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SANTO e MATADOR!
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E-book81 páginas43 minutos

SANTO e MATADOR!

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Sobre este e-book

' Ele teve a sua família destruída'. Seu pai foi enforcado, sua mãe, violentada, seu corpo, jogado no rio para os peixes. Graças ao crucifixo que levava no bolso, o seu destino foi mudado; Voltou... agora, era 'matar ou morrer'. Para os moradores daquela cidade, o jovem matador, é um santo enviado por Deus para eliminar o todo poderoso coronel e os seus perversos capangas, Ele atira, e depois reza para as almas dos seus inimigos. Um livro que prende completamente, devido ao seu enredo dinâmico e objetivo... com ação do início ao fim! Boa leitura!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de abr. de 2021
ISBN9781526040343
SANTO e MATADOR!

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    Muita ação e um o enredo dinâmico e prende completamente do início ao fim!

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SANTO e MATADOR! - Icedlav Adiemla

Icedlav Adiemla

"Ele atira e depois reza para as almas

dos seus oponentes".

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EBS

EDITORA

      SANTO E MATADOR.

Capítulo I ___________________

Homens maus

            Época de eleições na cidade de Espinoville. O clima é de festa. Os capangas do coronel José Rodrigues correm toda a cidade montados em seus cavalos e atirando para cima. Ninguém tem coragem de enfrentá-los. O povo morre de medo. O coronel manda e desmanda na cidade. Os delegados que por ali passam são obrigados a obedecer às suas ordens, caso contrário, morrem.

O coronel José Rodrigues aparenta ter 50 anos. Usa barba e bigode, está sempre com um charuto na boca, tem cara de mau e anda com dois revólveres pendurados em um cinturão. Mais de cem pessoas foram mortas a mando do coronel – pessoas que não seguiam suas ordens. Muitos dizem que ele tem parte com o diabo, pois o seu corpo é todo marcado de balas. Em Espinoville, se descobrisse quem votou contra, a pessoa morria sem perdão. Neste momento estão sendo apuradas as urnas da eleição para prefeito e em todas o coronel está somando todos os votos.

O povo votava nele por medo. Seu próprio adversário, o Chico Medroso, deu o voto ao coronel. Esse apelido faz jus às suas próprias ações. Todas às vezes, quando o Homem do Diabo passa perto, Chico treme como vara verde.

Nesse ínterim, o coronel entra em um boteco, acompanhado de seus capangas, atirando para o alto e comemorando a vitória.

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— Garçom! Ponha bebida para todos.

Chico Medroso, que ali está, sai sorrateiramente. O coronel, ao vê-lo, grita:

— Chico! Pra onde está indo?... Volte aqui. Você também vai comemorar conosco. Afinal de contas, votou em mim.

Trêmulo e pálido, Chico Medroso aproxima-se. O Homem do Diabo bate-lhe nas costas e pergunta:

— O que aconteceu, homem?... Está pálido e suando!

— É... É... estou com... com uma doença coronel... que treme todo o corpo e me deixa assim... Tenho que ir ao médico, o senhor me permite?

— Não! Primeiro vai beber, depois vai ao médico.  Fui claro? perguntou o coronel pegando-o pela gola da camisa.

— Sim... Sim... co... coronel, depois eu vou ao médico — respondeu engasgado.

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Em seguida, entra o Zeloyde Fofoquinha. Uma figura estranha, magra, com um dente no maxilar superior e outro no inferior. Usa um chapéu de palha arredondado num estilo capiau, tem um tom de voz irritante... Dá notícia de tudo o que se passa nas redondezas da cidade. Recebe um pequeno salário do coronel para passar as informações. É inofensivo com uma arma. Mas a sua língua é tão afiada que muitos foram parar na forca por causas de suas fofocas. Aproxima-se do coronel e lhe diz:

— Coronel, na urna de Rancho Fundo o Chico teve um voto.

Ao ouvir aquelas palavras, o coronel arregala os olhos, dirige o olhar para Chico e bufa de raiva.

— Eu... juro coronel... que não pedi voto para ninguém. Como já sabe, o meu voto foi para o senhor — gagueja Chico ainda mais trêmulo.

— Zeloyde, você sabe quem foi o miserável que teve a coragem de votar contra mim?

— Dizem que foi um tal de Roberval!

— Vamos para Rancho Fundo. Quero conhecer esse homem e mostrar-lhe o que acontece com quem ousa desafiar-me.

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O coronel segue para Rancho Fundo acompanhado de

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