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Mutuípe: Meu Pedacinho de Chão
Mutuípe: Meu Pedacinho de Chão
Mutuípe: Meu Pedacinho de Chão
E-book100 páginas31 minutos

Mutuípe: Meu Pedacinho de Chão

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Sobre este e-book

A maioria dos poemas e das letras de música desse livro foram escritas antes de 2003, ano em que o autor começou a cursar História. A formação acadêmica o distanciou da escrita, pois o trabalho e os estudos, não possibilitavam conciliar a vida corrida de professor-estudante-poeta. Contudo, diversos poemas nasceram, frutos de sua loucura em pensar e acreditar que a história pode e deve ser escrita de forma poética, atraente, sedutora e prazerosa para o leitor. Certamente foi influenciado pelo pensamento de Aristóteles, e como marinheiro de primeiro semestre, sem saber nada ou nadar na teoria da história, e um tanto confuso, ficou muito satisfeito com a frase "a poesia é tão verdadeira quanto a história". Mas não entendeu porque a "Poética" não deveria ser leitura para menino e acreditou que todo historiador deve ser um poeta e todo poeta deve ser um historiador. Leu em algum lugar que as obras de Heródoto poderiam ser postas em versos, e nem por isso deixariam de ser História, se fossem em verso o que foram em prosa...
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de out. de 2014
ISBN9788583381075
Mutuípe: Meu Pedacinho de Chão

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    Mutuípe - Oscar Santana dos Santos

    À minha mãe

    Carmelita dos Santos,

    ao meu pai

    Nilo Santana dos Santos

    e ao meu filho

    Henrique Barros Santana.

    Minha prosa é prova de amor

    Sou fiel a Mutuípe

    Quando cantei as meninas nos congressos

    Nunca disse que era de Salvador

    De Feira de Santana ou do Pelô,

    Ilhéus ou Porto Seguro

    Sou baiano do meu amor.

    Onde fica isso, existe no mapa?

    No Vale do Jequiriçá

    Entre o Recôncavo e o Sudoeste da Bahia

    Fica no meu coração

    Tatuei o brasão

    É meu pedacinho de chão.

    Tem praia?

    Não, mas tem orla

    Tem um rio bonito no meio

    Muitas ladeiras

    Carros só sobem de primeira

    Você é a segunda que invadiu minha priva e viva-cidade.

    Tem quantos mil habitantes?

    Uma vontade de mentir

    Dizer trinta, cinquenta ou cem mil

    O pior, que poluído tá o rio

    O cacau, a vassoura de bruxa comeu

    E, apesar de todo mundo chamar, a cachoeira não é alta.

    Tem Universidade?

    A UFRB foi para Cachoeira,

    Cruz das Almas e Santo Antônio de Jesus,

    O Campus que seria de Mutuípe, foi para Amargosa

    Mutuípe, minha prosa!

    Em ti, eu gosto de morar.

    Chega de perguntas

    Vai procurar o seu lugar

    Mutuípe, minha oca,

    Minha biboca

    Só tem vinte mil habitantes,

    Mas, eu nunca vou te abandonar.

    Apresentação

    Eu, Oscar Santana dos Santos, sou filho de pequenos agricultores que moram na zona rural do município de Mutuípe – Bahia. Quando criança, sonhei ser jogador de futebol, hoje sonho em poder publicar meus poemas e letras de músicas, conhecidas apenas pelos melhores amigos. A vida é movimento, e o sonho me faz acordar com a vontade de ser escritor; basta ter uma ideia na cabeça e um lápis ou uma caneta e um pedaço de papel na mão. Não precisa ser doutor nem ter computador, porém, depois que você escreve alguns versos e pensa em chamar de poesia, ainda tem um outro desafio – conseguir publicar e convencer alguém a ler.

    A ideia de unir poemas e algumas letras de músicas no mesmo livro (a poesia pode ser uma música, e as melhores músicas sempre têm poesia) tem o objetivo de chamar atenção da juventude e do leitor em geral, para que percebam a importância da poética na vida de cada ser, principalmente nesse novo tempo, que se convencionou chamar de pós-modernidade. Somos filhos do nosso tempo, e não quero escrever apenas para meus amigos de farra;

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