Os Imperios de Vidro: As Aventuras de Doron, o Guardião da Cobra: Os Imperios de Vidro, #2

De S. C. Coleman

É véspera da assinatura cerimonial do Tratado de Molina, um pacto assinado por todas as nações do Grande Continente. O Tratado manteve uma paz instável entre as nações, mas nuvens de tempestade se reúnem no horizonte. Enquanto a Era dos Cem Reis tem passado para o mito, as cicatrizes do Grande Período das Sombras permanecem como um monólito para uma era esquecida. A ganância dos homens nunca será saciada. As forças das trevas, que outrora devastaram o continente, agora ameaçam engolir seus habitantes mais uma vez. Quatro campeões apostam suas reivindicações sobre este mundo, mas que escolherão entre ganância egoísta e um bem maior para todos. Esta história segue nosso segundo herói, um comerciante das terras do sul, Doron Snake Keeper. Ele é o Orador das tribos unidas da região sul. Enquanto brincava de intriga política, Doron tropeça em um ninho imprevisto de víboras. Ele encontra-se empurrado para um esquema de proporções épicas. Ele prevalecerá, ou será devorado completamente?

• Idioma: Português
• Editora: S. C. Coleman
• Data de lançamento: 3 de set. de 2021
• ISBN: 9798201300845

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Os Imperios de Vidro:

Aventuras de Doron, o Guardião da Cobra

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S C Coleman

© Copyright S C Coleman 2021, Todos os direitos reservados

Resumo:

Évéspera da assinatura cerimonial do Tratado de Molina, um pacto assinado por todas as nações do Grande Continente. O Tratado manteve uma paz instável entre as nações, mas nuvens de tempestade se reúnem no horizonte. Enquanto a Era dos Cem Reis tem passado para o mito, as cicatrizes do Grande Período das Sombras permanecem como um monólito para uma era esquecida. A ganância dos homens nunca será saciada. As forças das trevas, que outrora devastaram o continente, agora ameaçam engolir seus habitantes mais uma vez. Quatro campeões apostam suas reivindicações sobre este mundo, mas que escolherão entre ganância egoísta e um bem maior para todos. Esta história segue nosso segundo herói, um comerciante das terras do sul, Doron Snake Keeper. Ele é o Orador das tribos unidas da região sul. Enquanto brincava de intriga política, Doron tropeça em um ninho imprevisto de víboras. Ele encontra-se empurrado para um esquema de proporções épicas. Ele prevalecerá, ou será devorado completamente?

Para meus irmãos reinos, nos reunimos em meus salões desta grande cidade de Molina para encerrar este discurso que dilacerou nossa amada terra. Que este tratado, com nossas assinaturas afixadas, proteja nossos reinos; para que nossos súditos vivam em paz, para que possamos substituir o medo pela esperança, e nossos mortos por filhos. Assim, decreto, Nicolo da Flor Rosa, Rei da Montanha, Campeão dos Desperdícios e Esqueleto Vermelho da Sombra, que a cada outono este tratado será renovado, com um banquete que o acompanha .

-O Tratado de Molina, assinado sob a última lua da Era dos Cem Reis e do Grande Período de Sombra

Capítulo um

O circo chega

Aprincesa Illonia , a mais jovem das irmãs Karolinda, adorava ver o nascer do sol todas as manhãs. Na mesma hora todos os dias, seu semblante pálido podia ser encontrado no topo da torre oeste. A torre oeste dava para a Estrada de Escala que levava ao topo da montanha e para a grande fortaleza da cidade de Molina. Os olhos cinzentos de Illonia III combinavam com a cor nublada do céu. Seus olhos eram consideravelmente diferentes dos de suas irmãs mais velhas, que mantiveram um tom mais escuro. Na verdade, suas irmãs mais velhas eram frequentemente chamadas de Mulheres de Ferro, por causa da cor de seus olhos. Por outro lado, a general Farenda era mais frequentemente referido como a Bruxa de Ferro, ao invés de mulher. Embora ninguém ousasse dizer esse nome na cara da general. Diferente de suas irmãs, Illonia era a única referida como a princesa de prata faire. Apesar de ser amado pelo povo, Illonia quase não amava nada. Embora, ela amou o nascer do sol. Esta manhã, Illonia estava usando um vestido escarlate, bordado com muitos pequenos esqueletos dourados. O vestido era fortemente acolchoado para proteger do frio e as mangas levantadas revelando um forro de lã tingido de preto. Seu adorável cabelo preto recém-penteado caía até a cintura. Seu cabelo, esvoaçando em torno de sua figura esguia como um cardume, cobriria momentaneamente seu rosto aflito. Ela usaria um rosto inexpressivo perto dos outros. Quando ela estava sozinha, suas feições trairiam seus verdadeiros sentimentos. No entanto, nessa época ela estava com um sorriso triste, com seus lábios cor de rubi ligeiramente levantados nos cantos. O sol estava nascendo sobre a face da montanha e lançava seus raios sobre a estrada de paralelepípedos Scale bem abaixo. O céu mudou de um cinza nublado para um violeta pálido,

A princesa estremeceu ao sentir repentinamente olhos sobre ela. Como um cervo assustado, sua cabeça virou para a esquerda, apenas para ver um jovem guarda parado ali. Os olhos azul-gelo do guarda e os dela se encontraram. Eles mantiveram um olhar petrificado por alguns momentos. Sem ser corajoso o suficiente para desviar os olhos um do outro, apenas uma forte rajada de vento quebrou o encanto. Em resposta, o guarda se recompôs e fez uma reverência à princesa. Ao se curvar, o guarda teve que reajustar a arma longa em seu ombro. Esse movimento pareceu estranho à princesa, já que os soldados molineses nunca se curvavam. No entanto, ela própria ficou tão chocada que não prestou muita atenção. Este guarda vestia o uniforme cinza liso e vermelho acastanhado dos Molinese Mountain Hawks. Esses Mountain Hawks não vinham da cidade de Molina, mas de uma pequena aldeia nas proximidades. Não sendo da cidade, esses guerreiros eram considerados camponeses, mas também respeitados como bravos lutadores. Esta legião de atiradores de elite Molinese era bem conhecida em todo o Grande Continente, por sua precisão mortal. Este guarda, que era um Mountain Hawk, era bastante magro e baixo. Ele não era muito mais alto do que a princesa, e seu comportamento não combinava com o de um soldado confiante. Na verdade, ele se portava mais como um sofisticado atendente do tribunal do que como um guarda. Além disso, os Mountain Hawks não costumavam guardar as paredes de Molina. Todos esses pensamentos passaram rapidamente pela cabeça da princesa, tão rapidamente quanto a respiração que escapou de seus lábios nervosos. Esta legião de atiradores de elite Molinese era bem conhecida em todo o Grande Continente, por sua precisão mortal. Este guarda, que era um Mountain Hawk, era bastante magro e baixo. Ele não era muito mais alto do que a princesa, e seu comportamento não combinava com o de um soldado confiante. Na verdade, ele se portava mais como um sofisticado atendente do tribunal do que como um guarda.

Bom dia, Soldado do Esqueleto. A princesa Illonia se recompôs e falou com uma dignidade especial. Mesmo enquanto ela inspecionava as feições pálidas do jovem barbeado, o ar fresco da manhã tornava seus lábios uma leve cor arroxeada, e o sol nascente lançava um tom de bronze pálido sobre sua pele de marfim.

Bom dia, princesa, o guarda curvou-se novamente, Perdoe-me, pois estou apenas na minha ronda.

Muito bem, continue. A princesa Illonia fez uma leve reverência, enquanto o jovem guarda passou rapidamente por ela. A princesa voltou a observar o nascer do sol, mas a imagem do guarda não a deixava, nem a sensação de calor que percorria seu corpo com a presença dele. No entanto, algo sobre o jovem a fez sentir um profundo pressentimento. Quem era ele? Ela se perguntou, enquanto olhava para as nuvens esparsas, logo além da face da montanha. De repente, outra coisa chamou sua atenção. Um flash de luz piscou para ela da Scale Road abaixo. Lá, ela notou uma longa caravana subindo a estrada. O flash de luz deve ter sido um reflexo da armadura que os guardas da caravana usavam. Ela reconheceu alguns dos símbolos nas bandeiras da caravana e chamou o guarda para voltar. Ela correu para a escada em espiral, mas ele parecia ter desaparecido, como se fosse apenas um fantasma de sua mente. Ela voltou para o recorte na parede de pedra da torre e observou o grupo subindo a estrada íngreme. Mais adiante, na linha de caravanas, havia camelos, pesadamente carregados de pacotes, mas mais perto da frente estava um grupo de cavaleiros com armaduras pesadas a cavalo. Seguindo logo atrás desses cavaleiros estava uma coluna de lacaios, e todos traziam as marcas dos homens das tribos dos desertos ao sul. O mais importante dos cavaleiros era um rosto que ela reconheceu, cavalgando na vanguarda. O orador das Tribos, Doron Snake Keeper, como era comumente chamado, usava suas habituais vestes multicoloridas, com reflexos dourados na costura. Seu pesado conjunto figurado personificava todas as idéias de riqueza e indulgência. Flanqueando o delegado das tribos estava uma mulher de aparência sinistra,

NO GRANDE SALÃO DE Molina, a caravana das Tribos esperava. A rainha regente, Illylia III, instruiu seu padre da corte a saudar os visitantes, o que foi uma reviravolta inesperada, pois não era o costume. O sacerdote, vestido com as vestes escuras escarlates da Ordem de Populla, estava na base da escada do trono, com as mãos cruzadas na frente da pélvis. Subindo as escadas, três cadeiras repousavam, sendo a central ligeiramente elevada das outras duas. As três cadeiras foram esculpidas em prata, com forro de veludo, e uma caveira foi gravada nas costas da cadeira central. O crânio tinha dois grandes rubis como olhos, e os braços da cadeira eram formados em braços de esqueleto. Esta cadeira central foi desenhada para dar a aparência de estar envolvida por um esqueleto prateado, o símbolo da Casa Karolinda, e o atual Reino Molinês. Guardas da Casa Karolinda flanqueavam os dez pilares que revestiam as laterais da sala do trono retangular. Esses guardas da corte usavam os uniformes preto e vermelho dos Esqueletos Vermelhos Molineses. Os guerreiros esqueletos eram a elite da infantaria molinesa. Eles usavam chapéus pretos altos com uma ameixa vermelha no topo. Os chapéus tinham formato cônico, com viseira curta e caveira branca bordada no centro. Seus rostos eram como rocha sólida, sem mostrar emoção. Seus chapéus lhes davam um pé extra, o que só aumentava seu comportamento alto e imponente. No entanto, a atmosfera sombria e agourenta da corte molinesa pouco afetou os representantes das tribos do sul. Três pessoas se apresentaram ao tribunal. Na frente dos outros dois, Doron Snake Keeper estava, o Orador das Tribos. Suas vestes multicoloridas, reflexos dourados refletiam a luz bruxuleante da tocha, lançavam pequenos feixes de luz dançantes através da sala do tribunal nebulosa. Apenas suas vestes pareciam dar um tom cômico à atmosfera opressiva da sala. No entanto, atrás do Guardião da Cobra, uma mulher estava. Ela parecia contrabalançar as roupas alegres do homem rico. Parado como uma alta sentinela, o cabelo comprido e preto caía logo abaixo dos ombros. Sua longa túnica, caindo logo abaixo dos joelhos, era feita de um tecido pesado e colorida em azul escuro, com uma camada de pequenas luas crescentes brancas. Ela ficou como o sacerdote de Populla, com as mãos cruzadas na frente da virilha. Com as mangas caindo um pouco abaixo do casaco por baixo, os anéis de ferro quase invisíveis de sua cota de malha lançavam um leve reflexo na luz da tocha. Suas botas eram feitas de couro grosso, com os dedos dos pés virados para cima em uma ponta de metal. Em sua cintura pendia um longo sabre, preso a um cinto de espada de couro preto. O sabre estava alojado em uma bainha de couro preto curva, também polvilhada com luas crescentes brancas. Além disso, o cinto da espada também tinha três bolsas do lado direito, oposto ao sabre. O punho do sabre também era curvo, no sentido