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O Desastroso Projeto do Dia dos Namorados: Projeto Aventuras Infantis #4 (Edição em Português Brasileiro)
O Desastroso Projeto do Dia dos Namorados: Projeto Aventuras Infantis #4 (Edição em Português Brasileiro)
O Desastroso Projeto do Dia dos Namorados: Projeto Aventuras Infantis #4 (Edição em Português Brasileiro)
E-book234 páginas2 horas

O Desastroso Projeto do Dia dos Namorados: Projeto Aventuras Infantis #4 (Edição em Português Brasileiro)

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Sobre este e-book

O maior problema do sucesso é que as pessoas sempre esperam mais de você, pensou Amanda. Ela olhou fixamente para o pedaço de papel dobrado sobre a mesa à sua frente, esperando que simplesmente desaparecesse. Por que eu disse sim? Pensou. Devia estar louca! Fizemos alguns projetos e agora querem que eu faça isso?

Cautelosamente cutucou de novo com a ponta do lápis, como se fosse uma bomba prestes a explodir. Sacudiu a borda amassada do papel, aquelas palavras terríveis escondidas fora de vista, mas mesmo assim a provocavam.

No fim, não aguentou mais. Largou o lápis e agarrou o papel com as mãos trêmulas. Por que concordei em fazer essa coisa? O que sei sobre isso, afinal?

Com uma lentidão agonizante, Amanda abriu o papel para ler mais uma vez aquelas terríveis palavras com as quais se comprometera. A coisa com que tinha se prometido a fazer.

Sim, sem problemas, Sra. Moldiva. Com certeza! Vai ser divertido!

Em letras maiúsculas e em negrito no topo da folha de papel amassada estavam as palavras:

Procura-se: Organizador para o Baile do Dia dos Namorados.

Amanda estremeceu. Vai ser um desastre!

---
Junte-se ao Projetos Infantis na sua quarta grande aventura enquanto as crianças se reúnem para organizar o Baile do Dia dos Namorados na Escola Fundamental II A.J. Wilkins. Junto com os desafios de enfrentar o seu maior projeto até agora, uma pergunta antiga irá testá-los até os seus limites. Será que o cupido atacará as Crianças do Projeto – ou pior ainda – passarão por eles?

IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de ago. de 2022
ISBN9781991163202
O Desastroso Projeto do Dia dos Namorados: Projeto Aventuras Infantis #4 (Edição em Português Brasileiro)
Autor

Gary M Nelson

Gary M. Nelson, BSC, PMP (Gazza) is passionate about sharing knowledge and making Project Management concepts more accessible, particularly to new and aspiring Project Managers (of all ages). Said another way, he likes to tell stories to help convey complex concepts in a way that helps the concepts 'stick'. Who says learning shouldn't be fun?Born in Calgary, Alberta (Canada), Gary moved west to B.C. at the very early age of 2, where he spent most of his formative years - aside from a 6 year stint where he learned to appreciate living in a very small town of 800 people. He then attended high school in Surrey, B.C. and went on to graduate from Simon Fraser University (BC, Canada) in 1989 with a major in Computing science and a minor in English - an odd but useful mix (a techie who can write clearly)!Gary was tricked into becoming a Project Manager by his first manager, and has never looked back. His international experience includes projects in New Zealand, Taiwan, Hong Kong, the US and Canada, working on projects in the Telecom, Student Information Systems, Local Government and Healthcare sectors.Having wanted to write books since high school, it took many long years of successful procrastination until he finally felt he had something useful to write about, and wrote his first book of stories in 2012...on Project Management, of all things. Next, presented with the terrifying challenge of writing for children, he enlisted his youngest sons to be the first victims (reviewers and editors) and the Project Kids series of books were born. Several years on, he is amazed to see the books being translated into multiple languages, and reaching into schools and homes around the world.He enjoys speaking and training, has presented at numerous events and conferences and is also the author and host of Gazza’s Corner Project Management Blog and Podcast.Gary currently lives in New Zealand with his wife, three sons and two cats, and is loving every bit of it.

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    O Desastroso Projeto do Dia dos Namorados - Gary M Nelson

    O que eu fiz?, lamentou-se Amanda, sentada na ‘sala de leitura’ da casa da árvore, na terça-feira à tarde. Na verdade, aquela era apenas a plataforma mais baixa da casa da árvore, onde guardavam as revistas em quadrinho em um recipiente de plástico. Ela se inclinou sobre o corrimão de cordas, com os pés suspensos no ar. As outras oito plataformas desapareciam pela árvore acima.

    Suspirou e deitou-se para trás apoiada nos cotovelos, afastando o longo cabelo castanho para observar o labirinto de escadas de corda e plataformas suspensas acima da sua cabeça. Era realmente impressionante, tinha construído aquilo tudo no verão com três das suas melhores amigas, Alice, Susan e Becky. Bem, talvez não exatamente sozinhas, suspirou. Os rapazes ajudaram depois da sua própria casa na árvore ter sido destruída. Todos, exceto o seu irmão Ben, claro, que quebrou a perna depois de fazer uma birra enorme e cair da casa na árvore dos meninos. Ben tinha cabelos castanhos como os de Amanda, mas ela tinha olhos verdes penetrantes ao invés de castanhos.

    Amanda tentou vislumbrar a plataforma mais alta, que mal se via de onde ela se encontrava. Plataforma nove, a sua plataforma, mesmo no cimo da árvore. Esboçou um pequeno sorriso antes de se sentar direita. Olhou de relance para o pedaço de papel que estava em cima da caixa de plástico que servia como biblioteca das revistas de quadrinhos.

    "É tudo culpa sua", ela acusou o pedaço de papel.

    O papel a ignorou.

    "Ou talvez tenha sido sua culpa primeiro, disse ela, olhando à volta para a casa na árvore. Se não tivéssemos feito este primeiro projeto, não estaria nesta confusão!"

    Suspirou e deu uma tapinha na tábua de madeira ao lado da sua mão direita. Não estou contente por termos construído você. Foi muito divertido e sem dúvida que gostamos de usá-la. E até me permitiu fazer alguma coisa melhor que Ben, para variar.

    Com quem você está falando?, perguntou uma voz vinda de baixo.

    Quem está aí?, perguntou Amanda enquanto ficava em pé. Caminhou em direção à cerca e olhou para baixo. "Ah, é você, Tim. O que você está fazendo aqui?"

    O mesmo que você, queria passar algum tempo na casa na árvore. Acabei as lições de casa de hoje e decidi vir ler histórias em quadrinhos, respondeu Tim. Apesar de não saber bem se quero interromper a sua conversa com a árvore, disse, abanando a cabeça.

    Amanda ignorou o comentário. Onde está Tom?

    Tom era o irmão gêmeo idêntico e ruivo de Tim e andavam quase sempre juntos. Frequentemente completavam as frases um do outro, o que era um pouco perturbador até se acostumar com eles. Tim e Tom eram um ano mais novos que Amanda e ainda estavam no Ensino Fundamental I.

    Tim balançou a cabeça. Ele ainda está fazendo a lição de casa. Ontem, acabou tendo problemas por brincar antes de terminar a lição. Agora tem que acabar todas as desta semana e lavar a louça depois do jantar, por isso desta vez sou só eu, disse Tim enquanto começava a subir a escada de corda.

    Amanda esperou que Tim chegasse ao topo da escada e se dirigisse à plataforma de leitura.

    Seja como for, como está você? Como está na Escola Fundamental II?, perguntou Tim.

    Amanda deu de ombros. O Fundamental II vai bem, acho eu. Estou me acostumando a ele.

    "E... como vai Oliver?", perguntou.

    Amanda corou. Hum, bem ele está bem, acho eu. Como se eu soubesse.

    Oh, vamos lá, você costumava dizer que o detestava, mas pelo que ouço já não é mais assim, disse Tim com um grande sorriso. "Eu nem mesmo frequento a mesma escola e só ouço sobre isso ultimamente!"

    Amanda ficou ainda mais vermelha. Humm, bem, humm, de qualquer maneira não é da sua conta.

    "Então, você não segurou a mão dele?", perguntou Tim, com as sobrancelhas levantadas.

    Humm, sim, bem, talvez, mas, mas…

    "Mas o quê? Agora você gosta dele, grande coisa. Tim deu de ombros. As pessoas sempre mudam de opinião. Até sobre pessoas como Oliver".

    "O que há de errado com Olly?", Amanda queria saber.

    "Eeeh! Acho que todos aqueles puxões de cabelo mataram alguns dos seus neurônios. Ou já se esqueceu dessa parte?", perguntou Tim, dando um cauteloso passo para trás.

    Amanda levantou as mãos para o ar. Ah isso, isso não era nada. Ele disse que fazia isso para chamar a minha atenção e ficava nervoso por falar comigo. Você sabe como os meninos conseguem ser mesmo estúpidos às vezes, certo?, disse Amanda, levantando a sobrancelha esquerda.

    Tim deu de ombros. "Claro, todos os tipos de pessoas conseguem ser estúpidas. Não os meninos", respondeu ele.

    Bahhh!, resmungou Amanda. Não sei o que é pior, discutir sobre o quanto as pessoas são estúpidas, ou isso!, disse ela, apontando para o pedaço de papel que estava em cima da caixa de plástico.

    Tim inclinou-se para apanhar.

    "Não toque nisso!", gritou Amanda.

    Tarde demais, disse Tim enquanto começava a ler a folha de papel. Os ombros de Amanda desmontaram.

    Então qual é o problema?, perguntou Tim, depois de ler a página e tê-la devolvido em cima da caixa.

    Amanda sentou-se pesadamente na beira da plataforma. Tim sentou-se ao seu lado e se pôs a balançar as pernas para a frente e para trás, inconscientemente no mesmo ritmo dela.

    Amanda ficou muito quieta durante quase um minuto antes de responder. Lembra do último projeto, aquele da Feira de Ciências com o labirinto?, Amanda olhou para os cadarços dos seus sapatos enquanto balançava os pés para frente e para trás.

    Sim, assentiu o Tim com a cabeça. Fiz parte do experimento. Foi legal conduzir o robô por lá.

    Amanda respirou profundamente, "Hum-hummm. Bem, depois das férias de Natal, a nossa diretora, a Srta. Moldiva, veio falar comigo na aula de Matemática. Ela me pediu que saísse para o corredor durante alguns instantes. No começo, pensei que estava metida em alguma confusão ou coisa parecida..., fez uma pausa, olhando novamente para os cadarços, mas não tinha nem ideia de quantos problemas!"

    "Quero dizer, por que eu? porque fizemos alguns bons projetos neste ano ela me escolheu, Amanda sorriu. Primeiro disse que queria me felicitar pessoalmente pelo projeto da Feira de Ciências, que foi muito bom, sabe?"

    "E então ela tirou isto", Amanda pegou o pedaço de papel e o sacudiu. "Ela armou para mim eu juro! Como poderia dizer que não depois de todas as coisas simpáticas que ela me disse?"

    Tim deu um tapinha no ombro de Amanda. Não vai ser assim tão ruim, disse ele. Você vai conseguir ajuda e vai dar tudo certo. Vai ver só.

    Amanda olhou de lado para Tim, não muito convencida. "Vou precisar de muita ajuda. Então, você vai me ajudar outra vez?"

    Tim deu uma palmadinha no ombro dela enquanto se levantava, abanando a cabeça. "Não, não sei… isso é mesmo uma coisa da Escola Fundamental II e, quer goste ou não, nós, os meninos, ainda estamos no Fundamental I. Não sei como é que isto poderia funcionar especialmente com uma coisa como aquela".

    Tim voltou a falar enquanto descia a escada. "Mas não se preocupe; tenho certeza de que vai receber muita ajuda. Boa sorte!"

    "Obrigada por nada", resmungou Amanda, amassando o pedaço de papel.

    Quando o barulho do andar de Tim pela floresta desapareceu, Amanda abriu lentamente o papel e alisou-o em cima das tábuas de madeira.

    Aquelas palavras horríveis ainda estavam lá, inalteradas apesar dos vincos no papel amassado.

    Em letras grandes e em negrito estava impresso:

    Precisa-se de organizador para o Baile do Dia dos Namorados da escola.

    Amanda estremeceu e enfiou o papel no bolso. "Isso vai ser um desastre!"

    2.Podia Ter Dito Não

    Por que eu disse sim?, Amanda se perguntou na manhã seguinte durante a aula.

    O maior problema do sucesso é que as pessoas sempre esperam mais de você, ela franziu a testa. Eu devia estar louca! Fizemos alguns bons projetos e agora querem que eu faça isso?

    Olhou fixamente para o pedaço de papel amassado virado para baixo na mesa à sua frente esperando que simplesmente desaparecesse.

    Cautelosamente cutucou de novo com a ponta do lápis, como se fosse uma bomba prestes a explodir. Sacudiu a borda amassada do papel, aquelas palavras terríveis escondidas fora de vista, provocando-a.

    Finalmente não aguentou mais. Largou o lápis e agarrou o papel com as mãos trêmulas. Por que concordei em fazer esse projeto? O que eu sei sobre essas coisas, afinal? Sim, sem problemas, Srta. Moldiva. Claro! Vai ser divertido!

    E aí?, perguntou Becky enquanto se sentava ao lado de Amanda.

    Amanda largou o lápis sobre a mesa e se virou para Becky. "Não acredito que concordei em organizar o Baile do Dia dos Namorados. Quero dizer, acabamos de voltar das férias de Natal e eu estava, você sabe, muito ocupada, antes disso era a Feira de Ciências e antes disso a Casa Assombrada. Parece que nunca acaba, sabe? O que realmente preciso é de uma pausa e…"

    Becky balançou a cabeça, seus longos cabelos castanhos caindo prontamente sobre seu rosto. Ela os colocou atrás das orelhas e olhou para Amanda com profundos olhos castanhos. "Você só está inventando desculpas. Você sabe que será ótima nisso. Que todos seremos ótimos nisso, porque, é claro que Susan e eu vamos ajudá-la".

    Ajuda com o quê?, perguntou Susan enquanto se sentava atrás de Amanda. As suas tranças loiras balançavam para cima e para baixo enquanto deslizava a bolsa sob o assento. Olhou por cima do ombro de Amanda o papel amassado. Ah, tudo bem, claro... caramba, obrigada, Becky, por se oferecer como voluntária. Você sabe o que eu penso sobre essas coisas melosas…

    Amanda se virou no seu assento, franzindo a testa. "E daí, agora você não vai ajudar?"

    "O quê? Não, quero dizer, sim, mas é sempre educado ser perguntada primeiro, sabe?, disse Susan, afobada. Claro que vamos ajudar, somos uma equipe. Eu só não gosto de ser voluntária forçada, sabe? Eu teria me oferecido para ajudar de qualquer maneira. Susan puxou o seu cabelo. É o que os amigos fazem".

    Amanda virou-se na cadeira para ver Becky e Susan. Então esse é o começo, as três amigas. Mas algo tão grande vai precisar de muito mais ajuda. Quero dizer, só de pensar em soprar balões sozinha, já fico sem fôlego, só de pensar nisso. E depois há todas as serpentinas, as decorações, as comidas, as bebidas, as mesas, as cadeiras e as luzes e..., Amanda fez uma pausa, o rosto corado e sem fôlego.

    E a música?, sugeriu Becky.

    "Certo! E a música e mais uma centena de outras coisas que simplesmente não sei que farão com que tudo isso seja um desastre e, quando tudo der errado, será minha culpa!" Amanda caiu para trás na sua cadeira em desespero. "Como vamos fazer isso, toda essa coisa?"

    Becky e Susan trocaram olhares. Não era sempre que Amanda parecia tão insegura sobre as coisas. Geralmente estava muito mais ‘no comando’.

    "Ah, vamos descobrir isso. Além disso, nem sempre é sobre o que você sabe", disse Becky.

    "Certo! Às vezes é sobre quem você conhece", disse Susan. "Só temos que

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