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Aparecida: Sua Gente, Sua História
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Aparecida: Sua Gente, Sua História
E-book581 páginas7 horas

Aparecida: Sua Gente, Sua História

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Sobre este e-book

A obra "Aparecida: Sua Gente, Sua História," traz à luz, com humildade e serena coragem, o retrato fiel de um povo, que em fazendo sua própria história relata com simplicidade e erudição os principais aspectos de suas humanas atividades.
Histórias estratificadas com riqueza de detalhes, como que a desnudar a nossa memória, assuntos da política, do futebol, da cultura, da arte, da música, da educação, da religião, do civismo, do desporto, da cidadania, do saber conviver com as diferenças, do lazer e dos usos e costumes das autoridades e da sociedade organizada e do povo aparecidense.
Por tudo isto e por muito mais, estamos convencidos de que se trata de uma obra genuinamente aparecidense e, conforme já o dissemos, escrita e forjada a várias mãos e que haverá de ser uma obra histórica, para ser lida, refletida, ensinada e pesquisada por quem o desejar.
É um precioso legado cultural e histórico para leigos e doutos, professores e estudantes, pesquisadores, estudiosos, cientistas, a gente do povo e a tantos quantos queiram encontrar, à luz da ética e da razão, nesta fonte de saber, preciosas lições sobre a vida desta gente trabalhadora, pacífica e hospitaleira de Aparecida de Goiânia.
IdiomaPortuguês
EditoraPrime
Data de lançamento18 de jun. de 2021
ISBN9786599258725
Aparecida: Sua Gente, Sua História

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    Aparecida - Irani Inácio de Lima

    ESTRELA DAS ALTEROSAS BRILHA NO CÉU DO UNIVERSO POLÍTICO DE GOIÁS

    Em 26 de abril de 1.945, o mundo, gemendo de dor, ainda amargava os horrores da segunda guerra mundial que, disseminando o pânico e a desesperação pelos quatro cantos do planeta, dizimou milhares de vidas físicas e infelicitou a humanidade inteira.

    Em meio a estas dificuldades próprias e passageiras de um mundo temporal de provas e expiações, de incoerências e de contradições, que não é um vale de lágrimas, mas uma escola de amor e um educandário de luz, aguardando com alvissareira e enorme expectativa, o lar humilde e generoso de José Raimundo Resende Pereira e dona Bercides Santana Marinho, receberia mais um de seus rebentos.

    Avizinhava-se o mês de maio, mês de Maria, das noivas e do aniversário da nossa portentosa e hospitaleira cidade de Aparecida de Goiânia, quando aportou em nossa nave planetária para mais uma experiência no ergástulo carnal, um garoto saudável e robusto que recebeu na pia batismal e no cartório de registro civil o nome de Adebalde Marinho de Resende, que mais tarde haveria de imortalizar-se simplesmente como Marinho Resende.

    De origem católica e vocacionado também a crescer em estatura, sabedoria, e em graça diante de Deus e dos homens, já prenunciavam seus anjos protetores que a sua haveria de ser, como efetivamente foi e é, uma trajetória de vida extremamente difícil e permeada de tristezas e alegrias, de lutas acerbas e de muitas vitórias consolidadas.

    Ao vir a lume e revestir-se na indumentária física masculina, o nosso ilustre personagem nasceu na famosa fazenda Boa Esperança, edificada pelos negros entre os anos de 1.760 e 1.780, no município da pequena e acolhedora cidade de Belo Vale, situada na Mesorregião Metropolitana, a 92 km da capital do rico estado das Minas Gerais, de gloriosas e históricas tradições libertárias. Emoldurada por um cenário de parques e reservas de exuberantes belezas naturais, por belíssimas cachoeiras, incrustadas entre as montanhas verdejantes, servida por uma rede hoteleira acolhedora e confortável, com restaurantes que servem as típicas comidas mineiras no fogão à lenha, Belo Vale sempre esteve pronta para receber seus ilustres visitantes.

    Encontra-se ali, no acervo histórico da cidade, o famoso Museu dos Escravos, o único do Brasil, construído na época da escravidão e que guarda peças e utensílios dos senhores dos escravos e que junto com a Fazenda Boa Esperança, integra o belo conjunto arquitetônico e paisagístico da pequena e hospitaleira Belo Vale. Foi ali, naquele cenário histórico e aconchegante, aureolado de indizíveis belezas naturais, que esparze uma doce e contagiante energia de serenidade e paz, e em meio a uma gente amável e acolhedora, que surgiu a figura magistral de Marinho Resende, oriundo de uma família de fervorosa e inquebrantável fé, nos postulados doutrinários da Igreja Católica Apostólica Romana.

    A trajetória estudantil daquele garoto campesino, nascido na roça e acostumado com a lida do gado e o manejo das boiadas, começou lá em Belo Horizonte, capital das Alterosas, no Grupo Escolar Sandoval de Azevedo, onde fez o primeiro grau e no Colégio Estadual Visconde de Cairu, onde cursou o segundo grau, para depois migrar-se para São Paulo e terminar o curso Técnico em Contabilidade, no Colégio 12 de Outubro situado no populoso e acolhedor bairro de Santo Amaro.

    Arrojada e audaciosamente ousamos registrar aqui alguns fragmentos da vida laboral, maçônica e política do grande líder Marinho Resende, relembrando que aos nove anos ele já trabalhava na zona rural, aos 14 já ganhava seu dinheirinho amansando burro bravo, cavalos, transportando lenha em uma carroça, uma vez que àquela época não havia ainda fogão a gás.

    Percebam nossos ilustres e amados leitores que, sem descurar-se um instante de sua carreira estudantil, aos 18 anos garbosa e jubilosamente o jovem Marinho, cheio de sonhos, ingressa no glorioso Exército Brasileiro. Foi servir à pátria brasileira, no quartel do 12º RI, em Belo Horizonte, transferindo-se 60 dias após, para o BGP – Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília – DF. Eram os negros e amargos dias do ano de 1.964 em que as forças armadas do país, ao arrepio da lei e valendo-se do arbítrio e da prepotência, decidiu implantar no país verde e amarelo a ditadura militar, um regime de exceção que durante vinte anos, cometendo todo tipo de atrocidades, dizimou centenas e centenas de preciosas vidas físicas, infelicitando o povo e a nação brasileira.

    Aos 24 anos, quando já havia terminado o Curso de Contabilidade em Santo Amaro, ingressou na Faculdade Senador Fraquer, em Santo André, onde iniciou o curso de Administração. Na Indústria Química e Farmacêutica Laborterápica Bristol, especializou-se em antibiótico e prestou relevantes e inestimáveis serviços à Bristol, antes de assumir, a convite dos proprietários e por merecimento, a gerência regional da Agip Liquigás, onde, por mais de dez anos liderou a venda de gás no centro oeste brasileiro, nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e outros.

    Em meados de 1.980, após nove anos de bons serviços prestados como diretor da Onogás e depois de conquistar a simpatia e o carinho do povo de Aparecida, construindo excelentes amizades, Marinho passou a ter uma ligação muito forte com a cidade, por conta da distribuição do gás de cozinha e posteriormente o abastecimento dos caminhões de bois, por ele mesmo transportados de Mato Grosso para Araçatuba, no Estado de São Paulo. O manejo do gado no curral era feito ali na Vila Souza, nas proximidades da BR-153, no centro de Aparecida. Em 22 de julho de 1.993, com as bênçãos Divinas, a força do trabalho e com as lágrimas do próprio sacrifício, Marinho instalou definitivamente a empresa Comercial FM e Transportes Ltda, situada à avenida Dom Abel Ribeiro, no centro de Aparecida de Goiânia, que dando empregos e gerando renda, passou a ser o primeiro vendedor de gás do Centro Oeste Brasileiro e o terceiro do país.

    Quando deixou São Paulo para demandar Goiás e aqui estabelecer morada com animus definitivo, nosso personagem anelava realizar seu acalentado sonho de crescer material, cultural, intelectual e espiritualmente e por isso saiu em busca das luzes do saber e do conhecimento. Sábio, inteligente e aplicado, em Goiânia ingressou-se na Faculdade Anhanguera para de lá sair graduado bacharel em Administração de Empresas e bacharel em Marketing, antes de migrar-se para a Faculdade UNIP, onde se bacharelou em Direito e de lá saiu graduado em Ciências Jurídicas e Sociais.

    Quase impossível seria elencar todos os cursos por ele realizados, visando agregar conhecimentos ao rico patrimônio de seu acervo intelectual. Basta lembrar os diversos cursos de formação política, de vendas, de boas maneiras, de relações humanas, de especialista em antibiótico, de atendimento ao público, de higiene e segurança do trabalho, de instrutor de trânsito, de oratória e tantos outros que ajudaram a forjar a ilustre personalidade de profissional inteligente, zeloso e de raríssima competência. Ocorre que permeando entre as dicotomias do bem e do mal, do claro e do escuro, do certo e do errado, do feio e do bonito, das tristezas e das alegrias que caracterizam o processo educativo deste nosso orbe de provas e expiações, quis o destino, por ele próprio urdido, que Marinho não mais ficasse só. Desperta a sua consciência para esta nova visão de sua realidade existencial e ele foi buscar seguro e remansoso abrigo aos pés da companheira fiel e dedicada que viria a ser mais tarde a sua legítima esposa e a generosa mãe de seus filhos.

    Ao deparar-se por primeira vez com aquela jovem de exuberante beleza física e de excelentes virtudes morais, Marinho Resende por ela se apaixonou perdidamente, quedando-se irremediavelmente vencido diante da força avassaladora do cupido. E assim na leira deste entendimento, depois do namoro e do longo noivado, dando adeus à solidão e trazendo consigo uma esperança enorme de encontrar melhores dias, a 01 de dezembro de 1.972, desposou a jovem espírita e professora universitária de matemática, Shirley Maria Oliveira Rezende, anelando com ela construir uma união conjugal harmoniosa e duradoura. A cerimônia nupcial, que proporcionou a ele os momentos mais felizes de sua vida, aconteceu na Igreja São Judas Tadeu, no setor Coimbra, em Goiânia, advindo dessa união o nascimento do advogado Rogério Marinho Oliveira Resende, do cirurgião dentista Rodrigo Marinho Oliveira Resende e da contabilista, Renata Marinho Oliveira Resende, além dos netos: Yumi, estudante de engenharia, Yurie, estudante de medicina, e a garotada mais jovem, Felipe, Miguel, Carolina e Beatriz que também fazem a alegria do vovô coruja.

    Indispensável registrar alguns fragmentos da vida maçônica do polivalente Marinho Resende que jornadeou, permeando seus passos entre os mais diversos cenários da vida temporal. Ao depois de nascer no campo, manejar gado, amansar burro bravo, ser carroceiro, estudante bem-sucedido, vendedor, caminhoneiro, empresário e comerciante, anelando ser um pedreiro exemplar, em 31 de outubro de 1.980 iniciou-se na Soberana Ordem Maçônica, filiando-se à Loja Maçônica Paz Universal, número 17, do Oriente de Goiânia. Ali no aconchego daquela sociedade fraterna, formada por homens livres e de bons costumes, Marinho Resende exerceu com humildade, sabedoria e raríssima competência, as funções de Mestre de Cerimônias por 09 (nove) vezes, Primeiro Vigilante e Venerável Mestre por quatro vezes.

    Em Aparecida de Goiânia, a cidade que o acolheu ternamente e que ele aprendeu a amar e servir, este Sócio Honorário do Rotary Clube Goiânia/Campinas é uma figura adorável, extremamente amada e querida por todos. Arrimado neste vínculo de extrema confiança e plena amizade, vez ou outra, nosso ilustre personagem ousa arvorar-se como cantor sertanejo, animando festas e deleitando os corações apaixonados daqueles que aprenderam a amar a vida. Irreverente e atrevido, desafiando o tempo, vezes tantas ele ousa pousar-se de jogador de futebol, mesmo sabendo que nunca foi e jamais será, pelo menos nesta encarnação, um craque como Irani, Zico, Falcão, Mauro, Beline, Vavá, Tostão, Robinho, Ronaldinho, Ronaldo Fenômeno, Romário, Bebeto, Rivaldo, Rivelino, Pelé e Pepe. Certa feita, fomos vê-lo jogar e saímos do estádio decepcionados. Para nós com aquele futebolzinho mixo, acanhado e sem futuro, o Marinho, exemplar humano de raríssimas qualidades morais é apenas um sofrível zagueiro, para não dizer um verdadeiro perna de pau. Seus amigos mais diletos vão além: O Marinho é um excelente amigo, uma alma generosa e boa, um exemplar humano de raríssimas qualidades morais, mas como jogador de futebol é uma verdadeira lástima.

    Particularmente, com respeito e carinho ousamos fazer bem presente à memória de nossos ilustres leitores uma preciosíssima lição de vida que o Marinho, com algum esforço e muita humildade incorporou ao rico patrimônio de sua muito bem urdida personalidade. Equidistante do nefasto sentimento ególatra que nos escraviza, ele esparze no dia a dia este legado precioso, exemplificando a grandeza moral e espiritual de sua alma boa, generosa, cidadã do universo e viajora da eternidade. E com naturalidade e extrema simplicidade ele vai, de forma afetuosa e subliminar, transmutando este contagiante legado a todos aqueles que o circundam e têm a grata ventura de poder cumprimentá-lo. É na forma educada e lhana de pensar e agir que ele estratifica sua fraterna e otimista mensagem, através de palavras articuladas, a cada vez que responde à saudação de outrem quando lhe perguntam: como vai Marinho? Em perguntas e resposta teríamos a seguinte equação: Como vai você Marinho? A sua, invariavelmente, é sempre a mesma resposta: Só agradecendo Transmutando este sentimento de amor e luz para os dias que correm, sem demora iremos nos sentir envoltos nas benéficas vibrações de sua contagiante simplicidade e na leveza do seu coração de homem cordato e justo, que ainda não apercebeu a grandeza e a magnitude da sublime arte de saber ser grato.

    É importante ressaltar ainda que nascido nas Alterosas, este mineiro da histórica e hospitaleira Belo Vale, ao depois de muitas andanças pelo caminho do tempo veio brilhar em Goiás, a terra que escolheu para constituir família e educar seus filhos. E durante o Governo revolucionário e progressista de raro brilhantismo, de Maguito Vilela / Iris Rezende e por sua comprovada competência ocupou o honroso cargo de Diretor Administrativo da JUCEG e em seguida Superintendência Estadual da Secretaria do Trabalho, já no governo de Agenor Rezende. Migrando para o legislativo, desempenhou com amorosidade e inteligência, por dois mandatos, a Chefia de Gabinete do ilustre Deputado Estadual Ozair José.

    Em 2.008, emergiu como um dos principais coordenadores da campanha vitoriosa de Maguito Vilela e por merecimento, foi convidado a assumir a partir de 01 de janeiro de 2.009, a Secretaria de Administração de Aparecida de Goiânia, onde por mais de dois anos prestou inestimáveis serviços, migrando ao depois, a convite do prefeito para a Secretaria de Governo. Em seguida, para consolidar o sonho do prefeito Maguito, Marinho ajuda a fundar o PROCON municipal e assume a Presidência daquele órgão, onde há mais de sete anos permanece, sem alarde, orientando, fiscalizando, multando e executando comerciantes e empresários, fazendo tudo e mais um pouco para entregar a prestação de relevantes serviços em um trabalho de elevada magnitude.

    Ao registrar aqui estes singelos e despretensiosos fragmentos de sua brilhante trajetória, tomamos a liberdade de informar ao ilustre leitor que nos honra com a sublimada atenção de sua amorosidade, que o nosso é o desejo de render tributo ao garoto campesino, ao arrojado e valente amansador de burro bravo, ao feirante e carroceiro, ao caminhoneiro corajoso e destemido, ao atencioso comerciário, ao visionário comerciante, ao empresário ético e responsável, ao líder político de escol, ao razoável cantor, ao péssimo zagueiro, ao habilidoso coordenador, ao simpático chefe de gabinete, ao marido fiel, ao extremoso pai de família, ao companheiro leal, ao amigo dileto, ao poderoso e fraterno maçom, ao avô coruja, ao ilustre e brilhante secretário, ao notável presidente, materializado neste curinga da administração pública de Aparecida de Goiânia, chamado Marinho Resende, um exemplar humano de raríssimas qualidades morais.

    Por derradeiro ousamos afirmar com a mais absoluta convicção que, Marinho Resende é mais uma estrela cintilante, que veio das alterosas para brilhar intensamente nos céus do luminoso universo político de Goiás.

    ADEMIR MENEZES, O ITAPURANGUENSE QUE GOVERNOU GOIÁS

    O astro rei declinava no horizonte azul celeste, rumo ao poente e naquela tarde cálida de agosto de 1.957 o lar humilde do lavrador camponês Eurides Menezes e a dona de casa Idalina de Oliveira Menezes abriu os braços do seu coração para receber e apertar afetuosamente junto ao peito mais um de seus rebentos.

    Ao desembarcar de seu primeiro e virginal abrigo, aportando-se ao mundo das formas, aquele garoto campesino, revestido na indumentária física masculina e que trazia em sua bagagem um desejo enorme de crescer e alcançar prosperidade material, moral e espiritual, foi batizado e registrado com o nome de Ademir de Oliveira Menezes.

    O despertar no mundo temporal aconteceu lá na região da fazenda Queroba, próximo a Heitoraí, nas cercanias do município de Itapuranga, situada na mesorregião do Centro Goiano, no Vale do São Patrício e que dista 164 quilômetros de Goiânia, Capital do Estado de Goiás. Recém-chegado a este mundo, onde as coisas realmente acontecem, já vaticinavam seus anjos protetores que a sua não seria uma trajetória fácil, permeada tão somente de sucessos e vitórias, a ser percorrida com passos estugados e firmes.

    Ali, envolto nas doces e suaves vibrações de amor e luz que emergem da mãe Natureza, despertou para a vida temporal em um cenário de indizível beleza natural. Cresceu sob o pálio generoso da Divina Misericórdia, iniciando seu trôpego e acanhado caminhar de viajor que acabara de desembarcar em nossa nave planetária, permeando seus passos entre a brisa pressurosa que vem das matas verdejantes e o perfume das flores.

    Alentavam os seus sentidos enlevando sua alma, o cheiro da relva molhada, o aroma suave das flores, o matiz dos campos, o deslumbrante verdor das campinas e o cantar melodioso dos pássaros, anunciando a aurora radiosa da alvorada, de um novo amanhecer para a história da humanidade.

    E o garoto pobre e humilde do interior de Goiás começou a dar seus primeiros passos na estrada sinuosa da vida física, para construir sua história no universo político do Brasil e deixar as marcas indeléveis de sua caminhada no cenário político de Aparecida de Goiânia, hoje uma urbe portentosa e hospitaleira, incrustada nas entranhas do Estado de Goiás.

    Conspirando em seu favor, o destino que ele próprio ajudara a esculpir, deixava transparecer que a sua haveria de ser, como efetivamente foi, uma trajetória difícil, tormentosa, permeada de dúvidas e incertezas, de lutas acerbas e de muitas vitórias consolidadas e coroadas de pleno êxito.

    Aluno inteligente e aplicado, o filho de dona Idalina, ao depois de deixar a zona rural e ir para a cidade, estudou nos colégios de sua terra natal antes de demandar na doce e gostosa companhia de seus pais e de seus irmãos, outras paragens, em busca da sobrevivência e das luzes do saber e do conhecimento.

    Anelando alcançar melhores dias e embalado pelo surto vertiginoso do progresso da mineração no Estado de Goiás, aquele menino simples, humilde e trabalhador, em companhia de seus familiares, deixa Itapuranga o torrão natal, como se estivesse fugindo da extrema pobreza material e demanda outras plagas, em busca de melhores dias.

    Desejoso de agregar conhecimento cultural, intelectual e espiritual à sua personalidade em formação, o garoto pobre, ousado e audacioso do Vale do São Patrício, vê-se premido pela necessidade e pela força avassaladora do destino que ele próprio esculpiu, a trabalhar para aumentar a renda familiar e prover a sua própria sobrevivência.

    Em 1.970, aos 13 anos, Ademir, acompanhando seus pais e seus irmãos demandam a cidade de Minaçu, no norte de Goiás, àquela época, embalados pelo surto vertiginoso de progresso e de crescimento, de oportunidades de trabalho, oferecidas pela Mineradora Sama.

    Situada na bacia do rio Tocantins, aquela cidade turística e escondida atrás de um rico cenário de indizível beleza e ornamentada por belíssimas cachoeiras, lagos e grutas que ensejaram a formatação de um fantástico ambiente, urdido pelas maravilhas da natureza e que fomenta as atividades turísticas e de lazer, gerando riquezas e divisas para o município.

    Exaurido o tempo de sua permanência na hospitaleira cidade que os acolheu fraternalmente e ensejou-lhes a abençoada oportunidade de exercer atividade laboral rude e trabalhar honestamente para ganhar o pão de cada dia, aquele grupo parental decide buscar novos caminhos.

    Em 1.973 a família Menezes, sempre irmanada, na dor e na alegria, resolve buscar outros ares, empreende, àquele tempo, longa viagem e vem procurar seguro abrigo e força de viver na então jovem promissora e hospitaleira cidade de Aparecida de Goiânia, situada nas cercanias da capital de Goiás, àquela época com apenas dez anos de emancipação política.

    Acostumado com as lides rudes e pesadas do campo, o recém-chegado Ademir buscou trabalho e encontrou serviço no Posto Santo Antônio, situado às margens da BR-153 e de propriedade do paulista Joaquim Teixeira, pai do também jovem sonhador, Norberto José Teixeira que, como o próprio Ademir, viria a ser mais tarde Prefeito Municipal de Aparecida de Goiânia, por dois mandatos.

    Acolhido pelo coração bom e generoso do senhor Joaquim, que o recebeu como a um peregrino que chega sem leme e sem rumo, desejoso de encontrar o porto seguro da fé, da esperança e da paz, Ademir deixou aquele ambiente relacional de fraterna convivência jubiloso, feliz e empregado.

    Agradecido, anelava crescer com aquela empresa e por isso trabalhou árdua e honestamente, desempenhando ali várias funções, até ser guindado, pelo seu esforço pessoal e por merecimento ao, para ele, honroso patamar de frentista, onde teve a feliz oportunidade de conhecer muita gente, de fazer-se conhecido e de forjar boas e sinceras amizades.

    Aliado de primeira hora de Norberto José Teixeira, filho de seu patrão, filiou-se ao MDB – Movimento Democrático Brasileiro e passou a integrar o grupo político que, em 1.982 haveria de eleger Norberto, prefeito municipal de Aparecida de Goiânia, tendo como candidato a vice-prefeito Delcides Alves Fortes, autor do Hino Oficial da terra da Padroeira.

    Em suas andanças pelos íngremes e abençoados caminhos da vida pública, Ademir Menezes, arrimado no sentimento nobre de perene amizade, conquistou o respeito e a confiança do novo mandatário da cidade. E por estes e outros motivos foi convidado por Norberto a assumir a titularidade da Secretaria Municipal de Infraestrutura de Aparecida de Goiânia e graças ao seu arrojado e audacioso tirocínio administrativo, desempenhou ali um trabalho primoroso e de elevada magnitude. Realizou uma gestão eficiente, revolucionária e transformadora conquistando assim, através da sua simpatia e do seu permanente labor, o respeito das autoridades e a irrestrita confiança do ordeiro e laborioso povo de Aparecida de Goiânia.

    Em 1.992, Ademir Menezes elegeu-se vereador de Aparecida de Goiânia, para um mandado de 01.01.1.993 a 31.12.1.996, ano em que foi eleito Prefeito da terra da Padroeira por primeira vez, para cumprir um mandato de 01.01.1.997 a 31.12.2.000, tendo como candidato a vice-prefeito o laureado político e líder aparecidense, com forte apelo popular, Ozair José da Silva.

    Graças ao belo trabalho por ele desenvolvido, Ademir foi reeleito pela vontade livre e soberana do povo para mais um mandato no período de 01.01.2.001 a 31.12.2.004, tendo desta feita como candidato a vice-prefeito Rogério Papalardo Arantes.

    Ao depois de transformar-se em líder incontestável em Aparecida de Goiânia, gozando da simpatia, do carinho e da amizade do povo, preserva este forte apelo popular até os dias que correm, Ademir Menezes foi eleito Deputado Estadual e transformou-se em combativo defensor de Aparecida de Goiânia, no Parlamento Goiano.

    Em dado momento de sua vida, consorciou-se matrimonialmente com a bela e formosa jovem Sônia Elias dos Santos Oliveira, advindo desta união fraterna, duradora e harmoniosa o nascimento dos filhos Max Menezes, Luana Menezes e Wendel Santos Menezes.

    Max Menezes, seu primogênito, ao nascer, trazia em sua bagagem pendores para a atividade política. À medida que o tempo passava celeremente ele crescia com um desejo enorme de seguir as pegadas do pai, que já fora ex-vereador aparecidense, ex-deputado estadual, ex-prefeito de Aparecida de Goiânia por dois mandatos consecutivos, ex-vice-governador e ex-governador interino do Estado de Goiás.

    A inata inspiração política e o devotado amor do pai, à carreira pública, fizeram com que ele, ainda extremamente jovem, fosse eleito vereador, para bem representar o povo no parlamento aparecidense. O jovem engenheiro civil e empresário bem-sucedido Max Menezes, atual Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Suplente de Deputado Estadual pelo MDB, já demonstrou que reúne credenciais para ser o herdeiro político do pai, com a perspectiva de poder se transformar em grande liderança política regional.

    Nota-se que pela sua simpatia popular, pelo seu carisma, pela sua contagiante alegria e jovialidade, pelo seu arrojado tirocínio administrativo e por sua imensa capacidade de saber articular, com a sabedoria que ostenta, já demonstrou comprovando, que está preparado para qualquer desafio.

    Sob o pálio generoso da Divina Misericórdia e ao influxo do seguro comando e indispensável orientação de seu líder e genitor, com o imprescindível apoio dos seus pares e do povo, ele poderá se cacifar para enfrentar os maiores desafios da vida pública e alçar voos mais altos no universo da política partidária de Goiás.

    Em sua pequena grande obra Um Olhar Sobre Aparecida – história e cultura, a exímia educadora e laureada escritora Nilda Simone Siqueira de Oliveira, registrou estratificando, fragmentos da personalidade política de Ademir, dizendo que ele é um homem dinâmico, determinado e competente. Grande orador e político de escol, informou a ilustre e ilustrada escritora aparecidense que, em seus discursos sempre incentivava a população a gostar de Aparecida de Goiânia.

    Sem meias palavras a jovem escritora exalça com leveza e rara felicidade, trecho que revela o altruísmo e o acendrado amor que Ademir já nutria pela nossa cidade, extraindo de sua fala o seguinte texto: vamos aplicar nossos recursos na cidade, assim poderemos construir uma cidade melhor, com mais infraestrutura e os benefícios serão direcionados a nós mesmos.

    Assim, segundo Simone, a população passou a sentir-se orgulhosa de dizer que era de Aparecida. A arrecadação aumentou, criaram-se novos polos industriais e a cidade deu um salto de qualidade rumo ao futuro, ensejando o progresso que, felizes vivenciamos no presente.

    E na leira deste entendimento e ao influxo desta energia vitoriosa, Ademir Menezes foi eleito vice-governador em 1.996, na chapa encabeçada pelo ex-governador Alcides Rodrigues, ex-prefeito de Santa Helena de Goiás, hoje atuante e combativo Deputado Federal. Em duas oportunidades e motivado pela presença da ausência do Governador Alcides, Ademir Menezes assumiu o comando administrativo do governo estadual e teve a honra de governar o Estado de Goiás, ainda que por dois curtos períodos.

    Volvendo a um passado não muito recuado, vamos encontrar Ademir, orgulhoso e feliz ufanando-se de haver integrado ainda que em instâncias inferiores as fileiras do velho MDB, que o abrigou em seu seio generoso e acolhedor, ao lado de lideranças tão expressivas como Norberto Teixeira, Tião Viana, Odair José, Léo Mendanha, Chico de Abreu, João Antônio Borges, Geraldo Padeiro e tantos outros líderes não menos ilustres.

    Vale lembrar, conforme já o dissemos, que sua primeira incursão pelos árduos, difíceis, tenebrosos e paradoxalmente, bem-aventurados caminhos da vida pública partidária, aconteceu em 1.992, quando ele se candidatou por primeira vez para disputar e vencer espetacularmente sua eleição à Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, pelo PSD – Partido Social Democrático.

    Agraciado pela vontade livre e soberana do povo aparecidense, para ocupar por duas vezes consecutivas o posto de primeiro mandatário do município, ele o fez por primeira vez, filiado ao PFL – Partido da Frente Liberal, de Ronaldo Caiado e Marcos Maciel e aliado ao Governador Marconi Ferreira Perillo Júnior e no segundo mandato disputou e venceu as eleições, já filiado ao PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira.

    Em suas duas dinâmicas e profícuas administrações, a cidade de Aparecida de Goiânia atraiu empresas, instalou polos industriais, fomentou divisas, melhorou a educação, estimulou o esporte ao criar as Ligas Esportivas, elaborou e implantou projetos inovadores, implantou laboratórios de informática, reformou e construiu cais, postos de saúde e reformou e ampliou a Maternidade Marlene Teixeira, construída por Norberto.

    Viabilizou a doação de 50 alqueires de terras para a construção do Distrito Agro Industrial (DAIA), do Distrito Industrial (DIMAG), do Polo Industrial Goiás e do Parque Industrial de Aparecida, todos situados nas cercanias da singela urbe que ousou crescer e progredir sempre. Sob o seu seguro comando administrativo pavimentou ruas e avenidas da cidade, programou e instalou cais 24 horas, edificou várias obras físicas, criou o programa cidade para a gente, coordenou projetos habitacionais, de saneamento básico e transporte, além de aprovar o Plano Diretor da cidade.

    Atraiu e ajudou a instalar várias empresas, criou e instalou o Polo Industrial Goiás, aumentou a arrecadação do município, resgatou a dignidade e a cidadania do povo, conforme registro da escritora Nilda Simone, fez a cidade dar um salto de qualidade rumo ao seu venturoso futuro, que já se fez presente.

    Vale lembrar que o doutor Freud de Melo ilustre benfeitor da cidade e que orgulhosamente se autodenominou Pai de Aparecida de Goiânia, em sua histórica obra Aparecida de Goiânia de Zero ao infinito, em relatando, fez elogiosas referências às principais obras das gestões de Ademir Menezes.

    Relatou-nos através da saga voluptuosa de sua caneta e com a sua lúcida inteligência e raro brilhantismo, suas duas realizadoras administrações, elencando e registrando para a posteridade as principais obras que dinamizaram o desenvolvimento de Aparecida de Goiânia e imortalizaram as duas gestões de Ademir Menezes.

    O tempo que passa celeremente, para não mais voltar, ensejou ao grande líder e ilustre cidadão Ademir de Oliveira Menezes, a oportunidade de com muito esforço pessoal e com as lágrimas do próprio sacrifício, graduar-se em Administração de Empresas em Goiânia, pela UNIP – Universidade Paulista.

    Ademir Menezes, ao depois de empreender tantas lutas em favor do povo aparecidense, permeadas de derrotas e vitórias, considera-se um homem abençoado e vitorioso, que passou pelo universo político de Aparecida de Goiânia, de Goiás e do Brasil, dando o seu melhor, fazendo o melhor possível ao seu alcance e urdindo o bem.

    Hoje, com a consciência tranquila do dever cumprido, moureja jornadeando no labor permanente da luta como empresário rural e mantém forte e inabalável o seu enorme prestígio como reconhecido e incontestável líder. Resta sobejamente comprovado que Ademir, que hoje integra o grupo político do atual prefeito, continua sendo estrela de primeira grandeza, brilhando intensamente nos céus do universo político desta nossa querida Aparecida de Goiânia.

    PROFESSOR ALCIDES, ARAUTO DA EDUCAÇÃO EM GOIÁS

    Ele aportou ao mundo das formas, ao nascer em 25 de outubro de 1.953, no lar humilde de seus pais Alcides Ribeiro e de sua Marina Leite de Miranda que abriram os braços de seus corações para recebê-lo com alvissareira esperança e imensa expectativa.

    Ao se despertar além-fronteiras de seu primeiro e virginal abrigo, na terra do sol e da alegria, a cidade de Remanso, incrustada às margens do legendário rio São Francisco, nosso personagem revestiu-se na indumentária física de um robusto garoto, que recebeu na pia batismal e no cartório de registro civil, o nome de Alcides Ribeiro Filho.

    Ao vir a lume, em uma família de prole numerosa, o pai lavrador e pescador e a mãe dona de casa, logo se sentiu envolto pela força poderosa e pela energia magistral do velho Chico que, como o rio Nilo, é também considerado como um dom de Deus.

    Viveu os primeiros dias de sua infância saudosa, ali na doce e fraterna companhia de seus genitores, Alcides, hoje na pátria espiritual e dona Marina e de seus irmãos José Eleutério, Eulina, Rosália, Maria Beatriz, Eunice, Maria Neta, Vanildo, Francisco, Pedro, Marinaldo, Enilda, Maria Soares, Albertina e Evangelino, os dois últimos já no oriente eterno.

    Em ambiente sereno e equilibrado, mas extremamente pobre, sobre o ponto de vista material e guardadas as devidas proporções de tempo, espaço e grau evolutivo entre ele e o Maior Pedagogo da humanidade, Alcides estava também predestinado a crescer em estatura, em sabedoria e em graça diante de Deus e dos homens.

    Teve infância humilde, sofrida e a grata ventura de poder mourejar nos remansos daquelas águas, ainda não turvas, mas cristalinas e aconchegantes do velho Chico. Era feliz sem o saber, conforme reconheceria mais tarde, plagiando Ataulfo Alves, vate e cantador da música popular brasileira e igualmente um brasileiro de escol, que através da arte, desejava também iluminar os caminhos da humanidade: Eu igual a toda a meninada/ quanta travessura que eu fazia/ jogos de botões sobre a calçada/ eu era feliz e não sabia.

    Em dado momento da história das nossas vidas, lá bem distante, onde ao cair da tarde o sol se põe no horizonte avermelhado, a pequena Remanso de outrora, situada na micro-região de Juazeiro, dá um salto de qualidade e transforma-se em uma bela, portentosa e encantadora urbe turística.

    Altaneira e garbosa, Remanso saudosa se ufana de poder contemplar ao longe, com indizível contentamento, a senda da trajetória vitoriosa do filho humilde que, pelo esforço pessoal e pela graça de Deus, transformou-se em um dos mais competentes e renomados educadores do país. A sua foi uma caminhada árdua, difícil, espinhosa e percorrida com muita força de vontade, determinação, coragem e uma fé inquebrantável em Deus, em si mesmo e na força transformadora do trabalho, até atingir com humildade o glorioso patamar da prosperidade.

    No alvorecer da década de 60, Alcides Filho, o jovem retirante nordestino, pisou por primeira vez as plagas generosas e acolhedoras desta terra abençoada de Anhanguera. O peregrino procedente da boa terra, ainda estudante, corpo esbelto, músculos ágeis, honesto e trabalhador, desembarcou com serena humildade, no planalto central goiano e logo foi buscar e encontrar abrigo seguro, no então cerrado da Vila Brasília. O campo era o ideal para semear a semente de seu sonho de educador. Onde tem muita criança a escola é necessária, afirmou ele com imensa sabedoria. Ali com parcos recursos e uma estrutura extremamente fragilizada edificou uma pequena escola de apenas duas salas, proporcionando à coletividade, compartilhar da primeira unidade de ensino daquela localidade.

    Estava plantada no solo fértil do coração do povo a semente da fraternidade universal que ao depois de ser regada, com carinho e com as lágrimas do próprio sacrifício, predestinara-se a crescer e se transformar na árvore frondosa e acolhedora da UNIFAN, a amada e dileta filha do respeitável e venerando educador baiano. Daquela época a esta parte, emoldurado por sua competência, determinação e serena coragem, avançando açodada e audaciosamente a caminho da luz, jornadeando, sempre norteado pela irreversível e soberana lei natural da Evolução, força humana nenhuma conseguiu deter os passos da trajetória vitoriosa daquele grande guerreiro.

    A escassez de recursos intelectuais e a ausência de conhecimentos históricos sobre a vida e as incontáveis virtudes do nosso ilustre homenageado impedem a este, despretensioso autor, descrever com fidelidade e precisão, enumerando e declinando em sua plenitude, os honrosos, honoráveis e incontáveis títulos, conquistados na senda da caminhada vitoriosa deste extraordinário exemplar humano, de raríssimas qualidades morais, o laureado professor Alcides Ribeiro Filho.

    A reconhecida ausência do poder de concisão, compele-nos a sintetizar dizendo apenas que nosso ilustre homenageado, palmilhando sempre pela via única da amorosidade, é um comerciante perspicaz e inteligente, comentarista esportivo seguro e equilibrado, líder político carismático e conciliador, exímio e renomado educador, sempre pronto a deitar luz nas trevas da ignorância humana.

    Consciente de que ninguém educa sem se auto-educar, o professor Alcides como é carinhosamente chamado, embora jovem e trazendo na face à marca de muitas andanças pelo caminho do tempo, ao que parece nunca se descurou da indelegável tarefa educativa de gerir o processo individual de sua auto-iluminação. É uma pessoa polida, de fino trato, extremamente educada, extraordinária figura humana e gestor consciente de sua própria individualidade. Educador emérito e competente, administrador de elevado tirocínio, assim que chegou a Aparecida de Goiânia, logo granjeou a confiança do povo humilde de Vila Brasília e ali edificou um dos maiores e mais respeitáveis complexos educacionais do interior do Brasil.

    Aqui impulsionado por um forte desejo de bem servir à comunidade e com aguçada sensibilidade na busca de solução para a problemática humana que aflige a sociedade, avança com passo estugado e firme, edificando o bem e caminhando audaciosamente na direção da luz do saber e do entendimento, a busca da paz, e consciente de que a educação é a porta de redenção da humanidade.

    Enquanto isso, lá na sua longínqua e encantadora Remanso, onde o nascer do sol anunciava a alvorada de um novo amanhecer para a história da humanidade, era construída na década de 70, a Hidrelétrica de Sobradinho. A instalação daquela modernidade, compeliu os administradores públicos a mudar a estrutura da cidade, urbanizando e iluminando ruas, incrementando uma nova dinâmica e permitindo que o município desse um gigantesco e qualificado salto de qualidade rumo ao futuro. Abriram-se as portas do progresso e os olhos do Brasil inteiro puderam contemplar a bela praia de Amaralina, a indescritível beleza do porto fluvial e do Lago Sobradinho, um dos maiores e mais belos lagos artificiais do mundo e os encantadores atrativos naturais do turismo ecológico e a excelência da gastronomia regional.

    Consciente de que educar é o desenvolvimento harmonioso e progressivo de todas as potencialidades do ser imperecível e movido pelo nobre sentimento da gratidão, o professor Alcides edificou, credenciou e determinou a partir de 31 de julho de 2.018, o regular e legal funcionamento da Faculdade Alfredo Nasser de Remanso, sua terra natal.

    Enquanto isto, aqui na abençoada terra da Padroeira, o habilidoso comerciante e proprietário do Bazar que leva o seu nome, o sensato e competente comentarista esportivo, o venerando professor e respeitável empresário e o ex-vereador, carismático e respeitável líder político Alcides Rodrigues Filho, picado pelo germe da política, enquanto arte de bem servir a todos, segue altaneiro e soberano na senda da saga vitoriosa de sua brilhante trajetória, sensível, pronto e preparado para representar o nobre e ordeiro povo de sua amada Aparecida de Goiânia.

    E na linha deste raciocínio, o nosso homenageado que já havia sido eleito vereador de Aparecida de Goiânia em 1.976, exercendo mandato de 1.977 a 1.982 e disputando outras eleições para prefeito de Aparecida, deputado federal, sem lograr êxito eleitoral, decide disputar sem sucesso, em 2.014, eleição majoritária como candidato a vice-governador de Goiás, na chapa encabeçada pelo hoje Senador Vanderlan Cardoso.

    Ocorre que no último pleito eleitoral de 07 de outubro se 2.018 o audacioso, persistente e determinado professor Alcides Ribeiro Filho, filiado ao PP – Partido Progressista, em aliança com o deputado federal Daniel Vilela, candidato a Governador de Goiás pelo MDB, decide candidatar-se a uma cadeira na Câmara Federal.

    Depois de uma belíssima campanha propositiva e focada em um inovador processo de transformação da educação, apoiando o candidato a Presidente da República Jair Messias Bolsonaro e com o apoio do Prefeito Gustavo Mendanha, de Aparecida de Goiânia, elegeu-se Deputado Federal com 88.545, sufrágios universais.

    O notável e exímio educador ao registrar sua candidatura, lavrou escritura pública em cartório com o compromisso de realizar um mandato parlamentar voluntário, sem receber os salários destinados aos parlamentares, repassando 90% dos recursos salariais às instituições de assistências sociais e 10% serão pagos como dízimo à Igreja Evangélica, onde congrega.

    Releva notar que ele é proprietário da rede de lojas Bazar Professor Alcides, com matriz na Vila Brasília em Aparecida de Goiânia e sucursais em Porangatu, aqui no estado de Goiás, Remanso e Casa Nova, na Bahia. Atualmente está sendo construído em Pontalina, neste Estado, o Campus da Unifan.

    Considerado um experto em matéria de educação, o professor Alcides Ribeiro tem uma larga folha de serviços prestados àqueles que, em Aparecida de Goiânia, em Goiás e no Brasil o procuram em busca das luzes do saber e do conhecimento. Registra seu curriculum escolar as seguintes formações: Graduações em Pedagogia, Ciências Contábeis e Economia, todas na UCG, hoje Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC. Quatro Especializações em Administração Escolar, Planejamento Escolar, Orientação Escolar e Gestão Universitária, todas feitas na Fundação Brasileira de Educação. Seis Mestrados com destaque para a educação e um doutorado em Educação Superior, ministrados pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas.

    Além destas especializações, nosso homenageado possui 22 pós-graduações nas áreas de educação, economia, ciências contábeis, gestão pública, política brasileira e política internacional. Cursos Suplementares: Língua Inglesa, Gramática e Conversação

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