O burro carregado de sal
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Sobre este e-book
Esopo era um escravo grego que viveu no século VI a.C. Suas fábulas são narrativas de origem oriental, simples e curtas, com ensinamento moral. Em 1668, o escritor francês Jean de La Fontaine revitalizou-as com estilo elaborado, obtendo imenso sucesso. Os portugueses trouxeram essas histórias ao Brasil e aqui encontraram as fábulas indígenas, que, de modo geral, trazem ensinamentos e transformações, mas sem lição de moral. Alguns contos indígenas se mesclaram a mitos europeus e africanos, originando novas histórias, brasileiras.
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Pré-visualização do livro
O burro carregado de sal - Silvana Salerno
. Sumário
O poder da fábula
Fábulas de Esopo
A lebre e a tartaruga
O burro carregado de sal
A raposa e as uvas
O pastorzinho mentiroso
A cegonha e a raposa
Fábulas de La Fontaine
A menina do leite
O rato da cidade e o rato do campo
O moleiro, o menino e o burro
A galinha dos ovos de ouro
A assembleia dos ratos
Fábulas brasileiras
A onça, o cavalo, o boi e o macaco
A festa no céu
O bicho folharal
O gato e a onça-pintada
Como o carrapato conseguiu a banana para o macaco
A autora
O ilustrador
. O poder da fábula
As fábulas estão entre as histórias mais antigas que existem. Surgiram no Oriente e foram desenvolvidas por Esopo, um escravo grego considerado o pai das fábulas.
Esopo viveu no século VI a.C. Seu segundo senhor, o filósofo Xanto, encantou-se com sua cultura e o libertou. Apesar de haver poucos dados sobre a vida de Esopo, seu nome foi mencionado nas obras dos filósofos Platão (c. 428-348 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.). Esse grande fabulista foi condenado à morte, pela acusação de algo que ele não fez: o roubo de um vaso de ouro do templo de Apolo.
As fábulas de Esopo são narrativas de origem oriental, simples e curtas, com ensinamento moral. Eram contadas em forma de verso e tornaram-se muito populares na Grécia Clássica, passando de geração a geração; faziam parte da tradição oral, assim como a Ilíada e a Odisseia, de Homero.
No século I, um escravo liberto chamado Fedro recontou em latim e com mais graça as histórias de Esopo e criou novas, satirizando os costumes e os políticos da época. Elas ficaram muito famosas, por isso mesmo seu autor foi exilado da Grécia, onde vivia, para a Itália.
As fábulas de Esopo que conhecemos foram reunidas pelo monge bizantino Maximus Planudes, no século XIV. Em 1668, o escritor francês Jean de La Fontaine revitalizou-as, com estilo elaborado. Sua coletânea reuniu duzentas e quarenta, incluindo as de Esopo, Fedro e outros autores orientais e europeus. Dedicadas ao filho de Luís XIV, as Fábulas de La Fontaine obtiveram imenso sucesso.
Os portugueses trouxeram essas histórias ao Brasil e aqui encontraram as fábulas indígenas, que, de modo geral, trazem ensinamento e transformação, mas sem lição de moral. Coletadas por antropólogos como Herbert Baldus, Nunes Pereira, os irmãos Villas-Bôas e Darcy Ribeiro, as histórias dos índios integraram-se à literatura popular brasileira.
Alguns contos indígenas se mesclaram a mitos europeus, originando novas histórias, brasileiras. É o caso da Iara, a índia que vive nos igarapés e atrai com seu canto os homens para o fundo das águas. Os indígenas possuíam o mito do Ipupiara, peixe com cabeça de homem que habitava os rios e do qual ninguém conseguia escapar. O mito