Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

O Projeto de Transformação do Bully da Páscoa: Aventuras de Projetos Juvenis #5
O Projeto de Transformação do Bully da Páscoa: Aventuras de Projetos Juvenis #5
O Projeto de Transformação do Bully da Páscoa: Aventuras de Projetos Juvenis #5
E-book283 páginas2 horas

O Projeto de Transformação do Bully da Páscoa: Aventuras de Projetos Juvenis #5

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Desta vez os jovens gestores de projetos têm um trabalho à sua medida. Depois de o Peter Johansen quase ter destruído o Baile do Dia dos Namorados, seria de esperar que os jovens ficassem contentes por ver o Pete Borbulha pelas costas. Então porque é que se tentam aproximar dele – e o que esperam eles conseguir?
À medida que uma pequena ideia ganha vida própria e que um membro da equipa é atingido no seu auge, eles dão por si a fazer um grande esforço para responder a uma simples questão: Podem eles de facto transformar um bully? ...E devem sequer tentar?
A resposta está num lugar inesperado... e nem o Coelho da Páscoa pode ajudá-los.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de abr. de 2017
ISBN9781370353354
O Projeto de Transformação do Bully da Páscoa: Aventuras de Projetos Juvenis #5
Autor

Gary M Nelson

Gary M. Nelson, BSC, PMP (Gazza) is passionate about sharing knowledge and making Project Management concepts more accessible, particularly to new and aspiring Project Managers (of all ages). Said another way, he likes to tell stories to help convey complex concepts in a way that helps the concepts 'stick'. Who says learning shouldn't be fun?Born in Calgary, Alberta (Canada), Gary moved west to B.C. at the very early age of 2, where he spent most of his formative years - aside from a 6 year stint where he learned to appreciate living in a very small town of 800 people. He then attended high school in Surrey, B.C. and went on to graduate from Simon Fraser University (BC, Canada) in 1989 with a major in Computing science and a minor in English - an odd but useful mix (a techie who can write clearly)!Gary was tricked into becoming a Project Manager by his first manager, and has never looked back. His international experience includes projects in New Zealand, Taiwan, Hong Kong, the US and Canada, working on projects in the Telecom, Student Information Systems, Local Government and Healthcare sectors.Having wanted to write books since high school, it took many long years of successful procrastination until he finally felt he had something useful to write about, and wrote his first book of stories in 2012...on Project Management, of all things. Next, presented with the terrifying challenge of writing for children, he enlisted his youngest sons to be the first victims (reviewers and editors) and the Project Kids series of books were born. Several years on, he is amazed to see the books being translated into multiple languages, and reaching into schools and homes around the world.He enjoys speaking and training, has presented at numerous events and conferences and is also the author and host of Gazza’s Corner Project Management Blog and Podcast.Gary currently lives in New Zealand with his wife, three sons and two cats, and is loving every bit of it.

Leia mais títulos de Gary M Nelson

Relacionado a O Projeto de Transformação do Bully da Páscoa

Títulos nesta série (6)

Visualizar mais

Ebooks relacionados

Temas sociais para crianças para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de O Projeto de Transformação do Bully da Páscoa

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    O Projeto de Transformação do Bully da Páscoa - Gary M Nelson

    Nunca irá resultar, declarou a Amanda. "Simplesmente não consegues fazer com que um bully deixe de ser bully!"

    A Amanda empurrou o cabelo para longe dos seus olhos verdes, para conseguir olhar mais de perto para o irmão mais novo. Ambos tinham o cabelo castanho-escuro e a pele cor de caramelo do pai, mas a trunfa desgrenhada do Ben estava sempre a espetar, para constante frustração da mãe. Aos onze anos, o Ben era um ano mais novo que a Amanda, mas estava quase a apanhá-la em altura.

    O Ben mastigou pensativamente uma colher cheia de cereais. "Oh, não sei, o Tim é capaz de ter razão. Não é que as pessoas nasçam bullies… pois não?"

    O Tim era um dos melhores amigos do Ben, e acabara a liderar o último projeto deles – apesar de ainda estar no 2º ciclo, e ter sido um projeto de um baile para o 3º ciclo. O Tom era o seu irmão gémeo ruivo, e ambos eram da idade do Ben.

    A Amanda encolheu os ombros. "Nascem, tornam-se, qual é a diferença? Um bully é um bully. Eles são maus e eu detesto-os, especialmente o Pete Borbulha."

    O Ben encheu a boca com outra colher de cereais empapados e engoliu rapidamente. "O porquê tem que fazer a diferença, certo? Tem que haver uma razão para o Pete ter tentado estragar o baile. Quer dizer, tinhas que ser doida para fazeres o que ele fez."

    Não foi a única coisa que ele fez, disse a Amanda. "Ele não parava de tentar organizar o baile como fez no ano anterior, e depois quando isso não funcionou, arruinou-o!"

    "Quase o arruinou, queres tu dizer, disse o Ben. Foi bastante inteligente da parte da Becky ignorá-lo e voltar a colocar as decorações no sítio. Todos os miúdos a seguiram, o James começou a pôr música e foi quase como se nada tivesse acontecido."

    A Amanda abanou a cabeça. "Aconteceu sim, e o Pete merece todo o castigo que lhe for dado."

    O Ben bebeu o sumo de laranja e pousou o copo na mesa. Apanhar lixo até ao final do ano, claro. Mas não é só esse o castigo que ele está a ter, disse a Becky.

    "Toda a gente tem ignorado o Pete esta última semana, até o senhor da limpeza. E ele sorri para toda a gente."

    "E então? disse a Amanda. É só uma parte do castigo. Isso vai mantê-lo fora de confusões durante um tempo."

    Talvez, disse o Ben, "ou talvez não. É isso que preocupa a Becky. Ela acha que foi ela que começou – a ignorá-lo, quero dizer – mas toda a gente continua a fazer isso. Ela diz que isto não pode ser saudável, e ele pode vir a deitar toda a sua loucura para cima de nós ou algo do género. Mas ela acha que, como foi ela que começou, é ela que tem que resolver."

    A Becky preocupa-se demasiado, disse a Amanda, abanando a cabeça. E é mole demais.

    Acho que sim, resmungou o Ben. Diz-me – o que quis ela dizer exatamente com ‘Mantém os amigos perto, mas os inimigos ainda mais perto’?

    Eu acho que significa que temos que manter o Pete debaixo de olho para que não nos cause mais nenhum problema, disse a Amanda, fazendo uma careta. "O que me quer parecer que significa que não vamos poder ignorá-lo. Mas eu não acho que o possamos realmente mudar. Um bully é um bully, é o que é."

    "O Tim acha que devemos tentar. Até já começou a desenhar um plano. Ele quer falar sobre isso connosco depois das aulas, disse o Ben, levando a taça à boca para beber o resto do leite. Ele disse para nos encontrarmos todos aqui a seguir à escola."

    "Muito bem, falamos com o Tim depois das aulas. Mas eu continuo a achar que é uma ideia tonta, disse a Amanda, abanando a cabeça. Não acordem cão que dorme, e deixem os bullies… Oh, ir para longe, ou assim!"

    O Ben abanou a cabeça.

    Onde é que está o Tim? perguntou o Ben ao Tom, enquanto se dirigia para os baloiços do recreio antes das aulas.

    O Tom baloiçou para a frente e para trás umas quantas vezes antes de responder. Estava a dar impulso às pernas para tentar chegar mais alto que o James. Ele não se estava a sentir bem, mal tocou no pequeno-almoço. A mãe disse que ele tinha febre, por isso ficou em casa hoje.

    O Ben resmungou. "Ahh, ver televisão todo o dia parece-me bem, talvez eu me sinta doente amanhã…"

    A tua mãe é esperta demais para isso, disse o James, com os dedos dos pés a passarem para lá da barra de cima dos baloiços.

    O Ben franziu as sobrancelhas. Sim, acho que tens razão. Mas talvez ele possa trabalhar no plano hoje. Ele vai lá ter a casa à noite?

    Ao longe, soou o primeiro toque.

    O Tom abrandou o baloiço e usou os calcanhares para o fazer parar. Vamos ver, depende de como ele se sentir, acho eu.

    "Se a Amanda tivesse levado a dela avante, nós nem estaríamos a tentar esta coisa de transformar o bully, disse o Ben. Ela não gosta mesmo do Pete Borbulha."

    Sim, bem, isso serve para a maior parte da escola do 3º ciclo e pelo menos metade da nossa escola, disse o James enquanto se baixava para atar um atacador solto. Mas a Becky acha que é importante tentarmos, porque ela ainda sente que foi ela a começar.

    E o Tim, concordou o Tom. "Foi dele a ideia inicial de tentar resolver isto, portanto vamos ver o que vem dali."

    Onde estão o Tim e o Tom? perguntou o Ben quando abriu a porta da frente. O James estava à espera na entrada com a sua irmã mais velha, Susan. Ambos tinham cabelo louro e olhos azuis, mas enquanto que o cabelo da Susan era comprido, penteado e atado em dois totós, o cabelo do James podia ser descrito como um ninho de pássaros, depois de os pássaros terem dado uma grande festa e terem deixado a louça toda suja. Por outras palavras, era uma confusão – mesmo como ele gostava.

    Não sei, esperava que eles já cá estivessem, disse a Susan. Eles vivem mais perto do que nós.

    Oh, talvez ele esteja mesmo doente, suspirou o Ben. Ah, espera – ali estão eles!

    O Tom trazia uma mochila ao ombro. O Tim seguia-o atrás, caminhando mais devagar que o habitual.

    Como te sentes? perguntou o Ben, segurando a porta aos gémeos. O James e a Susan já tinham subido para a cozinha onde a Amanda estava ocupada a arranjar as coisas.

    Estou bem, obrigado, disse o Tim. A mãe deu-me um medicamento, e sinto-me muito melhor do que de manhã. Pode ser só uma gripe ou algo assim.

    O Ben tapou a boca. Não tussas para cima de ninguém, se calhar devias ter ficado em casa.

    O Tim abanou a cabeça. Nah, não estou com tosse, nem sequer estou ranhoso – só estava um pouco quente e não me sentia bem. É seguro para vocês, concerteza.

    O Ben acompanhou os dois rapazes até à cozinha e juntaram-se aos outros à volta da mesa. Um prato de bolachas de chocolate acabadas de fazer estava à espera no centro da mesa. O Tom agarrou numa e começou a mastigar.

    O Tim fez uma careta. Talvez mais tarde, guarda-me uma, OK?

    Claro que sim, Tim, sorriu a Amanda enquanto pegava numa bolacha e a embrulhava num guardanapo.

    A campainha da porta tocou e a Amanda foi abrir.

    Desculpa o atraso, disse a Becky, enquanto descalçava os sapatos e o seu longo cabelo castanho caía para a frente. A minha mãe não me deixava vir enquanto eu não terminasse pelo menos metade dos trabalhos de casa. Algumas daquelas coisas de estudos sociais precisam de muita pesquisa, não é tão rápido de fazer como a matemática. Acabei de falar com a Alice e ela disse que também estava presa com os trabalhos de casa hoje, portanto somos só nós. E, oh - olá Tim! sorriu ela. Ouvi dizer que não foste à escola hoje, sentes-te melhor?

    Estou bem para já, obrigado, disse o Tim. Estar preso em casa deu-me mais tempo para pensar sobre o nosso próximo projeto, de qualquer das formas.

    Então, o que é que conseguiste descobrir? perguntou a Becky com entusiasmo.

    O Tim gemeu quando o Tom lhe entregou uma pilha de papéis da mochila. O Tim folheou os papéis, organizando-os em quatro montes mais pequenos. Agarrou num lápis, girou-o entre os dedos umas quantas vezes e depois mordeu-lhe a ponta.

    Olhou lentamente à volta da mesa, certificando-se de que tinha a atenção de todos.

    Então...? perguntou a Becky.

    O Tim inspirou profundamente e expirou devagar em pequenos suspiros.

    Então… bateu com o lápis novamente. Então… nunca irá resultar…

    Ahh! disse a Amanda. "Veem? O que é que eu tinha dito? Eu disse-vos!"

    O Tim olhou fixamente para a Amanda e limpou a garganta. "…O que eu estava a começar a dizer era que nunca irá resultar, a menos que todos nós acreditemos que o conseguimos fazer."

    A Amanda corou violentamente.

    2.Quando há Vontade…

    Este vai ser um projeto completamente diferente de qualquer um dos que fizemos antes, continuou o Tim.

    O James bufou. "Sim, até porque alguma vez se ouviu falar de tentar que um bully deixasse de ser bully? É capaz de ser a primeira vez no Mundo. O que é que nós sabemos acerca disto, no final de contas? A quem podemos pedir ajuda quando precisarmos?"

    Ao meu pai, talvez? sugeriu a Amanda, tentando ser útil. Depois do Baile do Dia dos Namorados ela não queria ser vista como não sendo um elemento da equipa. Ele sabe muito acerca de motivação, e trabalhar com pessoas e isso.

    Talvez, resmungou o James. "Mas o que sabe ele sobre bullies? Não devíamos falar com um psicoterapeuta ou um psicólogo ou uma qualquer psico-pessoa – estão a ver, um especialista destas coisas?"

    "Eu conheço alguém que parece um psicopata," sussurrou o Ben à Susan, apontando para a Amanda.

    A Susan pôs o dedo nos lábios e abanou a cabeça.

    O Tim baixou os olhos para a mesa. Acho que já temos o suficiente para começar, e quando precisarmos de mais ajuda, podemos pedir. De outra forma podemos nem sequer chegar a começar.

    O Tim alisou o papel à sua frente e olhou para os seus amigos à volta da mesa.

    "Certo, é altura do brainstorming. Então, nós sabemos o que queremos fazer – fazer com que um bully deixe de ser bully, para que o Borbulha… quero dizer, o Peter Johansen, não se torne mau – ou pelo menos mais mau," disse o Tim, assentindo na direção da Becky.

    "Mas para isso, nós precisamos de perceber o que fazem os bullies e, mais importante, porque o fazem. Depois de percebermos isso, deverá ser simples resolver esses problemas. E então, voilà, nada de bully. Certo?" disse o Tim, olhando à volta da mesa.

    Não pode ser assim tão simples, disse o James. "Se fosse, toda a gente transformava os bullies e já não restariam nenhuns."

    "OK, então talvez seja melhor começarmos com o que sabemos – o que sabemos que os bullies fazem," disse o Tim.

    Gastaram alguns minutos a anotar várias ideias. O Tim reviu a lista.

    Implicar com as pessoas

    Querer sempre as coisas à sua maneira

    Tirar o dinheiro doalmoço aos miúdos

    Empurrar as pessoas

    Sabotar coisas

    Iniciar rumores

    Magoar pessoas

    Incomodar as pessoas

    Continuara fazer o mesmo vezes sem conta

    "Ok, é um bom começo. Agora, quais são algumas das razões porque uma pessoa pode agir como um bully? O Tim mexeu-se desconfortavelmente no seu lugar. Eu sei que ainda não sabemos muito, mas vamos ver o que nos ocorre e depois talvez pedir ao pai da Amanda

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1