A Improvisação Integral na Dança
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A Improvisação Integral na Dança - Paulo José Baeta Pereira
Prefácio do editor
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Por ocasião de uma visita à cidade de Auroville, no sul da Índia, encontrei-me pela primeira vez com Paulo Baeta Pereira, em 1997, no Centro Cultural Pitanga. Sobretudo por causa do nosso amor conjunto por Sri Aurobindo e Mira Alfassa, bem como pela dança, houve entre nós instantaneamente uma profunda ressonância que perdura até hoje, apesar da distância geográfica. Mesmo não tendo sido, no sentido convencional, seu aluno de Natya-Yoga (em sânscrito: natya = dança), Paulo B. Pereira foi e é certamente um dos meus mais importantes professores de dança, bem como fonte de inspiração na yoga-dança. A improvisação integral na dança é basicamente uma forma moderna de Natya-Yoga.
O acesso natural de Paulo à dança, seu estilo especial centrado, principalmente no coração, e suas impressionantes e expressivas performances sempre fascinaram-me e me tocaram profundamente. Em março de 2000, tive a honra de organizar uma apresentação muito especial de dança do Paulo B. Pereira em conjunto com a Ila Nadja Zadrozny na Alemanha. No dia 11 de março do mesmo ano, na Faculdade de Educação Social de Munique, uma inesquecível improvisação integral de dança, baseada na obra poética Savitri, de Sri Aurobindo (Livro IX, Canto 2), foi executada por Paulo e Ila na presença de uma plateia vibrante. No anúncio do programa, Paulo escreveu:
Meu primeiro contato com Savitri se deu através das composições de Sunil Bhattacharya. Desde 1971 tenho acompanhado o progresso de seu trabalho, livro por livro, e já improvisei muitas vezes a partir de suas músicas; primeiramente sob a orientação de meu professor, Rolf Gelewski, e mais tarde sozinho. Devido à minha abordagem extremamente
espontânea da dança, eu poderia dizer que ela é uma tentativa de comunicar as profundas e sutis dimensões emocionais das leituras da Mãe (Mira Alfassa) e da música de Sunil por meio do movimento.²
Na ocasião, Paulo selecionou para o título do programa a seguinte citação de Sri Aurobindo, retirada de Savitri: "Hearts touched by thy Love shall answer to my call³" (AUROBINDO, 1972, p. 701). Ver Paulo Pereira dançar sempre tocou meu coração profundamente e, por meio dele, aprendi muito sobre a essência da improvisação integral na dança.
Para mim, é uma grande honra a oportunidade de prefaciar esta obra de Paulo sobre a improvisação integral na dança, já que eu mesmo venho praticando dança Tai Chi desde o início dos anos 90 e, a partir do meio da década de 90, desenvolvi a FlowDance⁴ como uma expressão hiper moderna e livre da dança, para a qual a Natya-Yoga⁵ e a improvisação integral na dança (conforme Gelewski e Pereira) foram e continuam sendo minhas fontes de inspiração mais importantes. Nesse meio tempo, a improvisação consolidou-se também no âmbito da arte da dança ocidental (ver o valioso trabalho de Friederike Lampert: Tanzimprovisation: Geschichte – Theorie – Verfahren – Vermittlung).
O integral tem na arte da improvisação da dança de Paulo Pereira vários aspectos. Além da imagem de mundo e de homem integral – como base metafísica e antropológica –, o adjetivo integral significa, nesse contexto, que todas as dimensões do homem estão envolvidas na arte da dança – além das dimensões físicas e psíquicas, também a espiritual-noética (ver também a Ontologia Dimensional, de Viktor E. Frankl e Max Scheler). Improvisação integral na dança está alinhada com o nível da Consciência Integral e engloba tanto a esfera interior como exterior do homem, quanto os aspectos individuais como coletivos da dança (ver também o Modelo AQAL, de Ken Wilber).
A partir do trabalho de Sri Aurobindo, pioneiro na elaboração dos níveis evolutivos da consciência até a consciência integral e supramental na primeira metade do século XX por meio de sua Yoga Integral, o filósofo da cultura Jean Gebser e o pesquisador da consciência norte-americano Ken Wilber formularam uma Teoria Integral, por meio da qual o conceito de Integral teve sua definição expandida e foi popularizado. Sem nos aprofundarmos nesses fundamentos teóricos e axiomáticos, esses são, todavia, a base intelectual de