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O Projeto da Super Casa na Árvore: Aventura de Projetos Juvenis #1 (2a edição)
O Projeto da Super Casa na Árvore: Aventura de Projetos Juvenis #1 (2a edição)
O Projeto da Super Casa na Árvore: Aventura de Projetos Juvenis #1 (2a edição)
E-book207 páginas2 horas

O Projeto da Super Casa na Árvore: Aventura de Projetos Juvenis #1 (2a edição)

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Sobre este e-book

Os amigos Ben, James, Tim e Tom, de 10 anos de idade, encontram a árvore perfeita numa floresta perto da escola e começam a construir a super casa na árvore. As coisas começam com uma queda e pioram quando a irmã de Ben, Amanda, os descobre a trabalhar secretamente na casa da árvore.

Logo a seguir, eles apercebem-se de que as raparigas estão a construir a sua própria casa- na mesma árvore – e tem melhor aspecto do que a dos rapazes! Como é que elas estão a fazer aquilo? Qual é a sua arma secreta? Depois do acidente, tudo muda e os rapazes são forçados a fazer equipa com as raparigas- como se isso alguma vez fosse funcionar!

Este livro apresenta conceitos básicos da Gestão de Projetos aos jovens, através de uma história divertida e curtas lições ensinadas a uma das raparigas pelo seu pai, que é (obviamente) um Gestor de Projeto. Ela aplica o que aprende e de repente as raparigas estão à frente dos rapazes que começaram a construir sem um plano.

Junta-te a esta improvável equipa de construtores de casas na árvore - quatro rapazes e quatro raparigas – que acabam por trabalhar em conjunto para completar a super casa na árvore!

IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de ago. de 2021
ISBN9781991154415
O Projeto da Super Casa na Árvore: Aventura de Projetos Juvenis #1 (2a edição)
Autor

Gary M Nelson

Gary M. Nelson, BSC, PMP (Gazza) is passionate about sharing knowledge and making Project Management concepts more accessible, particularly to new and aspiring Project Managers (of all ages). Said another way, he likes to tell stories to help convey complex concepts in a way that helps the concepts 'stick'. Who says learning shouldn't be fun?Born in Calgary, Alberta (Canada), Gary moved west to B.C. at the very early age of 2, where he spent most of his formative years - aside from a 6 year stint where he learned to appreciate living in a very small town of 800 people. He then attended high school in Surrey, B.C. and went on to graduate from Simon Fraser University (BC, Canada) in 1989 with a major in Computing science and a minor in English - an odd but useful mix (a techie who can write clearly)!Gary was tricked into becoming a Project Manager by his first manager, and has never looked back. His international experience includes projects in New Zealand, Taiwan, Hong Kong, the US and Canada, working on projects in the Telecom, Student Information Systems, Local Government and Healthcare sectors.Having wanted to write books since high school, it took many long years of successful procrastination until he finally felt he had something useful to write about, and wrote his first book of stories in 2012...on Project Management, of all things. Next, presented with the terrifying challenge of writing for children, he enlisted his youngest sons to be the first victims (reviewers and editors) and the Project Kids series of books were born. Several years on, he is amazed to see the books being translated into multiple languages, and reaching into schools and homes around the world.He enjoys speaking and training, has presented at numerous events and conferences and is also the author and host of Gazza’s Corner Project Management Blog and Podcast.Gary currently lives in New Zealand with his wife, three sons and two cats, and is loving every bit of it.

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    O Projeto da Super Casa na Árvore - Gary M Nelson

    Tem um bom dia de escola, James! gritou a mãe enquanto ele fechava a porta da frente.

    O que é que podia ter de bom? pensou o James. As férias da Páscoa terminaram, é altura de voltar à escola e aos trabalhos de casa. Suspirou, enquanto atravessava a rua sossegada em frente à sua casa, dando um pontapé num pedaço de gravilha enquanto caminhava.

    James caminhou penosa e vagarosamente através do parque a caminho da escola. Apanhava sempre um atalho pelo jardim infantil, porque era o caminho mais curto. Porém, hoje, não estava com pressa. As férias da Páscoa são sempre curtas! pensou James.

    O tempo estava mesmo a começar a ficar bom e a última neve derretera há umas semanas. Algumas flores pequeninas começavam a espreitar por entre a relva. A sua mãe chamava-lhes açafrões. James testou o assento dos baloiços, para se divertir mais um bocadinho antes de ir para a aula. Os assentos estavam ainda húmidos da chuva da noite anterior. Encolheu os ombros e continuou a caminhar. Com um suspiro abandonou o parque e atravessou a rua para chegar à sua escola, a Escola Básica J. P. Watson.

    Os sapatos novos faziam estalidos ruidosos na gravilha do pátio da escola. Ele tinha crescido mais um pouco, disse a mãe, e os sapatos velhos estavam a ficar apertados. Não gostava de sapatos novos – eram demasiado brilhantes e os outros rapazes costumam implicar com os sapatos novos e, normalmente, pisam-nos. Propositadamente esfregou os sapatos na gravilha para lhes dar um ar mais usado e assim ninguém notaria que eram novos.

    Parou a olhar para o seu reflexo numa das janelas da sala de aula. Os seus olhos castanhos combinavam com o cabelo louro escuro que a mãe tinha penteado e alisado. No dia anterior ela tinha-o levado ao centro comercial para que cortasse o cabelo. James P. Cartwright, tens que estar apresentável disse ela. Não vais querer ter o cabelo comprido como o da tua irmã!

    A sua irmã Susan era um ano mais velha e era uma chata. Tinha cabelo louro e olhos azuis, como a mãe. Andava na mesma escola que ele e, sempre que podia, embaraçava-o. No próximo ano ela iria para outra escola – mal podia esperar por isso!

    A Susan normalmente passava o tempo com as suas melhores amigas Amanda Jones, Becky Petrov e Alice Wong e mantinha-se longe de James, a menos que se lembrasse de alguma coisa para o embaraçar. A Amanda era intrometida e irritante e tinha cabelo castanho escuro comprido, olhos verdes e pele de tom caramelo. Era um pouco mais alta do que o James, e normalmente não era muito simpática para ele. A Becky e a Alice eram OK para raparigas, não falavam muito, mas, pelo menos, não lhe chamavam nomes, como faziam a Susan e a Amanda. A Becky tinha cabelo castanho ondulado, olhos castanhos, sardas e era da mesma altura do James, apesar de ter a mesma idade da Amanda. A Alice tinha cabelo negro e olhos castanhos escuros e pertencia à turma do James. Às vezes partilhava os doces com ele e, no ano anterior, tinham sido do mesmo grupo de trabalho. Às vezes ela cheirava a morangos.

    James olhou novamente para o seu reflexo, despenteou o cabelo, uma vez, duas vezes e confirmou que estava com bom aspeto. Satisfeito por estar desalinhado o suficiente, continuou o seu caminho em direção à sala de aula.

    A escola era OK, como todas as escolas – principalmente, porque James tinha amigos bastante porreiros na sua turma. O Ben Jones tinha o nível adequado de loucura e tinha sempre boas ideias. Tinha cabelo e olhos castanhos, o mesmo tom de pele caramelo que a sua irmã Amanda, e era ligeiramente mais alto do que James. O Ben estava sempre a inventar novos jogos para jogarem no recreio e à hora de almoço e, algumas vezes, até resultavam. Era divertido experimentar jogos novos, mesmo quando não resultavam. De qualquer forma, eles acabavam sempre todos a rir à gargalhada e a rebolar no chão.

    Eram jogos como por exemplo o Futebol do Elefante em que tinham que correr com um braço pendurado junto ao chão e tinham de empurrar a bola com essa tromba – sem poder usar os pés. Esse jogo não era mau de todo.

    O jogo Basquetebol de marcha-atrás não resultou tão bem. O James correu de marcha-atrás, chocou com um miúdo do 3.º ano, que caiu redondo no chão e ficou a deitar sangue do nariz. O miúdo correu a chorar para o gabinete do diretor e o James apanhou um castigo. Foi injusto!

    Tim e Tom O’Reilly eram os seus outros dois melhores amigos. Eram gémeos idênticos e às vezes completavam as frases um do outro. Era um bocado estranho, mas com o tempo habituávamo-nos. De resto era porreiro passar tempo com eles. Tinham ambos cabelo ruivo encaracolado e olhos verdes como o pai deles.

    James entrou na aula do 5.º ano da Professora Oliver a andar vagarosamente enquanto bocejava. Pendurou a mochila no cabide por debaixo do seu nome, deu uma dentada no lanche do intervalo, e foi ter com o seu grupo de trabalho.

    Sentou-se na cadeira entre o Tim e o Tom.

    Não consigo acreditar que as férias da Páscoa acabaram! murmurou James entre migalhas de pedaços de Oreo.

    Sim, eu sei… disse Tim.

    ...são sempre curtas acabou o Tom.

    "Isto vai parecer uma eternidade até às próximas férias!" resmungou James.

    Tim e Tom olharam um para o outro, concordando.

    Ben correu para a sala de aula, todo entusiasmado. Tentou pendurar a mochila no cabide, mas falhou e ela caiu no chão. Nem notou. Correu até à mesa onde James, Tim e Tom estavam sentados. Saltitava de entusiasmo.

    Ei, adivinhem o que eu encontrei durante as férias da Páscoa? disse Ben.

    Não faço ideia, o quê? bocejou James.

    Exatamente nesse momento, a campainha da manhã tocou e a Professora Oliver entrou na sala de aula, segurando uma pilha de papéis. Era bonita, com cabelos castanhos encaracolados.

    Bom dia meninos, vão para os vossos lugares por favor. Espero que tenham passado umas boas férias e que estejam prontos para voltar ao trabalho? disse ela com um sorriso.

    Toda a gente suspirou e Ben sentou-se rapidamente à mesa.

    Oh vá lá, não é assim tão mau. Por favor, abram os vossos cadernos. Tenho trabalhos de casa para vos entregar agora, para que tenham tempo de olhar para eles e tirar dúvidas esta manhã.

    Outra rodada de suspiros. A Professora Oliver era uma boa professora, mas por algum motivo adorava trabalhos de casa.

    Os quatro amigos trocaram olhares aborrecidos e tiraram os cadernos das mochilas. Ben sussurou Digo-te no intervalo! e abriu rapidamente o caderno enquanto a Professora olhava na sua direção.

    James levantou uma sobrancelha para Ben, e em seguida, abriu também o caderno.

    No intervalo, James, Tim, Tom e Ben encontraram-se ao lado do parque infantil. O Ben começou a contar-lhes, baixinho e rapidamente, a sua descoberta.

    "É completamente incrível! Estávamos a fazer um daqueles passeios ‘educacionais’ chatos pela floresta em família, sabem, com a minha mãe, o meu pai e a Amanda – ela tinha mesmo que ir connosco, tem 11 anos, mas a mãe diz que ela não pode ficar sozinha em casa, e assim teve que vir connosco e arruinar tudo. De qualquer forma, a minha mãe estava a falar-nos sobre os diferentes tipos de plantas que íamos encontrando, esse tipo de coisas chatas, todas me pareciam ervas daninhas. E então – eu vi-a!" Ben disse tudo isto de seguida e depois parou, sem fôlego.

    Os três amigos aproximaram-se de Ben.

    O que era? perguntou James.

    Diz-nos! Diz-nos! gritaram Tim e Tom.

    Ben inspirou e continuou. "Era a melhor, a mais incrível árvore que vocês já viram. Deve ser cinco vezes mais alta do que a nossa casa. E tinha ramos enormes, mais grossos que a minha cabeça! Quando eu saltei, mal conseguia chegar aos mais baixos. Era perfeita!"

    Perfeita para quê? perguntou James.

    Para a Super Casa na Árvore! replicou Ben, com um sorriso aberto.

    James, Tim e Tom entreolharam-se e fitaram o Ben.

    Isto tem que ser… disse o Tim.

    …o nosso segredo! terminou Tom.

    As raparigas não entram! insistiu James.

    Especialmente a Amanda concordou Ben.

    Precisamos de ir ver essa árvore logo a seguir à escola! disse James.

    É mesmo grande. Poderíamos ter três ou mesmo cinco andares! disse o Ben.

    Com entradas secretas! sussurrou Tim.

    E escadas de corda e binóculos e uma bandeira e… começou James.

    Um local secreto para a nossa banda desenhada! interrompeu Tim.

    O que é que vocês estão a dizer? perguntou Amanda, que tinha aparecido por trás dos rapazes enquanto eles conversavam.

    Nada! disse Ben. Coisas de rapazes. Não te interessam. Vai-te embora, Amanda!

    Pareceu-me que estavam a falar sobre aquela grande árvore que vimos na semana passada com o pai e a mãe disse Amanda. O que é que estão a planear?

    Nada! insistiu Ben.

    É um Segredo! murmurou James.

    "Oooooh, um Segredo! Vou descobrir o que é!" riu-se enquanto se dirigia para o sítio onde estavam as amigas.

    Temos que ser mais cuidadosos. disse Ben.

    E falar… disse Tim.

    …mais baixinho! concordou Tom.

    2.A Árvore

    Os rapazes olhavam fixamente para o relógio de parede durante a última aula do dia. Movia-se devagar, muito devagar. James quase se metia em sarilhos quando a professora o chamou.

    Hum, diga, Professora Oliver? perguntou ele.

    Eu perguntei, qual é a capital da Argentina? repetiu a Professora Oliver.

    James coçou a cabeça. Não fazia ideia da resposta, uma vez que não estava a prestar atenção. Hum, é...

    Nesse momento a campainha tocou. Salvo pelo toque! Virou-se na cadeira e preparou-se para sair. Enquanto todos se levantavam dos seus lugares, a Professora Oliver gritou: Não se esqueçam de ler o capítulo seis! Haverá um teste na sexta-feira.

    James retirou a mochila do gancho e dirigiu-se para a porta da sala, onde Ben já o esperava. Tim e Tom saíram logo de seguida, balançando as mochilas sobre os ombros ao mesmo tempo. Que coisa estranha.

    Os quatro amigos caminharam sobre a gravilha do pátio da escola e atravessaram a rua em direção ao parque. Continuaram a caminhar até à floresta que ficava próxima da escola. Ben olhou à sua volta e rapidamente fez sinal para entrarem na floresta. Passaram por entre os ramos e por cima de raízes altas que brotavam do

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