Lírios e Colibris: Poemas de bem querer

De José Cerqueira

Este é um livro que, através de uma linguagem poética, leva o leitor a se envolver em um ambiente de sentimentos, saudades, ternuras, lembranças de amores vividos ou locais, de encantamento e bem querer.
Lírios e Colibris – Poemas de bem querer, marca a estreia de Jose Alves de Cerqueira Souza e Lima no mundo literário. Após grande resistência e uma autocrítica exacerbada, ele cedeu aos apelos de amigos para que transformasse seus poemas em livro.
Este livro nasce em um ambiente de amor, de sentimentos, da percepção da beleza da natureza, do encanto pelas pessoas e lugares, dos lugares que despertam sentimentos que marcam nossas vidas. Em cada poema, há uma carga emocional que remete o leitor ao passado e ao presente por meio de momentos vivenciados no amor ou na saudade de alguém que se foi e deixou profundas marcas. A narrativa presente no livro fala através da linguagem poética da beleza da natureza, natureza que nos remete ao bem querer, aos encantamentos e aos mistérios da nossa existência e a presença do Criador. É uma obra escrita ao longo de décadas de vivências e observações que, em forma de poemas, expressa todos os sentimentos que marcaram uma vida de quem viu, ouviu e sentiu o que o mundo apresenta a todos os viventes.

• Idioma: Português
• Editora: Viseu
• Data de lançamento: 18 de jul. de 2022
• ISBN: 9786525419633

Pré-visualização do livro

Agradecimentos

Meus Pais

Professores

Irmãos

Esposa e filhos

Sônia Lúcia Leonardo Pinto Marques

E às pessoas que conheci, cujo meu encanto por elas foi fonte

de inspiração destes poemas.

Prefácio

Lírios e Colibris – Poemas de bem querer chega até nós em boa hora. Atualmente, vivemos em um tempo sem tempo onde predomina o vazio, onde contrastes e confrontos afugentam a paz e alimentam o egoísmo. O mundo virtual conectou-se à vida das pessoas e, em nome da rapidez e praticidade, anulou distâncias e descoloriu afetos. O simples toque em uma tela transmite várias nuances, sentimentos antes revestidos de presença e calor humano. É nessa hora que a poesia tem seu lugar como fonte de beleza, conduzindo-nos a um mergulho no profundo e, muitas vezes, incompreensível âmago do nosso ser. Através da leitura atenta deste livro, surgem à tona sentimentos vários como amores frustrados ou não; a infância que acaba, mas não vai embora; pessoas que passam por nossa vida e deixam marcas, saudades, tudo mesclado ao belo, ao Eterno. Poderíamos enumerar sentimentos outros onde se faz presente a observação e a sensibilidade do poeta que compara a natureza e sua exuberância ao próprio dedo de Deus.

Na aparente simplicidade desses versos, esconde-se uma singular clareza e força de expressão capazes de nos conduzir a um mergulho no universo do autor Jose Alves de Cerqueira Souza e Lima e sua sensibilidade versátil e espontânea. Vejamos Qual é a cor do amor; qual é a cor que o amor tem? Ora terno, ora ousado em: Nos primeiros raios de sol me transformarei em um beija-flor a cortejar você, Quando a dama da noite se abre em flor (...) em minha mente surge o seu retrato. Observa-se ainda nas entrelinhas o amor velado que o poeta sente ou sentiu (não importa) por Maria Rita, doce e singela mulher, capaz, no entanto, de inspirar versos ousados. Aquele seu vestido de cetim que não amassei com meus abraços. A sutileza da vida em seus vários aspectos é uma das melhores qualidades deste livro. Uma tentativa bem sucedida e capaz de preencher os salões vazios da alma de cada leitor com expressões poéticas de rara sensibilidade.

Não, seus poemas, como disse o autor, não são