Celebração dos hábitos bons: De volta à vida

De Israel Belo de Azevedo

Celebração dos hábitos bons

O desenvolvimento de hábitos bons permite uma vida com qualidade.
No entanto, por heranças familiares e por comodismo, muitas pessoas permanecem com uma vida sem hábitos bons, logo sem vida boa.
O livro oferece sugestões práticas para aqueles que, reconhecendo seus hábitos ruins, desejam adquirir novos e bons.
Nele, o autor discorre sobre a tragédia dos maus hábitos e ensina como fazer um inventário, que permite a corrida para a mudança e a celebração da vitória.
Israel Belo de Azevedo usa a Bíblia guia, mas sem esquecer o que vem da filosofia e da psicologia.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Prazer da Palavra
• Data de lançamento: 24 de nov. de 2020
• ISBN: 9786599001772

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A TRAGÉDIA DOS MAUS HÁBITOS

O hábito é filho da preguiça e pai da constância.

(Mariano José de Larra)

Não ame o sono, para que você não empobreça; abra os olhos e você terá pão de sobra.

(Provérbios 20.13)

Observamos que muitos pratos são abandonados com alimento nas bandejas dos refeitórios.

Nos eventos, vemos pessoas chegando muito depois do horário anunciado.

Quando aguardarmos a prestação de um serviço, notamos que alguns não respeitam a ordem nas filas.

Esses maus hábitos em público possivelmente reflitam o que essas pessoas fazem em casa.

Alguns de nós não fomos educados com bons hábitos. Deixamos a torneira aberta, dormimos ou acordamos sempre tarde demais, comemos quando e quanto queremos, chegados atrasados, faltamos aos nossos compromissos, gastamos o dinheiro que não temos, jogando lixo na rua, talvez reproduzindo as práticas de nossos pais, que talvez repitam os costumes ruins dos pais deles.

Não somos obrigados a manter tradições que nos trazem prejuízo.

Não temos que continuar práticas que desrespeitem o próximo.

Podemos abandonar nossos maus hábitos.

Podemos colocar no prato apenas o que vamos comer, podemos chegar antes de um programa começar, podemos esperar nossa vez numa fila.

Para mudar, temos que reconhecer os enormes prejuízos que nos causam os hábitos ruins.

Temos que prestar atenção ao que fazemos e corrigir as práticas erradas.

Mesmo que seja difícil a mudança, devemos prosseguir com a nossa desafiadora e inspiradora atitude até a vitória.

UM GRANDE PODER

Quando fazemos uma dívida, teremos que pagá-la, mesmo que viajemos ou adoeçamos; se assumimos um compromisso, teremos que cumpri-lo, mesmo que cansados ou arrependidos.

São assim com os nossos hábitos. Eles cobrarão o seu preço, leve ou pesado, agradável ou lamentável.

Os hábitos têm um imenso poder sobre nossas vidas.

Se, por exemplo, temos o cuidado de acordar cedo, chegar à hora, organizar nosso dia, fazer as coisas que consideramos certas mesmo que desprezadas por muitos, agir depois de pensar, perdoar os nossos ofensores, virão à nossa mesa frutos impressionantemente deliciosos. A boa colheita parecerá tão natural que não nos lembraremos que resultaram de nossos bons hábitos.

Quando nossos hábitos são ruins raramente nos lembramos de suas consequências, mas eles também são como dívidas: