Nas cores do viver
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Nas cores do viver - Fernanda Matos
Feitio e feição
Sou feito de carne,
que se corta e sangra.
Sou feito de água,
que evapora e se renova.
Sou feito de ar,
que infla meus pulmões e percorre as veias.
Sou feito de alimento, grãos e pão,
que me integram ao meio.
Sou feito de parte,
que forma um todo que envelhece.
Sou feito do meio e parte do mesmo.
Sou feito de nostalgia,
que recorda velhas histórias.
Sou feito de pensamento, que cria e sonha.
Sou feito de sentimento, que ri e chora.
Sou feito de histórias,
de erros e acertos.
Sou feito...
Refeito, renovado, mudado, continuamente.
Sou feito até que eu pare de avançar.
Pare de sentir,
de respirar.
Serei, então, apenas alimento.
Serei lembrança.
Fotografia guardada,
Depois, esquecimento.
Na razão do meu afeto
Pelos filtros do afeto,
vi formosura no cabelo bagunçado
e delicadeza no trato.
Nos teus óculos, sempre embaçados,
vi necessidade de cuidado,
em desvelo, os limpei
(com as barras da saia mesmo)
vi teus olhos límpidos
pelos meus já embaçados.
Vi tuas sardas tal trilhas,
mapas de tesouros a serem descobertos,
vi tanta coisa além,
até o que nunca existiu...
Na razão do meu afeto,
não sou multidão,
sou palco com luz
que teus olhos sempre vêm,
sempre procuram.
Pelos filtros,
quem diria eu, passei a ver tudo