Somos poesia
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Sobre este e-book
"Ser poeta é se dividir,
e se somar com o outro
em cada verso da vida".
"A poesia nos dá as cores dos sonhos,
e nos leva ao ponto mais distante do pensamento".
Carlinhos Poeta
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Pré-visualização do livro
Somos poesia - Carlinhos Poeta
Parte I - Somos poesia da vida
Duas meninas
Corre o rio
No coração
Com o sorriso
Uma canção
Duas margens, duas meninas
Juazeiro, Petrolina
É meu refúgio do meu sertão
No velho chico
Quero navegar
No fogo da paixão
Vou até o mar
Meu coração ainda está dividido
Pois pelas duas meninas sou correspondido
E nesse lema,
Vou o ano inteiro
Se fico em Petrolina
Se vou voltar pra Juazeiro.
Sublime aurora
Sublime aurora da poesia
As margens do Velho ChicoEncantada beleza cristalina
Diante do largo riso da noite
Plácidas águas doce
Que banha os lábios do tempo
Sob o abóbada celeste
De olhares vivos de mar
Navegam sonhos e poemas
Em barcos de papel
Levando amores e desilusões
De homens e mulheres
És o rio dos amantes
Nessa rosa vermelha de sertão
Sobre a cabeça do mandacaru
Entre os acordes do violão
Soa a voz da nossa música
Com lendas e memórias
Nas cores dessa gente
Sumo sacerdote de alma fervente.
Corre nas veias o orgulho de ser...
Nordestinamente remeiro
Nessas águas encouraçadas
Num só galope entre serras
Em direção ao oceano
Onde deságua suas mágoas
Quebrando desafios e segredos
Nas campinas de alma branca.
Retirante
Retirante ruralista
Perdido nas negras ruas
Dessa grande urbanidade
Onde passeia vagalumes de ferro
Homens campeiam em busca de tudo
O retirante se acha
A sombra da árvore de concreto,
Sem flores e sem frutos
Colorido feito campo em primavera
Mas cadê ela
A brisa do meu sertão
O cheiro das flores da caatinga
escuto um cântico diferente,
São os pássaros eletrônicos
A cantar sua dor
Sem rima, sem flor.
Cadê ela?
A paz do riacho
O silêncio da noite
O luar do amor
O estrelato do seu olhar
E o sol da manhã
Que brilha em seu céu
Tão pouco quanto a alma
Da criança que brinca
Com a areia da cacimba
No terreiro do seu coração
A urbanidade passeia nas calçadas
Dos versos sem violão.
Quase nua
Canta negritude
Mostra atitude
Discriminar não é pensar
O que tens na cabeça
O amor não tem cor
Seja você quem for
Vai com a vida
Aonde ela for.
Minha jabuticaba nação
Ana que amava João
Raça forte de Maria,
Maria Quitéria e a dor
Zumbir liberdade nagô
Cidadão da raça
Raça humana mãe,
Mãe Bahia iaiá
Senhora Maria,
Maria Bonita
Corisco, Lampião
Pelôrinho lavrador
Chicote sem dor
Faz o negro chorar
Nesse estalo corrupção
Não tem alma nem flor
Só dinheiro no bolsoDo engravatado capitão
Cadê você cidadão de raça?
Raça humana mãe,
Mãe Bahia
Senhora Maria
Quase mania
Meia nua, meia calça
Meia lua, meia boca
Meia hora, meia – meia
Já é hora
Ora sem cara,
Cara manifestação
Contra tudo, contra nada
Contra você,
Você sem nome
Sem sobrenome,Sem caça com fome,
Fome de justiça
Sem teto, sem frio,
Sem calor, sem amor,
Honesto se possível for.
Sol dourado
Nesse tabuleiro de vida oceano
Castanha, amendoim, dendê
Tempero gostoso baiano
Eu, o amor e você.
Seu jeito dá gosto de se