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Cântaro De Primavera
Cântaro De Primavera
Cântaro De Primavera
E-book50 páginas26 minutos

Cântaro De Primavera

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Sobre este e-book

Este livro Ebook (EPUB) apresenta poemas e poesias do cotidiano, dos sentimentos, dos tormentos, das saudades e dos sonhos que vivemos todos os dias enquanto perambulamos por esta esfera imperfeita que chamamos Terra. Trata dos pensamentos conectados ou desconexos de que quem tenta raciocinar no turbilhão das angústias e incertezas do ato de viver. Há, nesta loja, também a versão impressa e de ebook (PDF)
IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de jul. de 2020
Cântaro De Primavera

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    Cântaro De Primavera - John Land Carth

    JOHN LAND CARTH

    Cântaro de Primavera

    2ª edição do autor

    ©direitos reservados

    2020

    Dedicado aos que não conseguem amar na exclusividade, menosprezam o amor egoísta e sabem-se sozinhos em meio à multidão.

    Contato direto: jcarth@gmail.com

    Vidas do lixo

    As vidas calam-se nas páginas

    Transfiguradas, rasgadas das paredes carnais;

    Se transformam, reformam os interiores

    infernais.

    São raras, rosas oportunas

    Sentidas, passadas, amaldiçoadas.

    Por que não saem? por que não sentem?

    Por que não vivem?

    São raras, viciadas, animais...

    E a santidade das pedras,

    E a serenidade do lodo,

    E o muro riscado....

    São vidas, são almas

    São vidas, são passado.

    As vidas calam-se

    Em nós, por nós, pelo tudo,

    Pelo apelo...do lixo.

    D'outrora

    Existe a fonte e o mar da fonte...

    E correm nas veias os sangues das gentes...

    As gentes que já não pastam no mundo...

    Rareia já a ilusão perene de outrora,

    Semeia uma transparência que em meu olhar vigora...

    Antes, o sonho somente,

    Agora, consumação...

    Os sonhos não se realizaram,

    somente mostraram que sonhos nunca foram, nunca são...

    Tudo se consuma.

    As traves serradas estão estanques,

    Se existi foi experimentando...o dia, a hora, o adiante.

    Existe a fonte donde brota o mar,

    E o mar da fonte que chorou...

    Florou, certamente n'aurora de outro dia...

    Foi-se a vida e o Amor, se reencontrou.

    Ventania

    A ventania que certamente passará,

    E a passada em busca do porvir

    É também, por certo, quimera alvo,

    Do que busca, que sente ou há de sentir...

    Cuja lauda escrevo freme...

    Por horas a fio, me corto nela

    E em todas as horas que em ti penso,

    É meu coração que em ti lacera...

    É fato, que dizer: não falar...

    E o explícito, esconder, não machucar,

    Se as lâminas do tempo não cortam tudo,

    Não cortarão as visões que já guardei...

    Mas cada beijo colei na alma,

    É a mesma alma que sorri quando te vê, te enxerga, te sonha...

    Já não sei porém, o amor,

    Latente das

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