Contos e Lendas: Lendas Rurais e Contos Populares
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Contos e Lendas - Francisco Gilsimar Sério
Agradecimentos
Gostaria de agradecer a Deus por ter me dado força e, ao mesmo tempo, inspiração para escrever. Agradeço também por ter me dado coragem e disposição durante todo esse tempo e empenho, sem desistir, para ter colocado essa ideia, já pensada há algum tempo, no papel. Agradeço a todas as pessoas que me contaram as suas histórias, em especial o meu pai.
Introdução
Você já ouviu aquelas histórias contadas pela sua avó ou pelo seu avô e ainda consegue lembrá-las? Bem... Aposto que não! Hoje, a maioria dos jovens se encontram inseridos e submersos no mundo da tecnologia bem como nas redes sociais. Poucos conhecem aquela cultura popular das estórias
que são passadas de pai para filho; aquelas contadas ao redor de uma fogueira em um clima de suspense e mistério, contadas de boca em boca; estórias essas que você não achará em lugar nenhum, muito menos no Google.
Pensando nisso, resolvi juntar as melhores estórias de contos e lendas juntamente com relatos de pessoas simples, sendo que muitas delas já não estão mais vivas. Algumas histórias são baseadas em relatos e outras são meramente contos populares. Grande parte delas também foi contada por meu pai e outras pessoas que eu conheci ao longo do tempo. Para mim, foi muito difícil relembrá-las, pois, com o passar do tempo, acabamos as esquecendo. Então, com o intuito de não esquecer, resolvi escrevê-las.
Sabemos que antigamente tudo era muito difícil e nem se comparava com os dias atuais, pois muitos viviam da caça, as cidades eram longe e os meios de transporte eram difíceis. Mais adiante, caro leitor, você irá deparar-se com algumas estórias variadas, com suspense, medo, comédia e até mesmo moral. Elas nos mostram como viviam os mais velhos e como quase tudo era difícil anos atrás.
Boa leitura!
Di Zé
Um certo homem chamado José, mas também conhecido como "seu Zé’’, não tinha nada para comer em sua casa. Então ele pegou seus equipamentos de caça e foi caçar em uma chapada chamada Gameleira. Andou o dia todo e não conseguiu pegar nenhuma caça para comer. Como sabemos, em chapadas faze muito frio à noite, então ele se sentou em um tronco de uma árvore, acendeu uma bela de uma fogueira e ficou se aquecendo ao seu redor. Estava uma noite de lua clara, feito o dia, então já bem no meio da madrugada, de repente, apareceu um pinto do pescoço pelado, todo encorujado de frio. Ele se aproximou da fogueira se esquentando. Então, o Zé ficou assustado e disse:
—Mas o que diabos esse pinto está fazendo uma hora dessas no meio da chapada? Será que está perdido?
Mas não tinha nenhuma casa próxima, pensou consigo mesmo. E o pinto veio e ficou se aquecendo na fogueira.
Então, de repente, uma voz no meio da chapada começou a gritar:
—Heiii! Di Zé…heiii! Di Zé…heiii! Di Zé…
O Zé ficou com medo.
Aquela voz vinha chamando e gritando Di Zé
quando, de repente, o pinto gritou:
— O que é?
A voz disse:
— Rapaz, cadê o Zé?
O pinto disse, — Tá aqui! Depois nois leva! — referindo-se ao Zé.
Então o homem saiu correndo feito doido na chapada, quebrando pau nos peitos, e o pinto foi atrás dele gritando:
— Deu pra cá!! Deu pra cá!! Foi por ali! Foi por ali!! Arrodeia por ali!! Mete o corte por ali!!
O Zé estava se arrebentando todo correndo mata adentro, e o pinto atrás dele, até que o Zé achou uma casa abandonada no meio do mato e entrou nela. Ele fechou a porta com uma escora de madeira e o pinto ficou lá fora rodeando a casa até amanhecer o dia.
Depois que o dia amanheceu, ele saiu da casa e só viu as pegadas do pinto ao redor dela. Então ele se mandou e foi embora, e nunca mais voltou naquela chapada outra vez.
Foi o galho ou o machado?
Certa vez, um homem foi na chapada tirar mel de abelha. Ele levou seu machado bem afiado e um saco de tela, mas como ele não