Cantares Lacônicos: Trovas
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Poesia para você
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Cantares Lacônicos - Luciano Dionísio
Conteúdo © Luciano Dionísio
Edição © Viseu
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Editor: Thiago Domingues Regina
Projeto gráfico: BookPro
e-ISBN 978-65-254-4761-2
Todos os direitos reservados por
Editora Viseu Ltda.
www.editoraviseu.com
A alma é que rega a semente,
segundo o que compreendi,
daquilo que a gente sente…
a mente mente por si.
A beleza me fascina,
contudo já não me ilude
de pegar pela retina
minha velha juventude.
Acabou-se o que era doce
pra sobrar só o amargor…
Melhor que insípida fosse
a taça do dissabor!
A capa, a folha de rosto,
o título, o miolo, o busto...
degusto e não sinto gosto
de agosto, mas de um augusto.
A casinha entre as colinas,
na sua simplicidade,
tem janelas com boninas
e abriga a felicidade.
Acheguei-me ao seu achego,
sua chama me chamou;
fui pego, e foi tanto apego
que o fogo não se afogou.
Aclara, colore, doura,
age na aura, e apenas é
prenúncio de luz vindoura;
fagulha; broto de fé.
Acolho o verso encolhido,
esboço sem conclusão,
que sopram no meu ouvido
as vozes da intuição.
Acorda a cor do acorde
nas cordas, como acordado,
que o novo quebra o recorde
e já passa a ser passado!
Admito a chance, a mais alta,
de o mundo sequer notar,
dar em nota ou sentir falta,
quando eu vier a faltar.
A Dora me desadora;
a Marta se faz de morta;
a Cora finge que chora;
a Flora é flor que conforta.
A gente corre, trabalha,
faz planos, guarda dinheiro,
mas, de novo, o vento espalha
a vida pelo terreiro.
A gente nem sabe quanta
coisa falta conhecer…
será sempre curta a manta
para cobrir o saber.
Ainda nado no nada,
contudo cresço com tudo,
e da minha alma calada,
mudo o mundo enquanto mudo.
Além dos cinco sentidos,
com um sexto, a mulher bela
flagra olhares atrevidos
pousados no corpo dela.
Alinhada à luz, a linda
lia um livro ali ao léu,
e havia uma lua infinda
alinhavada no véu.
A lua, sobre o açude,
sabia ter elegância…
Imensa bola de gude
nas noites da minha infância.
À luz da ciência insana,
como um bloco de cimento,
explana-se a terra plana
planando no firmamento.
A luz que vem da janela,
a tinta, o pincel na mão
e o branco banhando a tela,
cegam minha criação.
A mentira necessita
de mais sete (ou mais setenta),
pois mesmo sendo bonita,