Encoberto
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Sobre este e-book
Trazemos a você um novo trabalho de Branden Neeson em que seremos cúmplices de uma sucessão envolvente de momentos de aventura, suspense e reflexões científicas. Duas longas histórias de dezenas de personagens que se desdobram em composições fascinantes de incerteza são expostas neste livro. No primeiro, "Passes", viveremos junto com o personagem principal uma imersão em uma rede de intrigas onde o protagonista e seus amigos são incapazes de revelar uma trama em que são seus principais elementos sem saber por quê, a investigação e o desconhecido nos acompanharão em seu progresso em direção à ocorrência dessas respostas. Na segunda, "Anversos", a leitura torna-se alucinante desde o início, estaremos ante o mergulho do protagonista em lendas, rumores, onde descobriremos territórios incertos de personagens sinistros que Irão perturbar suas aventuras em uma sucessão de eventos que lhe ocorrerão com uma assombrosa intriga que permanece constante ao longo da história.
Branden Neeson
Branden Neeson; tiene presentado ante el público numerosos thrillers caracterizados por interesantes entramados con un estilo de suspense en las secuencias que los forman. Cuidadoso en la definición de los ambientes de sus lugares, no van involucrando en los sucesos que en estos acaecen, permaneciendo atentos a las acciones que se van fraguando a medida que transcurren. No falta en estos relatos momentos de miedo y delirio, de sorpresa que lleva al sopesar en su ciencia ficción, y increíble momentos que se van sucediendo en sus variadas historias. Acostumbra a dar a sus lectores, desde relatos de género de puro y estiloso suspense, hasta de miedo y asombro, de alucinación, incluso de elaborados párrafos donde se vierten en ellos, partes de interesante reflexión de investigación en algunos de sus relatos.
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Encoberto - Branden Neeson
Encoberto
Branden Neeson
Traduzido por Djanira Sosa
Copyright © 2021 Branden Neeson
Todos os direitos reservados
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Chapter 1. Passes
Terá que acomodarse nessas caixas, deverá sentarse na caixa de papelão que preparei neste canto, parece que a caixa vai resistir a quebrar quando estiver sobre ela, os casacos que estão dentro vão ajudar a suportar, espaço, temos para esticar as pernas, e eu coloquei esta pequena caixa de madeira caso tenhamos que colocar algo em cima, vamos nos ajeitar nesta sala improvisada.
Aproximo-me para olhar a janela e observo que toca a campainha, vou abrir a porta.
— Como você está? — cumprimento ao abrir.
— O que me contas? — me devolve o gesto.
— Aqui estou — deixo o passar sorrindo.
— Como você tem isso? — entra comentando me.
— Sim, chega aí, deixei preparado aquilo — aponto indicando-lhe.
— Ok, ficaremos bem — ele segue em direção, agradavelmente.
Nos acomodamos nas caixas que preparei perto da janela, para ficar mais confortável pego alguns refrigerantes enquanto conversamos, sento em uma das caixas enquanto ele já está sentado na outra. Entrego a ele a bebida enquanto me sento.
— Bom, como vão as coisas? — tomo um gole quando lhe digo.
— Bem, amanhã você vem e a gente começa, já tenho alguns carros para que dê uma olhada, você tem tempo, vocês têm o suficiente — me observa, comentando me.
— Quais são? — me interesso perguntando-lhe.
— O Drum sx, e o Bans fl — toma um gole de sua bebida me respondendo.
— Bom — assentindo com segurança lhe respondo.
— Sabe manejá-los, certo? — dando isso como fato, ele me pergunta.
— Sim, sem problemas — volto a assentir com confiança.—Iam me dar trabalho, mas eu sabia manejar me bem com eles.
— Pois é isso, Kuyr, por enquanto é isso — ele toma sua bebida querendo me deixar tranquilo — Bem, está bem este andar, você não vai ficar mal — me observa deixando o refrigerante, dizendo.
— Sim é satisfatório, está muito bom, também gosto da área, parece de gente tranquila — olho pela janela, comentando sobre isso.
— Pensei que depois desses meses você já teria tudo instalado — observando também pela janela me diz.
— Sim, estou fazendo com calma, aos poucos — me entretenho vendo alguns passarem conversando com ele.
— Ei, Bres, você vai querer comer alguma coisa? — olho oferecendo.
— Não, não se preocupe, eu tenho que ir agora, era por te fazer uma visita — mexendo se um pouco, ele fala comigo.
Vejo que ele fica um pouco calado.
— Os corrimãos que foram colocados perto da oficina? — olho para eles perguntando.
— Sim, ... Aqueles, ... — reflexivo me fala deles.
— Sim, eles não estavam muito bons antes — digo a ele.
— Não sei, ... sabem que nos tiraram um lugar que usávamos para carros ... — com calma, mas com os olhos acesos, ele me diz.
— Não sei, talvez se você achar que está melhor agora, sim, será para que as pessoas passem melhor por lá — digo tentando tranquilizá-lo.
— Sim ... — ele me diz.
É o que o Bres tem, como meu chefe me dou bem com ele, mas ele tem um caráter um tanto particular.
— Bem ... tenho que ir ... — se endireita levantando e fala comigo.
Permaneço sentado observando, ele se levanta e caminha em direção à porta da casa.
— Bem, amanhã nos vemos — se vira dizendo adeus e abrindo a porta.
— Até amanhã — levanto o braço para me despedir.
Meus dias neste lugar, por agora, estão sendo agradáveis.
Na manhã seguinte não demoro muito a me apresentar na oficina, estou trabalhando a manhã toda lá, comecei com o Drum sx; no meio da manhã Bimal veio fazer nos uma visita como de costume desde que cheguei.
— Como você está, Kuir? — abre caminho pela oficina vindo falar comigo.
— Colega, como vai você? — tiro a cabeça do tambor e me levanto para cumprimentá-la — Como vão as limpezas? — digo.
— Bem, ... Ordens, ... Ordens, ... E mais ordens ... — se inclina sobre um carro perto de mim e desabafa.
— E você? Que tal aqui? — me pergunta.
— Bem ... Com esta máquina — eu a observo enquanto respondo.
— Está lindo. Que tal se eu trocar de carro? — contempla o veículo, comentando — Está à venda ou já tem dono? — me diz.
— Bem, acho que vai ser colocado à venda, o carro vai ficar em bom estado, ainda falta, mas vai ficar lindo — me inclino sobre o carro e falo olhando para ela.
— Bem, logo veremos ... — afastandose do carro se endireita, dizendo-me.
Eu a observo.
— Ale, eu vou indo, vou continuar com o meus afazeres — ela se vira e me diz indo embora.
— Ok — eu digo.
Por volta do meio da manhã, vou a um bar próximo para comer alguma coisa. Sento-me em uma mesa, como e bebo algo olhando pela janela.
— O que contas? — entrando pela porta, Runsa me cumprimenta.
— Nada aqui, apenas comendo alguma coisa — olho para ele e digo.
— Bem, vamos ver o que acontece hoje — ele me diz.
— Aonde você vai hoje? — dou uma mordida e lhe pergunto.
— A Sagon, atender uns chamados para fazer alguns orçamentos — cruza os braços falando comigo.
— Bem, também não é muito longe, não é? — lhe digo perguntando.
— Não, acho que vou ter um bom dia — com um rosto calmo, me diz.
Ele se levanta e pede uma bebida para se sentar novamente, ao fazê- lo, dá um longo gole.
—E o pessoal, como está? — me pergunta.
— Bom, o Bres está trazendo muitos carros, não vai faltar lição de casa — digo a ele, vendo alguns entrarem no bar.
— Bem, isso está bem — assente, comentando comigo.
Ficamos em silêncio olhando pela janela por alguns momentos. Ele se vira para sua bebida e a termina.
— Bem, se você quiser, eu vou indo pra lá, ver se consigo fazer isso para eles — ele se levanta.
— Ok, Runsa — o observo se levantar.
— Bem, vejo você mais tarde – se levanta para sair, despedindo-se.
—Até logo — eu digo.
Eu termino o que tenho sobre a mesa e volto para a oficina, me foco no conserto do carro.
Continuo com o trabalho sozinho porque o Bres foi embora, e passo