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Desconexo
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E-book98 páginas29 minutos

Desconexo

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Sobre este e-book

Um poeta procura nos versos a cura para a ansiedade de se exprimir. Desiludido com as vivências da cidade, embarca num comboio de palavras e viaja a norte, onde se depara com algo arrebatador que o transcende e o torna ávido de desejo e de sensações...
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de dez. de 2021
ISBN9789899085411
Desconexo

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    Pré-visualização do livro

    Desconexo - Vítor Nunes

    Agradecimentos

    Agradeço a toda a família, em especial à minha mãe por me ter oferecido, em tenra idade, um conjunto de obras que me transformaram num ávido consumidor de palavras.

    Um particular e distinto agradecimento a Sandra Monteiro por sempre me incentivar a não desistir de escrever e por divulgar os meus textos a cada oportunidade.

    Um sincero obrigado à Cordel D' Prata por me proporcionar esta oportunidade.

    Prefácio

    Poetizar não é algo fácil nem é para todos! Eu própria já tentei e o resultado é deveras medíocre... É preciso habilidade, capacidades sensoriais muito para além de escrever um simples texto. É preciso saber filosofar, brincar com as palavras! Efetivamente é isso que Vítor Nunes faz neste Desconexo. Sou apreciadora desta poesia inusitada e de mensagem subliminar.

    Tal como Patrícia Baltazar escreve no seu poema Prólogo:

    "A poesia é para ser livre. (...) é uma borboleta. Atentíssima. (...)

    A poesia não analisa nada. Realiza, constrói e destrói. Mata.

    A minha posição em relação a ela é a de um animal submisso. Ela toca-me e abro as mãos, estendo os braços. Abro os olhos. Sou a águia. Vejo tudo. Respiro. Voo. Caço.

    É para ser livre. Ela caminha soberba. Não é o paraíso.

    A poesia é a mais ilustre ave de rapina"

    Sandra Monteiro, autora do livro Krismas - A Aldeia Luminosa do Natal

    I

    A Cruz do Poema

    Começou a chover na minha cabeça!

    CRUZ

    Abrem-se tréguas em água agitada

    neste arrepio da espinha à caneta.

    Que confusão, na vista a manada,

    hipérbatos de alma nua de assenta.

    Levanta-se agora a dita sem lógica

    ao ver passar o pastor e suas cabras.

    Perdoe-se tinta caída já seca

    ao vislumbre do mar nas velas!

    De onde vem, onda que passa?

    Na mão minha o criador,

    talvez para onde vai manada e pastor.

    De rubor já vestida a ardente insubmissa.

    Atravessa-lhe a ideia de vileza,

    quando vê cornos com destreza

    na tinta dos panos da caravela.

    Lá vai água e o pastor com ela!

    AMO-TE, PESSOA

    Difícil é não imitar as folhas e o vento.

    Eu sabia nadar e afoguei-me à janela!

    E um dia direi adeus ao chegar,

    na hora de decisões vou dormir.

    É grande o cansaço para votar. Apetece-me saltar de alegria e choro,

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