Os Pássaros
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Sobre este e-book
Ao menos, uma busca intensa por ela. Encontros e desencontros, ascensões e decepções, expectativas e realidades, escolhas e fugas. Tudo o que dá forma, sustenta e refina a ideia de se sentir humano está aqui. Um percurso por vezes agradável e aflitivo, dúbio, contraditório, com becos sem saída e inúmeros atalhos. É um livro que procura alçar voo. Para onde? Depende de quem lê.
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Os Pássaros - Michael Trevisan
Agradecimentos
A todos os tutores, sejam estes formais, informais ou consanguíneos, que auxiliaram e ainda auxiliam no trajeto a ser tomado todos os dias.
Que todos o sejamos um dia.
Dúvida
Não te amo mais...
Não, te amo mais!
Será? Me divido, suspiro
Te amo? Não mais.
Espere, eu digo, não é isso
Compreendeste-me mal, repito:
(Antes que digas jamais)
Te amo? Não, mais!
Epopeia do tempo
O tempo finda
Por onde se olha
Finda-se no espaço, na mente
Na fenda
No inteiro e no escasso
Por ele mesmo, simplesmente
Sem perguntas, sem respostas
Por ele mesmo se finda
Mesmo já finado e enterrado
O tempo acorda do seu santuário
E se inicia como criança
Como bebê que engatinha
Mas vira e mexe e cresce
Descobre-se preso
Dentro dum vidro entre ponteiros
Fica louco da vida e se suicida
(mas não todo dia, às vezes
morre naturalmente, de tristeza)
Depois, mas simultaneamente
- indecência paradoxal -
As curtas vidas do tempo
(Quiçá suas mortes)
Vão-se acumulando
Até formar um viver mais longo
Pontilhado de viveres menores
De botões de flores
Ventos polinizadores
Folhas e frutos e bichos
E toda sorte de coisas
Que também morrem
No calor escaldante
Ou na alva indiferença da neveNão bastasse então
Morrer em duas esferas
O pobre coitado ainda fica acusado
De não ser suficiente
De acabar com os planos da gente
Ser implacável com a vida
Vive, mata e morre
Mata, morre e vive
Volta e meia um