O Caminho Da Felicidade

De Alder D'pass

Esse livro trata da questão do amor

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 16 de out. de 2019

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O CAMINHO DA FELICIDADE É SUA CONDIÇÃO DE POSSIBILIDADE

FICHA CATLOGRÁFICA

ALDER D’PASS

O CAMINHO DA FELICIDADE É SUA CONDIÇÃO DE POSSIBILIDADE

1ª Edição

Rio de Janeiro

Alderaci Brasileiro Passos

2016

O CAMINHO DA FELICIDADE E SUA CONDIÇÃO DE POSSIBILIDADE

Uma História de vida e superação Copyright © 2018 by Alderaci Brasileiro passos.

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INDICE

INTRODUÇÃO                                                       11

Sobre a infelicidade?                                             26

Budismo e felicidade                                             32

Um caminho para a felicidade                                38

Um novo paradigma                                              43

O que é felicidade                                                 47

PRIMEIRA PARTE  - DOS FATOS                             53

A PRIMEIRA MULHER                                             55

CONCLUSÃO DO PRIMEIRO CASO                           81

A SEGUNDA MULHER                                             87

CONCLUSÃO DO SEGUNDO CASO                          10

NOVAS EXPERIÊNCIAS                                        117

O caso carol                                                        117

Uma experiência inesperada                                 123

SEGUNDA PARTE  -  DA TEORIA                           139

TEORIA DO QUANTUM MENTAL                             141

SOBRE A FELICIDADE                                          152

Teoria Da Felicidade                                            152

CONCLUSÃO                                                       167

INTRODUÇÃO

A vida é um caminho traçado a ser percorrido. Isto é o destino. Como percorremos nosso caminho é o livre-arbítrio.

Por uma quase absoluta falta de autoconhecimento[1], de conhecimento de si mesmo e, de conhecimento da realidade e do mundo e, do propósito de sua existência é natural que o ser humano viva de forma algo alienada suas experiências e particularmente as experiências que implicam sua natureza emocional e espiritual. Neste sentido, podemos afirmar que o ser humano, vive quase como uma criança sem saber o que é a vida, por que e para que vive, não conhece sua própria natureza espiritual e mal conhece sua natureza biológica, o que o ilude ao conceber e desejar a felicidade. A culpa desse estado de coisa em parte é nossa cultura que se preocupa apenas com aspectos pragmático e material da vida sem preparar as crianças e os jovens no autoconhecimento e no conhecimento da realidade do espírito, mas também devido ao baixo grau de evolução do próprio homem.

O nó existencial do homem está precisamente nesta falta de conhecimento de si mesmo e do propósito de sua vida terrena. O homem nasce, cresce, se reproduz e a grande maioria dos homens passam toda sua vida inconsciente do propósito de sua existência. Desejam ser felizes sem, porém, se perguntar o que é felicidade! Buscam sua realização, sem saber em que consiste se realizar. Buscam o conhecimento das coisas do mundo, mas raramente faz uma reflexão sobre sua própria vida, sobre si mesmo. Poucos se perguntam: o que sou EU? Sou apenas um animal humano? Ou, sou um espírito imortal vivenciando experiências nesta realidade, neste mundo visando minha autorrealização? Afinal, para que viver?

Nosso objetivo ao escrever este livro é mostrar o caminho da felicidade, e que a paixão e o amor não são condições necessárias à felicidade. Paixão e amor são modos de sentir emocional do homem e a felicidade é uma realização do espírito, enquanto que a paixão e o amor terreno são manifestações fenomênicas psíquicas de natureza emocional do homem, enquanto homem que busca sua autorrealização sem, porém, saber o propósito de sua vida neste mundo. Ora, este é o ponto fundamental: saber a finalidade de nossas vidas e porque somos o que somos, bem como saber a nossa destinação futura e, a importância de se vivenciar toda experiência que a vida nos proporciona, agindo com equilíbrio e ética visando o bem geral de todos e, como também o exercício de suas potencialidades no sentido de ampliar suas faculdades espirituais, tendo por fim último sua autorrealização como espírito imortal. Nosso propósito aqui é demonstrar que existe um caminho para a felicidade e que a infelicidade humana é um fenômeno puramente emocional gerada pela mente e que, neste mesmo sentido a felicidade é uma realização do espírito do homem.

Este livro nós o estruturamos em duas partes. A primeira parte narra os fatos referidos a quatro casos vivenciados pelo nosso protagonista,[2] sendo que as duas primeiras são as mais relevantes, pois foram vivenciadas de forma efetivas. As duas outras experiências são complementares e apenas reforça a ideia de que pode haver amor unilateral, sem haver correspondência, o que implica a tese de que a felicidade não prescinde de correspondência afetiva para sua realização. A segunda parte trata da teoria do Quantum Mental, de uma teoria da felicidade e de um método ou caminho para a felicidade. Assim, a primeira parte narra fatos (empíricos) comuns a todo ser humano e, por isso sua relevância, e a segunda parte consiste na teoria do Quantum Mental que justifica a felicidade e sua condição de possibilidade, o que implica na existência de um método, ou caminho para a felicidade.

Só para atender a eventual curiosidade de algum leitor queremos esclarecer que a nossa motivação para escrever este livro, foi inicialmente a lembrança de um sonho que tivemos durante uma conversa com uma pessoa no decurso de uma viagem em que retornava do Rio de Janeiro para a capital mineira, Belo Horizonte. No sonho que aconteceu há alguns anos atrás alguém dizia que em minha vida atual passariam três mulheres, ou seja, que estava planejado que deveríamos vivenciar três experiências afetivas com três mulheres. Acontece que neste momento de nossa vida já se passaram duas dessas experiências. Experiências essas que vivenciamos intensamente, ora amando, ora sendo amado o que não impediu que essas experiências nos causassem grande sofrimento. Logo, a primeira conclusão implica no fato e constatação de que o amor (eros) humano, a paixão não são condições necessárias e nem suficientes para alguém ser feliz. Pelo contrário, que elas podem ser causa de grandes sofrimentos e conflitos passionais. Em outras palavras de infelicidade!

Mas, não sabemos ainda com certeza se a terceira mulher já aconteceu ou se está acontecendo, ou se vai ainda acontecer. Isso porque em 2011 tivemos um envolvimento por uma jovem, mas que já está superado e que resultou em dois livros onde fizemos a experiência de nos deixar ‘envolver’ pelos encantos daquela jovem, com o objetivo de efetuar observações e pesquisar esse sentir: o amor e a paixão. Sugerimos que o leitor leia primeiramente os seguintes livros, a saber: Em Busca da Felicidade, Reflexões, Querida carol.com e Fenomenologia do Amor nessa ordem. Depois, em 2012 começamos a teclar no Facebook com uma jovem, bela e famosa, atriz da cidade do Rio de Janeiro. É fato que ela é uma jovem bela, o que nos causou forte impressão, mas também porque ela possui uma personalidade tranquila, sensível e elegante, embora expresse uma alma simples e sem afetação.

O caso com a jovem Carol que deu origem ao livro Querida Carol.com e Fenomenologia do Amor foi um envolvimento que teve início na faculdade de filosofia e ocorreu naturalmente a partir de um convite para almoçar após as aulas no período matutino. Já o caso com a jovem atriz carioca começou quando ‘topei’ no facebook com essa jovem e após alguns poucos contatos ficamos encantado com sua delicadeza e graça que ela imprime nas suas fotos.

O caso Carol nos ensejou uma análise daqueles sentimentos que consiste no sentir humano: paixão e amor. O caso da jovem atriz, cujo nome não será mencionado aqui por motivos óbvios, para evitar especulações midiáticas nos proporcionou um tipo de emoção que só podemos definir esse sentir como amor estético. Um amor sem outra motivação que não o de sentir a inefável emoção do belo por outra pessoa.

Para que o leitor tenha uma ideia mais objetiva da questão desse tipo de sentir estético convém dizer que a primeira vez que sentimos um afeto particular por outra pessoa tínhamos mais ou menos 13/14 anos. Apaixonamo-nos por uma coleguinha de classe na escola primária que estudava. Como éramos ainda muito incipientes escrevia bilhetinhos e colocava dentro do caderno dela durante o intervalo (recreio) entre as aulas. Mas essa foi uma paixão de pré-adolescente e logo superei aquela atração pela coleguinha de aulas envolvido pelo turbilhão de eventos próprio da vida. Por isso citamos aqui apenas como fato referencial e não fará parte do livro.

A primeira paixão de verdade de nossa vida atual foi também uma grande paixão de uma vida passada![3] Podemos afirmar isso com base em nossas experiências de recordações de vivencias passadas. Coisa que nos aconteceu mais de uma de vez.

Sei que isso pode parecer estranho para muita gente, a questão de vidas anteriores, bem como a recordação dessas vidas passadas. Mas, para aqueles