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Minha vida com a COVID-19: 23 Dias
Minha vida com a COVID-19: 23 Dias
Minha vida com a COVID-19: 23 Dias
E-book101 páginas1 hora

Minha vida com a COVID-19: 23 Dias

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Sobre este e-book

O autor inicia fazendo uma breve exposição de dados técnicos sobre o Coronavírus, com uma discussão sobre sua origem e seu modo de atuar. Segue com uma narrativa sobre a pandemia da Covid-19, e a discussão do uso de determinadas medicações, tudo isso para permitir ao leitor um entendimento, mesmo que superficial, sobre o problema. Uma vez situado o leitor, o autor passa a relatar sua experiência, seus medos e temores como portador da Covid-19, quando como médico, experimentou a vivência de ser paciente: noites insones à espera dos resultados de exames laboratoriais, os pesadelos, a angústia diante da ameaça de ir para a UTI e a incerteza diante da possibilidade de sobreviver às condutas adotadas naquela unidade, sobretudo a respiração artificial. O viver a cada dia na esperança de melhorar e poder voltar a estar com minha família e meus amigos e a volta às suas atividades profissionais.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento18 de jul. de 2022
ISBN9786525419695
Minha vida com a COVID-19: 23 Dias

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    Pré-visualização do livro

    Minha vida com a COVID-19 - Luiz de Souza Júnior

    Agradecimentos

    Uma das coisas mais bonitas que alguém pode fazer é agradecer.

    Amigos e amigas:

    Em geral atribuímos um valor sentimental e um valor monetário a tudo que temos e fazemos, este livro não foge a este aspecto.

    O valor financeiro de cada exemplar está estimado pela editora em R$ 36,00, com 500 exemplares já honrados pelo autor.

    Por certo você atribuirá um valor sentimental a este livro, onde narro o meu relato desta pandemia, a partir da minha experiência como médico, sendo naquele momento um paciente portador da Covid 19 que sobrevivi a esta tragédia que tanto marcou a nossa existência, com medos e perdas irreparáveis para todos nós.

    Assim decidi doar toda a quantia financeira arrecadada com a aquisição destes livros a instituições que tenham como finalidade a ajuda ao próximo, para isto, se achar que tudo o que nós passamos contribuiu para nos tornarmos mais humanamente solidários, deixo-lhes a possibilidade do repasse deste ou de qualquer outro valor que você atribuir a este livro escrito com tanta emoção, mas sobretudo com muito carinho e esperança, a possibilidade de contribuir com uma instituição que se destina a beneficiar o nosso próximo mais carente e percebermos o quanto somos mais fortes ao nos juntarmos em torno de um mesmo objetivo, aqui, ajudarmos aos mais necessitados.

    A título de sugestão indico três instituições para que seu coração exerça este papel de solidariedade, vislumbrando a possibilidade de uma ajuda mais ampla, mas, como você leitor, possivelmente, já contribui com alguma outra instituição e que tem a sua preferência fique à vontade para aproveitar esta oportunidade e ajudá-la um pouco mais, repassando-a o valor que você terá a liberdade de atribuir a este livro e a este seu ato.

    Instituições sugeridas:

    APALA

    Banco do Brasil, AG. 1233.5 – C/C:11133.3

    www.apala.org.br;

    @apalamaceio

    Associação Beneficente Dr. Joaquim Peixoto

    – Lar São José – Penedo

    – Caixa Econômica, Conta Poupança Ag. 0058

    Op: 13 51577-7 @lar.sãojosé

    Capuchinhos:

    - Província Nª. Sr.ª da Penha do Nordeste.

    Caixa Econômica, Ag. 840, Tipo 3 C/C – 2538.2

    CNPJ (Pix) 11021607000255

    Obs.: Cinquenta, em um total de cento e cinquenta, destes quinhentos exemplares serão entregues a cada uma destas três instituições para que sejam veiculados no valor pleno ou no valor financeiro atribuído por cada uma delas.

    Maceió, dezembro de 2.021

    Luiz de Souza e Silva Júnior.

    Introdução

    Na antiga Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco, iniciei meu caminho pela hematologia com os professores Mário Monteiro Florêncio, Tácito Portella Barbalho, Gilson Saraiva e Luiz Gonzaga dos Santos, esse último, o fundador do HEMOPE – Centro de Hemoterapia de Pernambuco – que se multiplicou em inúmeros outros hemocentros por esse país. A residência médica foi realizada no Instituto de Hematologia e Hemoterapia Arthur de Siqueira Cavalcanti, na cidade do Rio de Janeiro, entre 1976 e 1977, onde fiz a minha especialização com os médicos, Hidelbrando Monteiro Marinho, Dr. Carlos Famadas, Prof. Paulo Martins, Luiz Franco, Profa. Tereza Attem, Prof. Paulo Bacha e Prof. Guido de Azevedo, entre outros.

    Obtido o título de especialista em Hematologia, Hemoterapia e Patologia Clínica, fixei residência em Maceió, Alagoas, onde atuo no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, pertencente à Universidade Federal de Alagoas, desde 1978. No exercício da docência ministrei as disciplinas de Hematologia, Hemoterapia e Patologia Clínica, durante 36 anos, no curso de medicina, da antiga Escola de Ciências Médicas de Alagoas, hoje, Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL, após o que me aposentei. Em Maceió, fui um dos co-fundadores da Associação de Hemofílicos de Alagoas – Luiz Fernando Baré junto com a Sr.ª Geneuza Meira e algumas outras mães dos Hemofílicos atendidos no HEMOAL (Hemocentro de Alagoas).

    Paralelamente, mantenho atividade clínica no Laboratório Souza Júnior, criado por mim há 27 anos. Como diretor do HEMOAL, de 1982 ao início de 1987, tive a oportunidade de representar os hemocentros do Nordeste, função que me oportunizou viajar com o representante do programa de sangue francês Centre National de Transfusion Sanguine (CNTS) que serviria de modelo para o Programa Nacional de Sangue – Pro-Sangue – implantado sob a orientação do Dr. Luiz Gonzaga.

    Minha saída da direção do HEMOAL suscitou o convite para ser médico hematologista no Hospital do Açúcar, hoje Hospital Veredas. Lá fundei o serviço de hematologia, sendo, na ocasião, o maior serviço desta especialidade em Alagoas, sempre com o apoio imprescindível da Dra. Sandra Stelita. Atendíamos pacientes com qualquer patologia hematológica, o seu destaque, entretanto, eram os portadores de hemopatias malignas: leucemias, linfomas e mielomas, entre outras. Chegamos a ter um pouco mais de 100 pacientes se submetendo a tratamento quimioterápico, a maioria crianças, e vários outros já sendo acompanhados na fase pós-tratamento.

    Nos Estados Unidos, vivenciei experiência profissional por um período no St. Jude Hospital, na cidade de Memphis, estado do Tennessee, a convite do Dr. Raul Correia Ribeiro, médico que exercia com destaque a oncologia pediátrica, com foco nas hemopatias malignas. Foi esse paranaense quem me proporcionou e, a um sem número de colegas hematologistas brasileiros, a experiência com a hematologia pediátrica, multiplicando ao infinito nossos conhecimentos.

    Como católico fervoroso e praticante, me sinto um privilegiado de Deus, que me permitiu assistir a um sem números de milagres, coisa que, ao afirmar em anotações minhas sobre interpretações pessoais do evangelho, foi objeto de estranheza por parte de meu filho mais novo, Daniel, que me olhando enviesado comentou:

    — Pai, você já viu milagres?

    Questionando a veracidade daquela afirmativa.

    — Não vi um nem dois, vivenciei um número enorme deles.

    Foi minha resposta ao incrédulo Daniel.

    Tenho dois outros filhos: Filipe e André.

    Filipe, o do meio, casado com a Bárbara, pai do Rafa (Rafael) e da Bebel (Isabela) meus dois primeiros netos, revelou-se desde criança muito criativo: tem a arte correndo nas veias e é arquiteto, como a mãe, com quem trabalha. Ser humano muito sensível – um doce! Às vezes, vendo-o brincar com seus filhos

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