Desconexo
De Vítor Nunes
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Desconexo - Vítor Nunes
Agradecimentos
Agradeço a toda a família, em especial à minha mãe por me ter oferecido, em tenra idade, um conjunto de obras que me transformaram num ávido consumidor de palavras.
Um particular e distinto agradecimento a Sandra Monteiro por sempre me incentivar a não desistir de escrever e por divulgar os meus textos a cada oportunidade.
Um sincero obrigado à Cordel D' Prata por me proporcionar esta oportunidade.
Prefácio
Poetizar não é algo fácil nem é para todos! Eu própria já tentei e o resultado é deveras medíocre... É preciso habilidade, capacidades sensoriais muito para além de escrever um simples texto. É preciso saber filosofar, brincar com as palavras! Efetivamente é isso que Vítor Nunes faz neste Desconexo
. Sou apreciadora desta poesia inusitada e de mensagem subliminar.
Tal como Patrícia Baltazar escreve no seu poema Prólogo
:
"A poesia é para ser livre. (...) é uma borboleta. Atentíssima. (...)
A poesia não analisa nada. Realiza, constrói e destrói. Mata.
A minha posição em relação a ela é a de um animal submisso. Ela toca-me e abro as mãos, estendo os braços. Abro os olhos. Sou a águia. Vejo tudo. Respiro. Voo. Caço.
É para ser livre. Ela caminha soberba. Não é o paraíso.
A poesia é a mais ilustre ave de rapina"
Sandra Monteiro, autora do livro Krismas - A Aldeia Luminosa do Natal
I
A Cruz do Poema
Começou a chover na minha cabeça!
CRUZ
Abrem-se tréguas em água agitada
neste arrepio da espinha à caneta.
Que confusão, na vista a manada,
hipérbatos de alma nua de assenta.
Levanta-se agora a dita sem lógica
ao ver passar o pastor e suas cabras.
Perdoe-se tinta caída já seca
ao vislumbre do mar nas velas!
De onde vem, onda que passa?
Na mão minha o criador,
talvez para onde vai manada e pastor.
De rubor já vestida a ardente insubmissa.
Atravessa-lhe a ideia de vileza,
quando vê cornos com destreza
na tinta dos panos da caravela.
Lá vai água e o pastor com ela!
AMO-TE, PESSOA
Difícil é não imitar as folhas e o vento.
Eu sabia nadar e afoguei-me à janela!
E um dia direi adeus ao chegar,
na hora de decisões vou dormir.
É grande o cansaço para votar. Apetece-me saltar de alegria e choro,