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Reflexões aos sessenta: Quem não morre, tem o que contar
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Reflexões aos sessenta: Quem não morre, tem o que contar
E-book258 páginas1 hora

Reflexões aos sessenta: Quem não morre, tem o que contar

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Sobre este e-book

Vaidade, generosidade, orgulho, caridade, humildade, amor, vícios, virtudes, raiva, avareza, paixão, desejos. Nós, seres humanos, temos todos esses hábitos e emoções contraditórias. Cabe, então, a partir de nosso livre-arbítrio, tomar as decisões que vão nos proporcionar uma vida espiritualmente mais elevada e feliz. É o que nos alerta o engenheiro mecânico e estudioso do autoconhecimento Sérgio Afonso. Ao chegar aos sessenta anos, o autor decidiu brindar-nos com suas reflexões serenas, maduras, carregadas de afeto e positividade. Seus textos curtos, em forma de pensamentos sutis e bem elaborados, escritos em forma similar a aforismos, tem a qualidade de traduzir em palavras singelas sentimentos elevados.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento31 de mar. de 2022
ISBN9788556622204
Reflexões aos sessenta: Quem não morre, tem o que contar
Autor

Sérgio Afonso

Sérgio Afonso Dias é filho de Alcides Lopes Dias e Nilza Afonso Dias. Engenheiro mecânico, fez o Mestrado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Recém aposentado, atuou por décadas na área de controle de qualidade de equipamentos pesados e é estudioso do misticismo e do autoconhecimento, com base de formação proveniente de livros de autoajuda e, principalmente, dos ensinamentos oferecidos há mais de 20 anos pela Antiga e Mística Ordem Rosacruz (AMORC). Ao chegar aos sessenta anos, descobriu o desejo por se expressar na arte da escrita e iniciou a criar textos a respeito de temas e observações existenciais, humanas e cotidianas. Seu hobby é a dança de salão, o teatro, e ler seus autores preferidos, Jorge Amado e Kalil Gibran. Aprecia bons vinhos e programas em família.

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    Pré-visualização do livro

    Reflexões aos sessenta - Sérgio Afonso

    AGRADECIMENTOS

    Primeiramente, como não pode deixar de ser, agradeço ao Deus do meu coração e da minha compreensão que me deu toda a sabedoria e inspiração necessária para que os textos fluíssem em minha mente e minha alma fazendo assim surgir essas Reflexões aos Sessenta;

    Agradeço ao meu filho Mário e ao meu neto Lipe, Luis Phelipe, sempre comigo em meu coração e que são os presentes especiais de Deus em minha vida;

    Agradeço a Ordem Rosacruz- AMORC pelo generoso conhecimento compartilhado e pelas atividades altruísticas exercidas em seus organismos afiliados, o que proporcionou a evolução em vários níveis de minha vida;

    Agradeço também à Tania de Oliveira Gomes, minha companheira afetiva ao longo desses anos, que me estimulou em todas as fases da preparação dos textos e da confecção desse livro;

    Agradeço aos amigos tão especiais da Loja R+C Madureira e de meu ambiente de trabalho;

    E aos familiares que fazem parte de minha vida, em especial à tia Arminda, que sabe como ninguém adoçar nossos corações;

    Finalizando, agradeço, in memoriam: aos meus pais, Alcides Lopes Dias e Nilza Afonso Dias; ao meu irmão Sidney Afonso Dias, ao primo Luiz Dias Rodrigues pois que me tornaram o que eu sou; e à tia Yolanda, grande motivadora para minhas comemorações de aniversário na fase adulta: desculpa que faltava para reunir a família.

    Sumário

    AGRADECIMENTOS

    Religião

    Sobre o não terás outros deuses

    Sobre não terás outros ídolos

    Sobre não falar em vão o nome do Senhor, teu Deus

    Sobre guardar o sétimo dia, o tempo após a criação

    Sobre honrar pai e mãe

    Sobre não matarás

    Sobre não cobiçar as coisas alheias

    Sobre a idolatria

    Sobre o silêncio, sobre o não falar e o calar

    Sobre o paraíso

    Natureza

    Sobre o homem e o meio ambiente 

    Sobre o Planeta Terra, esse mundo maravilhoso azul

    Sobre o ser humano e o animal

    Sobre os animais em especial os pássaros

    Sobre os nossos animais de estimação

    Sentimentos

    Sobre arrependimento e responsabilidade

    Sobre a inveja e a admiração

    Sobre a insegurança

    Sobre a gratidão

    Sobre ambição

    Sobre confiança, covardia e coragem

    Sobre a ambição

    Sobre a depressão

    Sobre a vaidade e o orgulho

    Sobre ser bom

    Sobre a ambição e a fé. Alguma semelhança?

    Sobre a felicidade. Ela existe?

    Vida

    Sobre viver, envelhecer e agradecer

    Sobre o tempo, pensamento e sentimento

    Sobre as mães

    Sobre crianças e amizade 

    Sobre os professores

    Sobre a escola

    Sobre o destino

    Sobre o circo: existe um paralelo com a vida?

    Sobre carreira

    Sobre o trabalho, que por princípios é sempre digno

    Sobre elas, as mulheres

    Sobre ser homem

    Sobre a força da Mulher

    Sobre a força do Homem

    Sobre o suicídio, a palavra triste

    Sobre o pessimismo e o otimismo

    Virtudes e vícios

    Sobre o vício e a virtude

    Sobre a humildade

    Sobre a renúncia

    Sobre o compromisso

    Sobre a moderação

    Sobre o roubar: vale a pena?

    Sobre enganar e magoar

    Sobre o enganar

    Sobre pecados e virtudes

    Sobre a vaidade, um pecado capital

    Sobre a vaidade

    Sobre a vaidade e a beleza

    Sobre a arrogância e a prepotência

    Sobre a avareza e a generosidade

    Sobre a gula

    Sobre a ira

    Sobre a preguiça

    Sobre o respeito I

    Sobre o respeito II

    Sobre a compreensão, a consciência e a vontade

    Sobre mentiras e verdades

    Sobre a corrupção

    Sobre a mentira

    Sobre a prepotência

    Dinheiro

    Sobre um lugar ao sol

    Sobre o merecimento

    Sobre generosidade e prosperidade

    Sobre prosperidade e generosidade

    Sobre a riqueza e a avareza

    Sobre o sucesso

    Sobre o pobre e o menos rico

    Sobre o menos rico

    Sobre o consumidor. É bom consumir?

    Certo e errado

    Sobre a ordem e a desordem

    Sobre o que é falso e o que é verdadeiro

    Sobre a responsabilidade

    Sobre a crítica

    Sobre a vantagem e a desvantagem

    Sobre ver com outros olhos

    Sobre o símbolo da justiça

    Sobre o branco e o preto

    Sobre dourar a pílula

    Sobre mentiras que querem se tornar verdades ou são aceitas como verdades

    Sobre dúvidas e certezas

    Cotidiano

    Sobre o futebol

    Sobre a chama apagada da tocha

    Sobre o Porto Maravilha, uma grande obra

    Sobre o coelho, o ovo e a Páscoa

    Sobre o Papai Noel

    Sobre o Ano Novo

    Sobre a intuição, sabedoria e a leitura

    Sobre o sorriso

    Religião

    Sobre o não terás outros deuses

    Que outros deuses seriam esses? Aquilo que nos torna menores é uma resposta. Nossos medos nos fazem menores, chegam até a nos atormentar. Por definição Deus é grandioso, onisciente e onipresente. Temos que ter em mente a existência de uma Força superior que nos guia, nos orienta e nos protege independentemente do nome que lhe demos, mas o medo, a insegurança, nos atrapalha. Os medos que surgem de forma tenebrosa, não podem ser tão grandiosos quanto a força interna. Simples assim? Não, o medo pode nos dominar e como um deus nos guiar e comandar. Como conseguir a sabedoria que nos dê serenidade? A medicina e as boas pessoas, ajudam e muito, mas será o suficiente? Por vezes não, temos o recurso da Fé e da Oração. A Fé é o reconhecimento, sem dúvidas, de se ter um Poder Superior que pode nos motivar, nos recuperar, nos curar. Se somos criaturas com certeza haverá um criador que a crença de cada um irá o nomear. A oração é a ação de entrega para esse Poder Superior, é uma ação que exige humildade com espírito de gratidão, ser grato e se julgar merecedor. Nossos sentimentos de culpa, de medo, de ansiedade nos impedem. Mas creia: orar é solução. Temos um bom exemplo: o Mestre Jesus que, no seu maior momento de angústia, orou e transformou o mundo estabelecendo a crença em um único Deus. O importante é que a oração sempre faça parte da nossa vida. Uma boa prática é a oração matinal, ao acordar, agradecendo por esse novo dia, pelas orientações e proteções a serem alcançadas. E, no final, ser grato pelo término do dia, por tudo que lhe aconteceu, com o perdão dos seus erros e com a gratidão dos seus acertos. Esperando uma plena noite de recuperação, com um novo alvorecer no qual, mente e corpo, coração e alma, em comunhão com o seu Deus, em oração, seguem o seu destino. Que o destino seja sempre coroado de glórias.

    Sobre não terás outros ídolos

    A idolatria: algo tão comum entre nós. No início, nossos ídolos são os nossos pais. Com o passar dos anos passamos a esculpir a nossa personalidade. Experiências vem, umas traumáticas, outras felizes. Fazemos nossas escolhas, algumas são impostas e outras aceitas pelo uso do nosso livre-arbítrio. As impostas são pela educação, pela formação e pelas experiências vividas. As aceitas, pelas oportunidades oferecidas pela vida, são as que mais fortemente esculpem o nosso eu sou, a nossa personalidade. Com base nessas nossas escolhas e reações emocionais cometemos outros tipos de idolatrias. Pode ser por uma pessoa, uma liderança ou por um grupo de pessoas que seguem determinada bandeira, por exemplo: uma nação, um clube, um cantor ou cantora, um grupo de músicos, um jogador de futebol. Enfim, quem não têm as suas paixões? Temos até pelos nossos filhos, pois nós os endeusamos às vezes. Ser escravo emocional dos insucessos e sucessos dos nossos ídolos, esta é a questão. Saber frear as emoções, mantendo a serenidade e a ponderação é o caminho, o caminho da moderação. Mas esse tipo de qualidade não é a esculpida pelo nosso ego, afinal, este segue o caminho da paixão independentemente se vai causar infortúnio ou prazer. Este caminho da moderação, do equilíbrio, é o caminho da alma. O ego, o eu sou, usa o intelecto, todos os sentimentos egoístas, pensa somente em si. A alma é a intuição, a inspiração, a sabedoria, a misericórdia, é o que nos torna humanos, um ser social. A união do nosso ego com a nossa alma é com o amor a si próprio. Não idolatrar, dessa forma, significa se lembrar de amar a si próprio. É quando procuramos não nos machucar pela adoração ao próximo. Pode-se idolatrar sem se amolar. Temos que utilizar o antigo e grande ensinamento: Amai ao próximo como a si mesmo. É aplicação da força de união, o amor. Então, que o amor vença sempre.

    Sobre não falar em vão o nome do Senhor, teu Deus

    Primeiro temos que ver quem é o nosso Deus. Com certeza é a nossa Força interior. A força que nos acalenta, nos orienta, que nos ajuda a construir o nosso futuro, que nos dá a esperança de um mundo melhor. Sendo sempre alimentada pela nossa crença, pela nossa sabedoria, pela nossa fé. A denominaremos também conforme nosso entendimento e sentimento, nosso Deus, nosso Senhor. Quanto a dizer em vão, o que será? Bom, quem crer pode não crer, quem sabe, sabe. Ou seja, o saber não é em vão. Entre o de se dizer Eu creio e o Eu Sei existe uma sutil diferença. O crer pode ser momentâneo, mas com o saber se tem a certeza absoluta no que se diz. Então, não é em vão quando se sabe o que se diz. Portanto, nunca em vão, mas

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