Caído Do Céu: Romance Com Um Pai Solteiro Milionário
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Sobre este e-book
Entretanto, Mar, uma jornalista obstinada, é designada para entrevistar o senhor Duarte, para falar sobre o sucesso que este teve na vida. Ao concluir a entrevista, Mar descobre sentimentos contraditórios no coração dela: admiração e dor. Há uns anos, Duarte tinha perdido a esposa, num acidente de carro. Não forneceu mais detalhes.
Quando chegou a casa, como boa jornalista que era, efetuou uma investigação documental na Internet, que confirmou a história. Uma ponte desmoronada, um carro afundado na água e um homem que só podia trazer uma pessoa à superfície a tempo: o filho ou a mulher.
Na manhã seguinte, Mar recebe uma carta e um ramo de flores. Ainda não tinha acabado de ler a mensagem que vinha dentro do envelope rosa, e as lágrimas de emoção já lhe escorriam pelas bochechas. Talvez no fim pudesse ficar com o seu príncipe encantado.
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Caído Do Céu - Susana Torres
Capítulo I
O filho dele, com os seus sapatos de sola dura, vai correndo à volta da casa, contando de um a dez, repetindo os números, saltando-os, por vezes; a voz dele faz eco, o teto é muito alto, a casa é muito alta, o suficiente para fazer com que lá coubesse uma girafa adulta, desde o porão até ao telhado.
Mas o filho dele continua a correr, contando sempre com uma melodia contagiante, que, se se baixar uns quantos tons, torna-se uma canção de terror; mas é uma criança inofensiva e delicada. Quando aprendeu a dizer água
, os pais dele sentiram-se orgulhosos. Falavam com ele como se fosse adulto. Poderia ter dito qualquer outra palavra, mas o seu princípio básico de criança levou-o a dizer só isto: água
.
O pai dele está confinado ao escritório – um gabinete humilde que não condiz com o tamanho da casa. Vê os e-mails, as notas, uma ou outra sondagem ou alguns gráficos referentes a uma das empresas que administra.
Parece um homem bem-sucedido, mas não é mais do que um homem com um peso em cima dos ombros; vive numa casa que está na família há gerações – e que não é mais do que uma cicatriz no tempo, um monumento à memória dos anciões e dos mortos. Por isso, não gastou com a casa mais do que o dinheiro necessário para que não caísse nem fosse comida por térmitas, além dos pormenores a que tanta atenção prestava. É uma daquelas casas de madeira; não é à toa que os sapatos do filho dele fazem eco.
O pai, Juan, – um acionista, dono da sua própria empresa, gerente de outra, encarregado da administração de várias empresas e antigo genro do dono de mais outra – tem os rendimentos necessários para oferecer uma boa qualidade de vida ao seu único filho, Samir, durante duas ou três vidas inteiras. Chamava-se assim por causa do avô, um homem humilde que nasceu e morreu neste mesmo apartamento.
Juan e Samir são uma dupla; não há amor maior que o deles. É o seu primeiro e único filho, a sua única recordação, a única planta que semeou, que rega todos os dias sem falta, que espera que cresça forte e saudável, e por quem voltaria a dar tudo, se fosse necessário.
O computador toca, repetidamente. Arrepende-se do momento em que decidiu ativar o toque de notificação das mensagens; suporta um único som: o dos números naturais que o filho dele tanto recita. Mas o computador continua a tocar. Parece piada que esteja tão requisitado ultimamente. Porém, desta vez recebe uma mensagem que lhe chama a atenção. É um e-mail desconhecido, e foi o assunto em letras maiúsculas que lhe despertou a curiosidade.
POR FAVOR, ADMIRÁVEL SR. DUARTE, DÊ-ME A HONRA DE O ENTREVISTAR.
Primeiro, leu o assunto. A seu ver, isto não era forma de se escrever a alguém a quem se estava a pedir uma entrevista exclusiva. Tentou ver se conseguia decifrar o que diria o resto da mensagem; se era algum tipo de spam ou outra coisa inútil. Mas, por alguma razão, a mensagem parecia honesta. De qualquer forma, se não fosse, não perderia nada em abri-la.
– Bom dia, senhor Duarte.
Escrevo-lhe a pedido do meu chefe, que deseja que eu lhe faça uma entrevista exclusiva para a The Business Art Magazine, com o propósito de saber mais sobre si e sobre como gere o seu sucesso. Gostaria de saber se estaria interessado em ser entrevistado pessoalmente. Ficar-lhe-ia muito grata se não fosse pelo Skype ou qualquer outra rede – tendo a ser um pouco tradicional, e gostaria de poder entrevistá-lo desta forma.
Sem mais delongas, aguardo ansiosamente a sua resposta. Agradeço a sua atenção.
Mar Gálvez.
– Bem, parece interessante – disse Juan, enquanto se inclinava para o computador, para responder à mensagem. Fez um pequeno alongamento e começou a escrever – seria indelicado dizer que não à The Business Art Magazine.
Mar não estranhou quando viu que lhe tinham respondido, apesar de estar acostumada a receber mensagens com vários dias de espera. Já não era uma novata; estava preparada para responder a qualquer situação. O facto de um empresário importante responder ao e-mail imediatamente depois de o ter enviado não era uma situação para se alarmar. No passado, talvez não tivesse sabido se deveria responder-lhe imediatamente ou deixá-lo esperar, mas agora já não representava um problema.
Posou os papéis que trazia consigo e pôs o casaco de lado. Estava decidida a ir-se embora, mas resolveu ler o e-mail o quanto antes, para não fazer o remetente esperar; parecia-lhe um pouco indelicado não responder com a mesma eficiência. Aproximou-se do computador e leu a mensagem.
– Bom dia, senhora Gálvez.
Sinto-me lisonjeado por quererem fazer um artigo sobre mim. Não me lembro do momento em que fiz algo de relevante para merecer a atenção da TBAM, mas já que a oportunidade se apresenta, quem sou eu para a rejeitar? Não tenho nenhum problema em fazer a entrevista pessoalmente, e se lhe parecer bem, poderemos fazê-la aqui, na minha casa. Tenho espaço suficiente para que se sinta à vontade. Obrigado pelo seu interesse. Se tiver algum pedido antes de realizar a entrevista, não hesite em comunicar-mo.
Atentamente,
Juan Duarte.
Surgiu um pequeno sorriso no rosto de Mar, e esta inclinou-se para escrever. Enviou a mensagem dela, decidindo que poderia ver a resposta em casa, e ir-se embora antes que se fizesse tarde. Saiu do escritório e foi para o elevador o mais depressa possível, para se meter no carro e ir para casa, evitando assim o trânsito ou qualquer outro inconveniente. Desejava chegar a casa, sair, passar algum um tempo a sós, desfrutar de um jantar delicioso para um. Esta seria a entrevista número 100, pelo que Mar queria que fosse especial. Iam dar-lhe um aumento – acontecia sempre neste tipo de situações.
A noite passou-se tranquilamente: Mar pediu o prato mais caro do menu, acabou o jantar, pediu a sobremesa, levantou-se e abandonou o restaurante. Se tudo corresse como previsto, em breve, teria dinheiro suficiente para se mimar com um jantar melhor do que este todas as noites, sem se lamentar. Já