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Tempo de Ti
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E-book108 páginas24 minutos

Tempo de Ti

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Sobre este e-book

Poesias simples e soltas, carregadas de romantismo, que abarcam os mais variados contextos do quotidiano.
 
Promovem ao leitor momentos de diversão e magia, numa dimensão do tempo julgada perdida, a dos instantes outrora vividos ou simplesmente com alguém imaginados.
 
Tempo de Ti fá-lo-á parar para saborear esses ápices de vida que teimam em querer desaparecer no longínquo dos memoráveis sentidos da linha da comum existência.
 
O autor oferece-lhe o seu tempo, para que fique com tempo de si. 
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de dez. de 2021
ISBN9789899085497
Tempo de Ti

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    Tempo de Ti - Mário Serrão

    Agradecimentos

    Muito agradeço aos meus familiares e amigos. Obrigado por fazerem parte da minha vida.

    Prefácio

    Gestos simples são cada vez mais raros na locomotiva desenfreada que a vida nos leva e as marés digitais desatualizam até as noções de frame, ou nano segundo. A velocidade com que vivemos é tal, que quase, e sublinho o quase para não admitir categoricamente a perda, que quase nos tira o sabor dos momentos vividos com prazer e a memória da nossa cadeia de acontecimentos sucessivos, também se defende e torna-nos incapazes de nos transformarmos num disco rígido, com capacidade de armazenar tudo o que guardamos em nós, ao longo dos anos.

    Recusando a fatalidade a que nos conduz a lucidez da vertigem e com um realismo quase camiliano em pleno século XXI, os poemas do autor remetem-nos para uma reflexão sobre o poder das ações sobre as ações, independentemente das regras e do seu caminho, poder exigir uma relação de forças, ou o simples e o mais saboroso saber do apreender, ou ensinar. Basta isso, tal como Michel Foucault concluiu para caraterizar o autor, porque é do cruzamento do poder e saber, que se dá a constituição do sujeito.

    O que o autor nos oferece nestas páginas de poesia é uma reflexão crítica sobre o sentido dos afetos e a capacidade de imaginarmos o prazer da nossa verdade do prazer, sem pretensiosismos de arte erótica, vinculada a sonhos humanistas sobre sexualidade completa, ou realizada e muito menos, lirismos orgásticos de produção da verdade sobre o sexo.

    No seu ato de escrita, o criador vai para além da sombra de confissões, mas ironicamente consegue em cada poema levar-nos a uma espécie de ato de libertação, porque somos todos estereótipos de uma realidade que se adensa, numa insatisfação pela ausência de matéria e no desejo de mudança desse real que se esfumaça, mas tão contraditório na inação de nada fazer para mudar o rumo da maré, provocando uma carga energética capaz de erguer a onda que contraria esta espuma dos dias.

    Um esforço apreciável, este, do meu amigo,

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