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Comentário Bíblico Prazer da Palavra, fascículo 40 - Mateus: Mateus
Comentário Bíblico Prazer da Palavra, fascículo 40 - Mateus: Mateus
Comentário Bíblico Prazer da Palavra, fascículo 40 - Mateus: Mateus
E-book112 páginas2 horas

Comentário Bíblico Prazer da Palavra, fascículo 40 - Mateus: Mateus

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Sobre este e-book

Comentário ao Evangelho de Mateus. Integra a série Bíblia de Estudo Prazer da Palavra, como volume 40. O objetivo do autor é esclarecer as passagens cujos sentidos não são claros, com algumas parábolas, certos ditos de Jesus e o chamado sermão profético. O resultado é que o leitor encontrará respostas para toda as suas dificuldades de interpretação. O volume não inclui o texto bíblico na íntegra.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de abr. de 2022
ISBN9786589202967
Comentário Bíblico Prazer da Palavra, fascículo 40 - Mateus: Mateus

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    Comentário Bíblico Prazer da Palavra, fascículo 40 - Mateus - Israel Belo de Azevedo

    O Evangelho segundo

    MATEUS

    Mateus 1

    1.1-17

    AS DIFERENÇAS NAS GENEALOGIAS

    Entre as genealogias de Jesus oferecidas em Mateus e Lucas, há diferenças significativas quando comparadas.

    Na antiguidade, as genealogias eram muito importantes e contavam as histórias de famílias. Mateus 1.1-17 e Lucas 3.23-38 são iguais ao falar dos ancestrais de Jesus, mas são deferentes ao escolher os nomes mencionados, para abreviar a lista e para lhe dar um significado. Mateus inclui quatro mulheres de reputação ruim: Tamar, com quem Judá pecou (cf. Gênesis 38); Raabe, que fora prostituta (cf. Josué 2, Hebreus 11.31 e Tiago 2.25); Rute, a viúva estrangeira (Rute 1), e a mulher de Urias, cujo nome (Bate-Seba) não é mencionado (2Samuel 11.26).

    O objetivo de Mateus é certamente mostrar a natureza inclusiva do Messias, num tempo em que elas não contavam nas genealogias. A genealogia de Mateus, cujo foco é a família de José, que em Lucas é Maria, é mais teológica (e ela é organizada em três grupos de 14, talvez para facilitar a memorização), enquanto a de Lucas, com foco em Maria, é mais histórica, embora também não relacione todos os ancestrais de Jesus, que remontam a Adão e Eva; certamente, tem o objetivo de mostrar a humanidade do Messias.

    À luz de Mateus, podemos dizer que em Jesus, caem as barreiras humanas: prostitutas e gentios são bem-vindos, mulheres desprezadas são vistas com respeito, pecadores e santos são atraídos a ele. O Evangelho que Mateus anuncia é verdadeiramente maravilhoso!. 1

    1.18-25

    O CASAMENTO DE MARIA E JOSÉ

    O que Lucas detalha (Lucas 2.1-20), Mateus sintetiza. Mateus explica que, entre os anos 6 e 5 a.C., Maria estava comprometida para se casar com José quando ficou grávida do filho Jesus por ação do Espírito Santo. Nessa época, o noivado só podia ser rompido pelo divórcio.

    O casamento começava quando os noivos passavam a morar na mesma casa. Um relacionamento sexual prévio ao casamento era um adultério, que devia ser punido com o apedrejamento. Como Israel estava sob leis romanos, a punição não era permitida, o que se fazia era expor os dois publicamente, o que trazia vergonha para suas família. Por isto, José, descendente (ou filho na cultura de então) decidiu terminar secretamente o noivado. Só não o fez porque o Espírito Santo o convenceu a efetivar o casamento e tornar real a profecia de Isaias 7.14.

    Decorrido alguma semanas, a cerimônia, não informada por nenhum evangelista, se deu. Quando vão a Belém, ja estavam casados (seria inimaginável viajarem juntos se não o fossem).


    1 Cf. KAPOLYO, Joe. Mateus. Comentário Bíblico Africano. São Paulo: Mundo Cristão, 2010. Leia outros comentários sobre as genealogias na nota sobre Lucas 3.23-38.

    Mateus 2

    2.1-12

    O NASCIMENTO DE JESUS

    Mateus salta para narrar um episódio na vida do bebê Jesus, sem contar o nascimento propriamente.

    A visita de alguns magos (não sabemos quantos) à família de Jesus em Belém se deu entre mais de quatro meses e menos de dois anos depois do parto, depois de uma longa viagem. Provavelmente entre março e maio do ano 5 a.C., eles entraram em Israel por Jerusalém, distante menos de 10km de Belém. Certamente alvoroçaram a cidade, com suas roupas diferentes. A notícia se espalhou e chegou ao rei Herodes (que de 37 a.C. a 4 d.C, governava a Judeia). Aturdido, reuniu o Sinédrio (composto por 71 membros sacerdotes e escribas e, por vezes, anciãos) e, na reunião de emergência, os conselheiros citaram Miqueias 5.2, associado com 2Samuel

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