Tempo de Ti
De Mário Serrão
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Sobre este e-book
Promovem ao leitor momentos de diversão e magia, numa dimensão do tempo julgada perdida, a dos instantes outrora vividos ou simplesmente com alguém imaginados.
Tempo de Ti fá-lo-á parar para saborear esses ápices de vida que teimam em querer desaparecer no longínquo dos memoráveis sentidos da linha da comum existência.
O autor oferece-lhe o seu tempo, para que fique com tempo de si.
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Tempo de Ti - Mário Serrão
Agradecimentos
Muito agradeço aos meus familiares e amigos. Obrigado por fazerem parte da minha vida.
Prefácio
Gestos simples são cada vez mais raros na locomotiva desenfreada que a vida nos leva e as marés digitais desatualizam até as noções de frame, ou nano segundo. A velocidade com que vivemos é tal, que quase, e sublinho o quase para não admitir categoricamente a perda, que quase nos tira o sabor dos momentos vividos com prazer e a memória da nossa cadeia de acontecimentos sucessivos, também se defende e torna-nos incapazes de nos transformarmos num disco rígido, com capacidade de armazenar tudo o que guardamos em nós, ao longo dos anos.
Recusando a fatalidade a que nos conduz a lucidez da vertigem e com um realismo quase camiliano em pleno século XXI, os poemas do autor remetem-nos para uma reflexão sobre o poder das ações sobre as ações, independentemente das regras e do seu caminho, poder exigir uma relação de forças, ou o simples e o mais saboroso saber do apreender, ou ensinar. Basta isso, tal como Michel Foucault concluiu para caraterizar o autor, porque é do cruzamento do poder e saber, que se dá a constituição do sujeito.
O que o autor nos oferece nestas páginas de poesia é uma reflexão crítica sobre o sentido dos afetos e a capacidade de imaginarmos o prazer da nossa verdade do prazer, sem pretensiosismos de arte erótica, vinculada a sonhos humanistas sobre sexualidade completa, ou realizada e muito menos, lirismos orgásticos de produção da verdade sobre o sexo.
No seu ato de escrita, o criador vai para além da sombra de confissões, mas ironicamente consegue em cada poema levar-nos a uma espécie de ato de libertação, porque somos todos estereótipos de uma realidade que se adensa, numa insatisfação pela ausência de matéria e no desejo de mudança desse real que se esfumaça, mas tão contraditório na inação de nada fazer para mudar o rumo da maré, provocando uma carga energética capaz de erguer a onda que contraria esta espuma dos dias.
Um esforço apreciável, este, do meu amigo,