Eu e o espelho
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Eu e o espelho - Edgarda Santos Benevides
Obstinação
Desatino,
Incoerência.
Sigo a seta para um destino,
Caio no abismo.
Grito em um mundo de surdos,
Rezo perante aos ateus.
Quando termino minha oração,
Encontro-me em um mundo paralelo ao meu.
Se finda minha paciência,
Quando durmo,
O fantasma das palavras não ditas me atormentam.
Corro,
Sofro,
Atiro-me aos ventos,
Jogo-me ao fogo.
Caminho em linhas tortas,
Ora imortal,
Ora morta.
A vida não consegue decidir.
Sinto um imenso vazio em meu peito,
Mas tenho imensa ousadia,
Não é meu hábito desistir.
Falhanço
Abro os olhos.
Olho para o teto espelhado refletindo meu ser,
Em profundo cansaço.
Desalmada,
Fracassada.
Minha alma sangra,
Meus pés latejam.
O fogo arde,
O fogo queima,
Sem maldade,
Ele me atormenta.
Minha mente me prende,
Estou na cela da solidão,
Não sinta pena.
Minhas pétalas murchas,
Meus espinhos machucam.
Sinto o vento,
Contra o tempo
Corro em busca da minha salvação,
Mas talvez seja tarde.
Ora sou forte,
Ora sou covarde.
Os hematomas me marcam,
As feridas são expostas,
Cicatrizes notáveis.
Tudo cheira a fragrância da morte.
Em busca de um sentido
Pensar,
Agir,
Fazer com que tal coisa
Se concretize.
Correr,
Suar,
Cair,
Levantar
E fingir sorrir,
Quando há imensa vontade de chorar.
Seria contraditório dizer o que sinto?
A exaustão
Me trouxe aqui.
Há planetas,
Estrelas
E asteroides
Prestes a se colidirem dentro de mim.
Estamos ligados a uma rotina,
Morremos todos os