisa: onde vocês conseguiram esse uniforme da FIA?

    — Essa pergunta é fácil de responder. São as roupas de reserva que nós pegamos emprestado de Nyce. Mas depois a gente vai devolvê-las. Isso nos ajudou demais — falou Julia.

    — Ah! Percebi mesmo! Mas vocês podiam pegá-las, sem problema — interveio Nyce.

    — E o que é esse círculo vermelho no seu peito, Nyce? — perguntou Dry.

    — Olha, Dry, eu prefiro falar sobre isso no caminho pra casa.

    — Por Atlas! Pela cara de vocês três, parece até que estavam fugindo do dragão o dia todo! — exclamou Buky.

    — Adivinhou, meu amigo; e nós estamos precisando muito de um banho e de um belo jantar, com direito a comer muitas frutas no pomar — disse Julia.

    — E eles merecem isso mesmo, Nyce?! — perguntou Dry, brincando.

    — Sim, eles merecem comer até o pomar inteiro se quiserem.

    — Então está bem! Vamos embora pra casa…

    Pegamos uma nave-bolha ali no vimaporto e seguimos para os nossos alojamentos na Base Militar da FAMA, em Poseidon.

    No caminho, Dry comentou:

    — Nyce, o seu alojamento está ocupado agora por uma família de quatro pessoas, mas logo ao lado tem outro vazio. Se você ficar lá, nem perceberá a diferença, porque sua vista vai ser praticamente a mesma de antes.

    — Ra! Posso ficar lá, sim, sem problema algum. Que bom estar de volta; sinto-me muito feliz! Por um instante, acho até que estou sonhando e que posso acordar a qualquer momento… Mas

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