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Separados pelo casamento: Numa solidão a dois
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Separados pelo casamento: Numa solidão a dois
E-book174 páginas2 horas

Separados pelo casamento: Numa solidão a dois

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Sobre este e-book

é uma reflexão sobre a necessidade em entendermos que sua existência não invalida o amor, desde de que a recíproca seja verdadeira. Esse livro procura esclarecer aos casais (parceiros sexuais e companheiros amorosos) que estejam vivendo uma relação instável, da importância do reflorescimento do Tantra (desejo de conseguir a realização espiritual). O hinduísmo salienta que as energias do casal ao se integrarem através do Tantra cria uma sinergia (ação simultânea de órgãos na realização de uma função comum). O casal que tem aspiração para um Novo Relacionamento, precisa renovar sempre seus votos de Amor, cultivando novos valores numa ampla e irrestrita cumplicidade, mantendo acesa a chama do Amor.A tríade: Amor, Sexo & Relacionamento se complementarão no infinito. Este livro é um star gate, uma nova visão alternativa no universo humano, no campo da sexualidade sem a ingerência do aspecto religiosidade. É uma chave para o entendimento sobre a origem do “Uno” ou da separação como um novo recomeço, uma vez que: nascemos, vivemos e morremos incompletos, sendo a incompletude a razão de nossa própria existência.
IdiomaPortuguês
EditoraLitteris
Data de lançamento10 de mar. de 2022
ISBN9788537404362
Separados pelo casamento: Numa solidão a dois
Autor

João de Melo Alves

Nasceu em Juazeiro do Norte, Ceará. Aos 14 nos, abandonou os estudos para trabalhar e ajudar na renda familiar. Aos 21 anos, retornou aos estudos na 5ª série (atual EJA). Aos 36 anos graduou-se em Ciências Biológicas e Biologia pela FAHUPE (Faculdade de Humanidade Pedro II).Lecionou nos melhores colégios da zona sul e baixada fluminense, aposentando-se em 2004. Atualmente leciona por prazer no Colégio Estadual Júlia Kubitschek, no centro do Rio de Janeiro. A ideia de escrever um livro sobre sexualidade surgiu de forma espontânea e simultânea com um projeto, A gravidez precoce entre adolescentes, desenvolvido por ele junto à instituição de ensino.Seu projeto o levou à indicação de Personalidade do Ano em 2012 pelo jornal O GLOBO, sendo inclusive convidado pelo programa Encontro com Fátima Bernardes em 2013.O livro Separados pelo casamento numa solidão à dois faz parte de uma trilogia que se destina a discutir os papéis do amor, do sexo e do relacionamento na ótica da ciência e da rel

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    Separados pelo casamento - João de Melo Alves

    capa_interna.jpg

    Copyright desta edição © 2017 by João de Melo Alves 

    Direitos em Língua Portuguesa reservados a Litteris Editora. 

    ISBN - 978-85-374-0436-2 (2016) 

    ISBN - 978-85-374-0347-1 (versão impressa) 

    Conversão: Cevolela Editions 

    440

    Litteris Editora Ltda. 

    Av. Marechal Floriano, 143 - Sl. 805 - Centro | 20080-005 Rio de Janeiro - RJ 

    tel (21) 2223-0030; (21) 2263-3141 

    litteris@litteris.com.br 

    www.litteris.com.br

    Sumário

    Capa

    A união...

    Prelúdio

    Sexo, pecado e satanás

    O sexo como sentimento de adoção e incesto

    A sedução

    A comunicação pela sensualidade

    A libido sexual (desejo)

    Fantasias sexuais - (desejos ocultos)

    O sexo e o sentimento de culpa

    Sexo como moeda de troca

    A sexualidade feminina

    Hormônios...os mensageiros químicos

    Os hormônios sexuais nas mulheres

    O orgasmo feminino

    Masturbação-mitos & verdades

    Os hormônios sexuais nos homens

    Feromônios- A química da atração sexual

    Os indivíduos andrógenos

    A orientação sexual

    A vida sexual em outras espécies

    O mundo sexual na adolescência

    A gravidez na adolescência

    A ignorância e a submissão sexual

    O sexo no casamento

    Quando a libido acaba no casamento

    Swinging - a infidelidade permitida

    Outras modalidades de infidelidade permitida

    As fantasias sexuais no casamento

    A vergonha do sexo

    Sexo prazeroso - saúde mental e física

    Refletindo a sexualidade humana

    Somente nos homens

    Somente em mulheres

    Bibliografia

    Sobre o autor

    Dedico esse trabalho escrito em três atos:

    amor, sexo & relacionamento

    aos eternos apaixonados, que um dia viveram,

    estão vivendo ou anseiam por viver as experiências de uma vida a dois, vinculadas ao matrimônio, ou não?

    A união pelo sexo é comum em toda forma de vida.

    Uma ordem Divina!

    que responde pela perpetuação da espécie.

    Por excelência, imutável como

    a própria Lei do Amor.

    Infelizmente as religiões tornaram o sexo um instrumento do pecado.

    JMA

    Prelúdio

    As regras culturais são fatores de desequilíbrio nos relacionamentos, que variam de tempo em tempo e de forma rápida. Em sentido oposto caminha lentamente o comportamento humano nos hábitos e costumes. Se adicionarmos a isso desinformações e desigualdades entre homens e mulheres, verificamos na convivência cotidiana a triste realidade do desgaste emocional por conta do desequilíbrio entre os padrões concebidos ao casarem e os novos recém emergidos. Daí o início do desinteresse sexual e o condicionamento à rotina. A desarmonia entre cônjuges provavelmente está relacionada à perda de suas identidades, adicionando-se os conflitos financeiros, culturais e individuais, culminando no conjunto família. Por uma questão de comodidade, é natural que um cônjuge procure manter seu padrão de comportamento dentro do que considera como satisfatório, contudo os valores culturais nas sociedades sofreram mudanças drásticas numa velocidade inversamente proporcional ao comportamento humano. Numa relação amorosa a desarmonia principia-se no ciúme, onde o indivíduo espera obter uma atenção constante sufocante vinte quatro horas, esperando do outro, fidelidade. É o mesmo que acreditar em duendes e papai Noel. Se assim pensarmos, viveremos a ilusão de uma utopia.

    – Se o indivíduo não conseguir controlar a si mesmo, como poderá controlar o outro?

    A melhor forma de perdermos a confiança em alguém, é exatamente, o acusando fortuitamente. Tirando-lhe o pouco que lhe resta de liberdade já comprometida com a perda de sua identidade. O fato de alguém suportar todos os incômodos causados por ciúme doentio em uma relação amorosa, e ainda assim continuar ao lado da pessoa, já é uma prova suficiente do sentido real do amor. Se quisermos preservar um relacionamento amoroso, devemos parar de cultivar sofrimentos fúteis, inúteis. A ocorrência de mudança nos hábitos e comportamento dentro da relação poderá favorecer qualitativamente a vida do casal. É natural que as pessoas procurem manter um padrão de comportamento por comodidade, normalmente ele surge no olho do vulcão de uma crise, indicando aos cônjuges a necessidade de mudanças a princípio vistas com desconfiança por entenderem que elas são radicais. Toda e qualquer mudança possibilita o surgimento do diálogo como resolução para o conflito oriundo nas diferenças individuais e de identidade, independentemente da crise existente no casamento.

    É necessária a mudança na vida conjugal e individual dos cônjuges, ela será importante na quebra da rotina vivida, evitando que o dia a dia torne-se desgastante e sem graça. Podemos aqui justificar que o mesmo conceito seja aplicado na questão sexual do casal, uma vez que o novo trará estímulo, despertando a curiosidade, aguçando os sentidos, a fim de tornar mais prazeroso o sexo na vida do casal. Devemos nos atentar para o fato de que as mudanças trarão muitos benefícios nos ciclos que compõem uma cumplicidade. Hoje casais vivem universos distintos em razão das divergências em relação aos conceitos de moralidade aplicados com a mesma intensidade às questões Amor & Sexo. De acordo com os padrões modernos de comportamento, observamos que o significado de moralidade dentro de uma relação estável entre esposo e esposa está focado muito mais nos valores éticos do que propriamente no campo da sexualidade. No casamento fechado, a igualdade entre homem e mulher desorganiza a clássica forma de vida familiar, criando a princípio insatisfações para os cônjuges.

    A Psicanálise, antropologia e sexologia expõem de forma clara como devem ser tratados os conceitos de Amor & Sexona dicotomia Casamento & Prazer. Justificam, quase unânimes, a importância da sinceridade e serenidade na nova realidade dentro da cumplicidade. É importante salientar o valor da liberdade e a reconquista da identidade perdida. Na cultura monogâmica, o casamento fechado exige a fidelidade e exclusividade sexual como prova de amor. Esta cobrança poderá, ao longo da relação, vir a tornar-se o fator gerador no desequilíbrio do casal. Apesar de acreditarem utopicamente que Amor & Sexorepresentam uma forma infinita de Felicidade & Fidelidade. Creio em duas possibilidades para uma crise conjugal após o período de euforia do casamento. Em primeiro lugar, a pouca idade do casal ou a imaturidade associada à falta de conhecimento na dicotomia prazer & casamento. Em segundo lugar permanecerem na inércia da rotina do dia a dia. Possivelmente, esses fatores, associados ao ciúme, venham a justificar a limitação do outro, diminuindo-lhe sua autoestima.

    O Amor, sem a complementaridade do Sexo, terá dificuldade em crescer na vida dos cônjuges. Havendo alguma forma de submissão ou constrangimento, este sentimento nato perderá sua força maior: a doação, consequentemente, haverá dificuldades na superação dos desafios da vida a dois. A fidelidade em sua origem denota lealdade, além do dever e obrigação para com o outro. No entanto, em relação aos conceitos Amor & Sexo, não deveremos colocá-los como dever ou obrigação, mas como experiências que devem ser partilhadas e gozadas na unicidade Corpo & Alma. A fidelidade com liberdade tem um compromisso com o crescimento do outro, um compromisso de igualdade em todos os aspectos psicológicos.

    A Integridade de um e o respeito pelo outro têm que ficar evidenciados na lealdade e na fidelidade entre ambos. Não poderá em hipótese alguma permitir qualquer tipo de chantagem ou submissão psicológica de um, em detrimento do outro. A partilha do bônus & ônusnas experiências vividas e absorvidas deixará cada cônjuge seguro de sua própria identidade e confiante no outro. Não podemos interpretar a fidelidade apenas no contexto limitado do casamento, extraindo dele a dicotomia Amor & Sexo. Quando o relacionamento interno demonstrar a existência de um Amor solidificado em confiança real, será capaz de expandir-se, proporcionando a ambos provar o néctar do prazer, sem o aspecto patológico do ciúme, apesar de poderem viver relações externas. A cumplicidade é uma ação simultânea entre cônjuges, na realização de um prazer comum. E que, o efeito obtido é maior do que o somatório individual ganho por ambos.

    A sinergia compreende a ação simultânea de órgãos na realização de uma função comum. O efeito obtido, é maior do que o somatório individual dos órgãos.

    O autor

    4

    Sexo, pecado e satanás

    A religião cristã inventou o paraíso e o inferno. A católica, o purgatório, que está um pouco desqualificado. Sobretudo, inventou essa coisa diabólica que é o pecado. Quando a igreja inventou o pecado. Inventou um instrumento de controle não tanto das almas, porque a igreja não se importa nada com as almas. Mas um instrumento de controle dos corpos. O que perturba a igreja é o corpo. O corpo com sua liberdade, com seu apetite e ansiedades. É isso que perturba a igreja.

    José Saramago

    Na visão etológica e da religiosidade, há um paradoxo quanto à sexualidade animal. Em especial o ser humano. Podemos até chamar o outro lado da moeda. Segundo a lei espiritual, a Bíblia descreve que:

    "Para aquele que conhece o ‘ praticar o bem’ e não o faz.

    Isso é pecado".

    Desde o registro do mito da criação, no livro de Gênesis, provavelmente, o maior dos erros cometidos através da história da humanidade, tenha sido a fragmentação da unidade do homem, ou seja, a retaliação de ser ego. Há séculos muitos pensadores sensíveis se aperceberam dessa verdade. De acordo com o filósofo do século XVIII, William Blake. "Todas as Bíblias e códices sagrados têm sido a causa dos seguintes erros:

    · Que o homem é possuidor de duas formas existenciais genuínas: de um corpo e de uma alma.

    · Que o mal representa uma forma de energia proveniente unicamente do corpo, e que o bem representa uma forma de energia proveniente da alma.

    · Que Deus atormentará o homem na eternidade por seguir suas energias.

    A ciência em sua visão empírica e metodológica apresenta os seguintes conceitos:

    · O homem não possui corpo distinto da alma. Aquilo que se chamamos de corpo, na realidade é uma porção de sua alma expressada em sua percepção com o meio externo.

    · A energia é a única prova de vida proveniente do corpo. A razão é a membrana confrontante, ou apenas o círculo exterior dessa energia. "

    É interessante notar que em quase todas as épocas os homens se propuseram a buscar a verdade usando o pensamento intuitivo, buscando compreender sua natureza utilizando a trilha das verdades fundamentais deixadas

    "A verdade está intrínseca no homem.

    Interiorizada em sua razão"

    A compreensão do consciente e inconsciente nos permite traçar um paralelo entre o pensamento expressado há quase dois séculos e a teoria psiquiátrica moderna observando a diferença quanto ao desenvolvimento e complexidade entre as duas formas de pensar. Compreender o complexo nos leva a entender com amplitude o ego global. Considerado pela maioria como um desvio de comportamento padrão, portanto normal. Esse entendimento nada mais é, segundo Willian Blake, que O homem seguir suas energias. Outros pensadores do passado expressaram os perigos de uma separação arbitrária da natureza humana em duas porções, negando-lhe seu aspecto hologramático. Sua globalidade. Essa separação levou o homem a sentir-se desnecessariamente culpado por atos que não passavam de uma expressão natural do ser humano. Imaginemos hoje o sofrimento de inúmeros homens e mulheres que nasceram e cresceram em ambiente de puritanismo nos últimos 300 anos. Vivendo na miséria e no desespero em razão do sentimento de culpa que carregavam ou

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