231 pétalas de rosas, 7 cartas de amor e mais alguns poemas: rosas, histórias de amor e poemas

De Adriano Alberti

Este livro traz a história de sete envios de flores com poemas que não deram certo, totalizando 231 pétalas de rosas, 7 cartas de amor e mais alguns poemas, ocorrido esse que deu o nome para o presente livro. Além das histórias, este livro traz poemas que fui redigindo para diversas mulheres com o passar dos anos. Que este livro possa ajudar muitas pessoas, incentivando a dar flores e poemas para as pessoas que você ama, principalmente às mulheres, e que você leitor possa repassar essa ideia para frente.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Dialética
• Data de lançamento: 23 de nov. de 2021
• ISBN: 9786589873396

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Capítulo I. 231 PÉTALAS DE ROSAS, 7 CARTÕES DE AMOR E MAIS ALGUNS POEMAS QUE NÃO DERAM CERTO

A história começa com uma criança que tinha muitas dificuldades na escola devido seus transtornos borderline, síndrome do pânico e transtorno obsessivo compulsivo (TOC) como muito bem relato no meu outro livro intitulado Renascendo das cinzas em um mundo e mente perversos, que na época não haviam sido diagnosticados, mas curiosamente aquela criança gostava de escrever o que sentia em um caderno. As escritas oscilavam entre revolta e amor de uma criança que não era compreendida. Revolta por sentir tantas dificuldades e não conseguir se socializar, se sentindo sozinho desde muito pequeno, me recordo daquelas escritas como se fossem ontem como por exemplo a escrita abaixo:

Por que o mundo é assim? Por que as pessoas são assim? Me sinto muito mal..

Ainda pequeno tive influências de duas pessoas na minha vida para fazer aflorar algo que mais tarde se tornaria uma grande paixão que seria flores e poemas. Uma das duas pessoas que me ensinaram isso foi minha avó materna Terezinha da Silva, uma das pessoas mais doces que tive o privilégio de conhecer e uma amante de flores. Ela gostava muito, muito mesmo e eu era uma criança muito levada, pois quebrava as flores dela, as vezes com a ajuda dos meus irmãos e primos, mas com o passar do tempo eu observava que sempre que eu quebrava as flores ela sempre replantava. Nunca desistia, sempre que ia na casa dela era duas certezas: uma casa florida e um café sensacional que ainda um dia vou fazer igual.

Ao mesmo tempo a outra influência em minha vida era minha mãe dona Juvelina, que foi inclusive minha professora na terceira série do ensino fundamental, lembro que ela incentivava duas coisas fortemente: a leitura e aprender a fazer cálculos. Lembro que foi com ela que comecei a brincar com números primeiramente e depois com palavras, mas aquele crescimento foi barrado precocemente devido os transtornos que eu enfrentaria e seria diagnosticado na adolescência. Porém, a paixão sempre esteve viva com anotações em cadernos que como eu disse anteriormente mesclavam uma onda grande de sentimentos de alguém que queria entender o que