Histórias que não contamos
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Histórias que não contamos - Yúri Scarlatti
Sobre mim
Em homenagem aos demônios
que mantive no cativeiro
de minhas memórias
A prosa de Adão
Agradeço sua persuasão
Me senti seguro
Na palma de sua mão
Melhor que encarar de frente
Essa fria vastidão
Preferi sentir nosso calor
No meu velho surrado colchão
Mas a liberdade traz certo medo
De ter que acordar e já me sentir sozinho
Tão de repente
Assim tão cedo
E quanto mais empurro meus passos
A tua distância
Me foge mais a cada suspiro
Aquela última esperança
Que nossos corpos se lembrem da última saudação
Daquele encontro marcado
Por nossas peles
E por nosso coração
E se porventura algum dia
Eu hei de esquecer
Te devoto a mais bela das máximas
Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você.
Trajeto
Às vezes eu peço
Às vezes eu corro
Às vezes eu peco
E me perco no choro
Às vezes me pego
Pedindo de novo
Às vezes me esqueço
De respirar no sufoco
Às vezes me falta
Um pouco de ar
Às vezes pedem
Para eu me calar
Às vezes meus calos
Insistem em doer
De tanto correr
Atrás de você
Às vezes me acho
No meio dessa névoa
Abrindo caminho
Em meio a essa selva
Braçadas esforçadas
Para nadar na multidão
Pois somos únicos
Em meio bilhão
Às vezes separo
As tarefas do dia
Que irei postergar
Com primazia
Às vezes me agacho
Pra tentar juntar
Os cacos que deixei
Pro caminho encontrar
Às vezes me perco
E fico feliz
Pois pude seguir
Por onde eu sempre quis
Aquela de Milton
Não tenho de esconder
Fingir que eu não sou
Abrace os meus erros
Não fuja desse horror
E não diga que me conheces
Não assuma o meu teor
Se findas o teu desejo
Não estou a teu dispor
Eu te dedico aquela de Milton
Mas não irei cantar
Pois minha voz está carregada
Por dores a se curar
Então me atenho apenas
A tentar assobiar
E correm os cachorros
Que despertei a atenção
Deitados ao meu lado
Em um surrado velho colchão
E comem a carne nova
Que sirvo em minha mão
E o cheiro que sinto dela
De longe já dá pra saber
Que o perfume que tem o teu beijo
Não irei mais esquecer
Mas jamais o destinatário
Será novamente você
Eu me entrego agora à peleja
Dos embates que a rua me propõe
Mentiras limpas em pratos sujos
É tudo que me dispõe
E os retratos todos manchados
Pelo que o tempo nos expõe
E não vejo mais uma razão
Para continuar a traçar
Um plano elaborado
Para conseguirmos nos amar
Prófugo
Ao me ler as pessoas costumam errar
Tô mais pra um conto de Veríssimo que você não quer terminar
Do que um poema de Drummond que você não sabe como começar
Na tentativa de me levar às tentações
São perdidos os sentido e partidos corações
Meus lábios eu entrego à peleja
Enquanto os seus