Marx e o Estado
De David Adam
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Marx e o Estado - David Adam
MARX E O ESTADO SEGUNDO DAVID ADAM
Carlos Henrique Marques
A teoria de Marx é pouco conhecida. David Adam contribui com o avanço da consciência de um aspecto do seu pensamento, a sua teoria do Estado. O que David Adam expõe aqui é, em grande parte, obviedades para quem já leu Marx. Porém, esse é o caso dos leitores mais profundos e rigorosos. Além destes, existem ainda pelo menos mais quatro grupos de intérpretes de Marx. Assim, antes de um breve comentário sobre o texto de David Adam, abordaremos esses 5 grupos de indivíduos que interpretam
o pensamento de Marx.
No fundo, ele é mais conhecido através de manuais, interpretações de partidos e intelectuais tecnocomunicacionais (midiáticos
), ativistas que não leem Marx. Assim, a maioria daqueles que ouvem falar de Marx o fazem através de pseudoleitores e vulgarizadores do saber, sem maior rigor e criticidade na leitura e na exposição posterior do que foi lido. Esse primeiro grupo é o dos conhecedores de segunda mão do pensamento de Marx
.
Por conseguinte, temos uma grande parte da população que ouve falar de Marx por um grupo de pseudoleitores e vulgarizadores. Estes, por sua vez, retiram suas análises geralmente de comentaristas e divulgadores do pensamento de Marx. Tais comentaristas e divulgadores reproduzem a interpretação canônica de Marx, a leninista. Este segundo grupo, de pseudoleitores e vulgarizadores, podem ser chamados de conhecedores superficiais e geralmente de segunda mão do pensamento de Marx
.
A interpretação leninista é deformadora do pensamento de Marx e encontra eco em anarquistas e outros. Aqui nós temos um grupo que realmente lê as obras de Marx. Porém, leem pouco e mal. O pior é que é uma leitura tendenciosa. E nesse quesito, anarquistas e leninistas se unem para defender a tese falsa de que Marx é estatista, entre outros absurdos intelectuais a respeito desse pensador. Este terceiro grupo podemos denominar de conhecedores tendenciosos do pensamento de Marx
, que andam junto com professores e outros intelectuais que leem pouco e reproduzem o que os sociólogos burgueses e outros pseudocríticos dizem de Marx. Esses são geralmente conservadores politicamente e querem refutar Marx e por isso são tendenciosos. Os desleixados e preguiçosos também entram nesse grupo, quando são da classe intelectual (professores, por exemplo).
No entanto, existem aqueles que leem Marx efetivamente, e em quantidade razoável ou mesmo ampla. Porém, por seus vínculos políticos, valores, interesses, concepções predefinidas, etc., acabam realizando uma interpretação ideológica de Marx, deformando suas afirmações. Nesse momento se reúnem ativistas partidários que são intelectuais ao mesmo tempo, intelectuais conservadores, entre uma diversidade de casos que fariam a lista ser grande. Esses formam um outro grupo, o dos conhecedores enciclopédicos de Marx
, ideólogos geralmente produtivos.
Por fim, existem aqueles raros intelectuais e militantes que leem efetivamente as obras de Marx, sem os valores e predisposição mental dos demais, e ao avançar na leitura, acabam conseguindo interpretá-lo corretamente¹.
Este último grupo não é homogêneo, pois alguns avançam mais, outros menos. Alguns não conseguem escapar totalmente das interpretações canônicas, outros sim. Alguns são mais detalhistas, outros mais generalistas. Há aqueles que são mais rigorosos e profundos, outros menos. Esses são os bons intérpretes de Marx².
David Adam faz parte desse último grupo. Ele entra como um leitor competente e rigoroso de Marx e ataca uma das questões mais polêmicas no pensamento deste autor, a questão do Estado. E seu mérito reside em resgatar o pensamento de Marx e mostrar que ele é antiestatista e não estatista como a lenda diz.
David Adam aponta para a concepção de Marx do Estado, da ditadura do proletariado, e do comunismo, sempre remetendo à fonte. Assim, recupera desde as obras de juventude
de