Sinestesia
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Sinestesia - Alexandre Bleu
Prefácio
O dia amanhece e o som das teclas da máquina de escrever não para. Ele digita como quem tem sede de água, mas o que ele tem mesmo é sede de poesia. Seus pensamentos correm apressados para serem expressos no papel. Sua mente, tal qual um trem desgovernado, não sossega enquanto não é liberta pelas palavras. Por trás deste livro que está em suas mãos, existe um autor sensível e genuíno que nos provoca e instiga em cada página com sua razão e sensibilidade.
Alexandre Bleu não é só um autor. É um aficionado pela vida e suas complexidades. Ora amante, ora viajante, mas sempre vivente de todos os sentimentos que chegam sem pedir licença. Mergulhe em suas divagações e desfrute de sua obra de coração aberto.
Boa leitura!
Bruna Martins
Artigo 233
Não olhem para as roupas que uso formalmente
Essas roupas uso por convenção de vocês.
Uso para não ser preso em flagrante
Preso por ato obsceno
Mas isso não me impede
De escrever obscenidades.
Por isso, em minhas poesias, estou nu.
Lá posso fazê-lo.
Minhas roupas foram ganhadas:
A camisa de meu pai
E a calça de um tio distante.
Tenho a mania de não comprar roupas.
Nunca entrei em uma loja
Uso o que me dão.
Assim faço com as palavras.
Uso o que o mundo me dá
Uso o que posso ter.
Não me julgue pelas roupas que visto por lei
Leia-me por minhas vestimentas internas.
Milagre da terra
Pedra batendo em